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Balada musical
Balada musical
Author: RFI Brasil
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© France Médias Monde
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Todos os sábados, o programa Balada Musical destaca os sucessos da Programação Musical da RFI. A cada edição, a jornalista Daniella Franco e o programador musical Hugo Casalinho apresentam faixas recém lançadas por artistas e grupos célebres na cena cultural e outros que começam a despontar. Aumente o som!
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O trio francês LEJ volta aos holofotes, dez anos após conquistar o público com o remix “Summer 2015”, que ultrapassou a marca de quase 100 milhões de visualizações no YouTube graças à releitura vibrante de “Lean On”, de Major Lazer, MØ e DJ Snake. Mais maduras e com total liberdade criativa, Lucie, Elisa e Juliette acabam de lançar seu quinto álbum e se preparam para uma extensa turnê pela França em 2026. Formado ainda na pré-escola, em Saint-Denis, na periferia de Paris, LEJ é antes de tudo uma história de três décadas de amizade que se transformou em música. Essa cumplicidade se reflete em uma trajetória marcada pela ousadia: o trio mistura pop, chanson française e R&B com música clássica e eletrônica, criando uma sonoridade única que conquistou fãs dentro e fora da França. O novo trabalho, “S’aimer, c’est une galère” (“amar-se é uma luta”, em tradução livre), é descrito pelas artistas como um disco íntimo e geracional. As faixas abordam tanto a relação de Lucie, Elisa e Juliette com o mundo quanto experiências comuns entre os jovens adultos franceses. Um exemplo é “Tic-Tac”, escolhida pela Programação Musical da RFI para integrar sua playlist. O título transforma em humor e leveza os desafios financeiros do dia a dia, reafirmando a capacidade do trio de transformar dificuldades em uma música contagiante. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Filho caçula de Serge Gainsbourg e da cantora e modelo Bambou, Lulu Gainsbourg é um frequentador da cena musical desde criança. Ao contrário de muitos “nepo babies” da chanson française, o artista não apenas reconhece o rótulo, como também o incorpora — buscando, no entanto, trilhar um caminho próprio, por meio de um dream pop poético e criativo. Daniella Franco, da RFI em Paris Lucien ou Lulu Gainsbourg, é menos conhecido que sua meia-irmã Charlotte, mas cresceu sob os holofotes. Sua estreia nos palcos aconteceu aos dois anos de idade, durante um show de Serge Gainsbourg no Zénith de Paris, em 1988 — uma cena que permanece viva na memória dos fãs da música francesa. Hoje, aos 39 anos, ele não rejeita a herança familiar, sobre a qual reconhece há “vantagens, mas também inconvenientes”. Após lançar em 2011 seu primeiro álbum solo, “From Gainsbourg to Lulu”, em homenagem ao pai, ele lançou outros três discos: “Lady Luck”, em 2015, “T’es qui là”, em 2018, e “Replay”, em 2021, desconectados do monumento que Serge representa à chanson française. Ainda assim, a figura paterna — que Lulu perdeu precocemente, aos cinco anos — continua a ecoar em suas composições, que transitam entre o pop e o eletrônico. Um exemplo é a faixa Le syndrome de Peter Pan, do novo EP Nuit Infinie, em que o artista aborda a dificuldade de crescer. A canção, com atmosfera melancólica e arranjos delicados, revela mais uma camada da sensibilidade de Lulu, que segue construindo uma identidade musical própria, mesmo à sombra de um dos maiores ícones da música francesa. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Os acordes celestiais de Célia Kameni puderam ser ouvidos durante alguns anos em colaborações com artistas franceses, como Yael Naim, Raphaël Imbert, Manu Katché e junto ao coletivo Big Band Bigre, do qual ela fez parte. Mas 2025 representa uma virada para a cantora e compositora natural de Lyon, no centro-leste da França. Depois dos dois primeiros singles, ela lançou recentemente “Méduse”, seu primeiro EP, primeiro pilar de sua carreira solo. O novo trabalho de Célia Kameni é composto por quatro faixas, três cantadas em inglês e uma em francês, com letras extremamente poéticas e introspectivas. Neste EP intenso e singular, a artista revela algumas das múltiplas facetas de sua identidade artística, onde percebe-se sua maestria em ir além das etiquetas. O resultado é um primeiro trabalho poderoso, com uma vibração soul e uma energia atmosférica, que nos remete aos universos de artistas como Björk, James Blake ou Radiohead - não por acaso nomes que influenciam o processo criativo da Célia Kameni. Deste primeiro EP tão íntimo e hipnotizante, a Programação Musical da RFI escolheu a faixa “Used”, em destaque nesta edição do Balada Musical. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Miel de Montagne, nome artístico do músico e compositor francês Milan Dudin-Kanche, conquistou a Geração Z com sua batida feel good, regada a letras sentimentais. O artista lançou recentemente seu terceiro álbum, “Ouin ouin”, abusando desta fórmula de sucesso. Surfando na onda da nova french touch e impulsionado por nomes como L’Impératrice, Vendredi sur Mer e Flavien Berger, Miel de Montagne fez dos confinamentos da Covid-19 um laboratório musical. O resultado são álbuns com faixas que viram facilmente hits na França, como “Pourquoi pas” e “J’y peux rien”. Além da música, Milan também arrasta o pé para as artes plásticas, assinando o design das capas de seus álbuns, estampadas com o personagem Mielo. Uma espécie de “anjo guardião” que pode em breve virar protagonista de uma animação. Enquanto esse momento não chega, o artista segue emplacando parcerias com outros talentos, como o cantor Blasé, que acompanha Miel de Montagne em sua nova faixa “Tout tout”, em destaque na playlist da Programação Musical da RFI. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Muito mais do que uma banda, Kokoroko é um coletivo artístico que está dando uma nova cara ao afrobeat. Baseado em Londres, cada um dos sete integrantes contribui para a composição e o arranjo das músicas. O público também vem sendo conquistado com apresentações marcadas pela efusiva energia e talentosas improvisações do grupo. Daniella Franco, da RFI A origem do coletivo data de cerca de uma década, quando a trompetista Sheila Maurice-Grey e o percussionista Onome Edgeworth se encontram em uma viagem ao Quênia. A forte ligação da banda com a África começa pelo nome: Kokoroko, em urhobo, língua do sul da Nigéria, significa “ser forte” ou “difícil de quebrar”: um reflexo da resiliência musical e do orgulho cultural do grupo. Para a crítica, a fórmula do sucesso de Kokoroko é a habilidade de transitar entre as diversas nuances do afrobeat, indo do jazz ao soul, do funk ao highlife. Depois de “Could We Be More”, primeiro álbum lançado em 2022, o coletivo lançou o segundo disco em julho, “Tuff Times Never Last”, ampliando seu trabalho a outros horizontes. A maturidade artística da banda, que investe agora mais na voz, pode ser conferida na faixa “Just Can’t Wait”, escolhida pela Programação Musical da RFI para a sua playlist. Aumente o som! *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
PPJ - sigla para Páula Povoa Junto - é uma dupla que propõe uma mistura muito original de ritmos do Brasil com techno europeu. A banda surgiu em plena pandemia de Covid-19 e emplacou o hit "Primavera", que faz sucesso até hoje nas plataformas musicais. Neste mês, o duo lançou "Bus Stop Please", um remix de uma faixa de Fat Boy Slim. Daniella Franco, da RFI Formada pela cantora franco-brasileira Páula e o DJ francês Povoa, a PPJ propõe faixas ensolaradas, unindo electro ao baile funk, samba, forró e outros ritmos do Brasil. A mistura conquistou o público europeu, que nem sempre compreende as letras, cantadas em português, mas aprecia as sonoridades. "É uma música para ser feliz", resume Páula. A PPJ acaba de encerrar uma agitada turnê que passou por vários países europeus e que foi fechada com chave de ouro no festival Rock em Seine, em Paris, um dos maiores da França. A dupla entra agora em uma nova fase que se anuncia já bem movimentada e cheia de novidades. Aliás, a PPJ inaugura o segundo semestre deste ano lançando “Bus Stop Please”, remix de Fat Boy Slim, que você confere nesta edição do Balada Musical. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Abdou Karim Sarr ou Sahad – também chamado de James Brown senegalês – é um emblemático artista da cena musical de Dakar. O cantor e compositor acabou de lançar seu quarto disco, "African West Station", uma homenagem às lutas e à história do continente africano, fruto de três anos de muito trabalho. Daniella Franco, da RFI Afrobeat, jazz, folk, blues e muito funk. A inspiração para a criação deste belo disco Sahad foi buscar nas raízes profundas da África, e principalmente das décadas de 1950 a 1970. Este célebre período de efervescência política e cultural no continente foi marcado, também, pelas lutas contra a descolonização - um tema recorrente na obra deste icônico artista senegalês. O engajamento político é uma marca importante no trabalho de Sahad, que canta em inglês, francês e wolof, idioma falado no Senegal. Originário de uma família de artistas, músicos e poetas, ele contou à RFI que seu combate é também cultural e seu trabalho é um canal de proteção e valorização da identidade africana. A Programação Musical da RFI escolheu a faixa "Vultures" para a sua playlist oficial. Para ouvi-la, dê o play e aumente o som! *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Frédéric Opina - mais conhecido como Aupinard - não é mais um novato na cena musical. O artista, que há poucos anos conquistava fãs divulgando suas composições nas redes sociais, desponta atualmente como um dos principais nomes da nova geração do pop francês. Daniella Franco, da RFI Há quatro anos, Aupinard era um simples adolescente tiktoker, quando explodiu nas redes com a faixa “C’est tout moi”. Alguns singles e EPs depois, o artista de 23 anos lançou seu primeiro álbum de estúdio no início deste ano, “Pluie, montagnes e soleil", e convenceu a crítica. Grande admirador de João Gilberto e com a bossa nova e o R&B marcando seu estilo, Aupinard vem deixando sua personalidade aflorar e seu trabalho evoluir para além das expectativas. Com liberdade extra para ousar, o músico originário de Bordeaux também vem apostando mais no rap, no pop e no electro, e permitindo que a poesia de suas letras seja um elemento central nas composições. Aumente o som para conferir o novo single "À deux", escolhido para a playlist da Programação Musical da RFI. *** O Balada Musical vai ao ar todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também pode ser ouvido no Spotify e no Deezer.
Léonie Pernet, artista singular e audaciosa da cena musical francesa alternativa, está na estrada há pouco mais de dez anos, e atraindo os holofotes por sua proposta de junção da chanson française com música eletrônica, regada a letras sempre muito poéticas. A artista lançou em junho seu terceiro álbum, “Poèmes Pulvérisés”, um trabalho com uma forte carga política que conquistou a crítica especializada. Daniella Franco, da RFI Nascida no leste da França, Léonie Pernet estudou percussão no conservatório da cidade de Reims, atuou como DJ e baterista do músico francês Yuksek e pavimentou um início de carreira com o sucesso da faixa “Butterfly”, em 2018. Cantando em inglês, francês e às vezes em árabe, a artista mantém sua fidelidade a um universo muito particular - onírico, melancólico e ritmado pelo eletrônico e sonoridades africanas. Em seu novo álbum “Poèmes Pulvérisés”, Léonie Pernet homenageia o poeta francês René Char e mergulha de cabeça nessa busca pelas origens, depois de uma viagem que ela fez ao Níger para conhecer a família paterna. É também um trabalho em que ela evoca imigração, justiça social, marcado pelo impacto que a guerra na Faixa de Gaza teve para ela. A Programação Musical da RFI escolheu para a playlist de agosto a faixa "Le pas d’au delà". Para ouvir, aumente o som! Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
O músico francês Bertrand Belin, conhecido por seu estilo sombrio e poético, prepara-se para lançar seu novo álbum, "Watt". Considerado uma das vozes mais singulares do rock alternativo francês, esse artista multidisciplinar construiu sua carreira a partir de composições minimalistas, marcadas por letras introspectivas e atmosferas densas. Ativo desde os anos 1980, Belin mantém uma estética soturna, transitando entre o rock, o folk e o blues, que o levou a ser apelidado de "Nick Cave francês". Em seus trabalhos mais recentes, tem incorporado sintetizadores em algumas faixas, dando uma pitada de new wave a algumas faixas. Antes do lançamento oficial de "Watt", Belin apresentou o EP "Pluie de data", no final de junho. Uma das faixas do projeto, “L’inconnu en personne”, destaca-se pela abordagem de encontros casuais entre estranhos no cotidiano. A canção figura entre os destaques da playlist da Programação Musical da RFI. Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI Brasil e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Nascido em Calabar, na Nigéria, mas radicado em Londres, na Inglaterra, Steven Umoh – mais conhecido como Obongjayar – é um dos novos talentos do afrobeat na cena musical londrina. Seu segundo e novo álbum acaba de sair do forno e conquistou a crítica com sua poesia e originalidade. Daniella Franco, da RFI em Paris Obongjayar chegou com a mãe em Londres no final da primeira década de 2000, fugindo de violências domésticas na Nigéria. Naquela época, Steven Umoh, de apenas 17 anos, escutava basicamente rap norte-americano. Após entrar na Universidade de Artes de Norwich, ele mergulhou de cabeça na música. As parcerias com Richard Russel, dono do famoso selo londrino XL Recordings, e com o rapper americano Danny Brown deram a largada de Obongjayar para a fama. Mas foi a colaboração com o músico e DJ britânico Fred Again, em 2023, na faixa “Adore u” que conquistaram de vez o público, com 235 milhões de escutas no Spotify. Seu segundo disco solo, “Paradise Now”, conta com a produção de dois gigantes: Yeti Beats – arquiteto sonoro da Doja Cat – e o trio Beach Noise, queridinhos do Kendrick Lamar. Neste novo trabalho, Obongjayar continua apostando nas colaborações, entre elas com a poderosa Little Simz, na faixa “Lion”, escolhida pela programação musical da RFI. Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
O trio francês Odezenne é um grupo confirmado da cena musical alternativa do país, com mais de 20 anos de carreira. Oscilando entre rap, rock e música eletrônica, eles são aclamados como os reis da "spoken word" da França. Formado pelos músicos Alix Caillet, Jacques Cormary e Mattia Lucchini, o trio originário de Bordeaux, no oeste da França, classifica seu trabalho como “música botânica, romântica e patética". Mas verdade é que poucos grupos musicais hoje na França têm a maestria da poesia cantada, performance e ritmo como o Odezenne. Os veteranos da "spoken word" acabam de lançar seu sétimo álbum, “Doula (des couloirs des portières)”, um disco com dez faixas em que o trio comprova sua evolução artística, por meio da maturidade e da audácia. Entre as músicas, está "Hey Joe", escolhida para essa edição do Balada Musical, uma espécie de reflexão sobre a vida e a morte. Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Novo rosto do r&b londrino, Greentea Peng acaba de lançar um álbum no qual se entrega a ritmos hipnóticos e letras engajadas. Devido a seu estilo irreverente e letras introspectivas, a artista é frequentemente comparada a Amy Winehouse, e tem Lauryn Hill e Erykah Badu como suas principais influências musicais. Greentea Peng ou Aria Wells – seu verdadeiro nome – nasceu e cresceu em Londres em uma família com origens africanas e árabes. Vítima de bullying na escola, a jovem chegou a abandonar as ambições artísticas durante alguns anos, mas o encontro com produtores musicais durante um mochilão pelo mundo a fez voltar atrás.Aos 30 anos e integrante da célebre lista do jornal britânico The Observer com as 20 maiores promessas da música, Greentea Peng esbanja talento. Seu último e terceiro álbum, “Tell Dem It's Sunny“, trabalho maduro e assertivo, é ovacionado pela crítica. É deste disco que sai “Green”, faixa escolhida para a playlist da Programação Musical da RFI.Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Habitué da cena musical independente, o cantor francês Voyou acaba de lançar um álbum vibrante em que revisita o universo do icônico Henri Salvador. No novo trabalho, o jovem artista apresenta covers e uma releitura especial de parte da obra de um dos maiores nomes da chanson française. "Henri Salvador est un Voyou" é o título do terceiro disco do cantor francês Thibaud Vanhooland, 35 anos, cujo nome artístico significa "bandido", em português. Salvador e Voyou, aliás, compartilham um universo musical similar, oscilando entre o jazz e a bossa nova e abusando da poesia nas letras.Com muito humor e excelentes arranjos, Voyou oferece novas versões a faixas nem tão conhecidas de Henri Salvador. A Programação Musical da RFI selecionou "Mon Pauvre Jesus Christ", um dueto imperdível com a ex-vocalista da banda L'Impératrice, Flore Benguigui. Aumente o som!Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
𝚺tella, escrito com um sigma - letra "S" do alfabeto grego - acaba de lançar seu quinto álbum, "Adagio". O trabalho vem na sequência de quatro discos que deram o rótulo de "a rainha do indie grego" à essa artista multidisciplinar. Natural de Atenas, 𝚺tella mergulha de cabeça na carreira musical no início dos anos 2010. Com o single "Picking Words", em 2014, ela se torna conhecida em todo o país e começa a internacionalizar sua trajetória. Atualmente, transitando entre o psych, o synth-pop e o folk, ela vem multiplicando parcerias, como os trabalhos recentes com o DJ e produtor britânico Redinho e o americano-mexicano Rafael Cohen, no último disco.É deste álbum, aliás, que sai a faixa escolhida pela Programação Musical da RFI: “Omorfo Mou”, interpretada por 𝚺tella em grego. Com uma batida retrô anos 1980, regada à lânguida voz da artista, a canção aborda as complexidades das relações amorosas. Para ouvir, aumente o som ou Ανεβάστε τον ήχο!Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Para essa edição do podcast, o Balada Musical foi até a prestigiada sala de espetáculos Le Grand Rex, em Paris, onde Seu Jorge realizou dois shows neste mês. Com exclusividade, ele conversou com o programador musical da RFI Hugo Casalinho sobre seu novo álbum, "Baile à la Baiana", e suas inspirações para concretizar esse fenomenal trabalho. "Eu queria juntar as minhas influências de carioca com as influências dos meus amigos baianos", contou Seu Jorge. Entre suas referências para a realização deste álbum, o artista lista a Banda Black Rio, Tim Maia, Jorge Ben, além do Ilê Aiyê, Luiz Caldas e Carlinhos Brown. "Eu achava que esses elementos das nossas influências poderiam conversar em simultâneo, poderiam estar juntos e, por isso, o Baile à la Baiana", explica.Antes de subir no palco do Grand Rex, Seu Jorge ainda avaliou a nova geração de músicos do Brasil e disse porque acredita que o país continua sendo um laboratório diversificado de artistas e estilos. "O Brasil continua sendo o país que ainda produz sua música folclórica, o frevo, o forró, o xaxado, o baião, o maracatu, a sua própria música. Apesar de uma indústria muito imperativa e potente que é a indústria americana, de uma forma geral, a gente consegue se refazer e se reinventar", destaca.Confira a entrevista com Seu Jorge na íntegra clicando no player ou ouça o podcast nas plataformas Spotify e Deezer.
Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, Oscar Emch vem se posicionando como o líder da nova geração do soul e do r&b da França. O jovem artista acaba de lançar seu primeiro álbum, mas recusa rótulos. Originário de Toulouse, no sudoeste da França, o músico vai primeiramente estudar musicologia e passar pelo conservatório de jazz da "Cidade Rosa" antes de se mudar para Paris. Na capital francesa, o jovem mergulha de cabeça em sua carreira artística, construindo sua identidade musical e investindo em sua trajetória solo.A aposta deu certo! Depois de 2 EPs em 2020 e 2022, Oscar Emch acaba de lançar seu primeiro disco, "Ma Voix", um projeto onde sua guitarra é onipresente e sua doce voz é o fio condutor. No entanto, o músico francês prefere não se posicionar em um estilo preciso e evoca apenas inspirações jazz e pop, como o americano Thundercat.Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists mensais da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
O empoderado grupo de rock e blues antilhano Delgres se deu a missão de lutar contra o racismo e em prol da igualdade social por meio da música. O trio, baseado na ilha de Guadalupe, no Caribe, está em turnê com seu último álbum. “Senhor presidente, preste atenção: não tem um dia em que as pessoas não estejam descontentes. Elas não têm dinheiro e não têm nem mesmo esperanças". O verso, cantado em crioulo, faz parte da afiada faixa "Monsieur Président", em que Delgres solta o verbo contra Emmanuel Macron. As críticas contra os governantes são retomadas em diversas canções do trio, que unem o rock e o blues a letras engajadas e poéticas. Com dez anos na estrada, a banda liderada por Pascal Danaë lançou no ano passado seu terceiro disco, "Promis Le Ciel", com o qual realiza atualmente uma turnê mundial. A Programação Musical da RFI escolheu a faixa “Pou vou”, que em crioulo antilhano significa “para você”: uma canção que aborda a continuação das vidas das mães e dos pais por meio dos filhos e filhas. Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists mensais da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Aos 24 anos, a cantora francesa Maureen é uma das líderes do shatta, uma versão do dancehall jamaicano produzido na Martinica. Com estilo provocador e a língua afiada, a jovem conquista o público e acaba de lançar seu novo single, “Lass Palé”. Nascida em Fort de France, capital da ilha da Martinica, desde muito jovem Maureen já mirava longe. No início de sua carreira, a cantora chegou a cogitar a possibilidade de se mudar para a Jamaica, tamanha sua paixão pelo dancehall. No entanto, guiada por talentos como as estrelas Rihanna e Shenseea, ela multiplicou as parcerias e sua carreira deslanchou.Em seu novo single, “Lass Palé” - uma gíria que na Martinica significa "pare de falar" - a bad queen aposta em um visual sensual e descomplexado e em uma linguagem provocativa, utilizando códigos já célebres das artistas mulheres do hip hop americano. Para as mulheres que se destacam nesse estilo musical, essa também é uma forma de se impor e de reivindicar sua liberdade de expressão.Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists mensais da Programação Musical da RFI também podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.
Jovem talento da cena musical belga, a cantora e compositora Camille Yembe se prepara para a estreia de seu primeiro EP neste mês. Com o lançamento do single “Plastique”, em destaque na Programação Musical da RFI, a artista já dá uma palinha de um primeiro álbum promissor. Apesar de ter apenas 28 anos, Camille Yembe não é uma novata na cena musical e traz em sua bagagem várias parcerias, entre elas com os rappers Moha MMZ e Gandhi, atualmente seu manager. Sua voz doce, associada a uma presença de palco cativante, alavancam a carreira desta talentosa jovem em um momento em que artistas belgas mulheres ganham destaque, como Angèle, Lous & The Yakuza e Mentissa.Depois do primeiro single que saiu em dezembro do ano passado, Camille lança neste mês seu primeiro EP, “Plastique”. Na primeira faixa homônima, ela aposta em um dream pop sensível e intenso, com letras que debatem o dilema entre o ser e o parecer.Ouça o Balada Musical todos os sábados nos programas da RFI e também no Spotify e no Deezer. As playlists mensais da Programação Musical da RFI podem ser acessadas no YouTube, Deezer e Spotify.



