Então vamos começar pelo começo! Copo meio cheio é uma visão de mundo positiva e propositiva, de abundante. E o Paradigma da Escassez, por outro lado, representa o copo meio vazio. O que é pra você o tal do paradigma da escassez? No nosso episódio de estreia, eu e meu comentarista especial dessa primeira temporada, André Carvalhal, conversamos com Vera Iaconelli, psicanalista, mestre e doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar, e colunista da Folha de São Paulo e Felipe Cunha, que é geógrafo, mestre em Economia para Transição pelo Schumacher College (UK), coordenador técnico no CEBDS e professor pra entender como chegamos até aqui e como podemos sair dessa. Vamos juntxs?
Por que estamos cada vez mais desconectados do mundo natural e quais as consequências disso? Essa nossa desconexão se expressa através da distinção entre ser humano e natureza que vem sendo alimentada por muitos anos ao longo da história. Com essa cisão, o homem não se reconhece como parte do todo, mas como algo exterior e superior à natureza. Essa visão separatista promove uma crise civilizatória e problemas perigosos para o mundo contemporâneo e, como consequência, todos os seus efeitos encadeados rumo ao colapso climático. Mas o principal objetivo desse podcast é trazer visões propositivas de mundo e focar, sempre, na metade meio cheia do copo! Então, com a ajuda do nosso convidado, Fabio Scarano, profundo entendedor de mudanças climáticas e da biodiversidade, vamos tentar responder o que podemos fazer para nos reaproximar de um princípio de vida mais holístico, em harmonia com o meio ambiente. Vamo nessa?
No episódio de hoje, nós vamos discutir o modelo mental que está por trás da forma como produzimos, consumimos e descartamos. Mas que modelo é esse? Estamos falando de Economia Linear e sobre como podemos transitar pro modelo de Economia Circular. Você já sabe falar? Entender e mudar o modelo atual, essa forma de ver o mundo e de criar os sistemas não naturais que estamos acostumados a explorar, é crucial para uma jornada de regeneração da vida em Gaia. Pra isso, contamos com a presença de Estevão Braga, Chefe de Sustentabilidade da Ball e nosso convidado especial dessa edição. Vem bater esse papo com a gente!
Nesse episódio, vamos falar de algo que deve ser um dos pilares mais fundamentais dentro da proposta aqui desse podcast, que é: como olhar o copo meio cheio em meio a tantas fr características? Porque tem hora que vai parecer que não tem uma gota sequer dentro do copo, mas é justamente aí que a gente precisa, mais do nunca, permite como possibilidades e como oportunidades de tentar reverter alguma coisa! Com a convidada especial dessa edição: a comunicadora, especialista em Ecologia Profunda e mestre em Ciência Holística pela Faculdade Schumacher, Karina Miotto.
Tempo é dinheiro! Você que tá ouvindo a gente certamente já escutou essa expressão por aí. Nesse episódio, a gente vai tentar desmistificar essa ideia, mostrando porque ela é equivocada, e também vamos sugerir como podemos abolir esse tipo de pensamento e como isso pode ser decisivo pra salvar da espécie humana por aqui. Pra ajudar a gente a voltar a respeitar o ritmo natural das coisas, temos aqui conosco, uma querida contadora de histórias Morena Cardoso, heroína da própria jornada e facilitadora do projeto DanzaMedicina.
Quando falamos em regeneração, estamos dialogando sobre correr atrás do prejuízo, e esse prejuízo é uma mensagem por um sistema que busca incessantemente justamente o lucro. O sistema capitalista já causou tanta destruição ao planeta que coloca em xeque inclusive a sua própria fórmula de buscar crescimento infinito em um planeta com recursos finitos. É uma conta de soma negativa, e por isso é urgente em pensar em modelos alternativos de se organizar e socialmente. E o episódio dessa semana é sobre isso: existem alternativas ao capitalismo? E para somar nesse nosso diálogo contamos com a presença de Francine Lemos, Diretora Executiva do Sistema B Brasil, movimento global que pretende redefinir o conceito de sucesso nos negócios e modelos impulsionar de negócios que utilizam seu poder de mercado para solucionar questões sociais e ambientais.
No sétimo episódio desta jornada de regeneração abordamos um tema muito controverso e polêmico. Que suscita muitos debates e múltiplas interpretações, o chamado “consumo consciente”. Essa ideia de consumo consciente é eficaz? Servir para quem? É pra todo mundo? Como ele pode contribuir para mudanças sistêmicas no planeta? Esses e outros questionamentos vão nortear como reflexões deste nosso programa, que conta com a participação da querida Alana Rox que é apresentadora, empreendedora, sócia idealizadora e chef criativa do Purana, atividade e referência vegana no Brasil.
O episódio dessa semana é regeneração e visão sistêmica na veia! Vamos conversar sobre um modelo revolucionário, que são os sistemas de agroflorestas. Não é novidade pra ninguém que o modelo da agricultura industrial e o agronegócio são grandes vilões da degradação ambiental. Mas será que existe outra forma? O que a gente precisa fazer pra transformar todo o agro em um agro do bem? Para responder essas e outras questões, vamos contar com a participação no programa de hoje do Felipe Villela, Fundador e CCO da ReNature, uma organização Holandesa com ampla experiência em Agricultura Regenerativa e Agroflorestas.
O episódio dessa semana vamos falar sobre espiritualidade e autoconhecimento, uma visão que transcende a própria ideia de religião e que reconhece em todo lugar a presença do divino, inclusive em cada um de nós. Mas como que autoconhecimento e espiritualidade se correlacionam com uma jornada de regeneração sistêmica e com a preservação ambiental? E a natureza, ela é sagrada? Para debater essas e outras questões temos como convidado do nosso programa o jornalista, escritor e professor André Trigueiro.
No episódio de número dessa jornada iremos falar sobre o poder que habita em cada um de nós. Sobre a nossa capacidade interior de se indignar, inquietar, mover e inspirar outras pessoas, não intuito de promover mudanças regenerativas sistêmicas no mundo! A partir da presença da nossa convidada Carol Sodré, que é professora de história antirracista e afrocentrada, pesquisadora, roteirista e influenciadora digital, iremos debater as seguintes questões: O indivíduo tem o poder de mudar o mundo? Pode um único ser promover algum tipo de transformação em nossa sociedade? Nossas ações individuais são insuficientes ou potentes para gerar impactos positivos no planeta?
Todo ser humano, independente do gênero com o qual se identifica, possui um lado masculino e um lado feminino! Somos fruto dessa combinação e tudo na natureza se dá em torno desse equilíbrio, o yin yang. No entanto construímos nossa sociedade priorizando o masculino. E um masculino desequilibrado. Mas quais são as consequências para o nosso quando esse equilíbrio entre o masculino e o feminino se rompe? Como esse desequilíbrio afeta a todos os seres vivos e não vivos? Como a sobreposição do masculino em relação ao feminino, em todas as esferas da nossa sociedade e da nossa subjetividade vem contribuindo para o processo de aceleração da nossa crise civilizatória? Para debater sobre questões, assim como, a importância do saber, o sentir e os ritmos do feminino, convidamos a Terapeuta Holística e facilitadora de Processos de Transição, Vanessa Moutinho
O que significa isso de resgate ancestral? Do nosso ponto de vista significa primeiro honrar quem veio antes da gente e como nossas origens. É também, de certa forma, reaprender com a nossa ancestralidade o que nós desaprendemos com o passar do tempo, pra tentar recriar um estilo de vida que permite a nossa parte, mas também a todas como outras formas de vida que aqui habitam. E embora o resgate ancestral seja importante para todas as pessoas, sabemos que ele apresenta visões distintas. Por esse motivo, teremos a participação de duas convidadas, dialogando sobre esse tema a partir das suas visões. Uma focada nos povos originários da América e a outra centrada na ancestralidade afro, ou melhor, no resgate ancestral da cultura negra. São elas: O-é Paiakan Kaiapó, representante da etnia Kaiapó, que faz parte do povo Menbêgôkre / Kaiapo do Sul do Pará, graduada em Serviço Social, Presidente do Instituto Paiakan. E Juliana Luna, artista multidisciplinar, professora de yoga, curandeira ancestral e criadora do Método Aluna.
Chegamos ao nosso último episódio dessa jornada regenerativa, afinal tudo na vida tem um começo, um meio e um fim. Reservamos para esse episódio especial talvez o tema mais profundo: o amor. Não iremos abordar aqui o amor romântico hollywoodiano, que infelizmente é a ideia que predomina hoje na nossa sociedade de consumo! Mas sim de um amor que transcende e se manifesta nas mais diversas maneiras. Aquele amor que a gente sente por todas as formas de existência. E para falar a respeito do poder desse amor revolucionário contaremos com a participação dos eventos que estiveram com a gente ao longo dessa jornada. Uma próxima temporada? Quem sabe ...