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Chaise Longue (Não é Divã)
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Chaise Longue (Não é Divã)

Author: Rádio Comercial | Joana Azevedo

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Description

Um podcast onde se analisa casos enviados pelos ouvintes, através dos comentários 'sábios' e 'sensatos' da Joana Azevedo e o viés psicanalítico da Sílvia Baptista. Aqui fala-se de comportamentos, relacionamentos, lamentos e outras palavras terminadas em ‘entos’. Exceto julgamentos.

Um podcast Rádio Comercial.

105 Episodes
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Esta semana falamos de valorização profissional, salário financeiro e salário simbólico. Olhamos para a situação de uma ouvinte que mudou de emprego, passou a ganhar menos, a ter menos stress e mais leveza. E gosta disso. O dinheiro não lhe faz falta mas talvez lhe faça falta a maneira como era olhada no cargo que tinha anteriormente. Será que, sem esse reconhecimento profissional, corre o risco de perder o respeito familiar e de si própria? A valorização profissional é assim tão determinante na maneira como nos vemos e como os outros nos veem? Vamos aprofundar este tema. 
Relação com a Comida

Relação com a Comida

2025-09-2432:26

Esta semana lemos o testemunho de uma ouvinte que teve sempre uma relação difícil com a comida. Percebemos como se desenvolveu essa relação e o que tem feito para a melhorar. Falámos sobre o empecilho do food noise que persegue tanta gente e o peso dos comentários sobre o corpo. 
Quantos de nós desistimos de uma relação quando não tem aquela dose de drama que nos prende? E quando essa dose de drama se torna numa situação insuportável? Saímos mas continuamos a fugir de relações pacíficas, pouco intensas. Porquê? Esta ouvinte sente vergonha de cair nesta dinâmica e, mais uma vez, de se ver numa relação tóxica ao ignorar os sinais vermelhos. E explicação para este fenómeno vem lá de trás...
As nossas manias

As nossas manias

2025-07-2336:01

Para terminar esta temporada vamos dar largas ao narcisismo e falar de nós. As nossas manias e peculiaridades. Voltamos em Setembro!
O ponto de partida da análise desta semana é um certo desencanto pela vida. Uma mulher cansada de todos os obstáculos que foi ultrapassando, queria ter chegado a esta altura da sua vida sem grandes problemas, como nos filmes. A realidade troca-lhe as voltas, apresenta-lhe um relacionamento que não satisfaz, e não a deixa desfrutar de um cenário idealizado por si. Por isto tudo, sente que está a ver a vida a passar e que aquilo que anda a fazer é esperar pela morte. Duro
Quando há um elemento da família desorientado, em negação, a ir constantemente por caminhos perigosos, a família reconfigura-se e tudo gira à volta dessa pessoa. Há quem queira ajudar, há quem se sinta culpado, há quem desculpe tudo e desvalorize; e há o próprio que não aceita ajuda por não reconhecer qualquer problema. O que se faz? Quem deve fazer? A partir de quando devemos largar essa urgência de responsabilização? É por aqui que vamos neste episódio. Esperamos responder à preocupação da irmã que nos escreveu. E a todos os que estejam na mesma situação. 
Tratar o ego ferido

Tratar o ego ferido

2025-07-0252:03

Ninguém gosta de ser gozado. Saber rir de si próprio pode ser fácil desde que seja o próprio a controlar a piada e o que, de si, tolera que seja risível. Mas... e quando são os outros a rir e a ampliar algo que queremos esconder do mundo, até de nós mesmos? Como é que se lida quando gozam connosco? Onde se trata um ego ferido? Sim, é disso mesmo que falamos neste episódio.
O cenário é clássico: ter uma amiga a sofrer e querer encontrar as palavras certas para ajudar quando não conseguimos perceber as razões para tanto sofrimento. O medo de falhar. A vontade de corrigir. O que estará aqui realmente a acontecer? Será mesmo um pedido de ajuda ao outro ou a si própria? Haverá uma identificação não aparente entre a ouvinte e a amiga? Porque é que ouvir a dor do outro nos é tão desconfortável? 
Temos uma mensagem de uma ouvinte que aprecia a maior parte das características de um homem, excepto uma parte anatómica. E que sendo essa uma questão importante na sua vida, prefere ficar sozinha. Para bom entendedor... é melhor ouvir o episódio. 
Depois de duas relações longas e saudáveis, esta ouvinte conta que se deixou seduzir por um homem que se revelou ser abusivo. Isto aos 64 anos. Há algumas perguntas que surgem: por que razão isto aconteceu quando as relações anteriores foram boas; e porquê aos 64 anos. Há idade para entrar numa relação com estes contornos pouco saudáveis? Vamos pensar. 
Um padre na Chaise Longue

Um padre na Chaise Longue

2025-06-0401:01:30

Esta semana recebemos a vista do Padre Paulo Duarte. Sim, temos um padre, não no divã mas na Chaise Longue. E com ele falamos de acolhimento, fé, acompanhamento espiritual e de como pode e deve ser aliado do processo terapêutico.  "Há feridas internas que não se curam com oração", diz a certa altura este padre que o é por vocação e como parte da sua identidade. E assume que também precisou de acompanhamento para poder acompanhar. Esperamos que goste tanto da partilha como nós gostámos de o ouvir. 
O que acontece no processo psíquico de alguém que prefere passar o dia a jogar online do que a ter qualquer interação humana em carne e osso?  O que se passa com esta pessoa que prefere refugiar-se nesta vida virtual, de faz de conta? O que é que a vida real deste rapaz não tem? Quem diz este rapaz, diz todas aquelas pessoas que estão viciadas nos jogos online. Será mesmo um vício, neste caso?
Mais uma mensagem de um ouvinte, homem, que procura reconstruir a sua auto-estima depois de uma rejeição. De onde vem esta ideia de que poderá não ser suficiente? Será que esta sensação não estará a boicotar as relações e a levar à rejeição? Falámos bastante sobre auto-estima que aparece nestes dias como um chavão, como se, através de dicas e afirmações ao espelho, pudéssemos recuperar o amor próprio. É mais complexo do que isso. Vamos pensar juntos, juntas. 
E quando alguém cresce a ouvir "as tuas irmãs são as bonitas, tu és a inteligente"? Que impacto é que esta atribuição de características tem no desenvolvimento de uma pessoa? A pessoa é a ouvinte que nos contactou, mas pode ser qualquer um de nós. Se afinal não formos aquilo que nos disseram, quem somos nós?  
Mais uma relação complexa entre filha e mãe, que começou num cenário de violência doméstica. Depois de uma infância, adolescência e parte da vida adulta a viver numa dinâmica de inversões de papéis,  será legítimo cortar laços com a mãe? Foi este o ponto de partida deste episódio. 
Complexo de Salvadora

Complexo de Salvadora

2025-04-2327:19

Acontece com muita gente e esta ouvinte assume a vontade de salvar o homem de quem gosta. Com amor, compreensão e paciência acredita que o vai mudar e melhorar a sua vida e saúde mental e emocional. De onde vem este complexo de salvadora? Por que razão algumas pessoas procuram ou aceitam outras pessoas quebradas e indisponíveis? Vamos pensar sobre este assunto neste episódio. 
A velha e controversa questão: a amizade entre homens e mulheres é possível? E o desejo, não existe de todo ou recalca-se? E quando um amigo quer ser mais do que isso? Perguntas, perguntas, perguntas. Algumas respostas e um pequeno apontamento sobre futebol compõem mais um episódio. Quando ouvir diga de sua justiça. 
Quero muito ser mãe

Quero muito ser mãe

2025-04-0944:49

O caso de uma ouvinte que quer tanto ser mãe que, se não for, não vê motivos para existir. Mais do que uma vontade é uma questão de identidade que não se está a concretizar. Falamos das implicações que esse estado espírito pode trazer para si e para a criança que ainda não existe.
A história desta ouvinte é a de uma menina que cresceu a ouvir insultos da mãe e que se tornou numa adulta arisca. Surge aqui a desconfiança e a inibição, não como defeitos, mas como mecanismo de defesa. E agora? Como se repara este olhar do outro que, mesmo tendo ficado lá atrás, continua tão presente? A terapia ajuda e nós também tentámos.  
Também quisemos contribuir com os nossos dois cêntimos sobre a série do momento que tanto está a dar que falar. Falámos sobre o que a serie dá, o que não dá e o que tiramos dela. 
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Comments (1)

Filipa Rebelo

Tão bom! Obrigada Sílvia e Joana 🩷

Nov 16th
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