Caminhar na Graça

por: Ennio Gomide dos Santos / “Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles, assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida. Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.” (Romanos 11.31-32 RA)Temos que entender que assim como na nossa desobediência, fomos objeto da expressão da misericórdia do Senhor, precisamos ser Seus imitadores e agir da mesma maneira em relação às pessoas em nossa volta.

por: Ennio Gomide dos Santos“— Os dez chifres que você viu são dez reis, que ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo propósito e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. Lutarão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; serão vencedores também os chamados, eleitos e fiéis que estão com o Cordeiro.” (Apocalipse 17.12–14 NAA)Mesmo que os homens, o diabo, a besta possam se juntar contra o Cordeiro de Deus, mesmo que façam um conluio, não resistirão, pois o Senhor já tem a vitória assegurada, pois esta é a vontade do Pai e os filhos, os servos do Senhor, juntamente com Ele, vencerão.

por: Ennio Gomide dos SantosTalvez a questão colocada por João Batista é a mesma que ronda o nosso coração: é Jesus o Messias, ou deveríamos esperar outro? O que pode dirimir a nossa dúvida?“Todas estas coisas foram relatadas a João pelos seus discípulos. E João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar: — Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro? Quando os homens chegaram a Jesus, disseram: — João Batista nos enviou para perguntar: O senhor é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro? Naquela mesma hora, Jesus curou muitas pessoas de doenças, de sofrimentos e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. Então Jesus lhes respondeu: — Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.” (Lucas 7.18–23 NAA)Quem pode nos responder a estes questionamentos e dúvidas? Somente as Escrituras. Pois é nela que encontramos a vontade de Deus, Seu plano e propósito, como promessas. Buscamos este conhecimento com um coração desejoso de conhecer e compreender a vontade de Deus e seremos, assim guiados nesta jornada e conduzidos a aceitar por fé todo o querer e compreensão da vontade do Pai como o reconhecimento de que Jesus é o Messias das Escrituras prometido por nosso Deus.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Muitas vezes não somos diferentes dos “amigos” de Jó, e agimos como eles, mas precisamos aprender a ouvir as pessoas e não chutar cachorro morto, como podemos ler em Jó, no capítulo dezenove, do versículo um ao três e no versículo vinte e um.“Então Jó respondeu: “Até quando vocês vão me atormentar e me esmagar com as suas palavras? Já dez vezes vocês me insultaram e não se envergonham de me injuriar.” (Jó 19.1–3, NAA). E “Tenham pena de mim, meus amigos, tenham pena de mim, porque a mão de Deus me atingiu.” (Jó 19.21 NAA)Nossa maldade é tão grande que não conseguimos, na nossa religiosidade, expressar qualquer ato de compaixão e misericórdia. Não medimos palavras para insultar, agredir e ofender o outro e achamos que é aceitável. Quando assim agimos, revelamos que não entendemos o amor de Deus e nem o sacrifício e oferta de Cristo, como não temos a menor noção do que seja ser imitador de Cristo. Que possamos diante das situações e da miséria alheia, aprendermos a revelar compaixão e demonstrarmos piedade, vivendo uma vida que revela e expressa o amor de Deus com todo o temor e assim, não vivamos a agredir como normalmente fazemos por meio das nossas palavras.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“E enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: — Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, gritou bem alto: — Senhor, não os condenes por causa deste pecado! E, depois que ele disse isso, morreu. E Saulo consentia na morte de Estêvão. Naquele dia, teve início uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e da Samaria.” (Atos dos Apóstolos 7.59–8.1 NAA)Estevão nos dá um exemplo do amor de Deus a nós revelado, no momento de sua morte, que poderia ter pedido pela destruição daqueles que o apedrejavam e simplesmente revela compaixão e clama para que aquele pecado que estavam cometendo não lhes fosse imputado. Precisamos seguir o seu exemplo, conhecer e compreender o amor de Deus para podermos revelá-lo ao mundo, pois só assim, seremos a luz que o Senhor deseja e encheremos a terra com o conhecimento da glória do Pai.Não podemos viver diferente, querendo uma jornada diferente da que Estevão revela, pois sendo um homem cheio do Espírito Santo, expressa de forma plena toda a vontade do Pai, se fazendo oferta, para que aquelas pessoas pudessem compreender o amor do Pai e com certeza, de alguma forma em algum momento Paulo foi atingido pelas palavras que ouvia.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Muitas vezes, como a nação de Israel, não percebemos o óbvio, mesmo que esteja diante de nossos olhos, como podemos ler em Deuteronômio vinte e nove, do versículo quatro ao seis.“Mas até o dia de hoje o SENHOR não deu a vocês um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir. “Durante quarenta anos eu os conduzi pelo deserto e, nesse tempo, não envelheceram as roupas que vocês usavam, nem se gastaram as sandálias que vocês calçavam. Vocês não comeram pão, nem beberam vinho ou bebida forte, para que soubessem que eu sou o SENHOR, seu Deus.” (Deuteronômio 29.4–6 NAA)São certas coisas que nós não nos atentamos, mesmo estando diante de nossos olhos, pois Deus vai revelando à medida que caminhamos para a maturidade. O texto sempre esteve ali, mas nós não enxergamos. Assim como eles, nós fazemos em nossos dias, como parte do processo de Deus para a nossa maturidade e para revelarmos o Senhor ao mundo, como para sermos conduzidos à maturidade e ao pleno revelar do Pai.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“Quando tiveram de abandoná-lo, a filha de Faraó o recolheu e criou como seu próprio filho. E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.” (Atos dos Apóstolos 7.21–22 NAA)Naquele momento em que os pais tiveram que abandoná-lo, foi doloroso e sem sentido, mas estava no plano e no propósito de Deus para a formação de Moisés, pois graças a capacitação recebida e o conhecimento da estrutura de governo que ele teve facilidade para agir quando estivesse no momento correto. Foi capacitado quanto a ciência dos Egípcios, recebeu ensino quanto ao deserto e assim, vemos o mover de Deus na direção de cumprir a Sua vontade e este processo nem sempre é simples e óbvio.Quando compreendemos a divina providência, aprendemos a descansar em Deus, pois mesmo não entendendo o momento e nem o sentido do que estamos passando, aprendemos ao longo da história do povo de Deus, que Ele está conduzindo tudo para a consumação do Seu plano e vontade.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Estevão é para nós um exemplo de testemunho, fidelidade e expressão das virtudes do Pai, pois mesmo mentindo sobre ele, queriam condená-lo, mais até na expressão de seu rosto, demonstrou o conhecimento de Deus, como podemos ler em Atos, no capítulo seis, do versículo doze ao quinze.“Atiçaram o povo, os anciãos e os escribas e, investindo contra Estêvão, o agarraram e levaram ao Sinédrio. Apresentaram testemunhas falsas, que disseram: — Este homem não para de falar contra o lugar santo e contra a lei. Nós o ouvimos dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e mudará os costumes que Moisés nos deu. Todos os que estavam sentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo.” (Atos dos Apóstolos 6.12–15 NAA)Quando conhecemos ao Pai e Suas promessas, nos comprometendo com Sua vontade, não nos preocupamos com o que falam sobre nós, muito menos com o que podem fazer, mas, o nosso foco, como foi o de Estevão, deve ser de testemunhar e revelar Cristo em nossas ações e palavras para que a salvação possa alcançar a todos.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“A palavra de Deus crescia e, em Jerusalém, o número dos discípulos aumentava. Também um grande grupo de sacerdotes obedecia à fé.” (Atos dos Apóstolos 6.7 NAA)A fé não estava restrita aos leigos e simples, até mesmo sacerdotes se convertiam ao evangelho, não tinha restrição. Aonde chegava, onde havia boa terra, a semente lançada crescia e dava frutos. Temos que entender que não se trata de nós e nem nossa capacitação, mas o reconhecimento de nossa miserabilidade e do testemunho que damos sobre o reino, revelando as virtudes do Pai e proclamando a Sua salvação para que as pessoas se convertam ao evangelho e se submetam à vontade de Deus.A mensagem do evangelho alcança a todos e ainda pode fazer isso, levando as pessoas ao conhecimento de Deus e de Sua vontade, para que todos, à medida que amadurecerem possam expressar cada vez mais Cristo, sendo palavras vivas, e assim, independente de quem, posição social e o seu papel na sociedade, pois sendo boa terra, a semente irá geminar e dar frutos.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Temos na história de Jó algo especial que devíamos aprender e não poderíamos agir como seus amigos que somente apontavam o dedo para ele e não pensavam em consolá-lo. Jó, capítulo dezesseis, versículos um e dois.“Então Jó respondeu: “Tenho ouvido muitas coisas como estas. Todos vocês são consoladores que só aumentam o meu sofrimento.” (Jó 16.1–2 NAA)Como filhos de Deus, devemos aprender a aliviar a dor das pessoas, não sermos juízes que somente apontam o dedo e desejam a condenação de quem sofre, como faziam os amigos de Jó. Quando agimos assim, somente revelamos nossa religiosidade e falta de entendimento de nosso papel no mundo. Não estamos aqui para condenar, mas para salvar e trazer alívio em momento de dor e perda.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“Então Pedro e os demais apóstolos afirmaram: — É mais importante obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vocês mataram, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua mão direita, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. E nós somos testemunhas destes fatos — nós e o Espírito Santo, que Deus deu aos que lhe obedecem. Eles, porém, ouvindo isso, se enfureceram e queriam matá-los.” (Atos dos Apóstolos 5.29–33 NAA)Quem somos, qual o nosso papel e responsabilidade neste mundo? Fomos chamados por nosso Deus para vivermos a eternidade, revelarmos Suas virtudes e Seu reino, não andando segundo a perspectiva natural, mas como filhos que são luz e revelam a salvação por meio de Cristo, sendo verdadeiras cartas vivas que manifestam o Pai no mundo.O nosso testemunho deve ser único e sem qualquer chama de hipocrisia religiosa, porque não vivemos e nem nos relacionamos segundo a natureza humana, mas divina. Revelamos as virtudes, testemunhando da graça, proclamando a salvação de nosso Deus por meio de Cristo que morreu e ressuscitou para que tivéssemos vida e não mais andemos segundo os desejos naturais.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .O que podemos observar na história da igreja é algo singular e especial que serve para refletirmos sobre o que fazemos e como temos vivido neste mundo, pois, embora as pessoas admirassem os cristãos, não ousavam se juntar a eles.“Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E todos costumavam se reunir, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos restantes, ninguém ousava juntar-se a eles; porém o povo tinha grande admiração por eles.” (Atos dos Apóstolos 5.12–13 NAA)Nos acontecimentos anteriores a este comentário, observamos que tivemos a questão de Ananias e Safira que se espalhou pela cidade. E isto causou muito temor em todos. A vida de igreja tem que revelar o reino, manifestar as relações com Cristo, pois vivemos segundo os valores eternos do reino, expressando as virtudes do Criador. Andarmos em temor diante do Senhor, por isso, temos noção da presença de Deus e que não podemos agir levianamente? Precisamos refletir sobre isso, pois se não há temor, certamente não há conhecimento de Deus.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“Então Pedro disse: — Ananias, por que você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, para que você mentisse ao Espírito Santo, retendo parte do valor do campo? Não é verdade que, conservando a propriedade, seria sua? E, depois de vendida, o dinheiro não estaria em seu poder? Por que você decidiu fazer uma coisa dessas? Você não mentiu para os homens, mas para Deus.” (Atos dos Apóstolos 5.3–4 NAA)Deus vê o nosso coração, nossa motivação, como foi o caso de Ananias e Safira, pois não tinha problema nenhum não darem tudo, poderiam dar uma parte ou nada, mas resolveram aparentar o que não eram. Não precisavam fazer aquilo, mas queriam aparentar uma espiritualidade que não possuíam. Não somos chamados à hipocrisia, nem a expressar religiosidade, temos sim, que revelar o nosso Deus, manifestar as Suas virtudes, mas, quando agimos como Ananias e Safira, achando que dá para esconder de Deus, estamos equivocados e demonstramos o quanto perdemos a noção.Nossa vida se fundamenta em revelar o reino e as virtudes de nosso Deus, por isso, não se trata de hipocrisia, mas de revelá-Lo ao mundo, demonstrando em nossas ações as Suas virtudes e não querendo nos enganarmos.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Viver o reino de Deus na terra é compreendermos que devemos andar segundo as Suas virtudes, revelando compaixão e cuidando uns dos outros nas coisas básicas, como podemos observar o que acontecia no início da Igreja em Atos, no capítulo quatro, versículos trinta e quatro e trinta e cinco.“Não havia nenhum necessitado entre eles, porque os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e os depositavam aos pés dos apóstolos; então se distribuía a cada um conforme a sua necessidade.” (Atos dos Apóstolos 4.34–35 NAA)Demonstramos que compreendemos o reino de Deus e a Sua vontade, quando revelamos o cuidado uns com os outros, pois é na expressão da compaixão em anunciar o compromisso com o Pai, em manifestar Suas virtudes, especialmente agir segundo o Seu amor que expomos que conhecemos a Deus e Sua vontade.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“— Porque de fato, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, se juntaram contra o teu santo Servo Jesus, a quem ungiste, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram. Agora, Senhor, olha para as ameaças deles e concede aos teus servos que anunciem a tua palavra com toda a ousadia, enquanto estendes a tua mão para fazer curas, sinais e prodígios por meio do nome do teu santo Servo Jesus.” (Atos dos Apóstolos 4.27–30 NAA)Isto que precisamos entender, não podemos ser tímidos e nem temer o que mata o corpo, pois somos chamados para revelar o reino, falar da salvação de nosso Deus, sermos Dele instrumentos para manifestar a Sua glória. Assim, precisamos de ousadia para que enfrentando as dificuldades, possamos não só anunciar as boas novas da salvação às pessoas, mas sermos luz, revelando a glória do Pai em tudo o que fizermos, para que o Seu nome seja glorificado.Temos e precisamos falar com ousadia sobre a vontade Deus e a realidade do ser humano, que mesmo enfrentando dificuldades ou perseguições, sejamos intrépidos ao anunciar e em sermos cartas vivas de Cristo no mundo.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Quando conhecemos as palavras de Cristo, o Espírito nos guia de maneira a falarmos da sabedoria de Deus, como podemos ler em Atos, sobre o que os sacerdotes falaram com relação a Pedro e João. Atos, capítulo quatro, versículos treze e quatorze.“Ao verem a ousadia de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, ficaram admirados; e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. Vendo que o homem que havia sido curado estava com eles, nada tinham a dizer em contrário.” (Atos dos Apóstolos 4.13–14 NAA)Isto que precisamos entender, não se trata de nós e nem do conhecimento humano, mas de compreendermos o que o Senhor ensina, conhecermos as Escrituras, para que guiados pelo Espírito, possamos falar sobre a vontade de Deus com sabedoria e graça às pessoas. Não podemos falar do que não conhecemos, mas, à medida que crescemos no conhecimento e compreensão da vontade do Pai, então, nas diversas situações que enfrentarmos, o Espírito nos guiará a falarmos segundo a graça de Deus.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“Chamando-os, ordenaram-lhes que de modo nenhum falassem nem ensinassem no nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: — Os senhores mesmo julguem se é justo diante de Deus ouvirmos antes aos senhores do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (Atos dos Apóstolos 4.18–20 NAA)Temos que entender que a questão da obediência está restrita ao quanto devemos obedecer a Deus ou aos homens e suas regras. Podemos até sofrer a consequência por não obedecer aos governantes e líderes, mas temos que saber sobre o resultado desta decisão. Mesmo diante de situações como essa e até mesmo diante de punições, não podemos deixar de falar e viver a vontade de Deus, revelando Suas virtudes a todas as pessoas.A questão da obediência a mandamentos e determinações de homens está restrita ao fato de ser contrária ou não a vontade de Deus. Somos chamados para falarmos e vivermos o reino de Deus na terra, segundo a autoridade que nos concedeu. Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido, mesmo que soframos as consequências da desobediência civil.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Cristo veio para nos reconciliar com Deus, trazendo-nos perdão e a justificação, para que sendo feito um novo ser, pudéssemos abandonar toda maldade como Pedro afirma em Atos, no capítulo três, versículo vinte e seis.“— Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-o primeiramente a vocês para abençoá-los, no sentido de que cada um abandone as suas maldades.” (Atos dos Apóstolos 3.26 NAA)Em Cristo recebemos o perdão, a justificação, a reconciliação para que, sendo um novo ser, um ser espiritual, criado em Cristo à Sua imagem, possamos, segundo a capacitação recebida, rejeitar as paixões humanas, isto é, a maldade que é em nós inerente, para que santificando, andemos na vontade do Pai, revelando as Suas virtudes.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .“— E agora, irmãos, eu sei que vocês fizeram isso por ignorância, como também as suas autoridades o fizeram. Mas Deus, assim, cumpriu o que tinha anunciado anteriormente pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer. Portanto, arrependam-se e se convertam, para que sejam cancelados os seus pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que ele envie o Cristo, que já foi designado para vocês, a saber, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” (Atos dos Apóstolos 3.17–21 NAA)Por causa da ignorância agimos de forma contrária ao que deveríamos, por isso temos que buscar o conhecimento da vontade de Deus, revelada e expressa nas Escrituras, para que estando no caminho que o Pai designou, não caminhemos em sentido contrário a Sua vontade, em direção a religiosidade, mas, entendendo quem somos Nele e aceitando por fé, tendo nos arrependido e convertido de nossos pecados, caminharmos na direção que, abandonando as obras das trevas, possamos andar na direção da santificação para revelarmos Deus como cartas vivas, sendo expressão de Suas virtudes no mundo.Não podemos insistir na falta de conhecimento, desprezar o que temos em nossas mãos, mas, buscarmos por meio da oração e das Escrituras, o entendimento da vontade do Pai, para que desfrutemos do refrigério e liberdade que nos concede em Cristo para que revelemos a Sua glória, não a religiosidade e maldade que é inerente da natureza humana.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .Podemos até achar que hoje é diferente e não se aplica, mas não se trata disso, observarmos como viviam os discípulos nos conduz ao entendimento da vontade de Deus, com podemos ler em Atos, no capítulo dois, do versículo quarenta e dois ao quarenta e sete.“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por meio dos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, o Senhor lhes acrescentava, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos dos Apóstolos 2.42–47 NAA)Não de outra maneira, pois para vivermos na vontade de Deus, não depende de época, mas de entendimento, de crermos e vivermos segundo o que revela quem somos que está no viver as relações segundo as virtudes de Deus. Isto não quer dizer que não tinham problemas, como sabemos de Ananias e Safira e como eles, muitos outros que não compreendiam. Repartir a abundância que temos é expressão de amor, compaixão. É um ato de se compadecer do outro em sua necessidade. Andar junto é expressão de amor, contar com a simpatia do povo é a manifestação das virtudes de Deus.