DiscoverCBN - Renata Lo Prete - Sexta Básica
CBN - Renata Lo Prete - Sexta Básica
Claim Ownership

CBN - Renata Lo Prete - Sexta Básica

Author: CBN - Renata Lo Prete - Sexta Básica

Subscribed: 29Played: 470
Share

Description

Um balanço dos principais fatos políticos da semana. Sexta, às 8h02, no Jornal da CBN.
21 Episodes
Reverse
Condenação ressuscita possibilidade de delação de Eduardo Cunha
Condenação traz à tona possível delação de Cunha
Odebrecht e Alexandrino derrubam versão de que Dilma não sabia de propina para campanha
Lista de Janot gera efeito paralisante em Brasília
STF faz strike em políticos ao tornar Valdir Raupp réu
Em outras palavras, o Supremo disse na decisão que somente a explicação de que todas as doações foram legais não é válida, pois podem existir doações declaradas, mas de dinheiro de origem ilícita.
Principais declarações comprometem o PT, que esteve no poder durante o período investigado, as eleições de 2014. No momento em que Lula prepara discurso para candidatura presidencial em 2018, depoimentos trazem de volta questões em aberto: Dilma diz que não sabia de nada nem pediu que praticassem ilegalidade a seu favor.
O ministro-chefe da Casa Civil foi citado por José Yunes em depoimento voluntário ao Ministério Público. Segundo a Folha de S. Paulo, Yunes disse que recebeu, por indicação de Padilha, um envelope de Lúcio Funaro. O presidente da República afirmou que afastaria os ministros envolvidos na investigação.
A economia do país começou a colher sinais ainda tímidos, mas visíveis, de alguma recuperação da crise. O dólar, por exemplo, caiu ao menor nível em dois anos. Por outro lado, o STF deu aval para Moreira Franco se tornar ministro e ganhar foro privilegiado.
Não há quem não perceba as medidas para enfrentar a tormenta que virá com as delações da Odebrecht. Temer nomeou Moreira Franco para ministério com o objetivo de garantir foro privilegiado. Presidente indicou pessoa próxima, Alexandre de Moraes, para o STF. Além disso, o PMDB conseguiu também colocar Edison Lobão na presidência da CCJ do Senado.
O grupo vinha aparecendo como um personagem importante desde a presidência de Eduardo Cunha. Não que ele tenha desaparecido, mas o principal candidato, Jovair Arantes (PTB-GO), teve menos votos do que o esperado.
Além disso, as medidas esbarram no hábito das pessoas responsáveis pela área de empurrar a conta para os outros. Vemos declarações e notas de que o Judiciário faz o que é possível, mas as reuniões não aceleram o processo.
O presidente disse que, como a administração do presídio em Manaus é terceirizada, não havia responsabilidade objetiva das autoridades envolvidas, quando várias peças já tinham deixado claro que no mínimo as autoridades do Amazonas pecaram por uma série de omissões.
O número mais importante foi o último a ser divulgado neste ano. De acordo com as previsões de Temer, não há sinais de que a situação possa melhorar já no primeiro semestre de 2017.
Um dia depois do outro, o governo passa por choques, seja das forças do Congresso com as forças de investigação da Lava-jato, sejam os choques entre instâncias, como os desentendimentos dos ministros do STF.
Termo apareceu nas famosas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, com caciques do PMDB antes do impeachment.
Eles estão numa posição de resistência à decisão do ministro Marco Aurélio Mello em afastá-lo da presidência da Casa. Renan Calheiros não terá muitas condições de resistência se o plenário do STF seguir a decisão.
Ontem no Senado, Renan Calheiros tentou ser o condutor de um debate sobre lei de abuso de autoridade, no qual é parte mais que interessada, ao mesmo tempo em que era julgado no Supremo Tribunal Federal.
Caso seja confirmada a gravação de Temer, a situação ganha outra importância, pois mostraria um governo que pede sacrifícios para sua população para recuperar a economia tratando do interesse privado de um de seus integrantes.
As condições políticas para fazer ajustes no estado revelam o tom das negociações entre o Executivo e o Legislativo. O presidente da Alerj, Jorge Picciani, do PMBD, enumerou dificuldades para aprovar ajustes, e dias depois seu filho foi nomeado chefe da Casa Civil do governo de Pezão.
loading