Café com Política

Entrevistas com os principais líderes políticos de Minas Gerais e do país sobre os assuntos mais evidentes da semana. Presidente, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes de entidades são questionados sobre tudo aquilo que o cidadão quer saber.  

Carol do Teteco | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, a vereadora de Contagem, Carol do Teteco (MBD), fez um apelo público para que o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB) entre na disputa pela prefeitura “no futuro”. “Fica aqui meu apelo, deputado. Bora candidatar? Eu ficaria muito feliz de vê-lo como prefeito desta cidade”, afirmou. Questionado sobre a prefeita Marília Campos (PT), a vereadora avaliou que Contagem “ganha mais” com a gestora concluindo o mandato. “Ela [Marília] mesmo fala que não é candidata (ao governo de MG), que vai terminar o mandato dela. Eu acho que Contagem ganha com ela terminando o mandato”, disse a parlamenta.  A vereadora reconheceu, no entanto, que a sucessão já desperta movimentos de bastidores, qualificando a cadeira de Marília como “muito disputada”. Na avaliação de Carol, críticas recentes à prefeita se inserem nesse “jogo político” que se antecipa ao próximo ciclo eleitoral. Quanto às alianças para 2026, Carol do Teteco disse que o MDB “ainda precisa avaliar” com quem caminhar. “É uma conversa ainda delicada, ainda não tenho uma resposta certa para te falar com quem a gente vai caminhar”, afirmou, indicando que o partido aguardará a definição real das candidaturas. Carol também criticou a postura do governador Romeu Zema (Novo) em evento de inauguração em Contagem, quando, segundo ela, a prefeita teria sido convidada a não participar do vídeo. “Achei muito deselegante. A Câmara, inclusive, fez uma nota de repúdio”, disse. Durante a entrevista, a vereadora negou  ainda ressentimentos com a ida do vice-prefeito Ricardo Faria para o PSD, afirmando que “não houve mágoa” e que as portas do MDB permanecem abertas. “A nossa amizade continua, a gente segue de forma muito tranquila”, pontuou.

09-05
20:25

Rossieli Soares | Café com Política

O secretário de Educação de Minas Gerais, Rossieli Soares, defendeu, em entrevista ao Café com Política, a continuidade do modelo das escolas cívico militares do Estado. Segundo ele, apesar do tema ter sido judicializado e paralisado pelo Tribunal de Contas, não há problemas de algumas unidades de educação adotarem o programa. “Não acho que esse seja um modelo para todo mundo, mas não vejo problema de termos algumas escolas, tem que ter um processo de escuta, a comunidade tem que querer, pode ser repensado e refeito”, pontuou. Segundo o novo secretário, a pasta abriu espaço para propostas voluntárias de escolas que quiserem oferecer atividades na chamada semana do “saco cheio”, em outubro, na semana do Dia do Professor, sem mexer no calendário oficial. “Se a escola quiser apresentar um projeto para a secretaria pedindo para fazer aula de reforço escolar, sou todo ouvidos, mas nós não vamos mexer no calendário”, afirmou. Questionado se os dias de recesso poderiam ser remanejados para outro período, o secretário disse que sim, desde que a iniciativa parta da escola e haja acordo com a comunidade: “Se a escola quiser pegar uma semana de dezembro e ocupar, ela pode, mas é a escola que tem que querer”, pontuou. Ao ser perguntado sobre pagamento de hora extra aos docentes, o secretário afirmou que o governo está avaliando caso a caso. Durante a entrevista, Rossieli negou qualquer mal-estar com seu antecessor e garantiu que a transição tem sido "tranquila, com poucas alterações na equipe". "Subsecretários não foram alterados, o restante da equipe é da própria secretaria”, pontuou. Segundo ele, revisões de políticas são parte da gestão, sem “caça às bruxas”. “O problema não é revisar. Não há nenhum mal-estar em se revisar”, defendeu.  Questionado sobre a relação com professores,  o secretário pontuou que Minas tem limites fiscais, o que impõe restrições a reajustes, mas defendeu o piso nacional e discutir carreira. Rossieli disse ainda que o momento exige “foco na aprendizagem” e “detox pedagógico” diante de “muitos programas” que tiram o tempo das escolas com burocracia. “A secretaria tem que ter a capacidade de apoiar e não atrapalhar”, afirmou, ao explicar ajustes no calendário de avaliações para aliviar a carga do 3º ano e priorizar recomposição. 

09-03
49:32

Helinho da Farmácia | Café com Política

O vereador Helinho da Farmácia (PSD) avaliou, em entrevista ao Café com Política, que Rodrigo Pacheco é hoje o nome “mais preparado” do seu partido para a disputa ao governo de Minas em 2026, elogiou a condução de Juliano Lopes na presidência da Câmara de BH e declarou apoio ao debate da tarifa zero no transporte — mas com alerta sobre a fonte de custeio. Questionado sobre a possibilidade de o vice-governador Mateus Simões migrar para o PSD, Helinho fez elogios, porém sinalizou que não vê a filiação acontecer “por enquanto”. “O Mateus é um bom nome, cara muito inteligente, batalhador, trabalhador, sério. Mas eu não vejo o nome do Mateus no PSD não”, disse, ponderando que “política tudo muda de um dia para o outro”. Ao listar quadros cotados para o Palácio Tiradentes, o vereador apontou: “Dentre eles, para mim, o Rodrigo Pacheco é o mais preparado, um cara centrado, que busca diálogo”, reconhecendo que o cenário ainda pode mudar. Sobre o desempenho do Legislativo, Helinho afirmou que a gestão atual devolveu o diálogo entre os 41 vereadores e desatou travas que paralisavam a cidade. “O último biênio, para mim, tem que ser esquecido, porque a Câmara Municipal tem um papel fundamental para o crescimento da cidade”, disse, ao elogiar a condução do presidente Juliano Lopes. No tema mobilidade, o vereador declarou: “Eu sou totalmente a favor da tarifa zero; agora, gente, alguém vai ter que pagar essa conta.” Ele defendeu uma discussão ampla sobre o modelo para evitar efeitos colaterais, como a migração de empresas para municípios vizinhos caso a cobrança recaia sobre o vale-transporte patronal. 

09-01
27:48

Arlen Santiago | Café com Política

O deputado estadual Arlen Santiago (Avante) defendeu, em entrevista ao Café com Política, a atuação do governador Romeu Zema (Novo) e disse que ele tem credenciais para disputar a Presidência da República em 2026. “Ele é mineirinho, mas competitivo, e pode ser um candidato forte à Presidência”, avaliou.Sobre a sucessão estadual, o deputado disse acreditar que o vice-governador Mateus Simões (Novo) será candidato ao governo, mas fez um alerta: “Eu sempre falo com ele: precisamos de mais política e menos gestão. O Matheus resolve os problemas de gestão do Zema, mas quem vai resolver os problemas de gestão do Matheus quando ele for governador? Ele tem que começar a pensar nisso”, pontuou o deputado, que ainda descartou a instalação de uma CPI para investigar a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), como defende parte da oposição. Para ele, a proposta tem viés político.“Não precisamos de CPI, temos órgãos competentes para apurar irregularidades. O que a oposição quer é politizar a saúde. Eles só querem obstruir e criar narrativa contra o governo”, criticou.Questionado sobre as negociações sobre a dívida de Minas com a União, o parlamentar criticou a falta de objetividade no debate entre os governos federal e estadual. “É uma conversa de surdos. O governo federal não diz o que aceita, e o Estado fica oferecendo imóveis sem resposta. Enquanto isso, quem sofre é o mineiro, que já paga caro todo mês com esse rombo”, afirmou.Durante a entrevista, o deputado confirmou que sua filha será candidata a deputada estadual em 2026, mesmo cargo que ele também deve disputar. Segundo o parlamentar, não há risco de dividir votos, já que a estratégia será ampliar a base em cidades diferentes. “Eu sou sempre um dos mais votados do Estado, com mais de 100 mil votos. Separamos algumas cidades boas para que ela faça a campanha dela e eu faço em outras. Não há risco de atrapalhar”, afirmou.

08-29
41:15

Helton Júnior | Café com Política

O vereador Helton Júnior (PSD), vice-líder do governo Álvaro Damião na Câmara de Belo Horizonte, defendeu que a discussão sobre tarifa zero avance de forma gradual e com base em números. Segundo ele, a viabilidade do projeto “se constrói” com diálogo entre Executivo, empresários e movimentos sociais, além de uma conta precisa dos impactos. “De bate pronto, nenhum projeto é viável. Precisa de ações que vão torná-lo mais ou menos exequível”, afirmou, ao cobrar a mensuração de custos diretos e indiretos do sistema antes de qualquer decisão.  Como caminho prático, Helton vê espaço para um início por recortes específicos — como fins de semana ou públicos prioritários. “A prefeitura está disposta, se não for integralmente, pelo menos [a avaliar] algumas dessas sugestões: sábado, domingo”, pontuou.No balanço político, o vereador sustenta que a base do governo está “fortalecida” e com margem para aprovar as pautas do Executivo. “Temos mais de 30 [vereadores]. Você pode pegar as votações de projeto do Executivo: têm passado com tranquilidade”, afirmou o parlamentar, que destacou que divergências pontuais são “legítimas” e não significam ruptura com a gestão. Apesar disso, Helton criticou a polarização no Legislativo municipal e a importação de embates nacionais para o Plenário. Para ele, o foco do vereador deve estar em problemas concretos da capital. “Quando eu cheguei na Câmara, vi pessoas discutindo questões supranacionais: Lula e Bolsonaro, Donald Trump, que não necessariamente impactavam a vida do belo-horizontino”, relatou. “Se o vereador de Belo Horizonte for falar sobre a taxação de Donald Trump, com todo respeito, ele não vai ser ninguém na fila do pão”, completou. Sobre 2026, o vereador do PSD evitou cravar posições. “O PSD é um partido de cento, o compromisso é com os resultados”, disse, ressaltando que a sigla tende a se alinhar “ao lado de quem quer o melhor para a população” e que a discussão sobre nomes deve amadurecer quando o quadro eleitoral estiver completo. “Não cabe aqui definir um nome, esse processo vai fluir naturalmente”, afirmou. Ele avaliou que “Rodrigo Pacheco é um excelente nome” e que “Mateus Simões tem as suas qualidades”, mas preferiu “evitar futurologia” enquanto as candidaturas não estiverem postas. 

08-28
26:00

Lucas Lasmar | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, o deputado estadual Lucas Lasmar (Rede) criticou a condução da saúde em Minas e cobrou a instalação de uma CPI para apurar problemas na Rede Fhemig. Segundo ele, “o governador Zema está passando o pano no secretário de Estado de Saúde” e a base governista trabalha para barrar as assinaturas necessárias. “São 27 assinaturas; temos 18. O governo está jogando pesado para que os deputados da base não assinem”, afirmou. O parlamentar relatou cancelamentos recorrentes de cirurgias, pacientes “em corredor” e sobrecarga no Hospital João XXIII. “O Estado está normalizando tratar paciente em corredor. Isso é inadmissível”, disse.Lasmar atribui o “colapso” na rede à decisão de fechar o Hospital Maria Amélia Lins e transferir cirurgias eletivas para o João XXIII. “Eu vejo que é uma economia burra que o governo está fazendo”, declarou. Ele também citou o fechamento de 16 leitos de UTI pediátrica no João Paulo II e criticou o anúncio do novo complexo hospitalar na Gameleira sem resolver o presente: segundo o deputado, “a obra só vai iniciar em 2026” enquanto o governo “já está tomando decisões de fechar agora leitos” nas unidades atuais.Ao defender a CPI, o parlamentar disse que o próprio secretário de Saúde reconheceu falhas no encerramento do Maria Amélia Lins. “Ele falou que não houve planejamento para o fechamento do Hospital Maria Amélia Lins”, afirmou Lasmar. Para o deputado, o governo busca “qualquer justificativa, mesmo pífia, para avançar no projeto de diminuir o Estado” e evita discutir alternativas como chamamento de concursados e valorização salarial de áreas críticas. Lasmar contestou ainda a alegação do vice governador Mateus Simões (Novo) de ter maioria confortável na Assembleia. Segundo ele, a base não consegue destravar a pauta. “Eles não estão conseguindo tirar da CCJ”. 

08-27
29:29

Junio Amaral | Café com Política

O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) criticou, em entrevista ao Café com Política, os governadores da direita, em especial Romeu Zema (Novo), ao avaliar as movimentações políticas de 2026. Segundo ele, o lançamento da pré-candidatura do governador de Minas à Presidência da República “não pegou bem” e transmite a sensação de que Zema tenta “ocupar à força” o espaço de Jair Bolsonaro. Amaral afirmou que, mesmo inelegível, o ex-presidente continua sendo a principal liderança do campo conservador no Brasil. “Esse espaço não está vago”, avaliou. Para o parlamentar, a atitude de Zema ao se lançar antes do tempo afasta ainda mais o governador do bolsonarismo. Ele também citou que outros governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil), não têm demonstrado a lealdade esperada ao ex-presidente. “Nenhum político relevante que se afastou de Bolsonaro conseguiu se fortalecer. Pelo contrário, quem rompeu com ele acabou perdendo força política”, afirmou Amaral.Questionado sobre o vice-governador Mateus Simões (Novo), que tem buscado aproximação com o PL, o deputado foi enfático: “Neste momento, não vejo chance de apoio”. Segundo ele, a movimentação recente de Zema em relação à Presidência também impacta esse distanciamento. Em relação à disputa pelo Senado em Minas, o parlamentar afirmou que o PL pode lançar até dois nomes em 2026.Sobre as movimentações para as eleições presidenciais de 2026, o deputado disse que ainda acredita em uma reviravolta jurídica que permita a candidatura de Jair Bolsonaro. Caso isso não aconteça, defendeu o nome de Eduardo Bolsonaro. “Ele é hoje o porta-voz da nossa causa junto ao governo americano e tem se posicionado contra as perseguições políticas no Brasil. Pela sua dedicação ideológica e alinhamento, seria o melhor nome. A Michelle também seria uma boa representante, mas minha preferência é pelo Eduardo”, afirmou.Durante a entrevista, o deputado também fez críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para ele, o deputado tem atuado de forma a “proteger a si mesmo". "Só há um caminho: a anistia ampla, geral e irrestrita, que é o que prevê a Constituição”, argumentou.

08-26
30:26

Cláudio do Mundo Novo | Café com Política

O vereador de Belo Horizonte Cláudio do Mundo Novo (PL) é o convidado da vez no Café com Política. Em seu segundo mandato na posição da Câmara Municipal de BH, Cláudio falou sobre a trajetória política, os principais gargalos da capital e ainda comentou sobre a relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

08-25
33:37

Marcela Trópia | Café com Política

Em entrevista ao programa Café com Política, a vereadora de Belo Horizonte Marcela Trópia (Novo) criticou a atuação da Câmara Municipal. Segundo ela, o Legislativo perdeu protagonismo nos últimos anos e discute pautas pouco conectadas com os problemas reais da capital mineira. “O Legislativo fala para suas próprias bolhas. Hoje, a Câmara está mais preocupada com Brasília do que com Belo Horizonte”, alfinetou. Para a parlamentar, o presidente da Casa, Juliano Lopes (Podemos), “é refém de uma Câmara polarizada”. “Ele trabalha com o que tem, mas a Câmara perdeu protagonismo”, avaliou.Durante a entrevista, a vereadora também comentou a mudança de gestão na Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo ela, o governo do prefeito Álvaro Damião (União) tem se mostrado mais aberto às demandas dos vereadores. “A Prefeitura de BH está mais aberta ao diálogo, não faz sentido gritar mais nas redes sociais”, afirmou. Trópia, no entanto, cobrou maior transparência sobre os custos do sistema de transporte coletivo da capital e sobre a proposta de tarifa zero. “Até hoje ninguém sabe quanto custa o sistema de ônibus. É um problema de transparência. Por isso, defendo que o prefeito rompa o contrato e faça um reset, porque tudo hoje é enxugar gelo”, defendeu.Sobre as eleições de 2026, Marcela Trópia avaliou como “acertada” a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de se lançar como pré-candidato à Presidência. “Se ninguém souber que ele é candidato, as conversas não avançam. Ele tem condições de se tornar competitivo: o primeiro passo foi dado”, analisou.Questionada sobre a recente declaração de Zema a respeito das políticas para pessoas em situação de rua, a vereadora ponderou que os abrigos não são a única solução. “Se virar prefeito, Zema descobriria em 30 dias que só o abrigo não basta”, destacou a parlamentar, que defendeu políticas mais amplas para enfrentar o problema.

08-22
33:44

Embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq | Café com Política

Em 2025, o Reino Unido comemora 200 anos de relações diplomáticas com o Brasil, celebradas desde que os britânicos reconheceram a independência dos brasileiros em 1825. Em Minas Gerais nesta semana para uma série de agendas em referência à data, a embaixadora britânica, Stephanie Al-Qaq, aproveita o momento para abrir novas possibilidades de negócios e trocas culturais. “Estamos usando este ano para olhar para o futuro. Já temos parcerias históricas em defesa e saúde, mas estamos olhando para novas áreas também, como inovação e tecnologia”, diz, em entrevista ao programa Café com Política, no canal do YouTube de O TEMPO. Além da celebração do aniversário, este ano também é importante para os dois países por outras razões. Em novembro, o Reino Unido será um dos participantes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), sediada em Belém (PA). Em meio às polêmicas sobre a hospedagem na região — criticada internacionalmente devido aos preços —, Al-Qaq prefere focar nas discussões sobre o clima.  

08-21
30:07

Moara Saboia | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, a vereadora de Contagem Moara Sabóia (PT) defendeu que a experiência de gestão petista na cidade seja referência para o partido em Minas Gerais. Segundo ela, Contagem mostra que é possível dialogar com setores conservadores e ampliar a base política sem perder a conexão com os mais pobres. “O PT precisa olhar para a experiência de Contagem, que conseguiu organizar o partido internamente e reeleger uma prefeita em primeiro turno”, afirmou.Moara também comentou as disputas internas do PT mineiro, classificando como “acirradas e desnecessárias” as judicializações recentes. Para ela, o partido precisa de maturidade para superar divergências e se preparar para 2026.Sobre o cenário estadual, a vereadora avaliou que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) pode ser o nome apoiado por Lula ao governo de Minas, mas destacou que a tarefa dele será atrair a centro-direita. “Não necessariamente o PT precisa ocupar a vice, o mais importante é uma chapa viável eleitoralmente”, disse.Moara também projetou o futuro político da prefeita Marília Campos, que aparece bem posicionada em pesquisas para o Senado e até para o governo, mas, segundo ela, tem reafirmado a intenção de concluir o mandato em Contagem.Questionada sobre a gestão do governador Romeu Zema (Novo), a vereadora acusou o chefe do Executivo estadual de abandonar Minas para se projetar nacionalmente. “O governador abriu mão de cuidar do Estado para se lançar candidato à Presidência. Nossa tarefa é desmascarar o governo Zema e apresentar alternativas”, afirmou.

08-20
18:04

Mauricio do Vôlei | Café com Política

A estratégia da oposição de obstruir o plenário da Câmara dos Deputados não rendeu os frutos esperados, não pelo menos, por enquanto. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não deu indícios de que irá acelerar a tramitação do projeto de lei que anistia os réus do 8 de janeiro e também não incluiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que põe fim ao foro na ordem do dia para votação do plenário.  O resultado aquém do esperado não foi surpresa para o deputado Maurício do Vôlei (PL-MG), para quem a estratégia pareceu ineficiente desde o início. "Não ia dar em nada", disse. "Pelo contrário, acho que a gente ia sair prejudicado nessa ação. Não temos votos para pautar a anistia. Só que eles não entenderam. Falei para vários líderes do PL e da oposição que não era o caminho, que era um erro", avaliou o deputado em declaração ao Café com Política, de O TEMPO.  

08-19
27:54

Andreia de Jesus | Café com Política

No Café com Política, a deputada estadual Andreia de Jesus (PT-MG) falou sobre os embates ideológicos na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG). Durante a entrevista, a deputada afirmou que fez uma representação contra o governador Romeu Zema (Novo).Questionada sobre 2026, a parlamentar defende a participação do PT em uma chapa para o governo de Minas e avaliou nomes como o do senador Rodrigo Pacheco (PSD), e das prefeitas Marília Campos (PT) e Margarida Salomão (PT). A deputada disse ainda estar "!preparada para disputar o Senado, se o partido quiser”. 

08-18
27:56

Gabriel Azevedo | Café com Política

Ex-vereador Gabriel Azevedo dispara críticas em todas as direções e mira em Bolsonaro, Lula e governador mineiro Romeu Zema que, segundo ele, envergonha Minas Gerais. Azevedo garante que busca a prefeitura da capital mineira em 2028, mas diz que futuro político ainda vai ser definido.

08-14
47:17

André Luiz Moreira dos Anjos, presidente do IPSEMG | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), André dos Anjos, afirmou que o órgão deve fechar 2025 sem déficit e com sustentabilidade financeira garantida por pelo menos cinco anos. Desde a mudança nas regras de contribuição, o IPSEMG perdeu cerca de 4 mil beneficiários, mas o impacto na arrecadação, segundo ele, foi  “irrisório”.André não descarta, no entanto, novas mudanças nas regras de contribuição no futuro, a depender da evolução tecnológica e dos custos de assistência. Entre os investimentos previstos, o presidente destacou a reabertura da Ala B do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP) em 2026 e a ampliação da rede credenciada, que deverá dobrar de valor até o fim do ano, com novos prestadores e aumento do teto de contratos.

08-13
16:54

Cida Falabella | Café com Política

A vereadora Cida Falabella (PSOL) diz que imóveis na região central de Belo Horizonte podem ser transformados em moradias populares em projetos de mudanças no plano diretor da capital. "Interesses diferentes ainda impedem andamento dos projetos'', segundo a vereadora.  No Café com Política, Cida falou ainda sobre o andamento de projetos culturais para a cidade, as eleições de 2026 e a relação com o prefeito Álvaro Damião.

08-12
29:27

Deputado Mauro Tramonte | Café com Política

O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos-MG) não descarta apoiar uma eventual candidatura do senador Cleitinho (Republicanos-MG) ao governo de Minas, em 2026. Em entrevista aos jornalistas Síria Caixeta e Hermano Chiotti, Tramonte afirmou que a decisão dependerá das propostas apresentadas tanto por Cleitinho quanto pelo vice-governador Matheus Simões (Novo-MG), também cotado para disputar o cargo. Embora Cleitinho não tenha apoiado Mauro Tramonte nas eleições de 2022, quando o deputado concorreu à Prefeitura de Belo Horizonte, o parlamentar afirma que não guarda mágoa. O deputado mineiro também destacou que segue realizando seu trabalho de forma independente, sem se deixar influenciar pela polarização política do país. Ainda na avaliação de Tramonte, a principal pauta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais no segundo semestre será a discussão sobre os detalhes da adesão do Governo de Minas ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), iniciativa que trata da renegociação das dívidas do Estado com a União.

08-10
28:09

Fernando Breno | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, o prefeito de Coromandel, Fernando Brenno (PRD), falou sobre os principais investimentos da gestão, como a ampliação da saúde, os recursos destinados ao agronegócio e a chegada de empresas ao município. Ele comentou ainda sobre a descoberta do segundo maior diamante do Brasil em Coromandel e revela como os recursos da venda da pedra serão aplicados na cidade.Durante a entrevista, Fernando também detalhou a relação com os governos estadual e federal, e avaliou possíveis nomes para a disputa ao governo de Minas em 2026 e não descarta uma futura candidatura a deputado.

08-08
16:49

Jussara Menicucci | Café com Política

À frente da Frente Mineira de Prefeitos (FMP), a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci (PSD), defendeu, em entrevista ao Café com Política, que a principal pauta de sua gestão será a reforma tributária, com atenção especial às demandas das cidades polo.“Eu sou municipalista e, representando cidades polo, a Frente Mineira veio para que esses municípios também tivessem voz”, afirmou. Segundo a prefeita, a meta é garantir que os anseios das maiores cidades mineiras sejam considerados nos poderes Legislativo e Executivo, tanto no Estado quanto no país.Menicucci disse que pretende implementar um projeto de desenvolvimento sustentável para as macrorregiões de Minas, aliado à atração de investimentos e inovação. “Queremos lutar para que todas as regiões tenham seu desenvolvimento sustentável reconhecido, para que a gente possa captar recursos e executá-los”, ressaltou.A nova presidente defendeu ainda maior integração com a Associação Mineira de Municípios (AMM), que, segundo ela, congrega principalmente cidades menores. “São duas entidades municipalistas. A frente entra para que a gente tenha esse trabalho em parceria, cada uma no seu nicho, de forma integrada.”Entre os principais gargalos enfrentados pelas cidades polo, Menicucci apontou a saúde, especialmente na realização de cirurgias e exames especializados. Ela criticou o congelamento da tabela do SUS há 20 anos e disse que os municípios precisam de apoio para manter o atendimento. “O nosso gasto é muito maior e os recursos sempre são finitos”, afirmou.A prefeita também falou sobre a concessão de rodovias e defendeu pedágios com tarifas justas. “Sou a favor de concessões, mas que as tarifas não sejam tão altas para a população não ter esse peso no bolso e o desenvolvimento das regiões continue”, pontuou. Sobre medidas nacionais que impactam o orçamento municipal, como os pisos da enfermagem e do magistério e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, Menicucci pediu compensações. “Tem que ter [compensação], porque é uma receita que vem no Fundo de Participação dos Municípios”, avaliou. Ela adiantou que a FMP já estuda as perdas que a medida pode gerar.Em relação à política estadual, a prefeita afirmou que o cenário para 2026 ainda é incerto. “Talvez seja uma das primeiras eleições que, a um ano do início do processo eleitoral, não tem ali ‘este é o candidato’”, observou, defendendo um nome de centro que una forças da direita e da esquerda.

08-07
31:49

Kiko Dutra| Café com Política

Em entrevista ao programa Café com Política, o prefeito de Carandaí, Kiko Dutra (PRD), fez um balanço dos primeiros meses de mandato e afirmou ter encontrado o município em situação crítica, especialmente nas áreas de saúde e educação. Segundo ele, a transição de governo foi marcada pela "falta de transparência" e por "desafios e surpresas diárias". Dutra denunciou o colapso do Hospital Municipal. “Chove mais dentro do que fora do hospital”, relatou. Segundo ele, o hospital opera sem alvará sanitário desde 2022 e teve sua classificação rebaixada do nível 4 para o nível 2, o que gerou perda de recursos.Para reverter esse cenário, o prefeito prometeu reestruturar o hospital em até 12 meses, com apoio do Ministério da Saúde e do programa de gestão do Hospital Albert Einstein. “O povo merece respeito e merece uma saúde de qualidade”, disse. Sobre o relacionamento institucional, Kiko Dutra afirmou manter bom diálogo com os governos estadual e federal, independentemente de ideologia. “Meu ideal independe de direita, esquerda ou centro”, declarou. Durante a entrevista, o prefeito falou também sobre decisão de vetar o reajuste da verba indenizatória da Câmara Municipal. Segundo ele, a medida não afetou sua base de apoio. “Não era o momento”, justificou. O chefe do Executivo municipal mostrou ainda  satisfeito com a eleição do prefeito de Patos de Minas, Luiz Eduardo Falcão (sem partido), para a presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM), e defendeu maior participação dos gestores municipais nas decisões da entidade.

08-06
29:05

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