A poluição plástica já é tida pela ONU como a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, fica atrás só da emergência climática. Ué, mas não se ouve que plástico é reciclável, e tudo mais? Então, na verdade, não mais do que 9% dos plásticos são reciclados – até porque é mais fácil e barato fazer plástico virgem. Pior: há mais de 50 anos, petroquímicas já sabiam que não seria fácil lidar com o lixo plástico, e que a reciclagem não daria conta do recado. E ainda assim elas promoveram essa ideia para fazer a gente continuar consumindo sem culpa diferentes coisas com esse material. Neste episódio, revelaremos o ciclo inteiro do plástico, da extração do petróleo – a matéria-prima desse material – até o despejo no meio ambiente. Será que novas tecnologias vão ajudar? Ou no momento elas só estão tirando o foco de uma mudança necessária na forma de consumo de plástico? Ou as duas coisas? Este episódio teve o apoio da ONG ACT - Promoção da Saúde, que atua em políticas públicas de saúde, especialmente nas áreas de alimentação, tabagismo e controle do álcool. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok.
Corte na língua do recém-nascido para melhorar a amamentação, colar de âmbar que afasta a dor de dente, treinamento de sono em bebês pequenos, uso abusivo de fórmulas infantis… A infância está rodeada de más práticas ligadas a deturpações na ciência. Neste episódio, você vai entender como o mito da mãe perfeita, interesses econômicos gigantescos e o próprio puerpério estão sabotando os cuidados com as crianças. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Nestlé sobre nossos questionamentos. Caso você não consiga ler no seu tocador por limite de caracteres, as notas de esclarecimento estarão disponíveis também no nosso site (www.cienciasuja.com.br) : Nota de esclarecimento da SBP Em resposta aos questionamentos apresentados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem manifestar publicamente sua veemente desaprovação a quaisquer insinuações (consideradas injustas e ofensivas) de falta de isenção por parte desta entidade e de seus associados na defesa dos interesses das crianças e dos adolescentes do País, em especial no que se refere ao aleitamento materno. Ao longo de sua história centenária, a SBP e os pediatras têm se dedicado à produção de conhecimento científico, à capacitação de profissionais e à formulação de políticas públicas com foco no fortalecimento da assistência pediátrica de forma ética e integral. Nesse processo, a SBP, como entidade democrática, sempre se pautou pelo estímulo ao diálogo com seus associados e outras instituições para encontrar as melhores soluções para problemas que afetam profissionais e pacientes. O aleitamento materno é cláusula pétrea da SBP, cuja prática individual e política pública, tem sido estimulada por meio de inúmeras medidas. A produção de documentos; a realização de campanhas, cursos e treinamentos; o apoio à instituição de um mês dedicado especialmente ao tema (Agosto Dourado); a luta pela ampliação da licença-maternidade e paternidade; e o reconhecido empenho em favor desse tema testemunham o compromisso desta entidade com a amamentação. Além disso, reitere-se, ainda, que o apoio de empresas às atividades da SBP, quando ocorre, tem sido feito mediante contratos nos quais constam garantia de prévia validação de conteúdos e de total autonomia da entidade e de seus especialistas associados. Essas ações de caráter institucional estão vinculadas estritamente à manutenção de projetos de educação continuada, relevantes para o aperfeiçoamento de pediatras, ancorados nas mais recentes evidências científicas. Diante do exposto, a SBP reafirma seus compromissos de conformidade com a ética e a ciência, reitera seu estímulo incondicional e apoio integral ao aleitamento materno e se mantem fiel aos seus princípios que tem como fim a defesa do bem-estar, da saúde e da vida das crianças e adolescentes brasileiros. Não há outra instituição que se aprofunde nesse mister com a isenção e a abrangência da Sociedade Brasileira de Pediatria e todas as suas Filiadas. POSICIONAMENTO DA NESTLÉ A Nestlé apoia, de maneira irrestrita, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconizam que o leite materno é a melhor fonte de nutrição e deve ser exclusivo até os seis meses de idade e continuado, junto com a introdução de alimentos adequados, até os 2 anos ou mais. A empresa atua em conformidade com a regulamentação do tema em todos os países em que opera. No Brasil, a ANVISA define que fórmulas infantis são os produtos usados como substitutos do leite materno na impossibilidade do aleitamento , conforme orientação de profissionais de saúde . A empresa reconhece a importância dos profissionais da área de pediatria por seu papel essencial nos cuidados durante a infância e adolescência e na orientação aos pais por meio de informação qualificada. Por isso, a companhia incentiva a atualização profissional, respeitando as premissas legais e éticas inerentes a esta relação e atendendo a todas as regulamentações vigentes. Em todas as suas comunicações com profissionais de saúde, a Nestlé sempre destaca que o leite materno é a melhor opção para a alimentação de bebês. A Nestlé foi a primeira empresa a aplicar o código da OMS sobre a comercialização responsável de substitutos do leite materno em todos os seus negócios no mundo e foi pioneira também na adoção de parâmetros mais rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil. Toda a comunicação é voltada aos pais, a quem cabe a decisão de compra.
Vibrações quânticas, reboot cerebral, programação neurolinguística... A terminologia usada por muitos coaches modernos remete a conceitos científicos. Mas não passa do discurso. Figuras como Pablo Marçal deturparam a ciência para vender a ideia de que é possível mudar a realidade e obter sucesso apenas com o poder da mente. Mas a verdade é que algumas vertentes do coaching atual mesclam pseudociência, autoajuda e religião para angariar fama, influência política e dinheiro, às custas dos sonhos e das aspirações de milhares de pessoas. Neste episódio, desconstruiremos os argumentos falaciosos de técnicas como a PNL e mostraremos como coaches já têm entrado no cenário político brasileiro, antes do “fenômeno Marçal”. A resposta completa do ICF Brasil você encontra no nosso site. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok. Posicionamento ICF Brasil para podcast Ciência Suja A ICF Brasil representa a maior associação global de coaches, com mais de 50 mil membros associados em mais de 140 países. Fundada em 1995, independente e sem fins lucrativos, nossa missão é contribuir para o avanço da arte e prática do coaching e somos pioneiros no desenvolvimento de padrões globais para o coaching profissional, com competências essenciais e um robusto Código de Ética, referência para muitas outras instituições, que é continuamente revisado de acordo com as análises de dados coletados em pesquisas regulares produzidas pela instituição ao redor do mundo, cujo objetivo principal é nortear a busca da excelência do exercício profissional de coaching. Acreditamos programas de formação em coaching que garantem altos padrões na profissão e credenciamos coaches com o único programa de credenciamento independente reconhecido mundialmente, concedido aos profissionais que tenham cumprido com os rigorosos requisitos de educação e comprovada experiência, demonstrando que possuem as competências essenciais para atuar como coach, comprovando horas de formação específica em coaching, horas de atendimento ao cliente, horas de mentoria, provas teórica e prática e se manter em constante desenvolvimento caso queira renovar sua credencial. A partir dessas premissas, a entidade aponta que as acreditações não delimitam as esferas de conhecimento que essas escolas eventualmente venham a escolher trabalhar para além das orientações da ICF. Os fundamentos praticados e propagados pela ICF se baseiam em fatores como respeito à integridade pessoal e honestidade no atendimento a clientes; mentalidade aberta, curiosa e flexível focado no desenvolvimento da pessoa atendida; estabelecimento de acordos claros sobre o relacionamento entre coach e cliente baseado em respeito e confiança mútuos; escuta ativa e comunicação eficaz; uso de ferramentas e técnicas como questionamento poderoso, silêncio, metáfora e analogia; e autonomia do cliente no processo de coaching. Dentro das competências trabalhadas e promovidas pela ICF, a abordagem prática de PNL não é contemplada. A ICF Brasil reforça que qualquer associado tem a liberdade de procurar outras práticas para, eventualmente, complementar as abordagens, de acordo com o próprio interesse. Contudo, não há direcionamento ou juízo de valor sobre qualquer conceito além das competências da própria ICF. A entidade busca clareza, seriedade e ética para a profissão, tanto é que a ICF Brasil possui um comitê de ética, com base nos preceitos do Código de Ética da instituição, com abertura para receber feedbacks de pessoas que passam por sessões de coaching com associados da entidade. Assim sendo, qualquer inconformidade ou prática que lese a pessoa atendida pode ser registrada para a ICF. A ICF também aproveita para reiterar que defende a autorregulamentação da profissão no Brasil e no mundo. Para a entidade, o PL 3550/2019, por exemplo, e seus apensados vão na contramão desse entendimento, porque burocratizam a atuação do coach e podem causar o efeito contrário ao desenvolvimento correto e ético da profissão, uma vez que poderiam levar a reserva de mercado, mudando práticas consolidadas e de eficiência atestada, e limitar profissionais de vasta experiência no mercado que podem aprimorar o desenvolvimento de outras pessoas por meio de um processo de coaching.
A 6a temporada do Ciência Suja estreia dia 24 de outubro, com cinco episódios que vão desafiar sua noção sobre “o que é normal”. Da proliferação de coaches com discursos pseudocientíficos ao mau uso da ciência para prescrever fórmulas e tratamentos bizarros em crianças, estamos deixando passar absurdos na sociedade atual. Ouça o trailer! Siga o Ciência Suja nas redes sociais, nós estamos no Instagram, Facebook, Twitter, BlueSky e Tiktok. Você também nos encontra no YouTube e Whatsapp. Participe do nosso financiamento coletivo, com benefícios exclusivos para os nossos apoiadores. Você encontra os links no nosso site: www.cienciasuja.com.br
Nos últimos anos, cresceu o número de revistas científicas que publicam artigos meia-boca por dinheiro, ou que só existem pra fazer dinheiro mesmo. Além disso, tem pesquisador disposto a manipular ou a inventar dados para provar um ponto. E tem inclusive gente que produz artigos completamente inventados aos montes. Por trás de tudo isso, há pesquisadores pressionados para publicar o máximo de artigos possíveis. Quanto mais alguém publica, mais prestigiado é na academia, mesmo se os seus artigos forem toscos ou feitos às pressas. É o que se chama na academia de publish or perish, publicar ou perecer. Entre periódicos predatórios, fábricas de artigos falsos e dificuldades para pesquisadores com menos recursos publicarem seus achados, como fica a ciência? E qual a solução para isso? O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok.
“Apenas que busquem conhecimento”. Essa frase marcou a TV aberta brasileira em 2010, porque… ela teria sido dita por um alienígena: o ET Bilu. Nos programas de TV, já dava para ver que esse suposto extraterrestre tinha muito mais jeito de gente como a gente. E logo ele virou motivo de piada. Mas a turma que lançou o ET Bilu não parou por aí. Cada vez mais influentes – principalmente no Mato Grosso do Sul –, eles defendem que a Terra é convexa e que descendentes de alienígenas fundaram a primeira civilização humana no meio da Amazônia, a chamada Ratanabá. Além disso, questionam o uso de vacinas contra a Covid-19 e a influência humana no clima. E pior: eles já se infiltraram em um congresso científico e em uma universidade federal. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok. Por limitação de espaço nas plataformas de podcast, as respostas da Dákila e da Universidade Federal do Amazonas aos nossos questionamentos estão nosso site: www.cienciasuja.com.br
Em 2019, um acidente marinho chacoalhou as vidas, a economia e o ecossistema do litoral nordestino. O turismo foi afetado, pescadores ficaram sem seu sustento e diferentes animais morreram sufocados por causa de uma mancha de óleo que foi se espalhando pelas praias. Cinco anos depois dessa tragédia ambiental, muitas respostas ainda não foram encontradas. O Brasil aparentemente seguiu em frente, mas o que teve de ciência suja ali, e o que ficou de lição? Como a ciência se prepara para evitar que novos crimes ambientais como esse aconteçam? E de que maneira a principal fatia da população afetada pelas manchas no litoral foram assistidas? O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok.
Tem suplemento para dormir melhor, para ganhar energia, para ficar magro, para deixar a pele bonita… Mas o problema é que várias alegações que você ouve aí sobre esse ou aquele suplemento não são comprovadas pela ciência. Neste episódio, a gente fez uma parceria com o pessoal do “Olá, Ciência!” para entrar no mundo dos suplementos, que já estão em mais da metade das residências brasileiras e tem uma expectativa de movimentar 199 bilhões de dólares no mundo em 2025. Sendo que boa parte desse dinheiro vem de desinformação pseudocientífica e malandragens para driblar a legislação, que passam inclusive pelo uso de influenciadores digitais. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas da Anvisa sobre nossos questionamentos: 1) Durante nossa apuração, nos deparamos com o argumento de alguns ouvidos, de que a RESOLUÇÃO - RDC Nº 27, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 favoreceu uma cultura de venda indiscriminada de suplementos alimentares no Brasil, o que teria perdurado até a publicação da RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE 2018, 8 anos depois. Qual é a posição da Anvisa quanto a isso? A categoria de alimentos que congrega os suplementos alimentares foi criada em 2018 a partir de regras amplamente debatidas. Antes disso, os alimentos em fórmula farmacêutica destinados à suplementação eram comercializados em outras categorias de produtos, como alimentos para atletas e novos alimentos, O estudo regulatório que resultou na criação da categoria de suplementos alimentares elegeu como um dos objetivos evitar a comercialização de produtos com alegação de benefícios que não eram demonstrados ou possíveis para alimentos, por serem restritos a medicamentos, e a adição de ingredientes não autorizados Assim, as regras publicadas em 2018 pela RDC nº 243 trouxeram importantes avanços: os constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares e as alegações de benefícios permitidas restringiam-se àqueles listados em uma instrução normativa específica (IN nº 28/2018). A autorização desses constituintes e a permissão dos benefícios está condicionada a uma avaliação da Anvisa, considerando aspectos de segurança e eficácia. Ao dar clareza sobre os componentes que podem ser usados na formulação dos suplementos e o que eles fornecem tinha-se como objetivo evitar o uso de substâncias que podem até podem trazer efeitos desejados pelo consumidor, como perda de peso ou aumento de massa muscular, mas que não são autorizadas por seus severos danos ou alto risco à saúde. Igualmente, a definição dos benefícios que podem ser atribuídos aos suplementos alimentares também visava coibir alegações de efeitos que nunca seriam alcançados pelo consumo desses alimentos. Não há dúvida que essas regras colaboraram substancialmente com as autoridades de fiscalização, na medida em que a caracterização das irregularidades tornou-se mais objetiva. Era sabido que as regras não seriam suficientes para coibir práticas irregulares e até criminosas existentes em mercado paralelo que cresce enganando o consumidor sobre efeitos que os produtos nunca terão ou, pior, trazendo resultados pela adulteração com substâncias proibidas que promovem danos irreversíveis. Aqui é importante pontuar que há um mercado regular que foi fomentado e aprimorado a partir das regras publicadas em 2018. A partir de setembro de 2024, entrarão em vigor novas regras para a regularização dos suplementos alimentares, editadas pela RDC 843/2024. Esses alimentos precisarão de ser notificados à Anvisa antes de sua comercialização e os dados dessa notificação serão públicos, tornando-se um novo instrumento para fiscais e consumidores conhecerem sobre os produtos que estão regulares. A Anvisa também auditará as informações apresentadas pelas empresas podendo cancelar os produtos notificados de forma irregular. A expectativa com essa mudança é contribuir ainda mais com a estruturação de um mercado regular e seguro de suplementos alimentares, entretanto, esse avanço somente foi possível a partir de alguns pilares criados em 2018. Também é importante lembrar que regras produzem efeitos limitados para aqueles que têm por intenção praticar irregulares e crimes. Esse tipo de prática precisa ser combatida por uma fiscalização articulada e ostensiva e também por empoderamento do consumidor, que precisar estar atento aos efeitos esperados para um suplemento alimentar, que é complementar a dieta com nutrientes, substâncias bioativas, probióticos ou enzimas. Por isso, os efeitos desses alimentos equiparam-se a qualquer outro alimento, ou seja, fornecer o que o corpo precisa para a manutenção de suas funções. Para quem desejar conhecer mais sobre quais os constituintes autorizados e os benefícios permito dos aos suplementos alimentares, a Anvisa elaborou um painel analítico que é acessível em seu portal: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/paineis-de-consulta-de-alimentos 2) Em nota publicada no site da Anvisa em 2021, e atualizada em 2022, encontramos a seguinte afirmação sobre a melatonina: “Não foram aprovadas alegações de benefícios associadas ao consumo de suplementos alimentares contendo melatonina”. Ainda assim, a comercialização da substância foi aprovada na dose de 0,21 mg que equivale à dose sem efeitos observáveis. Por que a Anvisa decidiu aprovar uma substância sem benefícios para a saúde em uma dose sem efeito? Anvisa aprovou a melatonina para a formulação de suplementos alimentares, considerando que é uma substância bioativa naturalmente presente em alimentos e segura ao consumo nos limites estabelecidos, ou seja, que cumpre os requisitos legais dispostos na RDC Anvisa nº 243/2018. Nestes termos, os suplementos alimentares à base de melatonina têm o benefício de complementar a dieta de pessoas saudáveis com esta substância, considerando sua reconhecida ação fisiológica. O que não foi aprovado é o uso de alegações que atribuem benefícios diretos associados ao consumo de suplementos alimentares contendo melatonina. Para usar este tipo de alegação, as empresas devem apresentar à Anvisa evidências que comprovem que consumir suplementos com determinada quantidade de melatonina, na forma e pelo tempo indicados, resulta em efeitos diretos aos consumidores, inclusive em relação ao sono. As pessoas, ao consumir alimentos, esperam que esses produtos tragam efeitos benéficos, pois serão fornecidos substâncias ou nutrientes necessários ao corpo. O consumo de suplementos alimentares entra dentro dessa mesma finalidade. Entretanto, como os suplementos fornecem nutrientes, substâncias bioativas, micro-organismos ou enzimas específicos é mais fácil delimitar os benefícios esperados. Se as empresas têm a intenção de comercializar o suplemento com a alegação desse efeito específico, elas precisam apresentar à Anvisa os estudos que comprovem essa relação benéfica entre o consumo e o efeito. Comprovada essa relação, é aprovada a alegação de benefício, a qual será incluída na lista de alegações permitidas. Importante também esclarecer que o estabelecimento do limite diário de 0,21 mg por dia tem relação com questões de segurança e não de eficácia. A inclusão da melatonina como substância autorizada para uso em suplementos alimentares foi embasada em um estudo conduzido pela própria Anvisa, já que os pedidos de empresas protocolados até então não aportavam dados suficientes para uma aprovação. Assim, após a avaliação dos estudos disponíveis, inclusive estudos de efeitos toxicológicos em animais e por períodos maiores, a Anvisa definiu como dose segura 0,21 mg de melatonina por dia, restringindo este consumo a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos. Este valor se aproxima do consumo de melatonina por meio da alimentação que, segundo dados do IBGE de consumo de alimentos e informações sobre a quantidade desta substância nos alimentos, é estimado em 0,15 mg/dia, em uma dieta regular.
Regiões que ficam perto de grandes indústrias – como mineradoras, petroquímicas, termoelétricas e siderúrgicas – e que, justamente por isso, sofrem com poluição, mudanças socioambientais, desastres ecológicos… Essas são as zonas de sacrifício. E elas estão espalhadas pelo Brasil muito por causa de maquiagem de dados, omissão de órgãos de controle e, no fim, por um abandono de pessoas mais fragilizadas. Neste episódio, fomos a uma zona de sacrifício no Rio Grande de Sul, e também destrinchamos casos em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Como controlar essa tendência? O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas dos citados no episódio: FEPAM “A mudança de local da estação de Esteio que integra a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foi feita após aprovação do órgão ambiental. A avaliação envolveu um estudo de dispersão atmosférica comparativo entre os dois pontos (atual e pretendido) e uma análise de microlocalização. Esta análise consiste na observação das condições do entorno do local sugerido, como a distância em relação a árvores e prédios, e questões infraestrutura e segurança. Não há proibição para troca de local desde que a empresa proponente demonstre e assegure ao órgão licenciador que o novo ponto atende os objetivos de monitoramento previstos em sua Licença de Operação (LO).” Inea "O instituto informa que possui mais de 160 estações de qualidade do ar em operação, sendo 71 automáticas e 93 semiautomáticas. Dentre estas, na região de Macaé operam seis estações automáticas e três semiautomáticas. Os dados registrados e estão disponíveis em tempo real no Portal de Qualidade do Ar: https://portalsigqar.inea.rj.gov.br/. Lá, também é disponibilizado diariamente o boletim de qualidade do ar, com os níveis de poluição atmosférica para as regiões do estado do Rio de Janeiro." Prefeitura e secretarias de Macaé “A Prefeitura de Macaé informa que o assentamento Prefeito Celso Daniel, localizado em Cabiúnas, possui 200 lotes da reforma agrária. O lote mais próximo do TECAB está afastado a aproximadamente 1900 metros. Compete à Secretaria de Agroeconomia auxiliar as famílias que fornecem a alimentação escolar de Macaé, dentro deste assentamento. O Departamento Agrícola da Secretaria possui resultados de análise química de solos para orientar o manejo da acidez e da adubação. Esses documentos têm o escopo de verificar condições da fertilidade desses solos, e nada além. O órgão ressalta que não faz parte do escopo realizar análises de resíduos em solos ou em alimentos. A gestão de assentamento da reforma agrária é feita pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. Cada assentamento tem seu próprio plano de desenvolvimento, feito pela entidade. Recomendamos buscar o parecer junto ao INCRA sobre o plano de assentamento.” Incra “Entre as atribuições do Incra em relação ao Programa Nacional de Reforma Agrária estão o assentamento de famílias por meio de seleção, liberação dos créditos, assistência técnica aos assentados. No que tange ao controle sanitário da produção cabe aos órgãos municipais e estaduais a fiscalização.”
No nosso segundo episódio sobre a mineração em Minas Gerais, você vai conhecer a ciência suja que viabiliza empreendimentos que colocam em risco o ecossistema e a comunidade. E como isso remonta às origens do nosso país e do próprio capitalismo. Guerra de laudos, sistema perito de deslegitimação… por trás de estratégias com nomes técnicos, há muito sofrimento da população local. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas das mineradoras na íntegra. Resposta da Vale às 21 perguntas que fizemos sobre temas abordados nos dois episódios: “ Agradecemos pelo contato e deixo, abaixo, o link do nosso release divulgado à imprensa sobre o Projeto Apolo por ocasião das audiências públicas. No nosso site www.vale.com/imprensa você e equipe encontrarão as nossas informações disponíveis sobre barragens e o trabalho de Reparação em Brumadinho. https://vale.com/pt/w/vale-promove-audiencias-publicas-em-santa-barbara-e-caete-do-novo-conceito-do-projeto-apolo/-/categories/985604” Resposta da MR Mineração, citada no episódio anterior: “Em atenção a solicitação encaminhada ao Fale Conosco em 20 de maio de 2024 (formulário de atendimento online do site e e-mail), viemos através deste e-mail tecer as considerações com relação aos pontos questionados. Com relação aos direitos minerários da Mina do Baú, informamos que alguns dos direitos minerários são objeto de arrendamento minerário junto a Vale. A MR Mineração informa que desconhece o projeto Baú-Maquiné, mencionado nesta solicitação; A MR Mineração não possui previsão de expansão de suas atividades para além das atualmente realizadas; Ressaltamos que todas as informações da empresa são divulgadas através de nossos canais oficiais, através do nosso site (www.mrmineracao.com) e, de nossos perfis oficiais no Instagram e Facebook. “
A mineração é tão extensa em Minas Gerais que modifica a sua paisagem – e a vida das pessoas. No nosso primeiro episódio sobre o assunto, mostramos que as tragédias de Brumadinho e Mariana escancararam um problema ainda maior: o de como mineradoras dobram a ciência para continuar avançando seus empreendimentos, mesmo que eles tragam riscos para comunidades locais. Laudos questionáveis, conflitos de interesse, maquiagem de dados… encontramos tudo isso e mais em uma jornada pelas barragens de rejeitos de Minas. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas da assessoria de imprensa da CSN aos nossos questionamentos: "A barragem da mina Casa de Pedra e as demais localizadas em Congonhas estão seguras? Sim. A barragem Casa de Pedra e todas as demais estruturas da CSN Mineração são seguras. As Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) mais recentes da barragem Casa de Pedra e das outras estruturas foram emitidas em março de 2024, atestando a estabilidade e confirmando ausência de nível de emergência. O registro pode ser consultado no SIGBM Público - Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração, da Agência Nacional de Mineração (ANM). A companhia abriu concorrência para contratação de um estudo para analisar e identificar oportunidades para a descaracterização da barragem Casa de Pedra, mesmo não tendo obrigação legal para isso, uma vez que essa barragem foi construída pelo método a jusante. Cabe destacar, ainda, que a Companhia não possui histórico de acidentes nessas estruturas desde o início de suas operações, em 1913. Desde 2020, a CMIN dispõe os rejeitos de mineração em pilhas secas e tem investido na descaracterização das estruturas a montante. A estrutura mais recente a ser descaracterizada foi a barragem do Vigia. Uma vistoria realizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), no último mês de abril, confirmou que a barragem está descaracterizada e, desta forma, não está mais submetida à Lei Estadual nº 23.291/2019 e ao Decreto nº 48.140/2021. Essa estrutura se junta às barragens B5 e Auxiliar do Vigia, num total de três estruturas eliminadas. Resta apenas uma barragem a montante que também já se encontra em obras e será finalizada até 2028. Por que são realizados os simulados de rompimento de barragem? O simulado faz parte da melhoria contínua do Plano de Ação de Emergência de Mineração (PAEBM), sendo uma ação preventiva que visa orientar as comunidades e trabalhadores como agir no caso de uma emergência envolvendo barragens. Além disso, possibilita avaliar a funcionalidade do sistema de alarme, conforme requisitos e exigências previstos no PAEBM e na legislação vigente. Em caso de rompimento real da barragem da Casa de Pedra, os moradores do Bairro Residencial, que fica a cerca de 500 metros da barragem, teriam tempo para escapar em segurança? É primordial esclarecer que a Companhia mantém as atividades de gestão da sua segurança das estruturas, como inspeções de campo e manutenções de rotina; avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação; verificação dos fatores de segurança obtidos por meio das análises de estabilidade; videomonitoramento 24h; práticas ao atendimento das legislações estaduais e federais; atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores e acompanhamento e atendimento das recomendações de auditoria para aperfeiçoar cada vez mais o sistema de segurança. Portanto, em caso de risco, a estrutura emite sinais que são avaliados e classificados em níveis de emergência 1, 2 e 3, conforme preconiza a legislação. No caso de agravamento, a evacuação da população acontece em nível 2, quando ainda não há risco iminente de rompimento. ASSESSORIA DE IMPRENSA CSN MINERAÇÃO"
Vem aí a quinta temporada do Ciência Suja! Estreia dia 23/05/2024 nos tocadores e no YouTube. Acesse o nosso site e siga as nossas redes sociais. Lá você também pode se tornar um apoiador do Ciência Suja através do nosso programa de financiamento coletivo, que dá direito a benefícios exclusivos. O Ciência Suja conta com o apoio do Instituto Serrapilheira.
Conhecimento científico e saberes tradicionais não são iguais – mas eles podem se aliar. E há exemplos disso, da agricultura à farmacologia. Mas até onde essa aliança vai? E a pseudociência pode se aproveitar desse debate? No episódio que encerra nossa temporada sobre colonialismo e racismo, trazemos casos dessa união de saberes e também desafios por trás dessa aproximação. Não deixe de ouvir e conte o que achou nas nossas redes! Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Siga o podcast nas redes sociais e confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
A ideia de um cientista à la Indiana Jones, que rouba artefatos e fósseis do local originário e ainda destrói boa parte do ambiente ao redor, não foi criada do nada. Por muito tempo, a arqueologia e a paleontologia tiveram praticamente só homens brancos liderando as pesquisas e as narrativas – enquanto pessoas de outras raças serviam só de guia, ou para oferecer uma aguinha naqueles ambientes inóspitos. Neste episódio, você vai entender por que os museus da Europa e dos Estados Unidos estão cheios de materiais arqueológicos valiosos de países colonizados. E também vai conhecer a dificuldade de pesquisadores do Sul Global em publicar artigos, principalmente se eles mexem com princípios do Norte Global. Sabe o caso do Ubirajara? Então… Essa temporada ainda terá mais um episódio, sobre a união entre saberes tradicionais e o conhecimento científico. Não deixe de ouvir e conte o que achou nas nossas redes! Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Siga o podcast nas redes sociais e confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
A inteligência artificial e todas as suas aplicações aparentam ser neutras – ora, uma máquina não pode ser preconceituosa. Acontece que, por trás dessa suposta imparcialidade, há diversos vieses discriminatórios, que ganharam o nome de racismo algorítmico. Neste episódio, o Ciência Suja revela como sistemas de computação podem ser sabotados pela discriminação, e o que pesquisadores do Brasil e do mundo estão tentando fazer para contornar esse cenário problemático. O relatório escrito por Pablo Nunes, e mencionado no episódio, pode ser acessado aqui: https://www.intercept.com.br/2019/11/21/presos-monitoramento-facial-brasil-negros/ A gente tentou contato com a Clearview Brasil para entender melhor o negócio da empresa e suas operações no Brasil, mas não obteve retorno. Essa temporada terá mais dois episódios sobre o tema do colonialismo científico. Ainda vamos abordar o roubo de fósseis e a integração entre ciência e outros tipos de conhecimento. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
No Brasil, só 7,4% dos docentes de pós-graduação nas ciências biológicas, exatas e nas ciências das terras são pretos, pardos ou indígenas. Além de gerar desigualdade, essa falta de representatividade compromete a própria qualidade da produção científica. Neste episódio, o Ciência Suja vai falar sobre os motivos que tornaram o ambiente acadêmico pouco diverso, e também sobre como populações marginalizadas são subrepresentadas como voluntárias em diversas pesquisas, o que compromete até tratamentos médicos. Esta temporada terá mais três episódios que trarão o tema do colonialismo científico. Ainda vamos abordar tecnologias racistas, roubo de fósseis e como aliar conhecimentos científicos com os “tradicionais”. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
Uma das linhagens de célula mais usadas em pesquisas até hoje foi obtida ilegalmente de uma mulher negra com câncer. Amostras de sangue de indígenas foram vendidas sem autorização para fins de pesquisa. Homens e mulheres de populações marginalizadas foram usadas de cobaias para estudos sobre diferentes doenças e tratamentos. A ciência trouxe progressos incríveis para a sociedade, mas também foi afetada pelo racismo e pela falta de diversidade. No primeiro episódio da nossa temporada temática sobre colonialismo na ciência, vamos debater a ética na pesquisa científica e responder: para quem é a ciência? Esta temporada terá ainda mais quatro episódios que trarão o tema do colonialismo científico por diferentes ângulos. Entre eles: representatividade na ciência, tecnologias racistas, roubo de fósseis, apagamento de descobertas e como aliar conhecimentos científicos com os “tradicionais”. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Siga o Ciência Suja nas redes sociais e acesse o nosso site para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
A quarta temporada do Ciência Suja estreia no dia 26 de outubro! Pela primeira vez, será uma temporada temática, com foco no colonialismo e no racismo na ciência. Ética, falta de representatividade, algoritmos racistas… Saiba mais no nosso trailer. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse o nosso site www.cienciasuja.com.br ou nosso perfil na Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja A quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
Óleo de coco para evitar a aids, dieta cetogênica para vencer o câncer, dióxido de cloro para tratar micose de unha e melanoma... Tem um médico no Brasil que fala esses e outros absurdos há décadas, e que também já estimulou, por meio de seus conteúdos, pessoas a abandonarem tratamentos consagrados pela ciência, inclusive para doenças graves. Seu nome é Lair Ribeiro – e ele faz dinheiro até hoje com cursos, livros e outros conteúdos que podem colocar a vida de brasileiros em risco. No último episódio da terceira temporada, traçamos o perfil desse médico, e mostramos como ele influencia negacionistas e desinformadores. Este episódio foi produzido com o apoio do programa Disarming Disinformation, do International Center for Journalists (ICFJ), e financiado pelo Instituto Serrapilheira. O Disarming Disinformation é um esforço global de três anos com financiamento principal do Scripps Howard Fund. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a terceira temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
De um lado, uma Guerra às Drogas que já dura décadas - e que só ajudou a atrasar pesquisas sobre efeitos da maconha e a prender e matar pessoas, principalmente as pobres e pretas. Do outro, uma onda de indicar substratos da cannabis para os mais variados fins terapêuticos, mesmo sem embasamento científico sólido em parte dos casos. O cenário sobre a maconha – tanto a medicinal quanto a para uso adulto – é o tema deste episódio, que recebeu uma bolsa da Fundação Gabo e da Open Society Foundations, como parte do Fundo de Investigações e Novas Narrativas sobre Drogas. Uma coisa é certa: a ciência e a ética precisam ser mais incluídas nos debates. Quer apoiar o Ciência Suja? Acesse a Orelo e escolha o plano de sua preferência. Há bônus exclusivos para os nossos apoiadores: https://orelo.cc/cienciasuja Confira o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br Toda a terceira temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
Mariana Roman
Seria interessante um novo episódio discutindo os possiveis impactos do novo modelo que começa em 2025. Posteriormente pode ser avaliado o que de fato aconteceu.
Rafael Mota
Todo dia saem de casa um esperto e um monte de otários. Quando estes assistem aquele no YouTube esse tipo de coisa acontece.
Daniel Coelho Cunha
melhor episódio até agora para mim, mostra que o Brasil tem muito que contar, sem falar na quantidade de livros que o episódio recomenda. "eu acho que me tornei Eugênio".
Armando Makoto Shimokawa
Curti muito ver o Altay do Naruhodo colaborando nesse episódio. Sem contar a importância do conteúdo em si. Esse tipo de investigação é super necessária para entender o passado e tentarmos ajustar desigualdades do mundo de hoje.
Newton Rodrigues
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