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Bendita Sois Vós
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Bendita Sois Vós

Author: Vós

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A ideia por trás do Bendita Sois Vós é discutir política e sociedade de uma forma provocadora, como todo o conteúdo do Vós. Haverá entrevistas, debates entre a equipe do portal, reportagens e muita experimentação com novos formatos e linguagens.
219 Episodes
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Bendita Sois Vós #97 Um novo tipo de pressão by Vós
Esse é um episódio dedicado à memória de todas as vítimas da ditadura militar no Brasil e a todos os que lutam diariamente pelo fortalecimento da democracia no nosso país. No premiado quadro “Sobre Nós”, um grupo de atores traz depoimentos de quem sofreu tortura durante a Ditadura Militar. O texto foi extraído dos relatórios da Comissão da Verdade e reconstrói relatos de homens e mulheres que foram espancados, estuprados e quase mortos pelo estado brasileiro. Sobre Nós Direção: Raquel Grabauska  Roteiro e Produção Geórgia Santos e Raquel Grabauska  Elenco: Angelo Primon, Raquel Grabauska, Vika Schabbach e Vinícius Petry Trilha sonora: Angelo Primon   Bendita Sois Vós Apresentação e edição: Geórgia Santos Trilha sonora: Gustavo Finkler
O ano tá chegando ao fim e, considerando que começou com uma tentativa de golpe de estado, até que não está terminando mal. Com Geórgia Santos, Igor Natusch e Marcelo Nepomuceno. Ouça também no Spotify ou em outros tocadores. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Nesta semana, a filosofia da sopa de ervilha e a divindade de Suárez. A Geórgia santo tinha guardado uma sopa de ervilha na geladeira do trabalho, mas o potinho sumiu. Igor Natusch era testemunha. Horas depois, lá estava a sopa. Não havia mais ninguém no prédio. O que aconteceu?
O discurso de Milei promete uma Argentina que não só nunca existiu como sequer foi sugerida antes. É uma aposta de uma sociedade que está empobrecendo e quer viver melhor. Porque falar em ameaça à democracia é coisa de intelectual, jornalista e cientista. Escolher um candidato como Milei, pra quem está do lado oposto do espectro ideológico, parece loucura. Mas grande parte das pessoas, se não a maioria, só quer viver melhor. A quem perde, cabe avaliar o porquê. E aos democratas - e às instituições - cabe segurar o rojão. A Argentina, foi de Brasil. Mas a eleição de Milei é o Brasil no passado ou no futuro? Foto: Divulgação
Nesta semana, falamos sobre o término do Foro de Teresina, o podcast de política mais ouvido - e possivelmente o mais querido - do país. No percurso, discutimos crises, formas de consumo no jornalismo, luto e, é claro, podcasts. Imagem: O sepultamento de Cristo - Caravaggio
Nesta semana, um ano do momento em que todos vimos aquela foto em que se lê: Jair Bolsonaro, não eleito. Em 30 de outubro de 2022, o Brasil escolheu um o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, como o novo presidente da República. Em 30 de outubro de 2022, o Brasil derrotou Jair Bolsonaro. Um presidente inepto, negligente, cruel e, entre tantos outros adjetivos, mentiroso. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, dizia, usando o versículo bíblico como escudo. Justo ele, que em 1.459 dias como presidente deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas. Esse levantamento foi feito pela equipe do Aos Fatos a partir de uma base de dados que agrega todas as declarações de Bolsonaro a partir do dia da posse. Bem, talvez a verdade tenha, de fato, nos libertado. E a urna também.
Nesta semana, da avaliação do governo Lula à surpresa da eleição na Argentina. Nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira, dia 25 de outubro, indica que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu consideravelmente. Segundo os dados da Genial/Quaest, 38% dos entrevistados avaliaram a administração positivamente. No último levantamento esse índice era de 42%. A aprovação do trabalho que o presidente desempenha individualmente também caiu. Era de 60% em agosto e agora está em 54%. De acordo com a pesquisa, a percepção da economia é um fato importante para a queda na popularidade do governo. E eu quero focar na palavra percepção porque a gente tem uma tese para destrinchar com vocês. Especialmente porque, se olharmos para o outro polo, a média de Jair Bolsonaro (PL) não está lá essas coisas. Um levantamento da Atlas Intel mostrou que ele tirou votos do candidato ultradireitista na Argentina. O peronista Sergio Massa, o candidato do Unión por La Pátria e atual ministro da Economia no país vizinho terminou o primeiro turno da eleição na liderança. Ele não era o favorito e, por isso, foi um resultado surpreendente. Mas o instituto Atlas intel já indicava que ele terminaria cinco pontos a frente de Javier Milei, candidato extremista que se define como libertário. A diferença foi de seis pontos. Milei, que havia vencido as primárias, é o candidato do partido La Libertad Avanza. Ele tem 52 anos, é economista e está no primeiro mandato como deputado. E é um fenômeno político. Resumindo muito, é um tipo despenteado que posa de descolado e é dono de uma inflamada retórica antiesquerda e anticomunista, demoniza o sistema político do que ele chama de “castas” e adora chocar. Alem dos palavrões, incita à luta contra o “zurderio”, um termo pejorativo usado para designar a esquerda. Vem de zurdo, canhoto. Qualquer associação com esquerdalha não é mera coincidência. E diretor-executivo da AtlasIntel, Andrei Roman, disse ao jornal O Globo no início da semana que o apoio de Bolsonaro a Milei “tira votos”. Um dos prováveis motivos é que a pauta armamentista é rejeitada no país. E o 03 teve um gostinho disso. Uma entrevista do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a um canal de TV na Argentina foi interrompida enquanto ele defendia a flexibilização do acesso às armas. Foto: Ricardo Stuckert / PR
Nesta semana, uma tentativa de entender as repercussões do conflito entre Israel e Hamas. No dia 07 de outubro, o grupo terrorista Hamas atacou civis israelenses. Como resposta, Israel promove ataques à Faixa de Gaza, vitimando civis palestinos. Milhares de homens, mulheres e crianças já perderam a vida desde aquele dia. O histórico de conflito entre israelenses e palestinos é antigo, como sabemos. Com o Estado de Israel promovendo uma intensa ocupação ilegal de territórios que pertencem ao Estado da Palestina, que é o que se chama estado de jure e que hoje está fragmentado, divido entre micro-territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A ocupação de Israel, para algumas pessoas, justificaria o ataque do Hamas, chamado de revide por determinados grupos. Mas agora, é uma situação diferente. O que ocorreu em 07 de outubro foi o ataque de um grupo terrorista a um Estado. E agora temos um Estado respondendo a um grupo terrorista por meio do ataque a outro Estado e aos civis deste outro Estado. E de maneira brutal. Por isso é preciso de debruçar sobre as camadas do que ocorre no Oriente Médio neste momento. Não se trata, apenas, de ser pró-Israel ou pró-Palestina. E as repercussões dessa guerra alcançam inclusive ao Brasil. Primeiro, porque há brasileiros entre os mortos; segundo, porque havia brasileiros em Israel e há na Faixa de Gaza; terceiro, porque o Brasil está na presidência do Conselho de Segurança da ON; e quarto, porque as correntes políticas brasileiras tomaram partido a priori. Temos a extrema-direita ao lado de Benjamin Netanyahu e a esquerda ao lado dos Palestinos. Mas como nada nesse conflito é simples, há fronteiras borradas nessas definições e grupos acabam sendo vilanizados. Quem defende a Palestina é tratado como apoiador de terrorismo e quem sofre pelos mortos de Israel é visto como imperialista colonizador. Durante um debate na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro no último dia 10, o professor Michel Gherman, sofreu ofensas e ameaças de alunos que o acusavam de ser simpático ao Hamas, mesmo diante da negativa dele, e de ser antissemita. A gente resolveu convidar o professor Michel Gherman para tentar entender justamente as repercussões desse conflito no Brasil e no mundo. Ele que é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador do Núcleo de Estudos Judaicos e do núcleo “Extremos”, de violência, politica e religião. Ele também autor do livro “O não judeu judeu”, em que trata da tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo. Foto: UNICEF/Hassan Islyeh
No amado Reunião de Pauta desta semana, um desabafo sobre picaretagens e bobagens
Nesta semana, o curioso hábito de cobrar ações dos governos. A gente começa com Porto Alegre embaixo d’água e chega no governo federal, que está lidando com a polemica da assessora do Ministério da Igualdade Racial. Uma assessora do Ministério da Igualdade Racial publicou no Instagram uma mensagem polemica sobre os torcedores do São Paulo Futebol Clube durante a final da Copa do Brasil contra o Flamengo, no último final de semana. Marcele Decothé, flamenguista, publicou o seguinte: "Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade. Pior tudo de pauliste". Marcelle estava no jogo na condição de assessora especial de Assuntos Estratégicos. Ela acompanhava a ministra Anielle Franco e integrava uma comitiva que participou de solenidade de assinatura de um protocolo de intenções para o combate ao racismo e promoção da igualdade racial no futebol. O protocolo foi assinado pelos ministérios da Igualdade Racial e do Esporte e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As equipes dos dois ministérios voaram até Sao Paulo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O post, obviamente, foi muito criticado e Marcelle foi exonerada. Será que ela merecia uma punição desse tamanho ou a exoneração foi fruto de racismo e misoginia? Porque agora, há essa segunda questão, a de que mulheres negras, como ela, não tem direito à segunda chance. Na estrutura da sociedade brasileira isso é, de fato, verdade. Mas será que esse governo, como um todo, pode errar? Será que o governo federal não pode ser cobrado? A história se conecta, inclusive, às polemicas que envolvem indicação de Lula à vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto grupos se articulam para cobrar do presidente a indicação de uma mulher negra ao STF, defensores do governo atacam esses grupos pela cobrança. Pode? Ou não pode? E enquanto tudo isso acontece, o uma parte do Brasil arde com temperaturas de 40 graus, Porto Alegre está debaixo d’água. Será que não devemos cobrar mais? Foto: Ricardo Stuckert / PR
Sete dias depois da enchente que assolou o vale do Taquari, a jornalista Geórgia Santos foi a Muçum, uma das cidades mais atingidas pela cheia. E a partir de quatro relatos, nós vamos descobrir juntos quanto tempo dura uma semana.
Nesta semana, um estado submerso. Durante a passagem de mais um ciclone extratropical, o Rio Grande do Sul enfrenta a pior “tragédia natural” da história enquanto regride na preservação do meio ambiente. Especificamente em Porto Alegre, é como se estivéssemos diante de um pintura de água sobre concreto. Até o momento em que gravamos este episódio, o número de mortes em função da passagem de mais um ciclone extratropical pelo estado do Rio Grande do Sul chega a 27. Esse número que não é só um número já é superior à tragédia de junho, quando 16 pessoas morreram. Em entrevista na noite de terça-feira, dia 05, o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior “tragédia natural” do estado. Mas é uma tragédia natural entre muitas aspas porque não é isolada. Nós temos sido testemunhas, além da nossa tragédia particular, da onda de calor mortal no hemisfério norte e de outros eventos que há muito os cientistas alertam que não tem nada de natural. São consequência das mudanças climáticas induzidas pelo homem. A temperatura do planeta aumentou e continua a aumentar graças à progressiva queima de combustíveis fósseis e as águas são cada vez mais destruidoras também em função da progressiva redução de mata nativa e da consequente erosão do solo. Sem contar na falta de políticas públicas para o meio ambiente. Mesmo em Porto Alegre, que não foi uma das cidades atingidas pelo ciclone, podemos ver como isso funciona. As árvores do Parque da Harmonia foram substituídas por concreto e o resultado foi um alagamento. Conversamos com o urbanista Roberto Andrés, da UFMG, que diz que cidades que investem nessa abordagem estão cometendo “suicídio ambiental”. Foto: Guilherme Hamm/Secom
No Reunião de Pauta desta semana, a incredulidade diante da obviedade. Tem CPI do MST, transplante de coração do Faustão, além de UFOs - ou OVNIS - e suco de Bolsonarismo. Tudo para desafiar a lógica dos teóricos da conspiração, também conhecidos como os alecrins dourados que enxergam as verdades do mundo onde ninguém mais vê. Imagem: Reprodução de Golconde, Renê Magritte (1898-1967)
Pesquisadores tentam monitorar o raro e ameaçado gato-palheiro-pampeano e construir estratégias para salvá-lo da extinção. Restam menos de 50 indivíduos na natureza, o que faz dele o felino mais ameaçado do mundo. . Ouça, a seguir, a história do gato fantasma do Pampa Uma parceria do⁠ Vós⁠ com a associação ⁠((o)) eco⁠ de jornalismo ambiental
Nesta semana, tic, tac, falamos do cerco fechando em torno de Jair Bolsonaro. Entre a prisão de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o comércio de jóias operados pelos asseclas do ex-presidente, a coisa está feia para o lado do presidente de honra do PL. E para completar a diversão, falamos dos 17 mil emails esquecidos na lixeira. Vamos de trás pra frente? Nos últimos dias, apesar de todos pensarmos que nada mais poderia nos surpreender, fomos presenteados com um vídeo de Jair Bolsonaro recebendo um presente secreto de uma oficial da FAB. Parecia a minha vó me dando 50 reais de aniversário, mas era o cara que vestia a faixa de presidente do Brasil à época. Como se nao bastasse, ainda vimos o rosto do pai do Mauro Cid no reflexo de uma foto usada para negociar esculturas nos Estados Unidos. Ao melhor estilo General vende espelho nunca usado. Sim, porque o pai do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente, que está preso, também é militar. E como se nao bastasse, ex-funcionários da Ajudância de Ordens da Presidência da República durante a gestão de Bolsonaro apagaram ao menos 17 mil e-mails funcionais da caixa de entrada e esqueceram de deletar o material das lixeiras. Essas três bizarrices fazem parte do mesmo problema: uma operação da Polícia Federal que investiga a venda ilegal de joias dadas como presentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Até então, tudo era negado e desviado e desdito. Nesta quarta-feira, dia 16, o advogado de Mauro Cid, o filho, resolveu falar. Em entrevista à Globo News, Cezar Bitencourt disse que ele apenas cumpria ordens. Pois é. E antes de tudo isso, na última quarta-feira, dia 9, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso preventivamente. O motivo? A interferência no segundo turno das eleições de 2022. Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze em diversas cidades, sobretudo no Nordeste, onde o então candidato Lula (PT) tinha vantagem nas pesquisas de intenção de voto. A PF indica que pode provar que as blitze foram realizadas deliberadamente para interferir no resultado das eleições. Por isso, os crimes incluem prevaricação, que é quando um servidor público nao cumpre o dever que lhe cabe; violência política, afinal, usou-se a força policial para impedir cidadãos de exercerem um direito político; e impedir ou atrapalhar a votação, que é, em si, um crime previsto no Código Eleitoral. Só que tem mais, horas após blitze no 2º turno, Vasques se reuniu com o então ministro da Justiça, Anderson Torres e com o então presidente e candidato derrotado, Jair Bolsonaro. É, parece que o jogo virou. Foto: Anderson Riedel/PR
A temperatura do planeta aumentou e continua a aumentar graças à progressiva queima de combustíveis fósseis. “O Caminho para o fim do mundo” mostra que o investimento em infraestruturas de transportes precisa ser parte da agenda ambiental e deve ser prioridade para um governo que se preocupa em mitigar os efeitos do aquecimento global e também da desigualdade. No Brasil, e no resto do planeta. A jornalista Geórgia Santos se debruçou sobre uma série de relatórios e documentos para entender de que forma os governos e a sociedade podem agir de modo a interromper o aquecimento da superfície da Terra e, com a ajuda de especialistas, apresenta três possibilidades de ação. Todas elas envolvem tirar o automóvel do centro da vida.
Hoje a gente traz pra vocês o terceiro episódio da Reunião de Pauta. A essa altura vocês já sabem que a Reunião de Pauta é o espaço para os nossos devaneios mais diversos, aquele momento em que a gente conversa livremente, sem filtro e muito deboche. Nesta semana, a obsolescência não programada das reuniões online. Fomos obrigados, por circunstâncias diversas, a gravar um episódio de forma remota e fomos tomados por um profundo ódio às novas tecnologias e videochamadas. E, ao que parece, há mais gente incomodada com as internets da vida. Além dos golpistas do oito de janeiro que acessaram a rede do Congresso usando o próprio nome e CPF e, assim, gerando provas contra si, há a investida da Polícia Federal contra Carla Zambelli e o Hacker de Araraquara. A apresentação é de Geórgia Santos, com participação, reclamando das reuniões online, de Igor Natusch e Marcelo Nepomuceno. E tu, gosta de uma reunião online? Responde aí na caixinha. Imagem: "A Última Ceia", Leonardo Da Vinci (1452-1519)
Nesta semana, o paradoxo da democracia entre a extrema-direita e a Barbie. Nas eleições de 2022, os brasileiros derrotaram a extrema-direita, mas foi com as calças na mao. O mesmo aconteceu nos Estados Unidos e, mais recentemente, na Espanha, onde a esquerda moderada antecipou as eleições temendo justamente o avanço do Vox, o partido de ultra-direita. A estratégia deu certo, porque a extrema direita nao conseguiu maioria para formar o governo, mas nem a esquerda. Esta é mais uma evidencia de que a democracia representativa talvez nao seja capaz de se defender desses movimentos que querem conquistar o poder para destruir o poder. Outro exemplo recente é o da primeira ministra da Italia, Giorgia Meloni, que aprovou uma legislação que tira o nomes das mais lésbicas que nao gestaram os bebes das certidões de nascimento das crianças. O governo italiano sugere que se pare de registrar os filhos de pais do mesmo sexo com os dois nomes. Essa extrema direita que a gente ve florescendo no mundo é barulhenta e nao gosta de nada que seja fora dos padrões reacionários, nem da Barbie. O filme de Greta Gerwig também provocou a ira desses grupos no Brasil e fora dele. Ou seja, a gente pode até derrotar a extrema-direita nas urnas, mas até que ponto nossa capacidade de acreditar na democracia representativa pode nos proteger desses grupos e proteger a própria democracia? Apresentação de Geórgia Santos e participação de Igor Natusch e Marcelo Nepomuceno – e Flávia Cunha na Palavra da Salvação. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
Nesta semana, a insustentável leveza de quem é eleito por exclusão. Falamos sobre Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, a partir da famosa perspectiva da expectativa versus realidade. Os números não mentem, Eduardo leite foi eleito por eleitores da esquerda. No primeiro turno, Onyx Lorenzoni (PL) foi o mais votado e a diferença de Leite (PSDB), o segundo colocado, para Edegar Pretto (PT), que ficou em terceiro lugar, foi de 2.441 votos. Ao vencer as eleições no segundo turno, Leite fez quase 2 milhões de votos a mais. A vantagem do tucano superou os 385,7 mil votos que Lorenzoni tinha de sobra. . Ou seja, Eduardo Leite precisava dos votos de Edegar Pretto e levou os votos do petista . Ele foi eleito com o voto de confiança, mas também foi eleito pelo voto de exclusão. Mas por que estamos falando disso agora? Nos últimos tempos, algumas decisões de Eduardo Leite vão na direção contrária do que os eleitores da esquerda esperariam. Venda da Corsan, alterações no Ipergs e, agora, mais recentemente, a decisão de manter as 18 escolas cívico-militares do Estado são bons exemplos disso. Leite está traindo quem o elegeu? Ele deve lealdade aos eleitores da esquerda? Ou não, eles conheciam o terreno em que estavam pisando? Ideologia importa? Apresentação de Geórgia Santos e participação de Igor Natusch e Marcelo Nepomuceno – e Flávia Cunha na Palavra da Salvação. Foto: Reprodução / Twitter RBSTV
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