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Compósita

Author: Compósita

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Compósita é um espaço de produção de conhecimento coletivo em antropologia, voltado especialmente para quatro eixos de atuação: cidadania, identidade, diferença e diversidade. Trata-se de uma rede colaborativa que parte da Amazônia Paraense, com vistas a criar canais de comunicação descentralizados dos grandes centros urbanos. Ademais, é um espaço de intenso fluxo de entradas e saídas. Isso significa que não se trata meramente de uma abstração estrutural, ainda que a insistência de tipificar lugares e nomear práticas seja um ponto de partida.

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16 Episodes
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Você já se perguntou alguma vez quais os sentidos atribuídos à palavra proximidade? Quais os significados, por exemplo, de desenvolver etnografias em situações de proximidade familiar e territorial? Essas são algumas questões abordadas ao longo do EP #15 sobre as disputas, lutas e controvérsias em torno do projeto de criação do estado do Tapajós, tema da pesquisa de mestrado em antropologia social da nossa convidada, a antropóloga Telma Bemerguy. Telma nos convida a refletir sobre a criação, justificação e materialização da categoria “Estado” a partir de uma etnografia da “proximidade” como uma contribuição antropológica importante para refletirmos sobre as disputas, lutas e controvérsias na constituição de sentidos de lugar e de pertencimento, que produzem entre si gramáticas associadas à valorização regional, à tradição, ao desenvolvimento econômico, a um ideal de modernidade e a processos de manufatura e invenção favoráveis à criação de um “Estado”. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria/ e https://radiokerekere.org/ Fontes: Dissertação de Telma Bemerguy: https://www.academia.edu/36081136/Criando_Estado_Fazendo_Regi%C3%A3o_gram%C3%A1ticas_em_disputa_na_inven%C3%A7%C3%A3o_do_Estado_do_Tapaj%C3%B3s Programa de televisão Jornal Nacional - Criação de novos estados divide os paraenses (30/12/11): https://www.youtube.com/watch?v=ZmwRWPdYqEM&t=5s Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 e Projeto @ingerados #etnografia #proximidade #tapajós #santarém #amazoniaparaense #territorio #estado #região
No mês em que é comemorado o Dia da Amazônia, 5, retomamos o nosso compromisso de valorização dos povos tradicionais. Com base nisso, convidamos a antropóloga Denise Cardoso (UFPA) para uma conversa sobre a sua pesquisa de mestrado (2000) com mulheres catadoras de caranguejo da vila de Guarajubal (Marapanim-Pa). Para o ep #14, o nosso objetivo foi evidenciar a importância do trabalho de mulheres amazônidas, como uma forma de conservar ecossistemas, culturas e territórios. Também destacamos o impacto do ecofeminismo e do desenvolvimento sustentável na problematização de hierarquias de gênero e de conflitos socioespaciais ligados à terra e ao mar. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria/ e https://radiokerekere.org/ Fontes: CARDOSO, Denise Machado. Mulheres Catadoras: uma abordagem antropológica sobre a produção de massa de caranguejo - Guarajubal/Pará. Dissertação (Mestrado), Mestrado em Antropologia Social, Universidade Federal do Pará, 2000; Programa Belém 400 I Umarizal: https://www.youtube.com/watch?v=LPv9DwrGMCo&t=296s Shaira Mana Josy - ao vivo no Moa Festival Online (22/08/2020): https://www.youtube.com/watch?v=1oohiFPM8Nw&t=655s Sereira do mar - valor feminino: https://www.youtube.com/watch?v=SIz8ikvDrec Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0, Shaira Mana Josy e Grupo de Carimbó Sereia do Mar (Marapanim-Pa). #trabalho #mulheresamazonidas #ecossistema #ecofeminismo #silenciamento #invisibilizacao #guarajubal #catadorasdecaranguejo #nordesteparaense #amazoniaparaense #cultura #territorio
O 13º episódio nos convida a refletir sobre a produção de hierarquias, diferenças e desigualdades em um grupo de autores agressores de Manaus (AM), interlocutores da pesquisa de Mestrado do antropólogo Natã Souza. Situando a pesquisa em um espaço-tempo permeado por um circuito de moralidades, Natã recupera os sentidos e conjuntos de representações que constituem as violências sexuais, evidenciando masculinidades atravessadas por processos que envolvem: negação, gestão da responsabilidade, cuidado de si e cuidado ativista. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria/ e https://radiokerekere.org/ Fontes: Dissertação de Natã Souza: https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6353/9/Dissertac%cc%a7a%cc%83o_Nata%cc%83Lima_PPGAS.pdf Programa Masculinidade tóxica, violência doméstica e machismo: https://www.youtube.com/watch?v=uiFjHFeqsM0&t=178s Ficha técnica:  Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 e Paulo Diniz #masculinidades #violência #cuidadodesi #moralidades #hierarquias #desigualdades
O 12º episódio é um retorno às origens do filósofo Ernani Chaves (UFPA), passando por sua infância em Soure (arquipélago do Marajó, PA), o encontro com o Teatro, a vivência da homossexualidade na cidade de Belém (PA) e o desenvolvimento de uma carreira acadêmica. Essas etapas de vida, em diálogo com Michel Foucault, estão presentes no episódio com o objetivo de olharmos para a sexualidade como uma experiência que deve ser compreendida histórica, social e culturalmente. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria e https://radiokerekere.org/ Fontes: Peça Genet - O Palhaço de Deus (1987-1988, Belém-PA): https://opalhacodedeus.wordpress.com/page/6/  Documentário Michel Foucault em Belém: https://www.youtube.com/watch?v=_FZuv0OvAas  Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 #sexualidade #experiência #michelfoucault #orgulhoLGBTI #vivência #amazônia
O 11º episódio é uma celebração ao mês de junho, especialmente à quadra junina de Belém, período marcado pelos concursos de quadrilha e pela representatividade de LGBTI+, em sua maioria moradoras/es de bairros “periféricos” da capital e da região metropolitana. Das festas que fazem sujeitos e da ideia de que “São João é coisa de viado” é que surgiu a pesquisa de doutorado do antropólogo Rafael Noleto, o nosso convidado desse episódio. Além das festas juninas, conversamos sobre as vivências e experiências de LGBTI+ em seus processos performáticos, buscando perceber o modo como determinadas coreografias, trajes e performances, por exemplo, encenam possibilidades de rompimento com uma lógica essencialista sobre o gênero e a sexualidade. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria e https://radiokerekere.org/ Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 Fontes: Tese de doutorado de Rafael Noleto: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-11042017-084512/pt-br.php Ensaio fotográfico de Rafael Noleto e Marcus Negrão: https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/2159 Apresentação de Thayla Savick no Concurso Miss Mix do Centur (2021): https://www.youtube.com/watch?v=ZS6Rd55YfYY #podcastcomposita #11 #festasjuninas #belém #subjetividadeLGBTI #performance #coreografia #traje #missmulata #misscaipira #misssimpatia #missmix #concursodequadrilha
O décimo episódio do projeto antropologias compósitas fala de frestas e encruzilhadas em relação às experiências de mulheres travestis e transexuais que duram no tempo, na cidade de Belém (PA). O nosso convidado, o antropólogo Amadeu Lima, reflete sobre a possibilidade de olharmos para essas subjetividades como citadinas a partir de um processo de ocupação de espaços públicos urbanos que conformam de paisagens, memórias e identidades. A chamada “velhice social” foi uma categoria de análise importante para a compreensão dos processos de ritualização da vida onde certas formas e maneiras de vivenciar uma realidade passam a ser um problema de pesquisa. Com isso, é possível compreender a costura entre marginalização, espaço urbano, identidade e territorialidade para a percepção das transformações da paisagem da cidade e dos movimentos de sexualização e generificação socioespacial. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacuradoria e https://radiokerekere.org/ Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 Fontes: LIMA, Amadeu. “Somos Veteranas!”: as experiências do tempo vivido a partir das narrativas e das memórias de mulheres travestis e transexuais. Dissertação (Mestrado em Antropologia), Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. “Moradores do Bairro do Reduto em Belém Protestam contra prostituição de travestis”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tz51rzGhSos&t=10s. #podcastcompósita #episodio10 #travestilidades #transexualidades #encruzilhadas #espaçourbano #belém #tempo #durarnotempo #paisagensurbanas #memórias #identidades
No ar, o EP #9 Em tempos pandêmicos e de ataque às Humanidades, é preciso desassossegar e insistir em um projeto de sociedade que valorize a Educação e a atuação profissional das/os professoras/es, independente do nível de ensino.  Foi pensando nisso que convidei a Historiadora Natália Cavalcanti para um diálogo sobre a sua experiência como professora na Educação Profissional Tecnológica (IFPA, Campus Belém), especialmente em relação às suas vivências como mulher, nordestina, mãe e pesquisadora na área dos Estudos de Gênero e Sexualidade. Convido você a embarcar conosco nessas viagens, histórias e trajetórias. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacu ...  e https://radiokerekere.org/ Ficha técnica:  Produção, roteiro e edição: Ramon Reis  Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 Referência: Dossiê (In)visibilidades epistemológicas: Corpo, gênero e sexualidade na produção do conhecimento em Educação Profissional. Bagoas, Natal, v. 12, n. 19, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/iss... #podcastcomposita #educacaoprofissionaltecnologica #amazonia #ifpa #belem #ebtt #vidadeprofessora #genero #sexualidade
O oitavo episódio do Podcast Compósita trata do protagonismo de indígenas mulheres do povo Karipuna da aldeia de Santa Isabel (Oiapoque-AP), compondo um mosaico de histórias e trajetórias referentes a uma espécie de “antropologia do retorno” entranhada na subjetividade de nossa convidada, Ana Manoela Karipuna -  Mestranda em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFPA). Nesse exercício de territorializar-se, também contamos com a participação especial da mãe de Manoela, a antropóloga Suzana Karipuna (MPEG), que contribuiu de maneira generosa compartilhando conosco uma parte de seus percursos pessoais e profissionais. Permeado pelas noções de identidade, ancestralidade e antropologia indígena, o episódio nos convida ao diálogo e à reflexão sobre a possibilidade de se vivenciar o parentesco e a territorialidade em meio aos contextos de deslocamento urbano entre aldeia e cidade e vice-versa. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta. Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacu... e https://radiokerekere.org/ ​Ficha técnica: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0 Fonte: Artigo de Ana Manoela: https://periodicos.ufrn.br/equatorial... ​#podcastcomposita​ #indigenas​ #mulheres​ #antropologiaindigena​ #territorio​ #territorialidade​ #subjetividade​ #identidade​ #retorno​ #saudade
O sétimo episódio do podcast Compósita é um convite à reflexão sobre antiautoritarismo em relação aos enquadramentos coloniais e à homossexualidade indígena no Brasil, eixo temático da pesquisa de doutorado realizada pelo professor e pesquisador Estevão Fernandes (UNIR).  Com base nas críticas queer, two-spirit e decolonial para a compreensão de como são formados sujeitos e identidades, o episódio nos permite refletir acerca dos desafios de produzir conhecimento científico em contextos intelectualmente conservadores e politicamente negacionistas.  É, sem dúvida, um episódio que busca questionar padrões e códigos de racialização, civilização, nacionalização e integração que insistem em olhar o mundo a partir de lentes autorreferentes.   Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia a partir da escuta.   Mais informações em: https://www.instagram.com/compositacu... e https://radiokerekere.org/ ​Ficha técnica:  Produção, roteiro e edição: Ramon Reis  Vinhetas: Purple Planet Music by Creative Commons Attribution License 3.0   Fontes:   Documentário Terra Sem Pecado: https://www.youtube.com/watch?v=BUuqA...​ Tese de doutorado de Estevão Fernandes: https://repositorio.unb.br/bitstream/... ​#podcast​ #podcastcomposita​ #producaodeconhecimento​ #antropologia​ #etnologiaindigena​ #subjetividade​ #identidade​ #queerindigena​ #twospirit​ #decolonial
Continuando a conversa com a antropóloga Angelica Maués, na última parte do episódio a ênfase foi sobre o ciclo biológico da mulher (menstruação, menopausa, gravidez e puerpério) e a sua simbologia para as mulheres de Itapuá (Vigia-PA). Além disso, também revisitei partes da trajetória acadêmica da autora em relação à formação do campo de estudos de gênero na Amazônia Paraense. O foco no ciclo biológico da mulher foi um ponto importante para a compreensão da relação entre a antropologia e o estudo dos rituais/simbolismos, destacando como a história e a cultura inscrevem no corpo e imaginário social um limite ou uma zona liminar que, no contexto pesquisado, interferiram diretamente no manejo das noções de perigo, poluição e tabu. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia com base na escuta.  Créditos: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis. Sites pesquisados: https://cpdoc.fgv.br/cientistassociais/raymundo-mariaangelica  e https://www.culturavigilenga.com Um agradecimento especial ao compositor Wilkler Almeida e a cantora Fernanda Canora pela autorização de uso da música “Lembrando as Vigilengas”. #podcastcomposita #amazonia #producaodeconhecimento #antropologiaparaense #corpo #ritual #genero #mulheres #cidadedevigia #trabalhadeiras #camarados
O sexto episódio é um especial dedicado às mulheres amazônidas, protagonistas da pesquisa de Mestrado desenvolvida pela antropóloga Angelica Maués, em meados dos anos 1970. Na primeira parte, o objetivo foi apresentar algumas nuances de sua formação acadêmica e o desenrolar de uma pesquisa com e sobre mulheres moradoras do povoado de Itapuá, localizado no município de Vigia (Nordeste Paraense). O episódio nos possibilita analisar a relação entre mulheres e homens em um contexto rural, evidenciando o espaço da terra e do rio para a compreensão de domínios públicos e privados. Podcast Compósita, uma forma de aprender sobre a Amazônia com base na escuta. Disponível nas principais plataformas de streaming (Anchor, Spotify, Apple e Google) e no YouTube. Créditos: Produção, roteiro e edição: Ramon Reis. Sites pesquisados: https://cpdoc.fgv.br/cientistassociais/raymundo-mariaangelica e https://www.culturavigilenga.com Um agradecimento especial ao compositor Wilkler Almeida e a cantora Fernanda Canora pela autorização de uso da música “Lembrando as Vigilengas”. #podcastcomposita #amazonia #producaodeconhecimento #antropologiaparaense #corpo #ritual #genero #mulheres #cidadedevigia #trabalhadeiras #camarados
No quinto episódio do projeto Antropologias Compósitas, conversei com a cientista social Izabela Jatene sobre a sua pesquisa de mestrado com drag queens, realizada na cidade de Belém, em meados da década de 1990. A dissertação teve como título: "Tribos Urbanas" em Belém: Drag Queens - rainhas ou dragões? Com base no conceito de sociabilidade, a autora desenvolveu uma pesquisa - na interface entre antropologia e sociologia - com o objetivo de compreender como determinados indivíduos construíam dinâmicas específicas de movimentação pela cidade. Embora o eixo central do episódio trate de arte, cultura e política, em uma perspectiva de gênero e sexualidade, em alguma medida, do início ao fim dele é possível perceber a importância do cruzamento entre cidade e sociabilidade, especialmente a respeito do impacto de drags (Babeth Taylor, Yuka Necessaire, Biba Little e Gargamel) no espaço público urbano e em relação a outras “tribos urbanas” (skatistas, góticos, pichadores e reggaeiros), para a compreensão de como eram formados os ideais locais de modernidade. Também contei com a participação da jornalista Adelaide Oliveira, que comentou sobre o período em que foi proprietária do bar Go Fish, epicentro de sociabilidade, durante a década de 1990, e um dos locais da pesquisa de Izabela. No relato de Adelaide é possível perceber a importância do bar para a afirmação de grupos que questionavam as convenções socioculturais da época.  Siga o perfil @compositacuradoria no Instagram e acompanhe todas as atualizações.
No EP #4 do projeto Antropologias Compósitas, conversamos com a antropóloga Telma Amaral sobre os espaços e tempos da produção do seu trabalho de conclusão de curso (TCC), defendido em 1989, no então Centro de Filosofia e Ciências Sociais da UFPA, com o título: “Homossexualidade: representações, preconceito, discriminação em Belém”. Orientada pela antropóloga Maria Angélica Motta-Maués, formadora de gerações de antropólogas/os paraenses nas três últimas décadas, na UFPA, a pesquisa de Telma - produzida em um contexto de “abertura” política e de epidemia de HIV/AIDS - situa a homossexualidade (masculina e feminina) em uma relação entre os estudos de gênero e sexualidade e a antropologia urbana, com vistas a uma compreensão a nível de discurso e prática social atravessada pela sociedade “machista” e preconceituosa da época. Noções como representação e desvio, em relação ao debate sobre papéis sociais/sexuais, eram tropos do período para a conformação de um sistema de classificação e hierarquização da homossexualidade, a exemplo de termos como “escrachados”, “enrustidos”, “saboeira” e “maria-homem”, dando-nos pistas importantes a respeito do debate interseccional contemporâneo. No ano em que o TCC de Telma completa 32 anos, te convidamos a se embrenhar nas nossas histórias e trajetórias. Com isso, sugerimos fortemente que acesse o perfil da autora no site Academia.edu: https://geape-ufpa.academia.edu/TelmaAmaral  ou copie e cole no seu navegador o link do TCC: https://www.academia.edu/43706599/Telma_Amaral_Gonçalves_Homossexualidade_Representações_Preconceito_e_Discriminação_em_Belém Ouça, curta e compartilhe! #curadoriadeconhecimentocompósita #podcast #antropologiaparaense #amazônia #homossexualidade #cidadania #identidade #diferença #diversidade
No EP #3 do projeto Antropologias Compósitas recebemos o antropólogo e cientista social Milton Ribeiro (doutorando em antropologia pela UFPA e professor da UEPA) para uma conversa sobre sexualidades dissidentes na Amazônia paraense. Dialogamos sobre gênero, sexualidade, relações raciais, masculinidades negras, espaço urbano e patrimônio histórico a partir das pesquisas e inserções profissionais do autor. A ideia, portanto, foi construir uma linha temporal de desenvolvimento das pesquisas sobre as sexualidades dissidentes partindo das suas escrevivências, das conexões com o movimento social dentro e fora da academia e das colaborações com grupos de pesquisa e ativistas em Belém (PA). Link para o lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/7787902584485116 Gostou do conteúdo? Aproveite para curtir, compartilhar com interessadas/os e não deixe de nos seguir no Instagram @compositacuradoria
O amor desperta nas pessoas lembranças, sentimentos e emoções prazerosas associadas a histórias romanescas, mas também suscita memórias dos conflitos que permeiam as relações amorosas. Cotidianamente o amor é vivido e narrado não apenas a partir do belo, mas, sobretudo, em função dos conflitos que produzem desarmonia como a dor. No EP #2 do nosso podcast, recebemos a antropóloga Rachel Abreu para uma conversa sobre a relação entre indivíduo e sociedade a partir do olhar das emoções, abordando o amor e a dor com significados distintos ou não para homens e mulheres. Rachel é professora da Universidade do Estado do Pará (UEPA), com experiência nas temáticas de gênero, cultura, identidade, sexualidade, patrimônio, ética, etnicidade, responsabilidade social e áreas afins. Link para o seu currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/8322553321295037 Gostou do conteúdo? Curta e compartilhe com interessadas/os.
É com imensa felicidade que iniciamos o nosso projeto de circulação da produção de conhecimento em antropologia na Amazônia Paraense, em um movimento de dentro para fora e, sobretudo, não depositário. Trata-se de um conjunto de podcasts voltado, inicialmente, para a produção local em interseção com os eixos de atuação da curadoria Com-Pósita (Instagram @compositacuradoria), são eles: cidadania, identidade, diferença e diversidade. . Nossa primeira convidada é a Profa. Dra. Ana Lídia Nauar (Instagram @analidianauar) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), antropóloga vinculada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/PA). Ana é líder do grupo de pesquisa Gêneros, Sexualidades, Educações e Gerações (GENSEG/UEPA), atuando com os seguintes temas: povos tradicionais, territorialidades, identidades, gênero, sexualidade, geração, família, reprodução e afetividade.