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Conversa Bem Viver
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Diretamente de Belém, quem Conversa Bem Viver é o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista. Ele fala sobre as incoerências da COP que, em suma, se concentram no fato das medidas para combate às mudanças climáticas se baseiam na mercantilização da natureza, uma premissa do capitalismo. Mesmo assim, o deputado afirma que é possível avançar nos acordos necessários
Estreou com cheirinho de Oscar. O Agente Secreto, de Kleber Mendonça, chegou em mais de 700 salas do país levando multidões ao cinema. Quem Conversa Bem Viver é o ator Thomas Aquino, que interpreta Valdermar na trama, personagem que faz parte do enredo principal, contracenado com Wagner Moura. Na entrevista, ele fala sobre o realismo fantástico do Recife, sobre a ditadura militar e das expectativas para o Oscar
Quando muitos viraram às costas, ele permaneceu convicto de suas ideias e no apoio ao presidente Lula. Quem Conversa Bem Viver é Paulo Betti, o ator está estrelando em SP com a peça Os Mambembes, uma montagem histórica de 121 anos trajetória. No papo, Betti fala sobre a força do teatro, sobre o combate à extrema-direita e a militância da esquerda
2026 já começou no campo da política. Um ano eleitoral sempre reverbera antes e depois de começar. A deputa Erika Hilton (Psol-SP) Conversa Bem Viver sobre o que esperar do ano que vem, sobre o projeto que impede o aborto em criança vítimas de violência sexual e sobre a o combate à escala 6x1
Em 2025, todo mundo no Brasil tem acesso à internet? Pode parecer que sim, mas, na verdade, não. São muitos espaços nos interiores do país que não tem uma conexão plena para a população. Pensando nisso, um deputado do Ceará está à frente de uma proposta que pode mudar essa situação e garantir um direito universal, exigido pela ONU, de garantir acesso ao mundo virtual para todas as pessoas. Quem explica e Conversa Bem Viver é o próprio deputado, Leo Suricate (Psol-CE).
Enfim, começou. Depois de muita expectativa foi dada a largada para a Cúpula das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, que acontece em Belém (PA). Afinal, o que o evento pode trazer de resultado efetivo para combater a crise em curso? Os líderes estão realmente dispostos a fazer algo para interromper o caos? E como lideranças de comunidades e povos tradicionais podem interferir? Quem explica e Conversa Bem Viver é Ciro Britto, advogado e Analista Sênior de Políticas Climáticas no Instituto Socioambiental (ISA).
As corridas ganham cada vez mais adeptos e adaptas pelas ruas e parques do país, unindo saúde, bem-estar e superação. Mas, enquanto os corpos se movem, surge a pergunta: nossas cidades estão reparadas para acolher quem corre? Espaços seguros, áreas verdes e menos poluição também fazem parte desta maratona pela qualidade da vida. Quem Conversa Bem Viver são as corredoras Mari Corrêa e Ana Paula Mourynha.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima vai começar e, em paralelo, entidades do mundo inteiro vão realizar, também em Belém, a Cúpula dos Povos, evento que acontece há mais de 10 anos para debater justiça climática. Quem explica e Conversa Bem Viver é Sara Pereira, uma das realizadoras da mobilização. Segundo ela, o objetivo é que as vozes dos povos possam ressoar e direcionar os tomadores de decisão para que as resoluções tenham alguma efetividade
Quem Conversa Bem Viver são Isabel de Rose (diretora do Goethe-Institut Rio) e Renata Tupinambá (jornalista, artista e co-curadora) sobre o encontro “Reparar * Reconectar * Rematriar”, que acontece de 3 a 5 de novembro na Pequena África (RJ). No papo, elas explicam por que realizar o evento no território do Cais do Valongo, a diferença entre rematriação (retorno aos povos e saberes de origem) e repatriação, e como rodas, oficinas, performances e caminhada ativam memória, afeto e política. Destaques incluem Brisa Flow, Jade Maria Zimbra, e vozes internacionais como Áile Aikio (povo sámi) e Bénédicte Savoy. Falamos ainda de protocolos, cooperação cultural e como a rematriação pode inspirar políticas públicas e justiça histórica — olhando para o passado sem perder de vista o futuro.
Quem Conversa Bem Viver é Mozart Benedito — jornalista, escritor, colunista do Brasil de Fato e fundador da Sociedade dos Observadores de Saci. A gente mergulha no mito do Saci: origem indígena, marcas africanas e europeias, o espírito libertário que dribla a opressão, e o papel de guardião da floresta ao lado de figuras como Curupira e Iara. Falamos de racismo, moral cristã e criminalização dos nossos mitos, do uso do Saci como símbolo de resistência popular, e do embate cultural com o Halloween — comércio versus celebração comunitária das nossas próprias histórias. É travessura, é memória, é Brasil.
Quem Conversa Bem Viver é Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo e membro do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. Ele apresenta o parecer técnico entregue ao Governo Federal que mostra o uso, no Brasil, de centenas de produtos banidos na União Europeia, explica como os “coquetéis” de agrotóxicos elevam riscos e por que isso cria “zonas de sacrifício” — com impacto em solo, água e saúde (câncer, infertilidade, perdas gestacionais).Falamos de caminhos imediatos: PRONARA, bioinsumos, proibição de pulverização aérea e por drones, criação de zonas livres em assentamentos e terras indígenas, agroecologia e informação pública. Melgarejo comenta a COP30 em Belém como oportunidade de alinhamento climático, o papel do Estado e como ultraprocessados ampliam a exposição química.
Quem Conversa Bem Viver é FBC, rapper, compositor e ator mineiro que lançou o álbum A Saltos e Batidas — trabalho que mistura rima, afeto e crítica social. No papo com Lucas Salum, ele fala sobre a cena do rap em Minas Gerais, a força dos duelos de MCs, o legado coletivo do hip-hop e o papel político da arte nas periferias.Entre versos e verdades, FBC reflete sobre liberdade de expressão, a lei que tenta censurar funkeiros e rappers, e o poder da música como resistência, mobilização e construção de consciência.
Quem Conversa Bem Viver é Otávio Santiago, autor de Só Sei que Foi Assim: a Trama do Preconceito Contra o Povo do Nordeste. Ele explica como a imagem do “Nordeste atrasado” foi construída — da virada dos anos 1920 às políticas de branqueamento e às migrações — e como imprensa, cinema e TV reforçaram estereótipos que ainda persistem. No papo, a escritor reflete sobre por que esses rótulos surgiram, a quem servem e como podemos romper essa visão distorcida para valorizar a verdadeira diversidade e potência do Nordeste.
Quem Conversa Bem Viver é a vereadora Maíra do MST, autora do projeto que cria o Programa Memória, Verdade e Justiça Carioca. A proposta identifica e sinaliza espaços de repressão política na ditadura civil-militar, para que a cidade reconheça suas marcas e fortaleça a democracia.No papo, ela explica a tramitação, o papel de artistas, movimentos e familiares de vítimas, e por que políticas de memória importam num país ainda às voltas com o negacionismo histórico.
Quem Conversa Bem Viver é Marcelino Freire, autor de Escalavra — finalista do Prêmio Jabuti em Romance Literário.No papo, ele fala do processo de criação, da escolha das palavras e personagens, do silêncio que atravessa pai e filho em seu livro e do papel da forma na emoção do texto.Também reflete sobre escrever em tempos de tecnologia e IA: a arte como encontro, calor humano e resistência.
Quem Conversa Bem Viver é Domitila Catete, atriz paraense e protagonista da série “Psica”, sucesso global da Netflix baseada no livro de Edyr Augusto.Na conversa com Lucas Salum, ela fala sobre o impacto de levar o Norte ao centro do audiovisual brasileiro, a força das produções amazônicas, o desafio de atuar em uma trama sobre violência e resistência feminina e a importância de Belém sediar a COP 30 — reafirmando a Amazônia como território de arte, política e potência.
Quem Conversa Bem Viver é Fabão, humorista, apresentador e influenciador, uma das vozes mais potentes da internet ao tratar de temas como racismo, LGBTfobia e saúde mental com leveza e responsabilidade.No papo com Lucas Salum, ele fala sobre o limite do humor, a importância da empatia, a liberdade de expressão e o papel da terapia como ferramenta de sobrevivência — especialmente para a população negra.
Entre prêmios, crítica e uma forte conversa com o presente, uma autora explora traumas, afetos e esperança numa narrativa que mira o íntimo e reverbera no social.Quem Conversa Bem Viver é Aline Bei, autora de Uma delicada coleção de ausências, Pequena coreografia do adeus e O peso do pássaro morto.Nesta conversa, ela fala da “trilogia involuntária”, dos silêncios herdados, da força dos personagens femininos em transição e do lugar da arte para romper tabus sem abrir mão da delicadeza.
Em um mundo que enfrenta a urgência da crise climática, novas vozes começam a ocupar espaços de decisão — e uma delas é a de uma jovem comunicadora e ativista indígena que está ajudando a construir a diplomacia do futuro.Quem Conversa Bem Viver é Jaqueline Kambiwá, do povo Kambiwá, em Pernambuco, que participa do programa de formação do Itamaraty e do Ministério dos Povos Indígenas para preparar jovens negociadores climáticos. Ela fala sobre representatividade, ancestralidade e o papel da juventude na construção de políticas ambientais justas e inclusivas.
De 17 a 19 de outubro, o território Pankararu, no Sertão de Pernambuco, recebe a sexta edição da Mostra Pankararu de Música — um encontro que mistura arte, espiritualidade e resistência.Quem Conversa Bem Viver é Gean Ramos Pankararu, músico e idealizador da mostra, que fala sobre o significado de realizar o evento dentro da aldeia Bem Querer de Cima, o legado de Dona Dida — patrimônio vivo do povo Pankararu— e a importância da arte como ferramenta de educação, memória e conexão com o território.























