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Cada mesa, uma história

Cada mesa, uma história

Author: Cada mesa, uma história

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Um podcast sobre a história dos alimentos.
16 Episodes
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No episódio final desta temporada, vamos falar das suculentas, perfumadas e desejadas frutas. Elemento símbolo do tropical, elas conquistaram paladares mundo afora. Falaremos do majestoso abacaxi, que exibe uma coroa natural e já foi símbolo de riqueza e desejo em todo o mundo. Também perfumaremos a conversa com o maracujá, conhecido sedutoramente em muitos lugares como a "fruta da paixão", que conquistou paladares ao redor do planeta. E ainda falaremos do mamão, ícone da tropicalidade, que traz consigo o calor do sol e a doçura das brisas do verão. Tudo isso, sem deixar de lado o morango e outras berries, pequenas frutas vermelhas, cuja jornada surpreendentemente passa pelas Américas. Como sempre, quem vai nos mostrar a história dessas frutas, é a nossa dupla de cozinheiros e pesquisadores, Talita Itabaiana, e Gio Gropello, além da apresentadora Erika Werneck.  Neste episódio, contamos com a presença de Marcelo Kuhlmann, biólogo, naturalista, fotógrafo da natureza e doutor em Botânica pela Universidade de Brasília. Ele irá nos falar dos frutos do Cerrado e o papel que desempenham não apenas na culinária, mas em todo esse importante ecossistema.
No episódio de hoje do Cada mesa, uma história, vamos falar de nozes, castanhas e sementes comestíveis originárias das Américas. Popularmente conhecidas como oleaginosas, essas frutas secas alimentos podem ser consumidas in natura ou em saladas, pães e bolos. Agregadas a diversas receitas, podem deixar os pratos mais saborosos e nutritivos. Essas viajantes das Américas conquistaram o mundo, e surpreendem, mesmo hoje em dia, como substitutas dos lácteos. Quem poderia imaginar? Para nos guiar nessa jornada, contamos com a presença de uma pioneira na produção de queijos veganos no Brasil, Cynthia Brant. Ela se junta à nós para falar dessas frutas secas que são apreciadas por gente de tudo que é canto do mundo.
O episódio de hoje aborda a família das abóboras, também conhecidas como jerimuns no nordeste, além das abobrinhas e chuchus. Originários das Américas, esses vegetais tornaram-se parte das mesas ao redor do mundo, assumindo diferentes formas e sabores devido às diversas trajetórias de suas sementes. No Brasil, o doce de abóbora é um símbolo afetivo, enquanto nos Estados Unidos, a pumpkin pie representa a resistência após a Guerra Civil Americana. A abobrinha, adaptada ao Mediterrâneo, é conhecida como italiana, e o chuchu encontrou seu lugar na culinária indiana. O trio abóboras, abobrinhas e chuchus, todos da mesma família, é explorado neste episódio do programa "Cada mesa, uma história" por Talita Itabaiana, Erika Werneck, Gio Gropello, com a participação especial da chef Angelita Gonzaga, do Espaço Arimbá especializado sem comida caipira, e o OMilhó.
O #cacau é conhecido e apreciado mundo afora, quanto a isso não há dúvida. Afinal, é com ele que se faz o chocolate que dá água na boca das gentes de todos os cantos do planeta. Claro que há quem não goste dessa delícia, mas a nossa equipe ousa dizer que se trata de uma minoria. O cacau tem origem na floresta Amazônica, mas os nativos da região consumiam apenas a polpa do fruto. Foram os povos mesoamericanos que habitavam a região que hoje corresponde ao México, que desenvolveram o processo que possibilitou a conversão da semente do cacau em algo comestível e saboroso. Um dado interessante é que o nome científico do cacau - THEOBROMA CACAO - significa ALIMENTO DOS DEUSES. E é sobre esse alimento que o Tá na mesa tem história vai conversar. Como você já sabe, o Tá na mesa, tem história é um projeto de Talita Itabaiana, brasileira que mora na Alemanha, Gio Gropello, brasileiro-mexicano que vive no Rio de Janeiro e Erika Werneck, também do Rio de Janeiro. Neste episódio, contamos também com a participação de Vanessa Rizzi, criadora da Raros Fazedores de Chocolate, que produz chocolate artesanal em Cunha, no interior de São Paulo. @rarosfazedoresdechocolate
Vamos tirar férias de duas semanas para refrescar os neurônios, revigorar as cordas vocais e continuar essa deliciosa temporada que está alimentando muitos pelos ouvidos. Não se preocupem, fiéis ouvintes, não deixaremos vocês sozinhos. Preparamos alguns especiais fantásticos nas redes sociais, que, por sinal, estarão mais ativas do que nunca. No primeiro, contaremos a história do tão desejado chocolate. De bebida sagrada por milênios à barrinha que acalma os ânimos de qualquer um. Outro sucesso mundial, a pizza, irá rodar nos nossos canais. Dos seus primórdios gregos até o sucesso global, toda uma história de estrelato que conquistou o mundo. E preparem-se, do nosso forninho editorial estão saindo os episódios finais dessa temporada que, ainda, falará de frutas, castanhas, sementes e abóboras e abobrinhas, além da estrela das Américas: ele mesmo, o senhor cacau. Pegue sua cadeira, e sente-se à nossa mesa. Afinal, tá na mesa, tem história!
Está no ar mais um episódio do nosso podcast Cada mesa, uma história um projeto coletivo de Erika Werneck, Talita Itabaiana e Gio Gropello. Ambos são pesquisadores e cozinheiros. Talita é brasileira e vive no México, Gio nasceu no México e vive no Rio de Janeiro e Erika é  jornalista brasileira e vive na cidade do Rio de Janeiro. Conforme anunciamos, voltamos a falar do feijão, mas do feijão no prato, com suas preparações, dicas, truques e segredos. E conforme prometido, hoje contamos com a presença do cozinheiro, pesquisador e professor de gastronomia, Paulo Machado, embaixador da culinária do Pantanal. Apresentações feitas, vamos falar do FEIJÃO. @chefpaulomachado @foodsafaris @institutopaulomachado @cozinhapantaneira
Está no ar mais um episódio do nosso podcast Cada mesa, uma história, um projeto coletivo de Erika Werneck, Talita Itabaiana e GioGropello. Ambos são pesquisadores e cozinheiros. Talita é brasileira e vive no México, Gio nasceu no México e vive no Rio de Janeiro e eu sou jornalista brasileira e vivo na cidade do Rio de Janeiro. O tema de hoje é o FEIJÃO. Pela importância que o feijão tem na culinária e na cultura brasileira, vamos dividi-lo em duas partes. Na primeira, vamos falar sobre a história desse vegetal e o impacto que tem na vida das famílias brasileira. Para tratar do assunto conosco, contamos com a presença da historiadora Adriana Salay Leme, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Social, da USP, com a dissertação: Feijão, dono das tradições: representação identitária e consumo efetivo no Brasil. No segundo episódio, o da semana que vem, falaremos do feijão do ponto de vista mais prático, do feijão na cozinha, das diversas receitas que nos foram legadas de norte a sul do País. E quem estará conosco para dar um sabor especial ao nosso feijão, é o chef Paulo Machado, especialista em cozinha pantaneira. Apresentações feitas, vamos falar do FEIJÃO.
A baunilha é um presente do México para o mundo, embora seja nativa das Américas, e do Caribe. É porque foram os totonacas, da costa leste do México, os primeiros a cultivar a planta. Quando os astecas dominaram os totonacas, eles continuaram a trabalhar no cultivo da baunilha, sob as ordens dos conquistadores. Os astecas colocavam uma pitada de baunilha no cacau que bebiam. Durante muito tempo, a baunilha foi considerada, apenas, como um aditivo para o chocolate. Mesmo na Europa, para onde foi levada no final do século XVI. Lá, pelo início dos anos de 1600, um boticário criativo a serviço da rainha Elizabeth I, de nome Hugh Morgan, inventou doces, sem chocolate, com sabor de baunilha. Dizem que a rainha adorou. Passados mais de 100 anos, os franceses usaram a baunilha para dar sabor a sorvetes. A ideia foi de Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, na década de 1780, durante sua estada em Paris, na função de ministro americano, na França. Ele ficou tão entusiasmado com seu invento que copiou uma receita, até hoje preservada na Biblioteca do Congresso Norteamericano.
O Cada mesa, uma história, hoje vai falar da chamada batata inglesa, que, na verdade, vem das montanhas dos Andes da América do Sul, mais precisamente do Perú e da Bolívia. Tudo indica que ela teria sido domesticada por volta de 10 mil anos AC, por agricultores, provavelmente, na bacia do Lago Titicaca. Dos tempos pré-colombianos até chegar ao Brasil, no final do século 19, a batata percorreu um longo caminho. E foi aqui, que a batata ganhou o nome de inglesa, porque os engenheiros ingleses que participaram da construção de ferrovias no Brasil exigiam batatas nas refeições. Milênios se passaram até a batata se transformar em um dos mais importantes vegetais do mundo, fazendo parte da dieta de mais de um bilhão e meio de pessoas ao redor do planeta. No episódio de hoje, contamos com a presença de Gisele Santos, bacharel em ciências econômicas, e mestre em Administração, formada em gastronomia, área na qual vem atuando exclusivamente desde 2013. Especialista em cozinha peruana e cozinha asiática pelo Le CordonBleu do Perú, Gisele é instrutora de gastronomia no SENAC Rio.
Uma fruta cremosa, com textura de manteiga e sabor que agrada a diversos gostos. Assim é o abacate: complementa pratos, mas, também, vai bem, sozinho. Às vezes, ele é a estrela principal, outras, coadjuvante de pratos mundo afora. De alimento preferido de dinossauros a objeto cobiçado por foodies do nosso tempo, o abacate percorreu um longo caminho. O abacate é o tema do episódio de hoje do Cada mesa, uma história. E quem vai nos mostrar essa história é a nossa dupla de cozinheiros e pesquisadores, Talita Itabaiana, que vive no México, e Gio Gropello, que mora no Rio de Janeiro. Neste episódio, contamos com a presença de Ligia Falanghe Carvalho, presidente da Associação Abacates do Brasil, formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, a ESPM, e diretora de Rh e Marketing da Jaguacy Brasil, especialista na produção, comercialização e exportação do Avocado no Brasil.
Ela arde, é picante, tanto pode ser um fruto, uma semente ou um condimento. Você já percebeu que estamos falando da pimenta, hoje em dia usada na culinária dos mais diversos povos que habitam os quatro cantos do mundo. Mas nem sempre foi assim. No episódio de hoje do Cada mesa, uma história, você vai conhecer a origem e a trajetória da pimenta até chegar a todos os continentes. Erika Werneck conduz esse papo com os pesquisadores e cozinheiros Gio Gropello e Talita Itabaiana. E dividindo esse espaço conversamos com Fernando Dávila, neto do fundador da empresa La Flor de Jamaica, especializada no comércio de chiles secos mexicanos. Fernando não só comercializa chiles, que em português são as pimentas de uma maneira geral, como trabalha em prol da preservação de espécies em perigo de extinção. Com a equipe reunida, vamos ao assunto, a PIMENTA.
Bem-vindos e Bem-vindas ao Cada mesa, uma história, hoje, falando de uma fruta conhecida de todos nós: o TOMATE, um ingrediente alimentício dos mais populares do mundo. Mas nem sempre foi assim. Nascido nos Andes, de uma planta daninha, a presença do tomate só foi registrada pela primeira vez, no México, em 1523. De lá, suas sementes aportaram na Espanha, de onde se espalharam pela Europa. Mas até chegar a ser uma das 30 principais culturas alimentares do mundo, o tomate percorreu um longo caminho. Quem vai nos contar as histórias que têm como protagonista o tomate, são os meus companheiros, pesquisadores e cozinheiros Talita Itabaiana, que vive no México, e Gio Gropello, que nasceu no México, e vive no Rio de Janeiro. E hoje, contamos com a presença de um convidado especial: Cássio Ayres, formado e pós-graduado em Gastronomia e especializado em cozinha italiana.
O chef mexicano Eduardo Nava Ortiz é o entrevistado deste episódio bônus sobre o milho. Ele está ao lado de sua companheira, Luana Sabino, do restaurante METZI em São Paulo unindo a culinária mexicana com ingredientes tradicionais brasileiros. Na entrevista, Eduardo nos conta sobre a sua experiência com o milho como mexicano, e cozinheiro. Além de contar sobre os caminhos que o levaram até o METZI.  Cada mesa, uma história é uma produção da dupla Talita Itabaiana e Gio Gropello. Roteiro e apresentação de Erika Franziska, edição de Gabriel de Lima Reis e sua equipe da PodMix, que nos apóiam neste projeto. Saiba mais sobre o METZI: https://www.metzi.com.br/
O Cada mesa, uma história é um projeto informativo e cultural que tem por objetivo: Mostrar como, ao longo da sua caminhada histórica, o ser humano desenvolveu uma relação complexa com a alimentação. Afinal, a culinária de uma comunidade reflete a cultura das pessoas que a integram, e está intimamente relacionada aos alimentos disponíveis na região em que as pessoas vivem. Por isso, a culinária é um hábito regional que faz parte da nossa herança cultural. Contar histórias sobre as variadas comidas que compõe os pratos brasileiros e de outros países latino-americanos. Elas revelam o quanto da herança cultural desses povos vem das culturas indígenas presentes nesses países, muito antes da chegada dos colonizadores espanhóis e portugueses. Até hoje, essas culturas influenciam hábitos alimentares de suas populações.
Ele é usado no café da manhã, na produção de cosméticos, na indústria de alta tecnologia, na ração animal, em bebidas, e em muitos produtos mais. O que, afinal, todos esses usos têm em comum? Surpresa, estamos falando do milho. E não importa se quem nos ouve vive no meio urbano, ou rural. O milho estará na vida de uma maneira ou outra. Neste episódio vamos falar desde o nascimento do milho pelas mãos dos homens, até os dias de hoje. Para isso, contamos com a presença de Mark Hubbe, doutor em Antropologia Biológica e professor de Antropologia na Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. Cada mesa, uma história é uma produção da dupla Talita Itabaiana e Gio Gropello. Roteiro e apresentação de Erika Franziska, edição de Gabriel de Lima Reis e sua equipe da PodMix, que nos apóiam neste projeto. Bibliografia do episódio: O Milho na Alimentação Brasileira de Carlos Alberto Dória; A cultura alimentar paulista de Rafaela Basso; História da Alimentação no Brasil de Luís da Câmara Cascudo; Material arqueológico para o estudo de evolução de plantas cultivadas . Fábio de Oliveira Freitas, e Paulo Sodero Martins; Los hombres de la yuca y el maíz: Un ensayo sobre el origen y desarrollo de los sistemas agrarios en el Nuevo Mundo de Mario Sanoja; Origin of agriculture and plant domestication in West Mesoamerica de Daniel Zizumbo-Villarreal e Patricia Colunga-GarciaMarin; Maize for the Gods de Michael Blake; El maíz, viajero sin equipaje de Luis Alberto Vargas Guadarrama; Multiproxy evidence highlights a complex evolutionary legacy of maize in South America - www.sciencemag.org/content/362/6420/1309/suppl/DC1
Primeiro de maio de 1500. Pero Vaz de Caminha, o escrivão da comitiva de Pedro Álvares Cabral escreve uma carta ao rei de Portugal, Dom Manuel, o Venturoso, na qual relata que os indígenas, apesar de só comerem o que parecia ser inhame,, eram muito mais rijos do que os portugueses que comiam muito trigo e muitos legumes.  Esse foi o primeiro registro escrito sobre a mandioca. Passados mais de cinco séculos, a mandioca, originária da região central do Brasil, foi se espalhando pelas bordas do País, e continua sendo um componente importante da alimentação dos brasileiros. Também conhecida como macaxeira, aipim, pão de pobre, pão da terra e rainha do Brasil, a mandioca é tema deste episódio piloto do podcast Tá na mesa, tem história, um projeto de Talita Itabaiana, Gio Gropello  e Erika Franziska. Neste episódio, contamos também com a participação da Cris Leite, chef de cozinha, formada em Gastronomia pela Universidade Estácio de Sá, especializada em Cozinha Brasileira e gerente acadêmica do Instituto Le CordonBleu Rio de Janeiro. Cada mesa, uma história é uma produção da dupla Talita Itabaiana e Gio Gropello. Roteiro e apresentação de Erika Franziska, edição de Gabriel de Lima Reis e sua equipe da PodMix, que nos apóiam neste projeto. Bibliografia utilizada no episódio: História da Alimentação no Brasil de Luís da Câmara Cascudo; Mandioca: Manihot Utilissima Pohl de Alex Atala; O milho na alimentação brasileira de Carlos Alberto Dória; Ingredientes para uma confeitaria brasileira de Joyce Galvão;  Larroussecocina.mx https://laroussecocina.mx/palabra/yuca/ Revista arqueologia mexicana. Edição: 84, página 70, e edição 158, páginas 79-83;Série documentária: A História da Alimentação no Brasil.
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