CURVAS DO SABER

O objetivo de toda fábula é revelar algumas lições, uma moral da história, como se fala. A fábula da formiga e da cigarra não se trata apenas de uma disputa entre o trabalho e a diversão. Mas da eterna busca do ser humano por equilíbrio entre corpo e alma, entre o peso da sobrevivência e a leveza do sentido da vida. 

Vitimismo é o esconderijo das responsabilidades. Reclamar da vida sem agir, sem sair da zona de conforto, é viver atrás das grades invisíveis da própria mente, como vítima de tudo e de todos. O lamento contínuo apaga a beleza do presente e nos faz prisioneiros do mundo da prostração, do desinteresse, da apatia. Reclamar sem agir é desperdiçar a vida. 

A idolatria moderna é alimentada por três pilares invisíveis: o entretenimento (que anestesia), as redes sociais (que nos emburrecem quando mal usadas), e o consumismo (que desperta o desejo de comprar. E o desejo, quando não é consciente, vira obediência disfarçada). Por trás de tudo isso, quem lucra é a indústria, o comércio, os anunciantes, as plataformas. Hoje, o domínio está na mão dos algoritmos, das máquinas que nos mantém dentro de uma bolha que reforça nossas crenças e nos torna incapazes de pensar diferente. Estamos cercados por vozes que foram escolhidas por uma máquina que entende nossos medos, nossas fragilidades, nossos desejos mais íntimos. Essa máquina sabe o que nos entregar todos os dias. Sempre a mesma droga em doses diárias, que vamos consumindo e ficando cada vez mais viciados e cada vez mais vazios. E assim, vamos, aos poucos, nos esquecendo de nós mesmos. E quem esquece de si torna-se facilmente manipulável.

Mudança climática e Aquecimento global. Eis aqui um temaatual, porém, bastante polêmico, pois não há unanimidade com relação ao fato de que nós sejamos os causadores e também os salvadores. E é sobre isso que estaremos conversando aqui.

LIXO ESPACIAL são objetos criados pelo homem que orbitam a Terra sem utilidade, variando de peças pequenas a estágios de foguetes e satélites desativados. Há risco de colisões em velocidade orbital, que podem danificar satélites e naves espaciais. A ISS, Estação Espacial Internacional, já precisou fazer manobras para se proteger do lixo espacial. Isso sem falar no caso de uma moça nos Estados Unidos, Lottie Williams, que foi atingida por um detrito espacial. Um legado sombrio que precisa de solução.

A superfície do planeta Terra é coberta em 71% pelos oceanos, em 16% pelos desertos – sejam eles quentes ou gelados – e em 7% pelas florestas. Sobra-nos uma porção minúscula, apenas 6%, onde erguemos nossas cidades, nossas máquinas e nossas certezas frágeis. É interessante notar que ocupamos apenas 6% dessa imensidão, e ainda assim, cometemos o absurdo de achar que podemos dominar os outros 94%, evitando a mudança climática e o aquecimento global. Isso é muita pretensão. É desse pequeno espaço que surge o delírio do controle, a fantasia de que podemos governar o clima, deter os ventos, disciplinar as marés e impor regras ao ritmo da natureza.

Imagine o calor e a pressão do coração da Terra. Em pontos específicos do nosso planeta, essa energia colossal encontra uma saída violenta e espetacular: os vulcões. Quando pensamos em uma erupção, a primeira imagem é de lava, fogo e cinzas que caem localmente. Mas a verdadeira força de um grande vulcão não está apenas em sua destruição imediata. Ela reside na sua capacidade de lançar uma sombra fria sobre o planeta, alterando, por vezes de forma dramática, o clima global.

Nessa questão da busca de vida fora da Terra, o planeta Marte sempre esteve na vanguarda, e isso desde muito tempo. Muitas pesquisas atuais e muitas fantasias do passado abrem portas para o questionamento sobre a existência de vida lá fora.

O céu foi o primeiro livro que a humanidade aprendeu a ler. Um livro que nos faz mais perguntas do que respostas. E uma das perguntas mais intrigantes sempre foi: há vida lá fora?

Nosso planeta já passou por cinco extinções em massa, dizimando grande parte da vida e dando oportunidade para o surgimento de novas espécies. E tudo isso em razão de mudanças climáticas provocadas por vários fatores naturais, como atividades solares e vulcanismo, por exemplo. Isso prova que mudança climática não é fenômeno único ou exclusivo da atualidade e nem mesmo provocado pelos humanos. Tudo é cíclico no planeta, inclusive o clima e a vida.

Este é um trecho do livro ASTRONOMIA PARA LEIGOS, volume 1, escrito pelo professor Paulo Araújo Duarte.Durante a Guerra Fria, entre Estados Unidos e União Soviética, era prioridade demonstrar superioridade tecnológica. Ambas as nações demonstravam interesse no domínio do espaço exterior. Foi a União Soviética que começou a sair na frente nesta corrida espacial. Mas esta corrida iniciou com experiências com diversos animais, muitos deles tendo sua vida sacrificada por não suportarem condições adversas a que não estavam acostumados. Foi o caso da cadelinha de nome Laika.

Se você se interessa por astronomia, eis então a oportunidade de ter em mãos dois livros em linguagem simples, sem detalhes técnicos e complicados, que poderão ajudar a ampliar seus conhecimentos sobre este tema apaixonante.

Acontecido em 1908 na Rússia, ainda é um fenômeno que passa por várias hipóteses, sem uma explicação definitiva. Explosão, vegetação destruída, pessoas e animais atingidos. O que aconteceu? - Em fevereiro de 2020 foi realizada esta entrevista no canal Realidade Fantástica, quando tivemos a oportunidade de apresentar algumas das hipóteses que tentam explicar o fenômeno.

Nosso planeta está em constante transformação, numa fúria caótica que se faz silenciosamente. A Terra já passou pelo menos por cinco extinções em massa, quando os seres humanos ainda não existiam. Já tivemos muitas mudanças climáticas, aquecimentos e resfriamentos globais - sem a presença humana. Tudo por causas naturais. Nós, os seres humanos, temos uma participação insignificante em tais processos de transformação. E é preciso saber que o Sol é o principal comandante dos climas. A Terra passou, passa e sempre passará por uma dinâmica geológica, climática e biológica. E nós não temos capacidade de evitar as mudanças climáticas e também aquecimento ou resfriamento global. As políticas públicas devem estar direcionadas para encontrar meios de nos adaptarmos a essas transformações climáticas, porque evitar é impossível.

Toda família guarda seus mistérios, histórias não contadas que se entrelaçam nas memórias e nas tradições. Esses segredos, muitas vezes, são como sombras que dançam no fundo das lembranças, moldando a dinâmica familiar de maneiras sutis, mas profundas. Eles podem ser relatos de amores proibidos, escolhas difíceis ou traumas que foram silenciados ao longo das gerações.

As redes sociais se tornaram um espaço onde vozes, antes limitadas por fronteiras geográficas ou culturais, se encontram e se expressam em um diálogo contínuo. Elas desempenham um papel essencial na amplificação de ideias, na democratização da informação e da formação de comunidades globais.

No início, toda tragédia repercute como notícia. Mas depois, vira espetáculo.

Cientistas acreditam na existência de vida inteligente fora do nosso sistema solar. E algumas mensagens já foram enviadas para o espaço.

Não basta ter vontade. É preciso mais que isso.

Trecho de conversa no programa Vida Inteligente (Eustáquio Patounas, o Grego) a respeito de vida fora da Terra. Nesta conversa estamos falando sobre o tardígrado.