Convidada: Carmo Gê Pereira (educadora sexual para adultos, ativista feminista e LGBTQIA+) Moderação: Joana Amaral Grilo (Com Calma – Espaço Cultural) Feminismo é o contrário de machismo. As feministas andam de tronco nu e nunca se depilam. As feministas odeiam crianças e não querem ter família. As feministas são mulheres mal amadas, que nunca conseguiram conquistar um homem. As feministas são lésbicas. As feministas odeiam os homens. O feminismo, ao defender o empoderamento feminino e a libertação dos poderes patriarcais, bem como a defesa dos direitos das mulheres e dos seus interesses, incomoda muita gente. De facto, este movimento de carácter político, social, ideológico e filosófico, coloca em causa pilares muito antigos, estruturantes da nossa sociedade. Disso mesmo resulta que, no discurso mainstream, frequentemente se distorça o real significado da luta feminista e que ela seja muitas vezes definida de forma enviesada ou mesmo deturpada, seja por desconhecimento ou desinformação, seja intencionalmente, com o objetivo de descredibilizar o movimento. Para debater estes aspectos, convidamos a Carmo Gê Pereira, ativista feminista e LGBTQIA+, e educadora sexual para adultos, numa conversa moderada pela Joana Amaral Grilo (ativista feminista, Com Calma – Espaço Cultural). Vens conversar connosco? NOTA: Atendendo às recomendações de distanciamento social decorrentes da pandemia COVID-19, esta Conversa #nuncamais, inicialmente prevista para 17 de março de 2020, foi adiada para 21 de abril e realizou-se exclusivamente online. Para o efeito, tivemos de adquirir uma conta profissional de Zoom, cujo custo foi de 86€. Se podes, contribui com um donativo para ajudar a cobrir este gasto, em https://academiacidada.org/contribuir. Obrigada!
“A colonização portuguesa foi a mais fofinha de todas porque os portugueses são o único povo do mundo que não é racista.” Podia ser este o resumo simplista do lusotropicalismo, uma teoria política que o regime salazarista utilizou para justificar na comunidade internacional a manutenção das colónias até 1974. Esta propaganda ganhou raízes e está hoje bem presente numa sociedade que recusa assumir os erros do seu passado, inviabilizando uma reparação histórica que permita identificar no presente as influências de um sistema de subjugação racista que mantém estruturas económicas e sociais discriminatórias. Já vários debates foram organizados onde pessoas de etnias minoritárias explicam como são discriminadas diariamente (e estruturalmente). Faltava a conversa onde pessoas da etnia maioritária refletem sobre o que estamos (ou não) a fazer para combater o racismo de que somos motor. Este é o mote mas a conversa é aberta a toda a gente, por isso, convidámos André Amálio para debater e Mamadou Ba (SOS Racismo) para moderar. Vens conversar connosco? Esta conversa aconteceu a 18 de fevereiro de 2020, no Com Calma – Espaço Cultural (Lisboa) Ouve aqui, no Spotify ou na tua plataforma de podcasts, a conversa que teve lugar a 21 de janeiro de 2020 no Com Calma – Espaço Cultural. Vídeo apresentado antes do início da conversa - excerto do epísódio sobre Racismo do programa "E Se Fosse Consigo", da SIC Vídeo apresentado durante a conversa - excerto de vídeo do youtuber T7agox "Racismo em Portugal?" -- Apoia a Academia Cidadã através do Patreon, Paypal ou por Transferência bancária em academiacidada.org/contribuir
A eleição de governos que negam a existência do aquecimento global e negam que a ação humana seja o principal factor que contribui para as alterações climáticas alimenta a desinformação sobre este tema. A ascenção de partidos neofascistas, a consolidação de governos conservadores que continuam a querer fazer o business as usual e a ignorar a crise climática é preocupante. Em 2018 tivemos uma conferência de negacionistas em Portugal e na opinião pública não se fala em crise climática, deixando em aberto a dúvida na mente dos cidadãos. Na Academia Cidadã não temos dúvidas quanto a isto mas queremos desmistificar alguns mitos e para isso convidamos o Luís Fazendeiro, do Climáximo, para nos ajudar a fazê-lo. A moderação é do João Costa, da Academia Cidadã e da Campanha Linha Vermelha Vens conversar connosco? Apoia a Academia Cidadã através do Patreon, Paypal ou por Transferência bancária em academiacidada.org/contribuir
Convidado: Miguel Duarte (HuBB – Humans Before Borders) Moderação: João Labrincha (Academia Cidadã) Segundo a OCDE, a afluência de refugiados à Europa terá um impacto quase nulo na demografia e na economia do continente. E, tratando-se maioritariamente de pessoas em idade ativa, chegando a países com populações envelhecidas, a tendência será para que esse impacto seja positivo. No entanto, o medo da convivência com uma cultura desconhecida, enfatizado pela divulgação de notícias falsas sobre violações que nunca aconteceram ou a generalização abusiva de que todos os muçulmanos são radicais e chegam aos nossos países com segundas intenções terroristas, alimentada pela comunicação social que repete à exaustão termos como “crise” ou “invasão”, resultam numa opinião pública que respalda decisões políticas violadoras da Convenção de Genebra, transformando o Mar Mediterrâneo numa gigante vala comum. No Dia Internacional dos Direitos Humanos, convidamos Miguel Duarte, que enfrenta uma acusação de auxílio à imigração ilegal por resgatar pessoas da morte por afogamento no Mar Mediterrâneo. --- Na terceira terça-feira de cada mês (exceto em dezembro, que foi no dia 10), às 21h30, no Com Calma – Espaço Cultural (Benfica), lançaremos uma nova pergunta provocatória, baseada num preconceito, estereótipo ou bode expiatório veiculado pelos movimentos neofascistas. Junta-te a nós e vem refletir, discutir e encontrar estratégias para desmontar discursos discriminatórios, xenófobos e simplistas. Fascismo #nuncamais (25 de abril sempre)! Este é o mote da campanha da Academia Cidadã para valorizar e fortalecer a democracia, identificando, desconstruindo e eliminando práticas anti-democráticas. “Conversas #nuncamais” são a primeira de muitas atividades da “Campanha #nuncamais”, pensada para combater o crescimento da extrema-direita em Portugal. Conhece a programação completa aqui. Apoia a Academia Cidadã através do Patreon, Paypal ou por Transferência bancária em academiacidada.org/contribuir
Convidado: António Góri (Habita! – Associação pelo direito à habitação e à cidade) Moderação: Leonor Duarte (Morar em Lisboa / Academia Cidadã) Os preços da habitação não páram de crescer em Portugal e em toda a Europa. As casas já não são para habitar mas para realizar investimentos financeiros. Muitas pessoas não atribuem a responsabilidade da situação aos governos e aos grupos económicos. Perante a perda, a escassez e a impossibilidade de encontrar uma habitação a preço acessível viram-se contra grupos sociais minoritários que julgam privilegiados ou consideram que a crise é fruto da corrupção generalizada. A precariedade na habitação é uma bomba relógio que favorece os objectivos da extrema-direita: desacreditar o sistema democrático e colocar os pobres contra os pobres. A Iniciativa de Cidadania Europeia “Habitação para Toda a Gente” considera a crise da habitação uma bomba-relógio que ameaça a nossa Democracia. É preciso obrigar os governantes nacionais e europeus a ouvir-nos antes que seja tarde. --- Na terceira terça-feira de cada mês, às 21h30, no Com Calma – Espaço Cultural (Benfica), lançaremos uma nova pergunta provocatória, baseada num preconceito, estereótipo ou bode expiatório veiculado pelos movimentos neofascistas. Junta-te a nós e vem refletir, discutir e encontrar estratégias para desmontar discursos discriminatórios, xenófobos e simplistas. Fascismo #nuncamais (25 de abril sempre)! Este é o mote da campanha da Academia Cidadã para valorizar e fortalecer a democracia, identificando, desconstruindo e eliminando práticas anti-democráticas. “Conversas #nuncamais” são a primeira de muitas atividades da “Campanha #nuncamais”, pensada para combater o crescimento da extrema-direita em Portugal. Programação completa das Conversas #nuncamais (25 de abril sempre)! Apoia a Academia Cidadã através do Patreon, Paypal ou por Transferência bancária em academiacidada.org/contribuir