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BORORÓ: a música no Brasil do século XX
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BORORÓ: a música no Brasil do século XX

Author: Alexandre da Maia, Raphael Dorsa Neto, Rádio Cultura FM de Brasília 100,9

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Programa semanal sobre a história da música no Brasil do século XX, produzido e apresentado por Alexandre da Maia e Raphael Dorsa Neto. Produção e locução das vinhetas: Fábio Iarede (@podcastdofiarede). O Bororó é transmitido todas as segundas-feiras, 21h, com reprise nas quartas-feiras, 11h, na Rádio Cultura FM de Brasília - 100,9 FM, a rádio pública do Distrito Federal.

Aqui a gente conversa sobre pessoas, movimentos, ritmos, gravadoras, lugares e tudo aquilo que interessa à história da música brasileira do século XX. Afinal, Bororó também é cultura.
31 Episodes
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Elton Medeiros (1930–2019) foi um dos mais importantes compositores e sambistas brasileiros, reconhecido por sua contribuição à música popular brasileira, especialmente ao samba, mas não apenas a ele. Nascido no Rio de Janeiro, Elton cresceu no ambiente do samba e do carnaval, influenciado pelas rodas de samba de bairros como Glória e Lapa. Sua carreira foi marcada pela parceria com grandes nomes da música brasileira, como Paulinho da Viola, Candeia, Cartola e Zé Keti, todos em grande medida graças ao Zicartola, casa fundamental para a construção de grupos e espetáculos musicais, como o "Rosa de Ouro", que recupera a grande cantora Aracy Cortes e lança Clementina de Jesus como artista. Elton Medeiros foi um compositor que sempre prezou pela qualidade poética e melódica de suas canções, criando sambas clássicos como "O Sol Nascerá" (com Cartola), "Coração Vulgar" e "Pressentimento" (com Hermínio Bello de Carvalho). Sua obra é marcada por uma profunda sensibilidade e capacidade de traduzir as emoções do cotidiano em letras comoventes e melodias refinadas, que o tornaram um ícone no cenário do samba. Ao longo de sua vida, Elton Medeiros preservou as raízes do samba, mas também soube inovar, o que garantiu seu lugar entre os grandes nomes da música popular brasileira.
Zé Keti, nascido em 16 de setembro de 1921, completaria 103 anos HOJE. Claro que o BORORÓ e a Rádio Cultura de Brasília não ficariam de fora dessa celebração. Afinal, a música de Zé Keti é uma celebração da alma carioca e da luta do povo. Compositor, cantor e um dos maiores sambistas do Brasil, Zé Keti foi um cronista musical das favelas, das rodas de samba e das injustiças sociais, tornando-se uma voz fundamental na resistência cultural do país. Seu legado é vasto e repleto de obras que refletem a vida cotidiana dos trabalhadores, dos boêmios e dos marginalizados. Músicas como "A Voz do Morro", "Mascarada" e “Opinião" tornaram-se hinos da resistência e expressões genuínas das lutas sociais. Ele foi um dos protagonistas do espetáculo “Opinião", um marco na história do teatro brasileiro que uniu música e política em plena ditadura militar, mostrando que a arte podia ser uma poderosa forma de protesto. Zé Keti não apenas compôs sambas inesquecíveis, mas também ajudou a construir uma identidade musical brasileira que ecoa até hoje. Seu estilo único, que mistura alegria e melancolia, resistência e celebração, continua a inspirar novas gerações de músicos e amantes do samba. Celebrar os 103 anos de Zé Keti é celebrar o poder transformador da música e a persistência de um homem que, através de suas canções, deu voz aos invisíveis e eternizou as paisagens humanas do Rio de Janeiro. Seu legado permanece vivo nas rodas de samba, nos corações dos que lutam por justiça e na história da música brasileira. Zé Keti é e sempre será a voz do morro. a voz do povo. Bororó também é cultura.
O BORORÓ de hoje é dedicado a um renomado músico, compositor e produtor brasileiro, amplamente reconhecido por sua contribuição à música popular e pelo papel crucial que desempenhou na internacionalização da bossa nova e da música brasileira. Falamos neste episódio de Sergio Mendes falecido na última sexta-feira. Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 1941, Mendes começou sua carreira na década de 1960 e rapidamente se destacou pela sua habilidade de combinar ritmos brasileiros, como o samba e a bossa nova, com elementos do jazz e do pop, criando um som único e inovador.Liderando o grupo Brasil '66, Sérgio Mendes alcançou sucesso internacional com hits como "Mas Que Nada," que se tornaram emblemáticos do seu estilo característico, que mistura suavidade melódica com uma pegada rítmica vibrante. Sua música é conhecida por arranjos sofisticados, harmonias cativantes e a fusão de influências brasileiras com toques de jazz e soul. Ao longo de sua carreira, Mendes trabalhou com diversos artistas de renome, incluindo Stevie Wonder, Herb Alpert, e Will.i.am, o que ajudou a manter sua relevância e apelo entre diferentes gerações.Bororó também é cultura.
O BORORÓ desta semana presta sua homenagem aos 105 anos de uma lenda da nossa música. Jackson do Pandeiro, nascido José Gomes Filho em 31 de agosto de 1919, em Alagoa Grande, Paraíba, é uma das figuras mais icônicas da música popular brasileira. Conhecido como o "Rei do Ritmo", Jackson do Pandeiro se destacou pela sua habilidade incomparável de mesclar ritmos nordestinos, como o forró, o coco, o xaxado e o samba, criando um estilo único e inovador. Filho de um tocador de zabumba e de uma cantora de coco, Jackson começou sua carreira musical ainda jovem, tocando pandeiro em festas e rádios locais. Sua forma de interpretar as músicas, marcada por uma dicção perfeita e um senso de ritmo apurado, conquistou o público brasileiro e o tornou um dos maiores nomes da música nordestina.  Entre seus maiores sucessos estão "Chiclete com Banana", "O Canto da Ema" e "Sebastiana", canções que se tornaram verdadeiros hinos e são lembradas até hoje pela sua alegria e energia contagiante. Jackson do Pandeiro foi um artista que, além de talentoso, soube valorizar e divulgar a riqueza cultural do Nordeste, influenciando gerações de músicos e deixando um legado inestimável para a música brasileira.  Sua carreira, que atravessou décadas, foi marcada pela autenticidade e pela capacidade de inovar sem perder as raízes. Jackson do Pandeiro faleceu em Brasília, em 10 de julho de 1982, mas sua música continua viva, celebrada por todos que reconhecem o valor e a importância de um verdadeiro mestre do ritmo. Bororó também é cultura.
Episódio 26 - Lugares

Episódio 26 - Lugares

2024-08-2555:38

Nem só de pessoas vive a música popular. O Bororó desta semana será dedicado a lugares fundamentais e importantes para a construção da nossa diversidade musical. O programa será um passeio pelo século XX, da "Pequena África" e a casa da Tia Ciata no Rio de Janeiro do início dos anos 1900 até chegarmos à Soparia, bar do inoxidável Roger de Renor e um dos berços do manguebeat no Recife dos anos 1990. Bororó também é cultura
Erlon Chaves foi um artista completo. Começou como cantor e ator mirim e tornou-se um menino prodígio. Estudou piano, arranjo, harmonia e tornou-se um dos maestros mais requisitados do rádio e da televisão brasileira. O Maestro Erlon Chaves foi fundamental para a construção de uma identidade musical para a TV brasileira, que naquele período dava seus primeiros passos. Compôs o tema de abertura do Festival Internacional da Canção e tornou-se com o tempo seu maestro e arranjador. Em 1970, no V Festival Internacional da Canção, a apresentação de Erlon Chaves e sua Banda Veneno na final do evento provocou a ira de parte da sociedade e da polícia em plena ditadura militar. Contamos essa história em detalhes no programa, de forma a mostrar o racismo e a truculência da qual Erlon Chaves foi vítima. Mas enquanto houver memória musical brasileira, a obra de Erlon Chaves jamais será esquecida. Bororó também é cultura.
TAIGUARA CHALAR DA SILVA. A própria formação do nome desse grande artista brasileiro nascido em Montevidéo mostra a diversidade de sua formação. Homem de nome indígena a falar línguas de brancos com um canto negro em sua força e em seus temas. "Como en Guernica, tu árbol". A música em Taiguara fazia parte de uma visão mais ampla da vida em sociedade. Uma visão mais ligada a um projeto de integração latino-americana como uma de suas bases. A impressão que se tem é que Taiguara sentia em seu corpo as dores da vida em uma sociedade maculada pela ditadura civil-militar-empresarial instaurada em 1964. Ele foi muito boicotado pela ditadura, mas esse processo de esquecimento não vai prosperar enquanto houver memória musical brasileira. Taiguara vive. E Bororó também é cultura.
João Rubinato e Adoniran Barbosa são como criador e criatura. Apesar de Adoniran ser originalmente um personagem criado pelo ator de rádio João Rubinato, temos aqui uma simbiose perfeita - Adoniran Barbosa assume o comando para nunca mais largar. Representante máximo do samba paulista, com letras a retratar o cotidiano desigual da cidade que se modifica ao sabor do "progresso" para poucos, Adoniran soube descrever as esperanças, frustrações e curiosidades de uma vida que se transforma junto com a paisagem urbana. Raphael Dorsa traz para nós o Adoniran das origens humildes da imigração italiana, a conviver com o desejo de sobrevivência digna em meio ao cotidiano de amores distantes, de destruição das malocas e de negação dos direitos à memória e à moradia. Mas também o Adoniran das situações pitorescas, dos causos curiosos e dos múltiplos talentos. Bororó também é cultura.
O BORORÓ desta semana é dedicado aos 100 anos da presença de NELSON SARGENTO na cultura brasileira. Os inúmeros talentos de Nelson Sargento fizeram dele um marco para além do samba. Artista plástico, compositor, cantor, ator, pesquisador e escritor, Nelson Sargento é um dos símbolos e presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira. "O samba agoniza, mas não morre", e Nelson Sargento é um dos responsáveis por criar e manter a cultura do samba como uma das nossas artes negras seminais, sem a qual não seria possível compreender o Brasil nos seus diversos matizes. Raphael Dorsa traz um programa especial, com tudo que você precisa para aprofundar a compreensão do Brasil e da sua arte na obra de Nelson Sargento. Bororó também é cultura.
No programa anterior, Alexandre da Maia trouxe dados da vida e da obra de João Gilberto até a gravação do "Chega de Saudade", o disco de 1959. Os dois programas dedicados a João Gilberto são, portanto, aC e dC: antes e depois de "Chega de Saudade". Neste segundo episódio, veremos o casamento de João Gilberto com Astrud Weinert, a consagração da Bossa Nova, a carreira internacional e os discos lançados nos anos 70, sobretudo o conhecido "Álbum branco" de 1973 e o "Amoroso", de 1977. Alexandre da Maia também traz uma curiosidade pessoal que envolve uma passagem de João Gilberto por Recife, nos anos 90. Bororó também é cultura.
O Episódio 20 do BORORÓ é dedicado ao artista que talvez seja a síntese de toda a música popular feita no Brasil do século XX. JOÃO GILBERTO Prado Pereira de Oliveira foi o elo entre a tradição da música popular que o antecede - gravando Ary Barroso, Dorival Caymmi e, adivinhem, Bororó - e os sons novos que a juventude dos anos 50 desejava ouvir. Neste primeiro episódio, Alexandre da Maia traz para nós um relato biográfico de João Gilberto que vai desde a sua infância, em Juazeiro, Bahia, até o dia 10 de julho de 1958, quando João Gilberto grava o take definitivo de "Chega de saudade" (Antonio Carlos Jobim/ Vinícius de Moraes), canção que para muitos é o pontapé inicial da Bossa Nova. Bororó também é cultura.
O BORORÓ desta semana é dedicado a um dos compositores que ajudaram a moldar a música brasileira a partir de meados dos anos 50. NEWTON MENDONÇA tocava vários instrumentos, destacou-se como pianista e compôs maravilhas da nossa música popular, como "Desafinado", "Samba de uma nota só", "Meditação", "Caminhos cruzados", "Foi a noite", essas com seu parceiro Tom Jobim. Vamos falar do processo de composição da dupla e desmistificar a ideia de que Newton Mendonça seria apenas um "letrista" de canções de Tom. Bororó também é cultura.
O BORORÓ desta semana é dedicado ao Professor Luminoso. Vamos falar daquele Maestro que inventou uma linguagem musical, por meio do diálogo entre a tradição da música matricial africana e o modelo europeu de pensar a música. LETIERES LEITE dedicou sua vida para mostrar que as músicas nacionais das Américas são o resultado da mistura da música matricial africana com os sons locais, quer dos povos originários, quer dos colonizadores. A inovação musical que aposta no diálogo entre a ancestralidade e a chamada "modernidade" faz de Letieres Leite um dos maestros, compositores e arranjadores fundamentais para compreender a história de nossa música, por meio da relação entre elementos rítmicos, étnicos e históricos na construção de nossas identidades musicais.
O Episódio 17 do BORORÓ é dedicado a um dos pais fundadores de nossa música. Um dos inventores da nossa música popular, a partir do diálogo de muitas linguagens. Raphael Dorsa traz hoje um retrato completo da vida e da obra de ERNESTO NAZARETH. Da genialidade precoce às salas de cinema e de teatro, Nazareth compôs peças que fazem parte daquilo que podemos chamar de standards da nossa música popular. Bororó também é cultura.
"GENIALF", diria Tom Jobim. A esfinge da música brasileira, segundo alguns. Para Ed Motta, ele é "um dos Jedis da música brasileira". O Bororó vai se debruçar sobre a vida e a obra de um cantor, compositor, músico e arranjador chamado Alfredo José da Silva, filho de uma lavadeira e de um militar morto na revolução de 1932. Ele é um dos pais da música moderna brasileira. Ele é JOHNNY ALF. Alexandre da Maia vai trazer suas origens, a influência da música americana e a formação musical de Johhny Alf, que ia da música clássica a Custódio Mesquita. Johnny Alf foi expulso de casa por decidir ser músico. Um dos objetivos do programa é desfazer essa lenda de que Johnny Alf é um injustiçado. Ele só fez o que quis e assumiu sozinho todas as consequências das suas escolhas artísticas e de vida. Johhny Alf moldou a música moderna brasileira com suas harmonias e melodias de rara beleza. Para quem ama a música brasileira, Johnny Alf é eterno.
Agora o Bororó vai começar a trazer também temas ligados ao jazz feito no Brasil. Falar de Victor Assis Brasil é reafirmar a sua competência como músico, compositor e arranjador. Um maestro de pouca idade. Alexandre da Maia trará um perfil desse grande músico da nossa história. Vitor Assis Brasil (ainda sem o "C"mudo) gravou seu primeiro disco pelo histórico selo Forma, no ano de 1966, quando tinha apenas 20 anos de idade. Participou de concursos no exterior e por ter sido escolhido o melhor saxofonista do festival de jazz de Berlim, ganhou como prêmio uma bolsa de estudos na presgiada Berklee College of Music, onde estudou de 1969 a 1973. Gravou e tocou com grandes músicos, no Brasil e no exterior, retornou ao Brasil e gravou 3 músicas suas, incluindo o tema de abertura, da novela "O Grito, a convite da TV Globo. Faleceu aos 35 anos, em 14 de abril de 1981, por conta de uma doença grave, rara e autoimune chamada poliarterite nodosa, e seu legado segue vivo como nunca. Deixou mais de 300 músicas inéditas, e esse acervo está à dispisição para quem quiser aprofundar no mergulho dessa obra tão importante para a história da música brasileira.
"Prepare o seu coração pras coisas..." que vou continuar a contar. Um episódio não é suficiente para dar conta de um período tão significativo para a música brasileira. O segundo episódio dedicado à Era dos Festivais começa com a I Bienal do Samba, realizada em maio de 1968 pela TV Record, por meio do qual os grandes sambistas eram chamados para oferecer um samba para concorrer a prêmios. Desse período, falamos de "Lapinha" (Baden Powell/ Paulo César Pinheiro), vencedora da I Bienal do Samba (1968) e de Geovana, destaque da II Bienal do Samba, que só iria acontecer em 1971. Outras linguagens musicais aparecem nos anos 70, com o Festival Abertura, de 1975, até a edição do I Festival Universitário da MPB, organizado pela TV Cultura em 1979, quando a vanguarda paulista aparece com tudo com a vitória de "Diversões eletrônicas" (Arrigo Barnabé/ Regina Porto). E a década de 80 também se faz presente na história dos festivais como esse híbrido de mostra competitiva de canções e programa de TV. Destaque para o MPB 80, as duas versões do MPB Shell (1981 e 1982) e o Festival dos Festivais, em 1985, com eliminatórias em várias cidades diferentes e a coroação final de "Escrito nas estrelas" (Arthur Black/ Carlos Rennó), na interpretação inesquecível de Tetê Espíndola. Bororó também é cultura.
"Prepare o seu coração para as coisas que eu vou contar". O BORORÓ desta semana trará o primeiro episódio de um período de ampliação das linguagens da música brasileira, consolidando a chamada MPB. O BORORÓ vai tratar da chamada "Era dos Festivais". A despeito do enfoque da pesquisas históricas em determinar o período áureo da Era dos Festivais entre os anos de 1965 e 1972, este primeiro momento mostrará a busca da construção de uma linguagem própria de um novo meio de comunicação em massa no Brasil: a televisão. Antes da expansão das novelas no horário nobre da TV brasileira, os festivais funcionavam ao mesmo tempo como um programa de televisão e uma competição entre canções. Este episódio trata da chamada "I Festa da Música Popular Brasileira", em 1960, no Guarujá, a partir de uma ideia de Tito Fleury, até o III Festival da Música Popular Brasileira, em 1967, que nos deu canções como "Ponteio" (Edu Lobo/ Capinan), "Roda viva" (Chico Buarque), "Domingo no Parque" (Gilberto Gil), "Eu e a brisa" (Johnny Alf), "Alegria, alegria" (Caetano Veloso). Bororó também é cultura.
O Bororó apresenta o segundo episódio (Lado B) dedicado a Robson Jorge e Lincoln Olivetti, produzido por Alexandre da Maia, com participação mais que especial da flautista Beth Ernest Dias. Neste episódio, falamos do "Hot Parade vol. 1", de 1970 e das gravações dos anos 70, bem como o lançamento em digital do LP de Robson Jorge de 1977, lançado pela CBS. Falamos também do lançamento, pelos selos @discovoadoroficial e @discobertas, do "The MM Sessions", com gravações feitas na casa do produtor, músico e compositor Mauro Motta com Robson Jorge. O lançamento foi em novembro de 2022, nos 30 anos da morte do compositor carioca. Destacamos o lançamento em 2023 de "Deja vu", EP com 5 músicas retrabalhadas em estúdio com material inédito da parceria Robson Jorge e Lincoln Olivetti. Bororó também é cultura.
O BORORÓ desta semana é o primeiro de dois episódios dedicados a duas das pessoas mais talentosas da história da música brasileira: Robson Jorge e Lincoln Olivetti.    Robson e Lincoln trabalharam como arranjadores, músicos e compositores que mudaram o som da música popular no Brasil do início dos anos 80, com influência nas mais variadas gerações de musicistas e músicos do Brasil. Trabalharam com Gal Costa, Maria Bethânia, Marcos Valle, Sandra de Sá com todo mundo que era relevante no cenário musical e artístico da época.   Em 1982, lançaram aquele que, para muitos, é um dos discos mais bem produzidos e bem gravados da nossa história. “Robson Jorge & Lincoln Olivetti”, o disco, é referência de qualidade musical e de produção e engenharia de som.    Neste primeiro episódio, Alexandre da Maia fala sobre as origens da dupla, o primeiro trabalho juntos em 1976, na gravação de “Fim de Tarde”, interpretada por Cláudia Telles, até o projeto Directory, de 1983.   Bororó também é cultura.
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