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Como chegamos até aqui

Author: CBN

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Você consegue imaginar um jejum eleitoral de 29 anos? O Brasil ficou todo esse tempo sem voto direto, por causa do período da ditadura militar. Até que, em 1989, chegou a hora de voltarmos às urnas. E esse é o ponto de partida do podcast 'Como chegamos até aqui', um projeto original da Rádio CBN, que vai contar, em oito episódios, a história das oito eleições presidenciais pós-redemocratização. A repórter Juliana Prado se debruça sobre fatos e áudios históricos, revisita personagens e colhe análises de especialistas, para contar como foi cada uma das disputas que aconteceram no Brasil, de 89 a 2018.
9 Episodes
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Na eleição presidencial de 2018, a violência estava por todos os lados. Foi a disputa mais tensa desde 1989, com casos de agressão, prisão, mentiras e até assassinatos. O principal episódio, que acabou virando símbolo daquela disputa, foi o atentado a faca contra Jair Bolsonaro, candidato do PSL. Com o Lula preso, o PT acabou apostando em Fernando Haddad, o "mais tucano dos petistas"; e o PSDB tentou Geraldo Alckmin novamente. Ciro Gomes, do PDT, e Marina Silva, agora na Rede, completavam o rol dos principais candidatos. Não faltaram confrontos - e fake news.
Um Brasil em ebulição depois da onda de protestos de junho de 2013 precisou, em 2014, escolher seu novo presidente da República. Dilma Rousseff queria ficar mais quatro anos no poder, mas essa tensão social, o início da Lava-jato e a crise econômica não tornavam o cenário favorável para o PT. Já os tucanos resolveram apostar em um novo nome, o de Aécio Neves, que vinha de família tradicional mineira. Para completar essa campanha turbulenta, uma tragédia mudou os rumos da terceira via. Dê play na eleição presidencial mais acirrada da nossa democracia.
Com todos os principais nomes do PT derrubados por escândalos de corrupção, Lula resolveu dobrar a aposta e colocar a ministra da Casa Civil, que nunca tinha disputado uma eleição, para tentar a Presidência da República. A "mãe do PAC" era retratada como gestora exemplar - sempre com Lula ao lado. Já os tucanos decidiram tentar, de novo, emplacar José Serra na disputa. E, pela primeira vez, tínhamos uma terceira via que realmente deu dor de cabeça aos favoritos: a ex-ministra, ex-senadora e ambientalista Marina Silva.
Ainda sentindo a repercussão do mensalão, Lula tentava descolar seu nome de escândalos e crises políticas ligados ao PT, em busca da reeleição. O foco da campanha era a bandeira social do governo petista, com o Bolsa Família como principal cabo eleitoral. Já os tucanos resolveram apostar em Geraldo Alckmin, que deixou o governo de São Paulo para tentar a presidência. E um spoiler histórico: no segundo turno, certo candidato conseguiu ter um número de votos menor do que no primeiro turno...
A eleição de 2002 é um dos principais cases de mudança de imagem na nossa história política. O metalúrgico do ABC Paulista que disparava contra tudo e todos deu lugar a um político de esquerda moderado, aberto ao diálogo e que acenava ao centro. Foi a partir dessa construção - que saiu diretamente da cabeça de Duda Mendonça - que Lula virou favorito na disputa daquele ano. Ao seu lado, foi colocado um vice pragmático. Do lado oposto, estava o ex-ministro da Saúde José Serra, que tentava se descolar da herança econômica deixada pelos tucanos.
Era 1998 e os brasileiros aproveitavam os últimos momentos de aparente calmaria econômica. Uma crise se avizinhava, mas, antes da mudança de cenário ficar clara, o Brasil foi às urnas para eleger seu novo presidente. Ou melhor, reelegê-lo. Fernando Henrique Cardoso ainda colhia frutos do Plano Real e, com a emenda da reeleição aprovada, concorreu novamente com Lula. E quem estreou na disputa presidencial foi um jovem Ciro Gomes.
Ainda assombrados pela hiperinflação, os brasileiros foram às urnas em 1994 para eleger seu novo presidente, com as atenções voltadas para o próprio bolso. O Plano Real estabilizava a economia, e seu principal articulador, Fernando Henrique Cardoso, foi de ministro da Fazenda a favorito ao Planalto. Na outra ponta, estava, novamente, Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as peculiaridades dessa disputa, tivemos candidato xingando repetidamente jornalista e um FHC fã de buchada de bode.
O ano é 1989. Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva estão no centro da primeira eleição presidencial com voto direto, depois da ditadura militar. Leonel Brizola, Paulo Maluf e o folclórico Enéas Carneiro também se destacaram numa disputa que teve nada menos que 22 candidatos. O primeiro episódio do podcast revisita esses e outros personagens, e também traz detalhes curiosos, como quem foi a primeira candidata mulher à presidência, e como se deu um dos golpes mais baixos de uma campanha política - o caso Lurian. Sem mais spoiler, aperte o play.
Como chegamos até aqui

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2022-08-0102:151

Você consegue imaginar um jejum eleitoral de 29 anos? O Brasil ficou todo esse tempo sem voto direto, por causa do período da ditadura militar. Até que, em 1989, chegou a hora de voltarmos às urnas. E esse é o ponto de partida do podcast "Como chegamos até aqui", um projeto original da Rádio CBN, que vai contar, em oito episódios, a história das oito eleições presidenciais pós-redemocratização. A repórter Juliana Prado se debruça sobre fatos e áudios históricos, revisita personagens e colhe análises de especialistas, para contar como foi cada uma das disputas que aconteceram no Brasil, de 89 a 2018. Novos episódios saem sempre às sextas, de 05/08 a 30/09.
Comments (2)

victor josé

muita doideira ouvir sobre a declaração do Ciro depois do debate da band

Aug 30th
Reply

victor josé

Vale lembrar que esse debate entre lula e collor na globo foi extremamente editado e é criticado até hoje por isso

Aug 22nd
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