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Conversa de Pianista
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Conversa de Pianista

Author: institutopianobrasileiro

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Podcast do Instituto Piano Brasileiro - IPB. Entrevistas, gravações, lançamentos e descobertas.
40 Episodes
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Nesta última parte das entrevistas que Arthur Moreira Lima concedeu a Alexandre Dias em 2020, ele falou sobre a necessidade de um pianista desenvolver cultura geral, os livros que o marcaram. Falou sobre sua filosofia como intérprete, e sobre a arte de se montar programas de recitais.
10ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele abordou seu importante projeto "Um piano pela estrada", que levou recitais de piano a mais de 500 cidades do Brasil. Arthur fala sobre suas motivações iniciais, os desafios, e as conquistas ligadas a este projeto histórico.
9ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele abordou os seguintes tópicos, sobre sua carreira na década de 1990: - Concertos que tocou no morro da Mangueira e na Rocinha - Período em que foi diretor da Sala Cecília Meireles - Período em que foi subsecretário de cultura do estado do RJ, encarregado do interior - Sua colaboração com o cantor Nelson Gonçalves - O recital que realizou juntamente com Ana Botafogo - Seu disco dedicado ao compositor Brasílio Itiberê - A grande coleção de 41 CDs "Meu piano", lançada pela Caras em 1998 - A caixa de 6 CDs "MPB - Piano collection", dedicada a Dorival Caymmi, Chico Buarque, Tom Jobim, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Roberto Carlos - Disco dedicado a Astor Piazzolla, com arranjos de Laércio de Freitas. Apoie o IPB: https://catarse.me/institutopianobrasileiro
Conversa de Pianista (Podcast IPB) 8ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele abordou os seguintes tópicos: - LP "Com licença", e os shows de lançamento por várias cidades do Brasil - LP "De Repente" - sua amizade com Adolfo Bloch - o programa de TV "Um toque de classe" que ele apresentou na Manchete - sua ligação com Raphael Rabello - o show "O pescador de pérolas", com Ney Matogrosso - os 3 discos de Villa-Lobos, de 1988 - suas gravações que ele gosta reouvir - as diferenças entre as gravações de Ernesto Nazareth que ele fez em 1975 e 1982 - as diferenças entre gravar um disco e tocar um recital ao vivo - os 8 Estudos em ritmo de choro, de Radamés Gnattali, que ele gravou no final da década de 1980.
Áudio inédito da entrevista que Nelson Freire concedeu a Alexandre Dias em 23 de julho de 2015 para a inauguração do Instituto Piano Brasileiro - IPB, que ocorreria no mês seguinte. A entrevista foi realizada na residência de Nelson no Rio de Janeiro, e foi publicada em formato de texto no site do IPB. Agora o áudio original está sendo disponibilizado pela primeira vez, em homenagem à memória deste gigante do piano brasileiro que foi Nelson Freire. Nossos imensos agradecimentos a ele, por tudo que fez pelo IPB, e pela cultura brasileira.
7ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele falou sobre sua participação como jurado em um concurso de choro no final da década de 1970, época em que presenciou o renascimento do choro. Falou sobre sua parceria com Elomar, que resultou nos discos Parcelada malunga e ConSertão, e também comentou sobre seu LP Com licença, lançado no início da década de 1980, consolidando sua dedicação à música brasileira. Também mencionou o recital e disco "Bach Meets Chopin" que realizou com João Carlos Martins, e as gravações que ele fez de obras de Chopin, que resultando na gravação da maior parte de seus ciclos, e todas suas obras para piano e orquestra. Falou sobre sua histórica regravação de obras de Ernesto Nazareth em 1982, que teve reconhecimento internacional, e comentou sobre sobre a sua participação na gravadora independente L'Art, da qual ele era um dos sócios. Trilha sonora: Polonaises de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
6ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele falou sobre o disco de Chopin que gravou pela Marcus Pereira em 1976, sua ligação com o Japão nesta época, e o novo repertório que passou a explorar nesta época, ligando-se a músicos populares, incluindo músicos de choro, como Época de Ouro e Waldir Azevedo. Comentou sobre como foi sua volta ao Brasil, em meio a uma plena carreira internacional de sucesso, falou sobre outros LPs que gravou pela Marcus Pereira e Kuarup, e sobre sua admiração por Radamés Gnattali, com quem teve bastante contato, chegando a gravar e estrear obras suas. Por fim, falou sobre sua admiração por outro grande mestre, o Laércio de Freitas, que fez os arranjos de músicas de Piazzola que Arthur depois gravou em disco. Trilha sonora: Polonaises de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://catarse.me/institutopianobrasileiro
Entrevista com Gabriel Levy, descendente de um dos irmãos Levy, que lançou o site Acervo Levy (acervolevy.com), disponibilizando uma quantidade gigantesca de materiais preciosos relativos à família Levy, como por exemplo partituras, fotos, recortes de jornal, e documentos diversos. Gabriel falou sobre Alexandre Levy e Luiz Levy e sobre o contexto musical em que viveram no século XIX. Também explicou como foi o processo de disponibilizar este importante acervo, e o que ele pode representar para a pesquisa em música brasileira. Trilha sonora: CD Luiz e Alexandre Levy (Valdilice de Carvalho, piano) Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
1ª parte da entrevista da pianista Olinda Allessandrini a Alexandre Dias, abordando o início do piano em sua vida, quando criança em Caxias do Sul (RS), tendo aulas com a profª Juliana Lamb e depois sua graduação em piano em uma idade bastante jovem. Falou sobre o repertório que tocava nesta época, que ainda não era focado em música brasileira, e sobre como depois passou a ter aulas com o prof. Milton de Lemos, em Porto Alegre, por sugestão de Arnaldo Estrella, destacando alguns dos conselhos que lhe marcaram. Nesta época, tocou os Quadros de uma exposição, de Mussorgsky, que ainda era uma obra pouco conhecida no Brasil, e que Olinda interpretou no “concurso a prêmio” da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vindo a receber a medalha de ouro. Nesta época também tocou o Concerto No.1 de Tchaikovsky com a OSPA. Depois falou sobre o período de 7 anos que ficou sem tocar piano, vindo a atuar como professora de cálculo diferencial na PUCRS. Comentou sobre como foi sua volta ao piano, com a profª Dirce Bauer Knijnik, o que resultou em dois primeiros lugares no Concurso Lorenzo Fernandez (Rio de Janeiro) e no Concurso da Universidade Católica de Salvador, tocando por exemplo a Sonata de Liszt, obra que lhe acompanhou por toda a vida. Depois disso, comentou sobre o projeto de recitais didáticos para crianças que realizou, e sua atuação como solista e camerista em várias cidades do Rio Grande do Sul. Também falou sobre as gravações que realizou de obras do compositor gaúcho Araújo Vianna, e sobre o lançamento de seu disco “Panorama Brasileiro em Piano”, que acabou levando-a a conhecer pessoalmente o compositor José Vieira Brandão. Por fim, falou sobre como nasceu seu CD/DVD PamPiano, lançado nos anos 2000, contendo um importante resgate de obras de compositores gaúchos.  Trilha: CD Abram Alas para Chiquinha Gonzaga, interpretado por Olinda Allessandrini. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
Entrevista com Nelson Rubens Kunze, diretor-editor da Revista Concerto, publicação que neste ano está completando 25 anos de existência ininterrupta. Nelson conversou com Alexandre Dias sobre como começou seu interesse pela música de concerto, e sobre seus anos de estudo no Conservatório Musical Brooklin Paulista, onde teve contato com grandes professores, vindo a integrar, na época, o naipe das flautas da Orquestra Jovem do Theatro Municipal de São Paulo. Depois falou sobre os primórdios da Revista Concerto, que foi precedida pela revista São Paulo Musical, um guia de concertos da cidade. Em 1995, criou a Concerto com um novo projeto editorial, mantendo a seção de roteiro de concertos, acrescida de textos jornalísticos. Também falou sobre o escopo da revista, quais são seus pilares editoriais, e como é a relação recíproca com os anunciantes e com os demais setores do meio musical. Nelson falou sobre quais mudanças ele viu no cenário musical de SP nestes 25 anos, e comentou alguns momentos que lhe foram particularmente marcantes na revista, como a entrevista que realizou com Eleazar de Carvalho - e que viria a ser a última do maestro - e a capa que fizeram dedicada a Gilberto Mendes. Também falou sobre os bastidores do processo de criação da revista todo mês, incluindo uma equipe de especialistas colaboradores. Por fim, falou sobre os Cursos Clássicos, a Loja Clássicos e o Prêmio Concerto, iniciativas que são desenvolvidas em paralelo à revista. Trilha sonora: Noturnos de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
5ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele falou sobre como foi participar de grandes concursos de piano entre 1965 e 1970, e sobre sua histórica premiação no IV Concurso Tchaikovsky, em Moscou, Rússia, em que tocou na final o 1º Concerto de Tchaikovsky e o 3º Concerto de Rachmaninoff, sendo aclamado pelo público. Falou sobre o efeito que isto teve sua carreira, abrindo novas oportunidades para tocar na URSS e na Europa, e comentou algumas importantes gravações que realizou no início da década de 1970, incluindo o Concerto No.1 de Villa-Lobos. Além disso, mencionou alguns recitais de grandes pianistas a que assistiu na época, como por exemplo Rubinstein e Michelangeli, e falou um pouco sobre sua própria filosofia como intérprete. Comentou sobre sua mudança para Viena, Áustria, tendo tocado inclusive no Musikverein. Por fim, falou sobre a gravação antológica que realizou em 1975 de músicas de Ernesto Nazareth para a gravadora Marcus Pereira, mudando a história deste compositor, do piano brasileiro, e de sua própria carreira, devido aos novos caminhos que lhe foram abertos. Arthur comentou sobre como foi o processo de gravação em Londres, a escolha de repertório com a colaboração do pesquisador Mozart de Araújo e do próprio Marcus Pereira, e a repercussão que os discos causaram no Brasil. Trilha sonora: Polonaises de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
6ª e última parte da entrevista com a pianista Yara Ferraz! Yara conversou com Alexandre Dias sobre a última vez em que tocou o Concerto de Poulenc para dois pianos e orquestra, apresentando-o em Montevidéu com seu esposo Amaral Vieira. Também falou sobre quando solou a Fantasia coral, de Amaral Vieira, para piano, órgão, harpa, mezzo soprano e duas bandas sinfônicas, e que acabou resultando em um CD. Falou sobre o suporte que dá a Amaral durante todas as suas turnês ao Japão, e compartilhou várias histórias divertidas dos bastidores das viagens, e como é o rigor japonês em relação a horários. Por fim, rememorou suas últimas apresentações em público como pianista, no início da década de 2010, e falou sobre como valoriza as amizades, de todas as idades, concluindo com a frase “A felicidade não vem de presente, a felicidade a gente constrói”. Trilha sonora: CD Ave Libertas! (Yara Ferraz e Marina Brandão). Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
4ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele falou sobre algumas filmagens raras que está encontrando em seu acervo, que incluem seu programa apresentado na Manchete na década de 1980. Depois relembrou o recital de Arnaldo Estrella a que assistiu em Moscou na década de 1960 e do contato que teve com ele nesta época. Mencionou um raro disco que gravou com obras de Chopin em 1969, o que acabou resultando em um convite de Arturo Michelangeli para ser um de seus alunos neste ano, e comentou o motivo que o levou a declinar. Também falou sobre russos célebres que conheceu na época, como Dimitri Shostakovich e Maya Plisetskaia. Depois relembrou recitais e concertos que tocou no Brasil após sua premiação no Concurso Chopin de 1965, incluindo o histórico recital em que tocou pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro músicas de Ernesto Nazareth em 1966, anos antes dos discos antológicos que viria a gravar com obras deste compositor. Nesse contexto, falou sobre o contato que teve com o grande pesquisador Mozart de Araújo. Também comentou sobre quando se tornou assistente de Rudolf Kehrer depois que se formou no Conservatório de Moscou, e relembrou outros concursos de que participou na época, como o Concurso de Montreal em 1968, e o Concurso de Leeds em 1969, no qual ficou classificado em 3º lugar, e falou sobre os problemas que houve nesta edição. Também mencionou as vantagens e desvantagens de se tocar o Concerto No.2 de Chopin em concursos. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
5ª parte da entrevista com a pianista Yara Ferraz! Yara conversou com Alexandre Dias sobre como se reestruturou após sua separação na década de 1970, e sobre as novas atividades artísticas que passou a desenvolver em sua cidade natal, Assis (SP), ligadas à rádio local (com o programa “Yara especial”), realizando concertos e entrevistas públicas com grandes nomes da música de concerto paulista, como Souza Lima, Clarisse Leite e Amaral Vieira. Depois, relembrou sua atividade como crítica de música no jornal Gazeta de São Paulo, e falou sobre o duo pianístico que constituiu com Amaral Vieira, com quem viria a se casar. Juntos, passaram a realizar muitos concertos na capital e no interior, gravaram discos pela RCA, e depois criaram seu próprio selo independente chamado ScorpiuS – Yara relembrou quais eram os desafios logísticos e técnicos na época, e como era feito o lançamento de cada disco. Também falou sobre o “duo de 3” que Yara e Amaral formaram a pianista Marina Brandão, e mencionou a editora independente Thesaurus, e seu trabalho com o programa de editoração musical Finale. Por fim, relembrou o recital que fez em homenagem a Souza Lima pelos seus 80 anos em 1978. Trilha sonora: CD Ave Libertas! (Yara Ferraz e Marina Brandão) Foto: Amaral Vieira e Yara Ferraz. Apoie o IPB e receba um álbum de partituras raras brasileiras todo mês por e-mail: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
14ª e última parte da entrevista com o pianista e compositor Amaral Vieira. Amaral conversou com Alexandre Dias sobre sua participação na década de 1980 no programa de TV “Comando da madrugada”, de Goulart de Andrade, em que ele teve um pequeno quadro por cerca de um ano, falando sobre grandes compositores. Depois relembrou a turnê que realizou com o violoncelista húngaro János Starker na Alemanha em 1974, mencionando algumas informações interessantes sobre sua carreira. Em seguida, mencionou o encontro que teve em 2012 com o grande pianista de jazz Herbie Hancock, em que gravaram em vídeo uma conversa sobre o poder da música. Depois, falou sobre a importância da iniciação musical para o ser humano, desde os primeiros anos da infância, e como isto pode alterar a visão de mundo para um indivíduo. Aqui, destacou a necessidade de se utilizar um repertório de qualidade desde o primeiro momento para iniciantes, e relembrou iniciativas louváveis de formação de plateia na televisão, como o Projeto Aquarius e os Concertos para a juventude. Dentro do contexto de crescimento pessoal, foi mencionado Franz Liszt, e como ele se tornou um dos homens mais cultos da Europa no século XIX por esforço próprio. Por fim,  falou sobre os muitos projetos que tem em vista pelos próximos anos, incluindo uma turnê pelo Japão, o aprendizado de novos repertórios, e a composição de novas obras, incluindo uma ópera, uma sinfonia, música de câmara, e em especial peças para piano solo. Deixamos aqui nosso profundo agradecimento a Amaral Vieira, por se disponibilizar a gravar este extenso e importantíssimo depoimento ao IPB! Trilha sonora: CD Caminhos Barrocos, com obras de Handel, Rameau e J. S. Bach, interpretadas por Amaral Vieira. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
3ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele falou sobre sua ida em 1963 para a cidade de Moscou, e como foi sua experiência na União Soviética em plena guerra fria, tanto suas vantagens como desvantagens. Comentou sobre as matérias que cursou no Conservatório Tchaikovsky, e suas aulas de piano com o professor Rudolf Kehrer. Falou sobre a necessidade de um pianista ter uma formação humanista, interessando-se por várias áreas do conhecimento -  neste contexto, falou sobre como os russos valorizam muito a cultura. Relembrou nomes de gigantes do piano russo, como Heinrich Neuhaus, Emil Gilels e Sviatoslav Richter, alguns dos quais ele chegou a assistir em concertos. Depois, falou sobre sua preparação para participar do Concurso Chopin de 1965, no qual viria a ficar em 2º lugar, tornando-se favorito do público e obtendo fama mundial, e detalhou o repertório que estudou, e a rotina intensa de estudos a que se submeteu, com grande antecedência. Também relembrou como foi a experiência no concurso em si, em que conheceu Martha Argerich, e onde também encontrou Magda Tagliaferro, como membro do júri. Por fim, mencionou vários países em que realizou gravações nesta época, e que ainda não foram encontradas. Trilha sonora: Polonaises de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
Entrevista com o jornalista, crítico e tradutor Irineu Franco Perpetuo, em que ele conversou com Alexandre Dias sobre o processo de criação de seu essencial livro “História concisa da música clássica brasileira”, quais fontes utilizou, como foram as escolhas que teve que fazer, e quais lacunas encontrou para determinados compositores. Falou sobre a atenção especial que deu à música contemporânea, e quais foram as principais referências que consultou. Também mencionou outros livros que já teve publicados, e falou sobre cursos que tem ministrado, agora em formato online. Foi conversado sobre a transição do CD para as plataformas digitais, e também sobre a dicotomia “música popular” x “música erudita”, e sobre o absurdo de ainda não termos em gravações ou edições obras fundamentais da música brasileira, embora grandes avanços tenham sido feitos nos últimos anos. Falou sobre sua atividade como crítico de música na Revista Concerto e Folha de São Paulo, e como esta profissão vem desaparecendo no Brasil ao longo do tempo. Ressaltou o papel da arte na sociedade, e como esta tem sido de imensa utilidade durante a pandemia, algo que ele espera que fique como uma lição para que a arte e cultura passem a ser reconhecidas condignamente como atividades essenciais. Compartilhou suas opiniões sobre o futuro da música de concerto para o cenário pós-pandemia, e relembrou sua participação como jurado de concursos como o do BNDES e do Prelúdio (TV Cultura). Por fim, falou sobre sua atividade como tradutor da língua russa, mencionando algumas das obras importantes que já traduziu, e como se posiciona em relação a algumas questões da arte da tradução. Trilha sonora: Obras de Scriabin, Tchaikovsky e Prokofieff por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB e receba todo mês um álbum digital com 10 partituras brasileiras raras: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
4ª parte da entrevista que a pianista Yara Ferraz concedeu ao IPB. Yara conversou com Alexandre Dias sobre os primeiros concertos para piano e orquestra que tocou no Theatro Municipal de São Paulo, incluindo o Concerto de Poulenc para dois pianos, provavelmente em primeira audição em São Paulo. Falou sobre os recitais que tocou a dois pianos com Souza Lima, e sobre seu especial apreço por Schumann. Também comentou sobre sua breve incursão como aluna do curso de Filosofia da USP, e mencionou compositores com que teve contato, como Clarisse Leite, Dinorá de Carvalho, Lourdes França, Guerra-Peixe e Camargo Guarnieri. Por fim, falou sobre seu casamento com o pianista e compositor Amaral Vieira na década de 1970, e sua parceria musical ao longo de toda a vida, incluindo seu duo pianístico. Trilha sonora: CD Ave Libertas! (Yara Ferraz e Marina Brandão) Foto: Amaral Vieira e Yara Ferraz. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
13ª parte da entrevista do pianista e compositor Amaral Vieira ao IPB. Amaral conversou com Alexandre Dias sobre editoras de música como a Henle, e a carência que ainda temos no Brasil por traduções de livros sobre piano, incluindo biografias. Depois fez pequenas correções e adendos sobre o episódio narrado no podcast anterior sobre o piano de Horowitz no Brasil. Em seguida, falou sobre mudanças que ocorreram ao longo do tempo na fabricação de pianos, e como alguns compositores trabalharam para a esta evolução. Depois falou sobre seu filho, Theo Vieira, que é vocalista de bandas de rock, e relembrou a única vez em que se apresentaram juntos, no programa do Jô Soares, interpretando uma música de Theo. Falou sobre sua rotina de preparo em dia de concertos, e sobre a gratidão que tem aos compositores que irá interpretar, lembrando sempre que cada obra era antes um papel em branco. Por fim, falou sobre sua predileção por repertórios mais raros e compositores menos tocados, como Alkan, e sua opinião sobre transcrições, mencionando algumas realizadas por ele próprio. Trilha sonora: CD Caminhos Barrocos, com obras de Handel, Rameau e J. S. Bach, interpretadas por Amaral Vieira. Apoie o IPB e receba partituras raras brasileiras mensalmente: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
2ª parte da entrevista do pianista Arthur Moreira Lima a Alexandre Dias, em que ele trouxe mais memórias sobre sua professora Lúcia Branco, e sobre o conjunto de bailes que ele integrava quando adolescente, chamado “Os filhos da pauta”. Depois falou como foi sua transição para Paris, onde passou a ter aulas com Marguerite Long e  Jean Doyen, vindo a vencer o Concurso Long–Thibaud. Também mencionou sua participação em outros concursos de piano como a 1ª edição do Concurso Van Cliburn, 1º Concurso Nacional de Piano da Bahia, e 3º Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, mencionando grandes personalidades que conheceu. Por fim, mencionou sua mudança para a Rússia no começo da década de 1960, onde viria a estudar com Rudolf Kehrer no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, fato que transformaria sua vida para sempre. Trilha sonora: Polonaises de Chopin, por Arthur Moreira Lima. Apoie o IPB: https://www.catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro
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