A escolha muda qualquer trajeto. Será que mesmo escolhendo não estar, em algum momento iremos (de novo) nos encontrar? Sempre que olho para essa história me pergunto: Em alguma fração de segundo, até mesmo com a velocidade de uma estrela cadente, eles escolherão o mesmo sentido?
talvez eu só queria que meu coração medroso em amar, encontrasse o seu disposto a me levar pro mar. talvez eu só queria mergulhar no teu mar, e ter a tua mão, se por um acaso eu me afogar. a gente pode mergulhar devagar, não precisa me segurar, a gente fica onde dá pé (pros dois)
Meu coração ansioso parou de bater desenfreado. Ele não parou de bater, ele só está aprendendo a dirigir. Me sentia como um carro que bateria na próxima curva. Então entendi que frear é preciso. Calma!
Talvez seja raro. Mas deve existir pessoas no mundo que entenderam que amar não é jogar. Lindo mesmo é quando a gente se apaixona pelo que não se pode ver. Se torna real quando sentimos e não apenas acreditamos ser. Dá onde que nasce a paixão?
Fico pensando sobre o tempo. O tempo que as coisas levam para acontecer e o tempo que queremos que aconteça. Normalmente esses dois tempos não são os mesmos. É que o controle da vida, nem tá com a gente. Fazemos escolhas, mas você pode ter certeza que as maiores delas, não somos nós que apertamos o play ou o stop.
Muito me pergunto o motivo das pessoas não se questionarem. Permanecerem em uma zona de conforto de pensamentos. Não buscar visões de mundo, mesmo que são diferentes de quem os rodeia. Quem sabe não esteja na hora de mudar de roda.
Na verdade isso me faz pensar que o errado está em esperar. Não digo sobre o esperar caminhando, mas sobre o esperar exatamente o que acha que sabe o que quer. Pois o amor ele acontece. E na maioria das vezes, ele não se encaixa na sua lista de desejos. Desejos mentirosos, pois se sinceros fossem, não coloriam seu amor em uma lista de supermercado.
De todas as regras que entendi A única que compreendi é que não sigo nenhuma. Permito-me viver, sentir ao máximo o meu querer. Assim me sinto viva, mesmo que na dor eu vá fundo e não veja saída. Repetidas vezes irei encontrar o muito, o muito que me vigia e o muito que encontra a força que me guia.
Nunca vivi uma fase tão leve. E não é que não esteja acontecendo nada de desafiador na minha vida. Vixe, vocês nem imaginam tanta coisa que acontece dentro e fora dessa cabeça. O leve vem do valor trocado. do amor doado.
Me lembro de quando cheguei de volta na casa dos meus pais, no meio da pandemia. eu estava triste. tinha tanto medo em mim e um grande ponto de interrogação escrito na minha testa. eu ficava repetindo pra mim mesma que estava tudo bem e que alguns passos pra trás poderiam ser somente um tempo para pegar impulso e avançar mais longe.
de todos os meus dias de tpm, eu entendi que ela é uma ferida aberta. as sombras saem e o que ficam são as nossas dores. aquelas que a gente precisa olhar. encarar e entender o que precisa ser feito e onde mudar. a tpm é uma ferida aberta.
não é sobre forçar caber e nem fingir não sentir. é o oposto disso. é sentir mesmo que doa. nada vai embora sem sentir.
Talvez um ano atrás poderíamos ter evitado o que estamos vivendo hoje. Eu poderia ter falado não. Você poderia nem ter tentado. Poderíamos ter evitado...
Esse tempo que morei com meus pais me ensinou muito o valor de termos uma família. me fez pensar em não querer mais ser sozinha. tirou de mim o medo de ter alguém aqui comigo e me faz acreditar em me entregar e cultivar as famílias que apareceram na minha vida.
Acho perigosa e distorcida essa palavra. Procurei no google e a origem da palavra influenciador é: influenciar + dor. Acredito que a dor vem quando você pensa que PRECISA do que o outro mostrou. Ou quando você acredita que não é o que gostaria de ser.
queria gostar menos de café. queria ser menos curiosa com a vida. queria questionar menos a minha existência. queria sentir menos.
Uma vez a minha terapeuta me disse uma frase que resumiu minha vida inteira. “viver pra você, não é fixo.” Eu vim ao mundo já em trânsito. a vida dos meus pais sempre foi de mudança
Eu sinto que dessa vez eu realmente encerrei um ciclo. Não se trata apenas de uma mudança, se trata do fim de toda uma temporada. Sinto como se meu tempo em viver em São Paulo acabou.
Nossa vida é igual a construção de um prédio onde muitas vidas vão morar. Não ache que você não está fazendo nada ou se sente sem motivação em dias estranhos. Saiba o que quer fazer no mundo mas entenda que não será no seu tempo. Não esqueça do tempo de preparo. ele é necessário pra tudo ficar de pé.
Talvez tenham algumas coisas que você não saiba sobre mim.