Discover
DEVIR - Minutos de Filosofia

DEVIR - Minutos de Filosofia
Author: Podcast DEVIR
Subscribed: 8Played: 117Subscribe
Share
© Podcast DEVIR
Description
Quem não gosta de uma boa conversa?!
E exatamente por esta razão criamos este canal dedicado aos debates sobre as diferentes perspectivas dos filósofos, as principais questões filosóficas e os demais temas relevantes que perpassam a Filosofia.
E exatamente por esta razão criamos este canal dedicado aos debates sobre as diferentes perspectivas dos filósofos, as principais questões filosóficas e os demais temas relevantes que perpassam a Filosofia.
63 Episodes
Reverse
A interioridade em Santo Agostinho é o caminho de retorno ao coração como lugar do encontro com Deus: “fecisti nos ad Te, et inquietum est cor nostrum donec requiescat in Te” (Conf. I,1,1). Ao descer à memória, vontade e mente, o homem encontra Aquele que é “interior intimo meo et superior summo meo” (Conf. III,6,11). Esse movimento da exterioridade dispersa para o dentro habitado ordena os amores e cura a vontade, até poder dizer: “Tarde te amei… e eis que estavas dentro de mim” (Conf. X,27,38). Em síntese: interioridade é conversão contínua que integra razão e afeto e repousa em Deus.
Para John Rawls, o papel do Estado é ser neutro entre diferentes visões de mundo, garantindo justiça como equidade por meio da proteção das liberdades básicas, da redistribuição de oportunidades e do respeito ao pluralismo razoável. Assim, o Estado promove uma sociedade justa, estável e democrática, onde todos possam viver com dignidade.
Para Santo Agostinho, o tempo não existe de forma absoluta fora da mente humana. Ele distingue três dimensões do tempo: o presente do passado (memória), o presente do presente (atenção) e o presente do futuro (expectativa). Em suas Confissões, afirma que só vivemos o presente, e que o tempo é uma experiência interior da alma, ligada à consciência. Deus, por sua vez, está fora do tempo: é eterno, imutável e sempre presente.
Neste episódio do Podcast Devir, abordamos a morte do Papa Francisco, a abertura da Sede Vacante, os ritos fúnebres conforme seu testamento — incluindo seu desejo de ser sepultado em Santa Maria Maior — e explicamos como a Igreja, guiada pelo Colégio dos Cardeais, se organiza até a eleição de um novo Papa no Conclave, reafirmando a fé na ação do Espírito Santo que conduz a sucessão apostólica.https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_constitutions/documents/hf_jp-ii_apc_22021996_universi-dominici-gregis.htmlhttps://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/motu_proprio/documents/hf_ben-xvi_motu-proprio_20130222_normas-nonnullas.html
A espiritualidade agostiniana é a busca de Deus na interioridade, onde a verdade habita. Com humildade e inspiração em Cristo, ela convida à conversão, ao autoconhecimento e ao encontro transformador com o amor divino.
Para Karol Wojtyla, a pessoa humana é um ser único e irrepetível, dotado de dignidade intrínseca, que se realiza por meio de suas ações livres e responsáveis, integrando corpo e alma em busca da verdade e do bem.
Para Santo Agostinho, o conhecimento é um caminho que leva à verdade, sendo Deus a Verdade suprema. Ele distingue dois tipos de conhecimento: o sensível, obtido pelos sentidos e ligado ao mundo material, e o intelectual, alcançado pela razão iluminada pela graça divina. Para ele, conhecer verdadeiramente implica transcender o material e buscar a sabedoria divina, pois “compreender é o prêmio da fé”.
O existencialismo de Heidegger explora a condição humana, enfatizando a autenticidade e a angústia diante da existência e do ser-no-mundo.
Para Sartre, angústia é a sensação de profundo desamparo e responsabilidade que o indivíduo sente ao confrontar a liberdade radical e a ausência de fundamentos pré-estabelecidos para suas escolhas. Essa experiência revela a angústia existencial de ter que criar significado em um universo sem sentido intrínseco.
O argumento teleológico, também conhecido como argumento do design, é um argumento filosófico e teológico que propõe que a ordem, a complexidade e a finalidade observadas no universo indicam a existência de um designer inteligente. O termo "teleológico" deriva da palavra grega "telos", que significa "fim" ou "propósito".
O argumento cosmológico é uma proposta filosófica que argumenta que o universo deve ter uma causa ou razão para sua existência, geralmente identificada como Deus. Ele se baseia na premissa de que tudo que existe tem uma causa, e, portanto, o próprio universo deve ter uma causa primeira ou causa não causada.
O argumento ontológico é uma tentativa de provar a existência de Deus através da própria ideia de Deus.
A revolução copernicana de Kant significa que os objetos do conhecimento não aparecem por si mesmos, eles devem ser trazidos à luz pelo sujeito (transcendental). Por isso eles não podem mais ser considerados como coisas que existem em si, mas como fenômenos.
É o termo cunhado pelo filósofo Zygmunt Bauman para definir as relações e comportamentos rápidos e fluidos do mundo contemporâneo.
Livre-arbítrio, determinismo, onisciência de Deus, liberdade e a graça divina. Como esses conceitos se relacionam no pensamento agostiniano?
Uma das afirmações mais conhecidas - e também mais polêmicas – de Marx é a de que a religião é “o ópio do povo”. Mas qual é a razão para essa afirmação?
A expressão "Deus está morto" de Nietzsche nos inquieta, mas qual é o seu real sentido?
Hegel aponta que toda ideia, que é uma tese, pode ser contestada através de uma ideia contrária, a antítese. A disputa entre a tesis e antítese seriam a dialética. Esse é o princípio do debate e da argumentação, isto é, o processo de uma lógica dialética.
A Navalha de Occam é um princípio que diz o que é verdade e o que não é depende de explicações mais simples, que nem sempre são verdadeiras, e que as mais complexas devem ser refutadas em qualquer situação.
A Filosofia permite ao ser humano compreender melhor a si mesmo, a sociedade e o mundo que o cerca, estimulando uma maior autonomia do pensar, agir e se comportar, mas, a final, para que serve verdadeiramente a Filosofia?
Comments