O poder das palavras na arte e como esta é influenciada pela religiosidade e pela espiritualidade. Uma reflexão de três músicos, que passa pela música em concreto, neste último 5 à 5ª.
Marisa Matias fala-nos da música que ouve, do equilíbrio doméstico que ficou por fazer, entre viagens e das suas preocupações, o genocídio continuado em Gaza.Os Direitos da Mulher. O estado do SNS.A Habitação.A Imigração
Sempre ambicionou ser escritor e entrou cedo no mundo dos livros, na comunicação e edição, mas só 20 anos depois publica o seu primeiro romance. A arte da escrita e os desafios do percurso são os motes para a conversa.
Com apenas 14 anos, fugiu a pé de Cabul, ocupada pelo regime talibã. Deixou a família para trás e teve um ano e meio de um percurso duríssimo, que terminaria em Portugal, onde hoje vive e é feliz.
Sororidade, arte e comunidade são as palavras mote, em que uma artista multifacetada da música, dança ou poesia, e uma artista audiovisual se juntam para falar de feminismo e avaliar a força das artes no mundo atual.
É um projeto artístico e social vocacionado para as pessoas mais velhas, que depois da reforma tendem a isolar-se. Lá, encontram o essencial: atividades, capacitação e muita interação.
É madeirense, tem 27 anos e traz o fado na voz. A ele, junta outros estilos, com o objetivo de o levar mais longe, de mostrar à sua geração e às que se seguem que a tradição é para manter.
"Morramos ao menos no Porto" deu-lhe o Prémio Saramago, em 2024. Mas foi com o seu primeiro romance, "Aqui onde canto e ardo", Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, que começou o seu caminho de escritor.
Foi jornalista durante duas décadas, em Portugal, até descobrir o encanto das auroras boreais. Hoje, vive no frio de Yellowknife, no Canadá, onde é guia e caçador de auroras.
Atriz, ativista, feminista. É do Porto, cidade onde vive e onde abriu uma livraria. Confessa que a maternidade lhe trouxe grandes mudanças, mas está à procura do equilíbrio entre a vida pessoal e o seu ativismo.
Viveu num ambiente de violência interracial, em Angola, e por isso via o Direito como uma forma de alcançar a Justiça, tendo-se formado nessa área. Tem uma incrível história pessoal, que aqui deixa testemunhada.
Conhecemo-la das canções, mas foi o seu primeiro romance, "Nem todas as árvores morrem de pé", e o seu fascinante processo de criação o mote para esta conversa.
É através da sua arte que tem feito a luta pela liberdade. A sua carreira tem sido uma busca constante por novos caminhos para nos mostrar o que precisamos de mudar enquanto sociedade, enquanto pessoas.
Aprendeu a fotografar com o pai, que era fotógrafo. Cresceu na Casa de Mateus, em Vila Real, rodeada de cultura e de arte e isso revela-se nos seus interesses e projetos muito diversos.
Entre a tradição e o futuro, nasceu uma artista chamada Emmy Curl, o heterónimo de Catarina Miranda. Neste Cinco à Quinta, Capicua entra no mundo desta mulher multifacetada.
Não são "humoristas encartados", mas o humor é-lhes natural e usam-no antes de qualquer outra coisa nas suas várias ocupações.
Nesta conversa sobre a essência e os direitos do ser humano, Margarida Pinto Correia explora as convicções e crenças de Cláudia Semedo.
De uma ilha chamada Lanzarote para o mundo, esta é a conversa que junta Pilar del Río a Rafael Gallo. Uma viagem pela obra de José Saramago e pel'A Intuição da Ilha, o livro de Pilar.
O 5 à 5ª desta semana é uma verdadeira viagem pelos mistérios do universo. Afonso Reis Cabral convidou a Astrobióloga Zita Martins para explorar o espaço: o seu e aquele que nos rodeia.
Num mundo que pode ser, cada vez, mais angustiante, onde fica o encantamento? Esta semana, Capicua conversa com Manuela Pimentel e João Alexandrino Silva sobre um possível manual de sobrevivência através das artes.