Em tratamento contra o câncer, o prefeito Bruno Covas concorre à reeleição durante a pandemia de covid-19. Pela primeira vez, um candidato do PT não ficou nem entre os três primeiros colocados.
Marcelo Crivella vê sua rejeição subir drasticamente após sucessivas crises no comando da prefeitura e em meio à pandemia de covid-19. Esse cenário abre espaço para a volta de Eduardo Paes, que, em 2018, tinha amargado uma derrota para um juiz totalmente desconhecido.
O antipetismo e a descrença na política favoreceram a ascensão de um empresário e apresentador de TV. João Doria foi o primeiro prefeito eleito em São Paulo ainda no primeiro turno, desde que os dois turnos foram adotados.
Na ressaca das Olimpíadas, com a Lava-Jato e protestos nas ruas, Paes insiste num candidato abatido por denúncias. Marcelo Crivella finalmente chega com força, e um Bolsonaro estreia em uma eleição fora do Legislativo.
Aproveitando os altos índices de popularidade, o ex-presidente Lula lançou um nome novo para disputar a prefeitura de São Paulo. José Serra também estava de volta após perder a disputa pela Presidência, e o fenômeno Celso Russomanno ameaçou a polarização entre PT e PSDB.
A maior vantagem obtida por um político em uma eleição do Rio até hoje foi construída, literalmente, com muitas obras. Eduardo Paes partiu para a reeleição com a popularidade em alta, várias inaugurações e de olho nos Jogos de 2016. Nas urnas, ele enfrentou um novo nome da esquerda e uma dupla improvável.
Com alto índice de aprovação, Gilberto Kassab enfrenta Marta Suplicy para se tornar o primeiro prefeito reeleito no período democrático. Um racha no PSDB deixou o tucano Geraldo Alckmin abandonado na campanha, e Paulo Maluf teve a pior votação de sua carreira política.
Um ex-pupilo do Cesar Maia e um jornalista que lutou contra a ditadura protagonizaram a eleição mais apertada para a prefeitura do Rio até hoje. A disputa foi tão acirrada que o governador Sérgio Cabral decidiu antecipar um feriado na tentativa de beneficiar o seu candidato - e ainda fez sol.
José Serra inaugura a nova força de oposição ao PT em São Paulo. Derrotado na eleição presidencial, ele se compromete a não deixar a prefeitura para disputar outro cargo. Enquanto isso, Marta Suplicy perde espaço no eleitorado da classe média e termina recebendo o apoio de um adversário histórico.
Cesar Maia sobe o tom e parte para cima de velhos conhecidos para se reeleger. Mas um novo adversário surge na jogada e, pela primeira vez, a relação entre política e religião aparece na disputa pela prefeitura do Rio.
A disputa do ano 2000 foi a última a opor diretamente o PT ao malufismo. A campanha, com forte teor nacional, teve a participação até do ex-presidente Fernando Collor.
O Rio se prepara para a virada do milênio, mas a eleição para prefeito leva o eleitor de volta aos anos 1990. Cesar Maia e Luiz Paulo Conde, criador e criatura, viram rivais, e um antigo cacique do PDT faz uma última tentativa de retorno ao poder.
Um carioca que só tinha sido eleito para síndico de prédio vira o candidato à sucessão de Paulo Maluf. Celso Pitta se tornou o primeiro prefeito negro eleito em São Paulo.
Cesar Maia segue um plano para fazer seu sucessor na prefeitura - um arquiteto absolutamente desconhecido. No meio do caminho, encara um deputado que, apesar de jovem, já começava a traçar uma trajetória de muito poder.
A primeira eleição municipal com segundo turno colocou Paulo Maluf frente a frente com Eduardo Suplicy. Uma campanha estratégica comandada pelo publicitário Duda Mendonça ajudou a diminuir a rejeição ao ex-governador.
Com a escalada da violência no Rio, a disputa pela prefeitura focou em segurança pública e gerou figuras antagônicas. De um lado, um economista que defendia o Exército nas ruas, o "candidato Zona Sul". Do outro, uma mulher negra da favela que levantava a bandeira social.
O resultado da eleição de 88 para prefeito de São Paulo foi uma surpresa até para o partido vencedor. O país vivia uma onda de greves e uma assistente social nordestina apareceu como voto de protesto contra o governo e o candidato associado à ditadura.
Um grupo de humoristas lançou o chimpanzé mais famoso do Rio como candidato à prefeitura e mexeu com o jogo eleitoral. Mas quem ainda dava as cartas na política carioca era um velho caudilho.
Pela primeira vez desde a sua fundação, a cidade do Rio pôde escolher o seu prefeito pelo voto direto. Um brizolista, um empresário do rock e uma estrela do show business entraram no páreo.
Na primeira eleição direta do período democrático, os paulistanos tinham à frente um velho conhecido da política apoiado por forças da ditadura, um intelectual herdeiro das Diretas Já e um petista contra tudo que estava ali.
ygorventura
acho que o roteiro se equivocou em relação ao "marta móvel", porque, se não me engano, quem pediu votos num carro protegida por acrílico foi a Erundina
victor josé
muita doideira ouvir sobre a declaração do Ciro depois do debate da band
victor josé
Vale lembrar que esse debate entre lula e collor na globo foi extremamente editado e é criticado até hoje por isso