O neônio é o velho novo, descoberto há mais de 120 anos, cujas lâmpadas brilhantes mostram que novidade pode ser uma questão de propaganda bem-feita.
O flúor parece ser autocentrado, rouba elétrons como quem rouba doces, mas é parcialmente responsável por dentes saudáveis.
O oxigênio tem um duplo caráter: de um lado veio de descobertas revolucionárias, mas sua importância na vida foi construída paulatinamente, bolha a bolha.
Apesar de sua aparente apatia, o nitrogênio apresenta uma paleta de cores e usos bastante extensa, de explosivos ao código genético.
Da sujeira do carvão ao brilho do diamante, o carbono compõe e une os materiais mais humildes e os mais extravagantes.
O berílio está no brilho das esmeraldas e nas janelas de raios-X.
Embora seja usado nas bombas termonucleares, o lítio acalma humores agressivos.
O hélio é o preferido de balões para crianças e já houve amostras que vieram pra cá vindas direto do sol.
Nas águas da criação já havia dois átomos de hidrogênio em cada molécula.