Entre 2014 e 2023, os preços das casas avançaram a um ritmo de 6% ao ano em Portugal, mas apenas 3% ao ano em Espanha. O que diferencia os dois países? É a essa resposta que um artigo publicado na Revista de Estudos Económicos de Outubro procura chegar. Os seus autores, Rita Lourenço, Afonso Moura e Paulo Rodrigues, economistas do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, explicam-nos o que os leva a concluir que o mercado imobiliário português está sobrevalorizado e qual das forças – oferta ou procura – está a contribuir mais para isso.
O Banco de Portugal tem como função garantir que as entidades financeiras que supervisiona cumprem as regras a que estão obrigadas e, quando isso não acontece, pode penalizá-las. João Raposo, diretor do Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória, faz um balanço dos últimos anos da atividade do Banco nesta área e explica porque não se sente um “mau da fita”.
Nos últimos meses, o Banco de Portugal reviu várias das suas séries estatísticas. O exercício é complexo, mas tem como objetivo refletir da forma mais fiel possível a realidade. Ana Tostão e Fábio Santos, do Departamento de Estatística do Banco de Portugal, explicam-nos em que domínios houve mudanças mais relevantes e como é que os utilizadores beneficiam com estas alterações.
O Encontro de Lisboa junta há 34 anos os bancos centrais de Países de Língua Portuguesa. Este ano organizado em Washington, onde também tiveram lugar as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, o evento deu especial destaque às oportunidades e riscos de uma política industrial mais musculada. Ricardo Mourinho Félix, diretor de Relações Internacionais e Cooperação, explica-nos o que esteve em debate e como é que o Encontro se enquadra nas ações de cooperação do Banco de Portugal.
O debate sobre as origens da inflação tem dominado a economia nos últimos dois anos. No mais recente Boletim Económico, o Banco de Portugal apresenta um estudo que identifica os principais motores da subida de preços em Portugal. O seu autor, Nuno Vilarinho Gonçalves, descodifica as suas conclusões, diz-nos como comparamos com outros países e o que podemos esperar para o futuro.
Uma sigla tem dominado o debate económico nacional nos últimos três anos: PRR. Criado com expectativas elevadas, mas ansiedade sobre a capacidade de o executar, o Plano de Recuperação e Resiliência é visto como uma oportunidade única para Portugal. Cláudia Braz e Sharmin Sazedj, economistas do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, explicam-nos em que ponto está a implementação do PRR, em que áreas está a avançar mais rápido e que obstáculos o estão a atrasar.
A digitalização é uma tendência transversal às nossas vidas e influencia também a nossa relação com o dinheiro. Isso é especialmente visível nas novas gerações. A propósito da Semana Mundial do Investidor, Tiago Cordeiro e Frederico Torres, jovens economistas do Departamento de Sistemas de Pagamentos e do Departamento de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal, explicam-nos o que mudou na forma como a sua geração paga, transfere e se relaciona com o sistema financeiro.
O Banco de Portugal publicou hoje o Boletim Económico de outubro. O documento atualiza as previsões para a economia portuguesa e divulga novas análises acerca de temas económicos e monetários atuais. Nesta edição do podcast, pode ouvir um resumo das principais mensagens da conferência de imprensa sublinhadas pelo Governador Mário Centeno.
Portugal tem um problema de pobreza energética, com impacto profundo na qualidade de vida das famílias. Nos últimos anos, têm sido colocadas no terreno várias medidas que procuram mitigar essas dificuldades. Como funcionam? São eficazes? Como poderiam melhorar? Estas são algumas das perguntas a que Ana Fontoura Gouveia e Sónia Félix respondem. Autoras de um estudo recente sobre o tema, as economistas do Banco de Portugal explicam-nos que lições aprendemos sobre as políticas públicas nesta área.
Os hospitais em Portugal têm cada vez mais recursos, mas a sua eficiência tem caído, especialmente desde 2017. Essa é a conclusão de um estudo assinado por três economistas do Banco de Portugal na Revista de Estudos Económicos de julho. Uma das autoras, Cláudia Braz, explica-nos o que pode estar por trás dessa quebra e qual a relevância de fatores externos como o envelhecimento da população ou o crescimento do setor privado.
As expectativas de inflação são vistas como uma variável central no comportamento das famílias na hora de consumir, investir ou poupar. Um estudo publicado na Revista de Estudos Económicos de abril foca-se nas expetativas dos consumidores sobre a evolução dos preços na zona euro. Os dois autores, Sandra Gomes e Pedro Pires Ribeiro, economistas do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, descrevem como elas têm evoluído, como variam consoante o nível de rendimento e as experiências passadas das famílias, e qual o papel dos bancos centrais na sua formação.
A robotização é uma dimensão decisiva do processo de automação e digitalização da economia, frequentemente associada a ganhos de produtividade. No entanto, sabemos pouco sobre a realidade portuguesa. Na Revista de Estudos Económicos de abril, há um artigo que faz um ponto de situação sobre o que se passa no terreno: o número de robots, a comparação com outros países, os setores e as tarefas em que mais se destacam. João Amador, autor do estudo e diretor-adjunto do Departamento de Estudos Económicos, explica-nos como está a robotização das empresas nacionais.
Regressado de Jackson Hole, o Governador do Banco de Portugal dá a sua leitura sobre as principais mensagens de política monetária que saíram do encontro anual de bancos centrais e como elas são relevantes para a zona euro. Mário Centeno explica ainda o que o leva a antecipar que a decisão do BCE na reunião de setembro não será difícil de tomar. “O fácil nunca é fácil, mas quando olhamos para os dados parece-me relativamente claro qual a trajetória que as taxas na área do euro têm de ter”, afirmou.
O Banco de Portugal publicou pela segunda vez os indicadores-chave de impacto ambiental dos ativos próprios, um elemento central do seu Programa de Descarbonização. José Luís Marques e Liliana Jerónimo, respetivamente diretor-adjunto e coordenadora do Departamento de Mercados, explicam-nos a relevância e a evolução desses dados e como se enquadram num esforço generalizado de sustentabilidade ambiental.
Estás a pensar pedir um empréstimo para comprar um carro, um telemóvel ou outro equipamento, mas estás perdido no meio das taxas e comissões? No novo episódio do “Fica a dica, o podcast do cliente bancário”, explicamos-te como é que podes saber o custo total do teu crédito.
Apesar de sucessivas previsões de ajustamento e de um ambiente de juros desfavorável, o preço das casas continua a subir em Portugal. Antecipar a evolução do mercado é útil para famílias, economistas e outros agentes de mercado. Foi nesse contexto que o Banco de Portugal criou um novo indicador avançado capaz de prever esses movimentos. Frederico Godinho, do Departamento de Estabilidade Financeira explica-nos a sua relevância e que pistas nos deixa para o futuro.
O telemóvel diz muito sobre ti, mais do que provavelmente imaginas. No novo episódio da série “Fica a dica, o podcast do cliente bancário”, damos-te alguns conselhos para protegeres a tua informação e o teu dinheiro.
O Fórum BCE arranca hoje em Sintra a sua 11ª edição. Durante três dias será o epicentro da discussão económica mundial, num momento especialmente intenso para a política monetária. O Governador Mário Centeno explica a importância de o evento se realizar em Portugal e destaca as sessões mais relevantes que podemos esperar na Penha Longa. Da discussão sobre produtividade e as origens da inflação à economia da biodiversidade.
Perdeste a conta aos teus créditos? No novo episódio da série “Fica a dica, o podcast do cliente bancário”, revelamos onde podes encontrar informação sobre todos os créditos em teu nome, incluindo cartões de crédito e empréstimos de que sejas fiador ou avalista. E a boa notícia é que essa informação pode ser consultada online, facilmente e sem custos.
O custo dos juros da dívida tem flutuado desde o início do século, numa relação estreita com a evolução do endividamento público. O Boletim Económico de junho tem um estudo que explica esses movimentos, os fatores que os justificam e a sua relevância orçamental. Dois dos autores, Sharmin Sazedj e José Miguel Cardoso da Costa, ajudam-nos a perceber esse percurso e como o atual ambiente de juros mais elevados recomenda prudência orçamental.