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Biblioteca de Bolso

Author: Inês Bernardo e José Mário Silva

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Uma conversa informal, a três, sobre a relação que estabelecemos com os livros. Um podcast conduzido por Inês Bernardo e José Mário Silva.

127 Episodes
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Doutorada em Literacias e Ensino da Literatura, pela Universidade do Minho, Regina Duarte viveu 11 anos em Inglaterra, onde foi coordenadora do Ensino de Português no Reino Unido e adida para a Educação na Embaixada de Portugal em Londres. Desde há pouco mais de três anos, é a comissária do Plano Nacional de Leitura 2027, com a missão de aumentar, e melhorar, os níveis de literacia dos portugueses.Regina Duarte trouxe para este programa as seguintes obras: "O Senhor dos Anéis", de J. R. R. Tolkien, em três volumes, Planeta (tradução de Catarina Ferreira de Almeida) "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, Relógio D'Água (tradução de Maria Lamas)"Jangada de Pedra", de José Saramago, Porto EditoraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Editor, escritor e dramaturgo, Dinis H. Machado deixou a advocacia para se dedicar a tempo inteiro à sua escrita literária e ao projecto The Poets and Dragons Society, uma editora/livraria. Nos últimos anos, publicou vários livros de poesia, ficção e teatro, nomeadamente um ciclo shakespeariano (em que se incluem "Auto-retrato enquanto Hamlet" e a peça "Lady Macbeth"), bem como  aproximações fictícias a artistas reais, como Rachmaninoff ("Rach 3") ou T. S. Eliot ("Eliot"). A sua obra mais recente, "Eu sou Elvis", de 2025, transporta-nos aos bastidores do dia em que Elvis Presley regressou à ribalta, num especial televisivo transmitido pela NBC, em 1968.Dinis H. Machado trouxe para este programa as seguintes obras: "Ilíada", de Homero, Quetzal (tradução de Frederico Lourenço) "Hamlet", de William Shakespeare, Relógio D'Água (tradução de António M. Feijó)"A Terra Desolada", de T. S. Eliot, Assírio & Alvim (tradução de Jorge Vaz de Carvalho)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Licenciada em Arquitectura, Cláudia Clemente tem-se destacado como escritora, realizadora de cinema, argumentista e fotógrafa. Estreou-se com o livro de contos "O Caderno Negro", em 2003, a que se seguiram mais quatro incursões nas ficções breves, um romance, uma peça de teatro e uma biografia ("Tatuagens de Luz: para uma imagem de Leonor de Almeida"). Realizou seis curta-metragens, três documentários e a longa "Quatro Mulheres à Beira da Água". Foi argumentista em séries televisivas, como "Snu", "A Espia" e "A Marquesa de Alorna", que a RTP exibirá no próximo ano. Na sua mais recente exposição de fotografias, "Plastic Bitch", prossegue um trabalho de auto-representação, servindo-se do seu corpo como "matéria-prima para a criação de personagens" que, neste caso, são espelho de uma sociedade hiperconsumista.Cláudia Clemente trouxe para este programa as seguintes obras: "Rapto", de Leonor de Almeida, edição da autora (incluído no volume com a poesia completa de Leonor de Almeida, "Na Curva Escura dos Cardos do Tempo", Ponto de Fuga) "A Fuga de Wang-Fô", de Marguerite Yourcenar, Contexto (tradução de Luís Miguel Nava)"Contos Completos", de Julio Cortázar, em dois volumes, Cavalo de Ferro (tradução de Miguel Filipe Mochila, Isabel Petterman e Rita Graña)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Especialista em livros infantis, professora e investigadora na área da pedagogia das artes, Dora Batalim Sottomayor já coordenou o Serviço Educativo da Bedeteca de Lisboa e montou várias bibliotecas escolares. Dá aulas no ISPA e foi coordenadora pedagógica da Pós-graduação em Livro Infantil da Universidade Católica de Lisboa. Assume funções de consultadoria editorial junto da Assembleia da República e é tradutora e revisora de literatura para crianças, além de autora do livro "O Macaco do Rabo Cortado" (na Livros Horizonte), com ilustração de Gonçalo Viana.Dora Batalim Sottomayor trouxe para este programa as seguintes obras: "O Meu Livro de Cozinha", versão portuguesa de Maria de Lurdes Modesto, Verbo "Contos Tradicionais Portugueses", escolhidos e comentados por Carlos de Oliveira e José Gomes Ferreira, com ilustrações de Maria Keil, Iniciativas Editoriais"Gramática da Fantasia - Introdução à Arte de Contar Histórias", de Gianni Rodari, Caminho (tradução de José Colaço Barreiros)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nascido no seio de uma família de refugiados judeus alemães, em 1963, Daniel Blaufuks fez a sua formação entre Lisboa (na AR.CO), Londres (Royal College of Arts) e Nova Iorque (Watermill Foundation). Trabalha sobretudo com fotografia e vídeo, em obras que se aproximam muitas vezes de universos literários, explorando a ligação entre o tempo e o espaço. Realizou, entre outros, os documentários "Sob Céus Estranhos" (2002) e "Um Pouco Mais Pequeno do que o Indiana" (2006). É director de imagem da revista literária Granta em Língua Portuguesa, editada pela Tinta da China, em cujo catálogo vai publicando os seus livros e álbuns fotográficos. O mais recente de todos acaba de ser lançado e tem como título Tentativa de Esgotamento (depois do adeus).Daniel Blaufuks trouxe para este programa os seguintes livros: "W ou le souvenir d'enfance", de Georges Perec, Gallimard"Austerlitz", de W. G. Sebald, Quetzal (tradução de Telma Costa)"Não Pai", de Daniel Blaufuks, Tinta da ChinaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Biólogo de formação, Jorge Reis-Sá, 48 anos, fundou as Quasi Edições, em 1999, e nunca mais abandonou o universo do livro. Após o fecho das Quasi, em 2009, trabalhou três anos na Babel, e vem-se dedicando à função de consultor editorial de várias instituições, editoras e autarquias. Dirige ainda a colecção de poesia da Imprensa Nacional. Como autor, publicou romances, contos, crónica, poesia e literatura infantil. O volume que recolhe a totalidade da sua obra poética, Prado do Repouso (A Casa dos Ceifeiros), venceu o Prémio Literário Fundação Inês de Castro, em 2024. Na RTP3, apresentou os programas "Mil Vezes Camões" e, mais recentemente, "Mil Vezes Camilo".  Jorge Reis-Sá trouxe para este programa os seguintes livros: "Horto de Incêndio", de Al Berto, Assírio & Alvim"Todos os Nomes", de José Saramago, Porto Editora"O Sorriso do Flamingo", de Stephen Jay Gould, Gradiva (tradução de Carlos Marques da Silva)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ep.121 - Marta Hugon

Ep.121 - Marta Hugon

2025-10-2729:44

Cantora e compositora, Marta Hugon manteve sempre um pé na música e outro na literatura. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, escreve para publicidade e é professora na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas. Criou, com Mariana Norton e Joana Machado, o projecto Elas e o Jazz. Em 2024, estreou-se na literatura de ficção com "Souvenir" (Tinta da China), um conjunto de contos cosidos pelo fio da memória. Este seu primeiro livro acaba de ser distinguido com o Prémio Irene Lisboa. Marta Hugon trouxe para este programa as seguintes obras: "O Tempo, Esse Grande Escultor", de Marguerite Yourcenar, Relógio D'Água (tradução de Helena Vaz da Silva) "Passos Perdidos", de Paulo Varela Gomes, Tinta da China "A Civilização do Espectáculo", de Mário Vargas Llosa, Quetzal (tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra) See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, o Biblioteca de Bolso esteve no festival Lisbon Revisited - Dias de Poesia, que decorreu entre 17 e 19 de Outubro, para conversar com Inês Lourenço, uma das participantes no encontro. Nascida em 1942, no Porto, formou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras, tendo trabalhado nos CTT e no ensino secundário. Estreou-se em 1980, com "Cicatriz 100%", primeiro de uma lista 18 livros (alguns deles antologias), que vai até ao mais recente: Ainda o Lugar Incerto da Procura, editado pela Glaciar, em 2024. Entre 1987 e 1999, coordenou e editou a revista Cadernos de Poesia - Hífen. Em 2023, a Câmara Municipal do Porto atribuiu-lhe a medalha de mérito da cidade.Inês Lourenço trouxe para o programa os seguintes livros: "Os Fidalgos da Casa Mourisca", de Júlio Dinis, Relógio D'Água"O Prazer do Texto", de Roland Barthes, Edições 70 (tradução de Maria Margarida Barahona)"Poesia", de Eugénio de Andrade, Assírio & AlvimSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje tradutora literária a tempo inteiro, Alda Rodrigues começou por trabalhar no campo da lexicografia, coordenando a edição ou actualização de vários dicionários. Depois, fez um doutoramento em Teoria da Literatura, antes de se dedicar a trazer para a nossa língua autoras que escrevem em inglês, como Marilynne Robinson, Jane Austen, Katherine Mansfield, Rachel Cusk, Deborah Levy ou Jamaica Kincaid. Assina ainda a coluna "Faca de Papel", na revista Forma de Vida, e é autora do blogue Cinéfilo Preguiçoso, com o escritor Alexandre Andrade, convidado no episódio 41 do Biblioteca de Bolso.Alda Rodrigues trouxe para este programa os seguintes livros: "Apresentação do Rosto", de Herberto Helder, Porto Editora"Silent Woman: Sylvia Plath and Ted Hughes", de Janet Malcolm, Granta Books"The Principles of Uncertainty", de Maira Kalman, The Penguin PressSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Autor tardio e muito prolífico, José Gardeazabal estreou-se literariamente em 2015, com o livro "História do Século XX", vencedor da primeira edição do Prémio de Poesia INCM/Vasco Graça Moura. Com o seu nome civil, José Tavares, doutorou-se em Harvard e é professor de Economia na Universidade Nova de Lisboa. Na última década, publicou um total de 15 livros, incluindo teatro, ensaio, literatura infantil, e seis romances, o último dos quais, "Origami", foi lançado pela Companhia das Letras no final de 2024. No jornal "Expresso", publica regularmente ensaios sobre grandes temas da actualidade (a democracia, a política internacional, a Europa), abordados de uma perspectiva filosófica. José Gardeazabal trouxe para este programa os seguintes livros: "Física da Tristeza", de Gueorgui Gospodinov, Relógio D'Água (tradução de Monika Boneva e Paulo Tiago Jerónimo)"Felizes Anos de Castigo", de Fleur Jaeggy, Alfaguara (tradução de Ana Cláudia Santos)"Breviário de Decomposição", de Emil Cioran, Edições 70 (tradução de Miguel Martins)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Também jornalista, tradutor e cronista (com uma coluna regular na "Folha de São Paulo"), Bernardo Carvalho é um dos mais importantes escritores brasileiros da actualidade. Estreou-se com o volume de contos "Aberração", em 1993, e publicou outros 13 livros de ficção, nomeadamente "Mongólia", "O Filho da Mãe", "Reprodução" e "O Último Gozo do Mundo". Em Portugal, foi anteriormente publicado pela Cotovia (entretanto extinta), pela ASA e pela Quetzal, estreando-se agora na chancela Companhia das Letras (do grupo Penguin Random House) com o seu mais recente romance, "Os Substitutos", um mergulho na relação difícil e complexa entre um pai e um filho, tendo como pano de fundo o Brasil no tempo da ditadura (1964-1985) e as marcas por ela deixadas. Bernardo Carvalho trouxe para este programa os seguintes livros: "Os Detectives Selvagens", de Roberto Bolaño, Quetzal (tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra)"James", de Percival Everett, Livros do Brasil (tradução de Bruno Vieira Amaral)"A Viagem Inútil: Trans/Escrita", de Camila Sousa Villada, edição brasileira da Fósforo (tradução de Sílvia Massimini Felix)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ep. 116 - Telma Tvon

Ep. 116 - Telma Tvon

2025-09-2233:06

Nascida em Luanda, Telma Tvon veio na adolescência para Portugal, onde se licenciou em Estudos Africanos e fez um mestrado em Serviço Social. Começou na música, a escrever letras como rapper e a destacar-se como uma das poucas MC no hip-hop nacional. O seu primeiro romance, "Um Preto Muito Português", publicado em 2017 e reeditado pela Quetzal, em 2024, apresenta-nos Budjurra, um cabo-verdiano que vive em Lisboa mas não se sente lisboeta, testemunha perfeita da invisibilidade e dos preconceitos sofridos pela comunidade africana. Ao falar sobre as obras alheias, fala também de si e do que importa partilhar em voz alta, por entre gargalhadas que encheram o estúdio de luz.Telma Tvon trouxe para este programa os seguintes livros: "A Bagagem da Imigração", de Patrícia Moreira, Cordel D'Prata"The Girl With The Louding Voice", de Abi Daré, Sceptre"On The Come Up", de Angie Thomas, Balzer + BraySee omnystudio.com/listener for privacy information.
Homem das imagens e do design, Vasco Colombo tem a sua obra visual, tanto no campo da ilustração como da BD, espalhada por muitas edições, antologias, páginas de jornais e revistas. Um longo interregno, durante o qual não divulgou os seus trabalhos artísticos, foi interrompido recentemente, ao lançar, no final de Agosto, um livro intitulado O Cabo de 2.201.400 kms, último volume da colecção 25 Imagens, da Levoir, vendido juntamente com o PÚBLICO. Trata-se de uma narrativa a preto-e-branco, sem uma única palavra, que nos leva atrás de um fio que se desenrola continuamente, assumindo uma dimensão existencial e talvez cósmica.Vasco Colombo trouxe para este programa os seguintes livros: "Manual dos Inquisidores", de António Lobo Antunes, Dom Quixote "A Sangue Frio", de Truman Capote, Dom Quixote (tradução de Maria Isabel Braga) "A Garagem Hermética", de Moebius, LevoirSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No regresso após a pausa de Verão, a Biblioteca de Bolso acolhe um dos mais consagrados escritores portugueses, João de Melo, no momento em que celebra cinco décadas de vida literária. Mais de trinta livros após a estreia, em 1975, com "Histórias da Resistência", este autor açoriano continua muito activo, tendo publicado em Julho um novo livro de contos ("A Nuvem no Olhar", D. Quixote) e preparando-se para lançar, no final de Setembro, a sua estreia no género diarístico: "Novas Fases da Lua" (D. Quixote), volume que cobre o período de 2017 a 2024.    Trouxe para este programa os seguintes livros:"Crime e Castigo", de Fiódor Dostoievski, Relógio D'Água (tradução de António Pescada)"Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez, D. Quixote (tradução de Margarida Santiago)"O Crime do Padre Amaro", de Eça de Queirós, várias edições disponíveisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Ep. 113 - Safaa Dib

Ep. 113 - Safaa Dib

2025-07-2137:48

No último episódio antes da pausa de Verão (regressamos em Setembro), recebemos Safaa Dib, autora que acaba de lançar o seu primeiro livro: "Líbano: Uma Biografia" (Ideias de Ler), relato em que cruza histórias familiares com a História do país onde tem a suas raízes. Formada em Línguas e Literaturas Modernas, trabalhou durante uma década no mundo editorial, onde pôde dar largas à sua paixão pela literatura fantástica, esteve à frente de um restaurante com comidas levantinas, e agora dedica-se a tempo inteiro à política, integrada no gabinete do partido Livre na Câmara Municipal de Lisboa. Organiza ainda um festival internacional de BD, na Maia, e escreve crónicas semanais no "Jornal Económico". Trouxe para este programa os seguintes livros: "Solaris", de Stanislaw Lem, Antígona (tradução de Teresa Fernandes Swiatkiewicz) "Verões Felizes", de Zidrou e Jordi Lafebre, Arte de Autor (tradução de Helena Romão) "Burning Your Boats", de Angela Carter, Chatto &Windus See omnystudio.com/listener for privacy information.
Filipe Homem Fonseca é uma espécie de canivete-suíço das artes da escrita. Licenciado em Publicidade, conhecemo-lo sobretudo como argumentista, romancista, dramaturgo, poeta, cronista, realizador e músico. Trabalhou nas Produções Fictícias, fundou os Cebola Mol, assinou livros com títulos memoráveis, como "e enquanto espero que me arranjem o esquentador penso em como será a vida depois do sol explodir". As suas obras mais recentes são "Vénus Anatómica" (romance, Abysmo, 2024) e "Última refeição antes de mim" (poesia, Companhia das Ilhas, 2025). Trouxe para este programa os seguintes livros: "O Tacão de Ferro", de Jack London, Antígona (tradução de Inês Dias) "40 Histórias", de Donald Barthelme, Antígona (tradução de Paulo Faria) "Cândido ou o Optimismo", de Voltaire, disponível em várias edições, nomeadamente a da Tinta da China, com tradução e notas de Rui Tavares See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ep. 111 - João Rosas

Ep. 111 - João Rosas

2025-07-0730:13

João Rosas foi em tempos um jovem escritor mais do que precoce (publicou o primeiro livro de contos aos 15 anos, na editora Fenda), antes de enveredar pelo caminho do cinema. Realizou dois documentários sobre cidades: Londres ("Birth of a City", 2009) e Lisboa ("Morte de uma Cidade", 2022). Tem neste momento em cartaz a sua primeira longa-metragem de ficção, "A Vida Luminosa", narrativa lisboeta cheia de livros e livrarias, que acompanha a deriva (toponímica, profissional, amorosa e existencial) de Nicolau, um rapaz de 24 anos que já vinha acompanhando desde a infância, nas suas curtas-metragens: "Entrecampos" (2012), "Maria do Mar" (2015) e "Catavento" (2020).Trouxe para este programa os seguintes livros: "Os Emigrantes", de W. G. Sebald, Quetzal (tradução de Telma Costa)"Um Dia na Vida de Abed Salama", de Nathan Thrall, Zigurate (tradução de Sara Veiga)"As Pequenas Virtudes", de Natalia Ginzburg, Relógio D'Água (tradução de Miguel Serras Pereira)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tal como José Cardoso Pires, uma das suas escolhas para o Biblioteca de Bolso, Ana Cláudia Santos começou por publicar contos ("A Morsa", Húmus), antes de se aventurar numa narrativa mais longa (a novela "Lavores de Ana", recentemente lançada pela Companhia das Letras). Tradutora de profissão, vive todos os dias no meio das palavras dos outros, e talvez por isso esteja particularmente atenta ao esplendor da linguagem que assoma nos livros de Maria Velho da Costa, ou à irreverência irónica, e por vezes mórbida, de uma poeta tão heterodoxa como Stevie Smith. Para este programa, trouxe os seguintes livros: "Casas Pardas", de Maria Velho da Costa, Assírio & Alvim "O Anjo Ancorado", de José Cardoso Pires, Relógio D'Água "A Selection", poesia de Stevie Smith, antologiada por Hermione Lee, Faber & FaberSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Ilustrador com um traço e uma mancha muito característicos, João Fazenda é uma presença regular nas páginas dos jornais e revistas portugueses (Público, Visão, Expresso) e internacionais (The Guardian, The New Yorker, The New York Times). Recebeu, entre outras distinções importantes, o Prémio Nacional de Ilustração, em 2016. Há poucos meses, lançou "Arena" (Tinta da China), uma recolha em livro de duas décadas de colaboração com Ricardo Araújo Pereira, criando desenhos para as suas crónicas. Escolheu, para a Biblioteca de Bolso, falar de um rapaz que subiu às árvores e nunca mais desceu (o protagonista de Calvino), de um pensador que reflectia através de fragmentos e colagens de ideias, sobre a sua vida ou sobre a cidade de Berlim (Benjamin), e de uma BD a duas cores, azul e laranja, que arrisca seguir por caminhos novos, tanto em termos gráficos como na forma de contar uma história (Schrauwen). Eis os três livros que trouxe para o programa: "O Barão Trepador", de Italo Calvino, D. Quixote (tradução de José Manuel Calafate) "Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense e Infância Berlinense por volta de 1900", de Walter Benjamin, Relógio D'Água (tradução de António Sousa Ribeiro) "Arsène Schrauwen", de Olivier Schrauwen, L'AssociationSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Ep. 108 - Tânia Ganho

Ep. 108 - Tânia Ganho

2025-06-1641:55

"Escritora eremita" e "leitora compulsiva", como refere a sua bio no Instagram, Tânia Ganho dedica-se há muitos anos a duas frentes: a tradução e a escrita de romances. Nos intervalos, modera igualmente clubes de leitura. Verteu para português autoras como Toni Morrison, Alice Walker, Siri Hustvedt, Annie Ernaux, Elizabeth Strout ou Leila Slimani. Acaba de lançar o seu sexto romance, "Lobos" (D. Quixote), cinco anos após o anterior, intitulado "Apneia". Em 2024, publicou "O Meu Pai Voava", um conjunto de "apontamentos sobre a memória e o luto". A haver um fio condutor, ou um denominador comum, nas escolhas que fez para o Biblioteca de Bolso, talvez seja a questão do peso, e da violência, que o olhar masculino exerce sobre o corpo das mulheres, tanto dentro de casa, no espaço familiar, como no campo mais exposto das relações sociais.  Tânia trouxe para este programa os seguintes livros: "Diário de um Velho Louco", de Junichiro Tanizaki, Relógio D'Água (tradução de Maria José de la Fuente) "Triste Tigre", de Neige Sinno, Presença (tradução de Catarina Ferreira de Almeida) "Inventário de Sonhos", de Chimamanda Ngozi Adichie, D. Quixote (tradução de Elsa T. S. Vieira)See omnystudio.com/listener for privacy information.
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