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Devocional Diário CHARLES SPURGEON
Author: Ministério Fiel
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© Ministério Fiel
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C. H. Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.
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13 de novembro. Não pode o ramo produzir fruto de si mesmo. (João 15.4)Como você começou a produzir fruto? Quando você veio a Jesus e se lançou sobre a grande expiação realizada por Ele, confiando em sua justiça consumada. Você lembra aqueles primeiros dias? Neles, a vide realmente floresceu, a flor apareceu, a romã germinou, e os canteiros de bálsamo espalharam seu cheiro. Você tem declinado desde aqueles dias? Se isto é verdade, exorto-o a recordar aquele tempo de amor. Arrependa-se e pratique as primeiras obras. Envolva-se naquelas atividades que o tomavam mais próximo de Cristo, porque é dele que procedem todos os seus frutos. Qualquer exercício santo que o traga a Cristo lhe ajudará a produzir fruto. Sem dúvida alguma, o sol é um grande cooperador na produção dos frutos nas árvores do pomar; e o Senhor Jesus é muito mais do que isso para as árvores do seu jardim da graça. Em que tempo você se mostrou mais infrutífero? Não foi quando viveu mais afastado do Senhor Jesus Cristo, quando você relaxou na oração, quando se afastou da simplicidade da fé? Não foi quando as bençãos ocuparam mais a sua atenção do que o seu Senhor, quando você disse: "Minha montanha permanecerá firme. Jamais serei abalado"? Você esqueceu em Quem está o seu vigor? Não foi nesta época que seu fruto cessou? Alguns de nós têm sido ensinados, diante do Senhor, por meio de terrível humilhação do coração, que nada somos sem Cristo. Quando vemos a absoluta esterilidade e a decadência de todo poder da criatura, clamamos em agonia: "Todos os meus frutos devem ser encontrados nEle, pois nenhum fruto pode vir de mim." As experiências passadas nos ensinam que, quanto mais simplesmente dependermos da graça de Deus em Cristo e esperarmos no Espírito Santo, tanto mais frutos produziremos. Confie em Jesus para lhe dar vida, mas também para lhe tornar frutífero.
12 de Novembro12 de Novembro. O valor da vossa fé. (1Pedro 1.7)A fé não-provada pode até ser verdadeira, mas certamente é uma fé pequena. Talvez ela se mantenha raquítica durante todo o tempo em que permanece sem provações. A fé prospera muito bem quando todas as coisas estão contra ela. As tempestades são os treinadores da fé, e os relâmpagos são os seus iluminadores. Quando o mar se encontra em bonança, estenda as velas como desejar, o barco não se moverá em direção ao porto. Entretanto, comecem a soprar os ventos sibilantes e a sacudir o barco, até que seu convés seja lavado pelas ondas e o seu mastro comece a balançar sob a pressão da vela cheia e crescente, logo o barco avançará em direção ao porto desejado.Nenhuma flor tem um azul tão encantador quanto aquelas que crescem aos pés das geleiras. Nenhuma estrela raia tão claramente quanto aquelas que brilham no céu polar. Nenhuma água tem sabor tão doce quanto aquela que brota entre a areia do deserto; e nenhuma fé é tão preciosa como aquela que sobrevive e triunfa na adversidade. Fé provada traz experiência. Você não poderia ter crido em sua própria fraqueza, se não houvesse sido constrangido a passar pelos rios. Nunca teria conhecido o poder de Deus, se não houvesse sido amparado em meio às enchentes de provação. A consistência, a segurança e a intensidade da f é aumentam quanto mais forem exercitadas por tribulações. A fé é preciosa; a sua provação é igualmente preciosa. Isto não deve desanimar aqueles que são novos na fé. Você terá bastante provação, sem procurá-la. A porção completa será medida para você no devido tempo. Enquanto isso, se você não pode requerer o resultado de longa experiência, agradeça a Deus pela graça que você tem. Louve a Deus pelo grau de santa confiança que você já atingiu. Ande de acordo com essa regra e você terá mais e mais da bênção de Deus, até que sua fé removerá montanhas e conquistará impossibilidades.
11 de novembro. Por baixo de ti, estende os braços eternos. (Deuteronômio 33.27)Deus, o Deus eterno, é o nosso amparo em todo o tempo, especialmente quando estamos mergulhados em profunda aflição. Há ocasiões em que o crente passa por intensa humilhação. Tendo um grande senso de sua pecaminosidade, o crente é prostrado diante de Deus, a ponto de quase não saber como orar. E, aos seus próprios olhos, ele parece tão indigno. Filho de Deus, lembre-se: ao passar por grande humilhação, os braços eternos do Senhor estão por baixo de você. O pecado pode levá-lo ao abatimento, mas a grande expiação realizada por Cristo ainda está por baixo de tudo. O crente às vezes afunda profundamente, em dolorosas provações externas. Se você não pode contar com nenhum amparo terreno, então, o que deve fazer? Por baixo de você ainda continuam os braços eternos. Você não pode cair em aflição e tristeza tão prof undas, que a aliança da graça de um Deus sempre fiel não esteja a circundá-lo. O crente pode estar se afundando em aflição proveniente do seu íntimo, por meio de conflito intenso; todavia, mesmo nesta condição, ele não pode chegar a um ponto tão profundo, que fique além do alcance dos braços eternos -eles estão por baixo do crente. Enquanto somos sustentados desta maneira, os esforços de Satanás para prejudicar-nos são inúteis. Esta segurança de amparo é um conforto para qualquer crente que está fatigado por trabalhar com dedicação no serviço do Senhor. Ela inclui a promessa de fortalecimento para cada dia, graça para cada necessidade e poder para cada obrigação. E, além disso, quando a morte chegar, esta promessa ainda se mantém firme. Quando estivermos no meio do Jordão, diremos como Davi: "Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo" (Salmos 23.4). Nós desceremos à cova, mas, não mais fundo que isso, pois os braços eternos previnem a queda maior. Por toda vida, e ao seu fim, seremos segurados pelos "braços eternos" -braços que não cansam nem perdem a força, pois II o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga" (Isaías 40.28).
10 de novembro. O Deus eterno é a tua habitação. (Deuteronômio 33.27)A palavra "habitação" poderia ser traduzida "mansão" ou "lugar permanente". Isto nos dá o pensamento de que Deus é nossa habitação, nosso lar. Existe doçura e plenitude nessa metáfora, visto que o lar é um lugar querido para nós, mesmo que se trate de uma casa simples. Muito mais querido é o nosso bendito Deus, em quem "vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17.28). É em casa que nos sentimos seguros. O mundo está do lado de fora, e habitamos tranqüilos no interior da casa. De modo semelhante, quando estamos com o nosso Deus, não sentimos qualquer temor (Salmos 23.4). Ele é o nosso abrigo, nosso lugar de descanso, nosso refúgio. Em casa, achamos descanso após a fadiga e o labor do dia. De modo semelhante, nosso coração acha descanso em Deus quando, fatigados pelos conflitos da vida, buscamos-Lhe e nossa alma permanece em tranqüilidade. Em casa, também, deixamos nosso coração livre; não tememos ser mal-interpretados. Quando estamos com Deus, podemos ter comunhão abertamente com Ele, revelando-Lhe todos os nossos desejos secretos. Se "a intimidade do SENHOR é para os que o temem" (Salmos 25.14), a intimidade daqueles que O temem deveria estar com o Senhor.A casa é também o lugar da mais verdadeira e pura felicidade. É em Deus que nosso coração encontra seu mais profundo deleite. NEle temos uma alegria que ultrapassa todas as alegrias. É em favor de nossa casa que trabalhamos e labutamos. Este pensamento nos dá forças para suportarmos os fardos do cotidiano, e apressa os dedos para desempenhar a tarefa; neste sentido, também podemos dizer que Deus é nossa casa. O amor por Ele nos fortalece. Pensamos em Deus na pessoa de seu querido Filho, e um simples vislumbre da face sofredora do Redentor nos constrange a trabalharmos por sua causa. Sentimos que temos de trabalhar, pois ainda ternos irmãos a serem salvos, e temos de alegrar o coração de nosso Deus por trazer de volta seus filhos desgarrados. Felizes são aqueles que têm o Deus de Jacó como seu refúgio!
9 de novembro. Andai nele. (Colossenses 2.6)Se recebemos o próprio Cristo em nosso coração, a nossa vida nova se manifestará em familiaridade íntima com Ele, por meio de um andar de fé nEle. Andar implica em ação. Nossa fé não pode ficar confinada ao momento de oração particular. Temos de manifestar em nossa vida diária aquilo que cremos. Se um homem anda em Cristo, ele se comporta como Cristo se comportaria. Desde que Cristo está nele como sua esperança, seu amor, sua alegria, sua vida, ele é o reflexo da imagem de Jesus. As pessoas dirão a respeito desse homem: "Ele é semelhante ao seu Senhor; ele vive como Jesus Cristo".Andar significa progresso. "Assim andai nele." Avance de graça em graça, prosseguindo até que alcance o mais elevado grau de conhecimento que alguém pode obter a respeito de seu Amado. Andar significa persistência. Tem de haver um contínuo permanecer em Cristo. Muitos crentes pensam que podem buscar a companhia de Jesus pela manhã, bem como à noite, e entregar seu coração às coisas do mundo no restante do dia. Esta é uma maneira pobre de viver. Devemos sempre estar com Jesus, andando em suas pisadas e fazendo a sua vontade.Andar também implica em hábito. Quando falamos sobre o andar e os relacionamentos de um homem, estamos falando sobre os hábitos e o caráter permanente dele. Se, às vezes, desfrutamos de Cristo e, depois, nos esquecemos dele; se, às vezes, o chamamos nosso e, depois, perdemos a segurança, isto não é hábito. Não andamos nEle. Temos de nos manter perto d Ele, apegarmo-nos a Ele e nunca O deixarmos. "Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele." Persevere no caminho em que começou. No princípio, o Senhor Jesus era a confiança de sua fé, a fonte de sua vida, o princípio de sua ação e a alegria de seu espírito. Permita que Ele seja o mesmo até ao final de sua vida - o mesmo quando você cruzar o vale da sombra da morte e entrar n a alegria e no descanso que permanece para o povo de Deus. Espírito Santo, capacita-nos a obedecer este preceito divino.
8 de Novembro. Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor. (Colossenses 2.6)A vida de fé é representada como receber -um ato que implica exatamente o oposto de qualquer coisa que envolve mérito. É simplesmente a aceitação de um dom. Assim como a terra embebe a chuva, o mar recebe a água dos rios, e a noite aceita a luz das estrelas, assim também nós, sem oferecermos nada, participamos gratuitamente da graça de Deus. Por natureza, os crentes não são fontes ou torrentes. São apenas cisternas para as quais a água da vida flui. São utensílios vazios nos quais Deus derrama a sua salvação. O ato de receber implica um senso de realização, de tornar uma questão em realidade. Ninguém pode receber uma sombra. Recebemos aquilo que é substancial. Na vida de fé, Cristo se torna real para nós. Enquanto não temos a fé, Cristo é somente um nome para nós -uma pessoa que viveu há muito tempo, há tanto, que sua vida é apenas um fato histórico para nós hoje! Por meio de um ato de fé, Jesus se torna uma pessoa real na consciência de nossa alma. Mas receber também significa tomar posse. A coisa que recebo se torna minha, eu a tomo para mim. Quando recebo a Jesus, Ele se torna meu Salvador. Jesus se torna tão meu, que nem a vida nem a morte poderão roubá-Lo de mim. Tudo isto é receber Cristo -tomá-Lo como um presente de Deus, concebê-Lo em meu coração, e apropriar-me dele como meu. A salvação pode ser descrita como um cego recebendo visão, um surdo recebendo audição, um morto recebendo vida. Contudo, não temos apenas recebido estas bênçãos; temos recebido o próprio Senhor Jesus Cristo. É verdade que Ele nos deu vida dentre os mortos; Ele nos deu perdão dos pecados; Ele nos deu justiça imputada. Todas estas bênçãos são preciosas, mas não estamos contentes com elas; temos recebido o próprio Senhor Jesus! O Filho de Deus se derramou em nós, e O recebemos e O tomamos. Quão cheios, então, deveríamos ser, visto que o próprio céu não pode conter a Jesus!
7 de novembro. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei. (Isaías 49.16)Sem dúvida, urna parte da maravilha que está concentrada na palavra "eis" é incrementada pela lamentação incrédula proferida anteriormente por Sião: "O SENHOR me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim" (Isaías 49.14). Quão admirada a mente divina parece estar com esta incredulidade ímpia! O que pode ser mais espantoso do que os temores e dúvidas infundados do povo de Deus? A amável palavra de repreensão da parte de Deus deveria nos fazer corar de vergonha. Ele disse: "Como posso esquecer vocês, se os gravei nas palmas de minhas mãos? Como ousam duvidar de minha constante lembrança, quando o memorial está colocado em minha própria pele?" A incredulidade é um estranho prodígio! Não sabemos de que nos admirarmos mais: A fidelidade de Deus ou a incredulidade de seu povo. Deus cumpre a sua promessa milhares de vezes, mas a próxima provação nos faz duvidar dele. Ele nunca falha. Ele não é uma fonte sem água. Ele nunca é como um sol a se pôr, urna estrela cadente, ou um vapor que se dissolve. Apesar disso, somos constantemente importunados por ansiedades, afligidos por suspeitas e perturbados por temores, como se Deus fosse urna miragem no deserto. "Eis" é uma palavra que tem o objetivo de estimular nossa admiração. Aqui, certamente, temos um assunto com o qual podemos nos admirar. O céu e a terra podem admirar-se de que rebeldes obtenham tão grande proximidade do coração de tão infinito amor, que os inscreveu nas palmas de suas mãos. Eu "te gravei", e não "gravei o teu nome". O nome está incluído, mas isso não é tudo - "te gravei". Assimile a plenitude desta afirmação! Eu gravei a sua pessoa , sua imagem, sua causa, suas circunstâncias, seus pecados, suas tentações, fraquezas, necessidades e obras. Tudo o que diz respeito a você, eu o gravei em minhas mãos. Eu o coloquei inteiramente aqui. Você dirá novamente que o seu Deus o abandonou, visto que Ele o tem gravado nas palmas de suas mãos?
6 de novembro. Derramarei água sobre o sedento. (Isaías 44.3)Quando o crente entra em um pobre e infeliz estado em suas emoções, tenta frequentemente sair dele por meio do castigo de si mesmo, com temores obscuros e dolorosos. Esta não é a maneira de um crente levantar-se do pó, e sim de continuar nele. No princípio da vida cristã, não foi a lei e sim o evangelho que salvou a alma sedenta; portanto, não é a servidão à lei e sim a liberdade do evangelho que pode reanimar o crente abatido. Não é o temor que traz o crente prostrado de volta a Deus, e sim os cortejos do amor que o cativam a chegar bem perto de Jesus. Você está sedento pelo Deus vivo? Está insatisfeito por não poder encontrá-Lo para que seja o deleite de sua alma? Você perdeu a alegria de sua fé? Esta é a sua oração: "Restitui-me a alegria da tua salvação" (Salmos 51.12)? Você também está consciente de que é estéril como a terra seca e de que não está produzindo fruto para Deus (ver Romanos 7.4), o fruto que Ele espera de você? Também está consciente de que não é tão útil na igreja ou no mundo como o seu coração deseja ser? Então, esta promessa é a promessa que você precisa: "Derramarei água sobre o sedento". Você receberá a graça de que tanto necessita. E você a receberá na medida completa de sua necessidade.A água refresca o sedento: você será refrescado, e seus desejos serão satisfeitos. A água renova a vida dormente de uma planta. Sua vida será renovada e refrescada por uma nova medida de graça. A água faz com que os botões cresçam e os frutos amadureçam. Você será tornado frutífero nos caminhos de Deus. Existem boas qualidades na graça de Deus, e você desfrutará dessa graça em plenitude. Todas as riquezas da graça divina serão suas, em abundância. Em semelhança à planta referida acima, você será inundado pela graça. Como, às vezes, as campinas ficam alagadas pelos pelos rios transbordantes e os campos viram piscinas, assim será você; a terra sedenta será transformada em fontes de água.
5 de novembro. Toda arma forjada contra ti não prosperará. (Isaías 54.17)Este é um dia notável na história da Inglaterra por causa dos três grandes livramentos que Deus realizou. O primeiro, ocorrido em 1588, foi a completa destruição da armada espanhola pelo sopro do Altíssimo. Em 1605, neste dia, foi descoberto o plano para destruir a Casa do Parlamento. Hoje é também o aniversário da chegada do rei William III a Torbay, em 1688, por meio do que uma monarquia protestante e a liberdade religiosa foi assegurada. Este dia tem de ser celebrado não segundo as descontroladas celebrações da juventude, mas com muitos hinos pelos crentes ingleses. Os pais puritanos fizeram deste dia uma ocasião especial de ações de graça. Há recordações dos sermões anuais pregados por Matthew Henry sobre este dia. Nosso amor e sentimento por liberdade religiosa deveria nos fazer considerar este dia com santa gratidão. Nosso coração e lábios devem exclamar: "Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos, e nossos pais nos têm contado as maravilhosas coisas que fizeste nos dias deles e na antiguidade". Tu fizeste desta nação um lar para o evangelho. Quando o inimigo se levantou contra ela, Tu a protegeste. Ajuda-nos a oferecer canções repetidamente para livramentos repetidos. Dá-nos mais e mais ódio ao mal e apressa o dia de sua completa extinção. Até então, permaneceremos em tua promessa: "Toda arma forjada contra ti não prosperará". Neste dia, não deveria ser colocado no coração de cada amante do Evangelho de Jesus o apelo à destruição das falsas doutrinas e à extensão da verdade divina? Não seria bom sondar nosso próprio coração e erradicar qualquer traço de justiça própria que possa ocultar-se lá dentro?
4de novembro. O poder se aperfeiçoa na fraqueza. (2 Coríntios 12.9)Uma qualificação primária para servirmos a Deus com alguma medida de sucesso, e para fazer o trabalho de Deus bem e triunfantemente, é um senso de nossa própria fraqueza. Quando o soldado de Cristo avança para a batalha com orgulho, pensando: "Sei que vencerei; meu braço direito e minha espada vencedora trarão a vitória", a derrota não está muito distante. Deus não irá com esse homem, que marcha em sua própria força. Aquele que conta com a vitória desta maneira está vendo as coisas de modo errado, pois: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos" (Zacarias 4.6). Aqueles que vão à guerra se orgulhando de sua bravura, retornarão com as bandeiras arrastadas no chão e a sua armadura manchada com desgraça. Aqueles que servem a Deus têm de servi-Lo na maneira e no poder dele, pois, se não o fizerem deste modo, Deus nunca aceitará o serviço deles. O que o homem faz sem o auxílio da força divina, Deus nunca pode reconhecer. Deus lança fora os meros frutos da terra. Ele colherá apenas a semente plantada do céu, regada pela graça e amadurecida pelo sol do amor divino. Deus esvaziará tudo o que você tem antes de implantar as coisas dele mesmo. Ele primeiro esvaziará seus celeiros antes de enchê-los com o melhor trigo. O rio de Deus está cheio de água, mas nenhuma gota desse rio jorra de fontes terrenas. Deus não terá nenhuma força usada em suas batalhas, exceto a força que Ele mesmo infunde. Você está lamentando a sua própria fraqueza? Tenha coragem, pois é necessário haver conscientização de sua fraqueza, antes que o Senhor lhe dê a vitória. A escassez de vigor é apenas uma preparação para que seja cheio; o seu abatimento é tão-somente um preparo para a sua exaltação. Quando sou fraco, então sou forte, A graça é meu escudo e Cristo minha canção.
As orações são instantaneamente observadas no céu. No momento em que Saulo começou a orar, o Senhor o ouviu. Isto traz descanso à alma atribulada que ora. Freqüentemente, uma pessoa aflita e triste dobra os joelhos, mas pode expressar o seu lamento apenas na linguagem de suspiros e lágrimas. Contudo, esse gemido tem feito todas as harpas do céu vibrarem em músicas. Essas lágrimas são apanhadas por Deus e entesouradas no céu. "Recolheste as minhas lágrimas no teu odre" (Salmos 56.8) implica que são apanhadas enquanto fluem. O suplicante cujos temores obstruem as palavras será entendido pelo Altíssimo. O suplicante pode tão-somente erguer os olhos embaçados, mas oração é o cair de uma lágrima. As lágrimas são diamantes do céu, e os suspiros, parte da música da corte de Jeová. Elas são contadas juntamente com as mais sublimes melodias que chegam à Majestade, no céu. Não pense que a sua oração, embora seja fraca ou inconstante, será desconsiderada. A escada de Jacó é alta, mas a nossa oração subirá as suas voltas cintilantes e repousará sobre o Anjo da aliança. Nosso Deus não somente ouve a oração, mas tem prazer em ouvi-la. Ele "não se esquece do clamor dos aflitos" (Salmos 9.12). É verdade que Deus não atenta a olhos altivos e palavras imponentes; não leva em conta a pompa e o esplendor de reis. Deus não ouve o volume da música marcial. Ele não atenta ao triunfo e arrogância dos homens. Mas, onde houver um coração repleto de tristeza, lábios tremendo com agonia, um profundo gemido ou suspiros de arrependimento, ali o coração de Jeová estará. Ele registra isso no livro de recordações. Ele coloca as nossas orações, como folhas de rosas, entre as páginas de seu livro de lembranças, e, quando o livro for aberto, no final, exalará uma preciosa fragrância. A fé não pede sinal dos céus, Para mostrar que a oração foi ouvida, Nosso Sacerdote está em seu lugar santo, E do trono da graça, ela é respondida.
2 de Novembro. Eu, o SENHOR, não mudo. (Malaquias 3.6)E bom para nós que, em meio a toda a instabilidade da vida, existe Alguém que não pode ser afetado pelas mudanças. Alguém cujo coração nunca se altera e em cuja de face não há rugas. Todas as outras coisas têm mudado. O próprio sol, no passar dos séculos, tem diminuído o seu esplendor. O mundo está envelhecendo. O enrolamento dos vestidos desgastados já começou. A terra e os céus terão de passar em breve. Eles perecerão e ficarão velhos, como uma roupa, mas existe Alguém que possui a imortalidade, cujos anos não têm fim, e em cuja pessoa não existe qualquer mudança. O marinheiro sente deleite quando, depois de haver estado no mar durante muitos dias, caminha novamente sobre a terra firme. Isto é semelhante à satisfação de um crente que, em meio a todas as mudanças desta vida turbulenta, deposita a sua confiança nesta verdade: "Eu, o SENHOR, não mudo". A estabilidade que tem o barco quando este, em fim, chega ao porto é como aquela que a esperança do crente proporciona-lhe quando ela fixa-se nesta verdade gloriosa. Em Deus, "não pode existir variação ou sombra de mudança" (Tiago 1.17). Os atributos de Deus no passado são os mesmos hoje. Seu poder, sabedoria, justiça e verdade são todos imutáveis. Ele sempre tem sido o refúgio e fortaleza de seu povo no dia da tribulação (ver Naum 1.7). Deus ainda é o auxílio seguro dos seus servos. Ele é imutável em seu amor. Deus tem amado o seu povo "com amor eterno" (Jeremias 31.3). Ele o ama agora com tanto amor como sempre o amou. Quando todas as coisas terrenas forem liquidadas, no último conflito, o amor dele ainda vestirá "o orvalho da tua mocidade" (Salmos 110.3 ARC). Preciosa é a certeza de que Deus não muda! A roda da providência gira, mas seu eixo é amor eterno. Morte e mudança estão sempre ocupadas, O homem enfraquece, e a idade avança; M as a misericórdia de Deus está presente; E sua sabedoria, e seu amor sempre nos alcança!
1 de Novembro. A igreja que está em tua casa. (Filemom 2)Existe uma igreja em sua casa? Os pais, filhos, amigos, empregados são todos membros dessa igreja? Ou alguns ainda permanecem não-convertidos? Como um pai se alegraria intensamente e os olhos de uma mãe se encheriam de lágrimas santas, se todas as pessoas de sua casa fossem salvas, desde o mais novo ao mais velho. Oremos por esta grande misericórdia, até que Senhor a conceda para nós. Talvez o maior de todos os desejos de Filemom era que toda a sua família fosse salva. Todavia, esse desejo não lhe foi dado completamente, a princípio. Filemom tinha um servo ímpio, Onésimo, que, cometendo um delito contra seu senhor, fugiu de seu serviço. Mas as orações de Filemom acompanharam o servo; e, como Deus o quis, Onésimo foi levado a ouvir a pregação de Paulo. O coração dele foi transformado; ele retornou a Filemom, não somente para ser um servo fiel, mas também um irmão amado, sendo assim adicionado outro membro à igreja na casa de Filemom. Existe ainda algum membro da família não-convertido e distante do lar? Faça súplicas especiais em favor dele, a fim de que retorne ao lar, alegrando todos os corações com as boas novas a respeito do que a graça de Deus realizou! Há alguma pessoa não convertida, presente no lar, hoje? Oh! que ela seja alvo dessas súplicas! Se existe uma igreja em sua casa, coloqueª em ordem. Realize as atividades comuns da vida com santidade, diligência, bondade e sinceridade. No entanto, uma igreja envolve mais do que apenas as atividades normais da família. Neste caso, o culto familiar tem de ser mais dedicado e sincero. O amor entre os membros da família tem de ser mais intenso e firme, e a conduta fora do lar tem de ser mais santificada e semelhante à de Cristo. Não precisamos temer que a pequenez de nosso número nos removerá da lista de igrejas, pois o Espírito Santo inscreveu, neste caso, a igreja formada por uma família no memorial inspirado. Como igreja, aproximemo-nos ao grande Cabeça da única igreja, e peçamos-Lhe graça para brilhar diante dos homens para a glória do nome dele.
31 de Outubro. Renova dentro de mim um espírito inabalável. (Salmos 51.10)Um crente que caiu em pecado, se há resquício de vida nele, gemerá por restauração. Esta restauração exige a mesma atividade da graça manifestada na conversão. Naquela ocasião, precisávamos de arrependimento; na restauração, o arrependimento certamente é necessário. Na conversão, precisávamos de fé, a fim de que pudéssemos ir a Cristo; na restauração, somente a mesma fé pode nos trazer de volta ao Senhor Jesus. Na conversão, queríamos uma palavra do Altíssimo, dos lábios do Amado, para acabar com nossos temores; logo descobriremos que, estando agora sob o sentimento de pecado presente, precisamos da mesma palavra. Nenhum homem pode ser renovado sem uma manifestação do poder do Espírito Santo, uma manifestação tão verdadeira e autêntica como a que ele teve na conversão, porque a renovação é uma obra poderosa, e a carne e o sangue estão tão envolvidos agora como sempre estiveram. Ó Crente, permita que sua fraqueza pessoal seja um argumento para fazê-lo orar sinceramente a seu Deus, suplicando-Lhe ajuda. Lembre-se: quando Davi se sentiu incapaz, ele não cruzou os braços nem calou a boca; ao invés disto dirigiu-se apressadamente ao trono da graça e clamou: "Renova dentro de mim um espírito inabalável" (Salmos 51.10). Não permita que lhe faça dormir, a doutrina que afirma ser você, desamparado, incapaz de agir; mas, faça com que este versículo se tome um lema a impulsioná-lo, com extraordinária prontidão, a buscar o grande Ajudador de Israel. "Senhor, renova dentro de mim um espírito inabalável". Aquele que ora sinceramente a Deus, pedindo-Lhe que faça isso, provará sua honestidade por utilizar os meios pelos quais Deus age. Gaste muito tempo em oração. Viva na Palavra de Deus. Mortifique as concupiscência que o afastam do Senhor. Tenha o cuidado de manter-se em vigilância contra futuras manifestações do pecado. Assente-se à beira do caminho e prepare-se para quando o Senhor Jesus passar. Reconheça que todo o poder tem de vir do Senhor Jesus; não cesse de clamar: "Renova dentro de mim um espírito inabalável".
30 de OutubroLouvar-te-ei, SENHOR. (Salmos 9.1)O louvor deve sempre acompanhar a oração respondida, assim como a névoa de gratidão terrena se levanta quando os raios de amor do sol celestial esquentam o solo. O Senhor tem sido gracioso para você, inclinando os ouvidos à voz do seu clamor? Então, louve-O enquanto você viver. Não deixe de louvar Aquele que tem respondido à sua súplica e satisfeito o desejo do seu coração. Ficar em silêncio a respeito das misericórdias de Deus significa incorrer no erro de ingratidão. Equivale a agir de modo tão desprezível como o fizeram os nove leprosos que, depois de curados da lepra, não retornaram para agradecer ao Senhor que lhes dera saúde completa.O louvor, assim como a oração, é um dos mais nobres meios de promovermos o crescimento da vida espiritual. Ajuda-nos a remover os fardos, exercitar a esperança e aumentar a fé. O louvor é um exercício saudável e fortificante que renova o pulso do crente e o prepara para novos empreendimentos no serviço de seu Senhor. Bendizer a Deus pelas misericórdias recebidas é também o meio de beneficiar nossos semelhantes; "Os humildes o ouvirão e se alegrarão" (Salmos 34.2). Outros, que têm passado por circunstâncias semelhantes, receberão consolo, quando dissermos: "Engrandecei o SENHOR comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome... Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações" (Salmos 34.3,6). Corações desanimados serão fortalecidos, e os crentes abatidos serão vivificados quando ouvirem nossas canções de libertação (Salmos 32.7). Serão repreendidas as dúvidas e medos deles, conforme ensinamos e admoestamos uns aos outros "com salmos, e hinos, e cânticos espírituais" (Colossenses 3.16). Eles também "cantarão os caminhos do SENHOR" (Salmos 138.5) quando nos ouvirem engrandecer o santo nome dele. Louvar é a mais santa das obrigações cristãs. Os anjos não oram, mas não cessam de louvar tanto de dia quanto de noite; e os remidos, usando vestiduras brancas, com folhas de palmeiras nas mãos, nunca se cansão de cantar a nova canção: "Digno é o Cordeiro" (Apocalipse 5.12).
29 de Outubro. Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus. (Mateus 6.9)Esta oração começa onde toda oração verdadeira deve começar -com o espírito de adoção: "Pai nosso". Não haverá qualquer oração aceitável, enquanto não dissermos: "Levantarme-ei, e irei ter com o meu Pai" (Lucas 15.18). Este espírito de filho logo percebe a grandeza do Pai, "nos céus", e ascende em piedosa adoração: "Santificado seja o teu nome" (Mateus 6.9). A criança balbuciando: "Aba, Pai" torna-se um anjo clamando: "Santo, Santo, Santo". Há um único passo da adoração arrebatadora ao espírito missionário ardente, o qual é um renovo infalível do amor filial e adoração reverente. "Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu" (v. 10). Em seguida, temos a sincera expressão de dependência de Deus: "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (v. 11). Depois, iluminado pelo Espírito Santo, o crente que ora descobre que não é somente dependente, mas também pecador, por isso, ele implora à misericórdia "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (v.12). O homem que está realmente perdoado se mostra ansioso por não ofender a Deus novamente. Possuir a justificação nos leva a um intenso desejo por santificação. "Perdoa-nos as nossas dívidas" (v. 12) -isto é justificação. "Não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal" (v. 13) -isto é santificação em suas formas negativa e positiva. Sendo perdoado, tendo a justiça de Cristo imputada e estando consciente de sua aceitação diante de Deus, o crente suplica humildemente em favor de sua perseverança: "Não nos deixes cair em tentação" (v. 13). Como resultado de tudo isso, surge um louvor triunfante: "Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!" (v. 13). Regozijamo-nos com o fato de que nosso Rei governa em providência e reinará em graça, desde o rio até aos confins da terra, e seu domínio não terá fim. Assim, este breve modelo de oração conduz a alma do senso de adoção à comunhão com o nosso Senhor, que reina. Senhor, ensina-nos a orar assim.
Versículo do dia: Não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi. (João 15.19)Nestas palavras, encontramos graça distinguidora e consideração discriminadora, pois algumas pessoas são feitas objetos especiais das afeições de Deus. Não tenha medo de se firmar nesta sublime doutrina da eleição. Quando sua mente estiver sobrecarregada e oprimida, você perceberá que esta verdade é um frasco de calmante. Aqueles que duvidam das doutrinas da graça ou rejeitam-nas perdem ricos cachos de uvas; perdem os vinhos bem clarificados ou as mais ricas gloseimas. Não existe em Gileade bálsamo comparável a esta bênção. Se o mel do qual Jônatas se alimentou fez os seus olhos brilharem, ao ser apenas tocado, este é o mel que iluminará nosso coração para amar e aprender os mistérios do reino de Deus. Coma e não se preocupe em ficar cheio demais. Alimente-se continuamente, sem temor, desta iguaria especial. O alimento da mesa do Rei não prejudicará os súditos dele. Deseje ter uma mente dilatada para que compreenda mais e mais o amor eterno, permanente e discriminador de Deus. Quando você houver atingindo as alturas da eleição, demore-se em refletir sobre a doutrina irmã da eleição -a aliança da graça. Os compromissos da aliança da graça são as estupendas muralhas de rocha por trás das quais estamos abrigados. Os compromissos da aliança da graça, juntamente com o Fiador, o Senhor Jesus, são o lugar tranquilo para repouso de espíritos temerosos. Teu juramento, teu pacto, teu sangue, sustenta-me na enchente assoladora; e quando cede cada amparo terreal, Esta tranquilidade é minha força, meu suporte celestial. Se Jesus encarregou-se de trazer-me à glória; o Pai prometeu que me daria ao Filho como parte da infinita recompensa do penoso trabalho de sua alma; então, até que Deus se torne infiel ou o Senhor Jesus deixe de ser a verdade, a minha alma está em segurança. Após haver dançado perante a arca da aliança, Davi disse a Mical que a eleição o fez agir daquele modo. Venha, ó minha alma, exulte e alegre-se diante do Deus da graça.
27 de Outubro. Fiel é esta palavra. (2 Timóteo 2.11)Paulo fez quatro destas afirmações -"Fiel é esta palavra". A primeira ocorre em 1 Timóteo 1.15: "Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”. A segunda ocorre em 1Timóteo 4.8, 9: "A piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação". A terceira ocorre em 2 Timóteo 2.11. A quarta afirmação se encontra em Tito 3.8: "Fiel é esta palavra ... para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras". Podemos estabelecer uma conexão entre estas afirmações de fidelidade. A primeira estabelece a graça gratuita de Deus como o fundamento de nossa eterna salvação, ao mostrar-nos a missão do Grande Redentor. A segunda revela os dois tipos de bênçãos que obtemos por meio desta salvação - as bênçãos temporais e as eternas. A terceira afirmação nos mostra um dos deveres aos quais, como povo escolhido, somos chamados. Somos ordenados a sofrer por Cristo, com a promessa de que, "se sofremos, também com ele reinaremos". A quarta afirmação nos revela a forma ativa do serviço cristão, ordenando a praticarmos com diligência boas obras. Assim temos a raiz da salvação na graça gratuita; depois, os privilégios desta salvação na vida que agora é, e naquela por vir; e também temos os dois grandes ramos do sofrer com Cristo e servir com Cristo, carregados com frutos do Espírito. Entesoure estas afirmações. Permita que se tornem as diretrizes de sua vida, seu consolo e sua instrução. O apóstolo dos gentios comprovou que elas eram fiéis, e continuam sendo. Nenhuma palavra deixará de se cumprir. Todas elas são dignas de aceitação. Devemos aceitá-las agora e provar sua fidelidade. Que estas quatro afirmativas sejam gravadas nos quatro cantos de nossa casa.
26 de outubro. Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? -diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. (Ageu 1.9)Muitos crentes limitam suas contribuições à igreja e aos esforços missionários, chamando essa limitação de boa economia. Eles nem imaginam que estão empobrecendo a si mesmos. A desculpa deles é que têm de cuidar de sua própria família, esquecendo, porém, que negligenciar a casa de Deus é a maneira segura de trazer ruína para seus próprios lares. Em sua providência, Deus tem um método pelo qual pode abençoar nossos esforços, além das expectativas, ou de frustrar nossos planos, a ponto de confundir-nos e desanimar-nos. Com um giro de sua mão, Ele pode guiar nosso barco num canal vantajoso ou encalhá-lo em escassez e bancarrota. As Escrituras ensinam que o Senhor enriquece os liberais e deixa os mesquinhos descobrirem que o reter conduz à pobreza. Numa ampla esfera de observação, tenho visto que os crentes mais generosos sempre têm sido os mais felizes e, invariavelmente, os mais prósperos. Os homens confiam aos bons administradores mais e mais quantias de dinheiro, e assim faz o Senhor. Ele dá em abundância aos que contribuem a mãos-cheias. Onde a riqueza não é guardada, o Senhor transforma o pouco em muito através do contentamento que o coração santificado sente, em proporção à dedicação com a qual o dízimo foi dado ao Senhor. O egoísmo olha inicialmente para sua própria casa, mas a piedade busca em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça (ver Mateus 6.33). Todavia, a longo prazo, o egoísmo se torna perda, e a piedade, grande lucro. Precisamos de fé para agirmos com mãos abertas em relação a nosso Deus; Ele, por sua vez, merece esta maneira de agir. Tudo que podemos fazer é um reconhecimento muito pobre de nossa surpreendente obrigação com a sua bondade!
25 de outubro. Por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre. (2 João 2)Se a verdade de Deus recebe entrada no coração do homem e o subjuga a si mesma, nenhum poder, humano ou infernal, será capaz de expulsá-la. Nós a recebemos não como um simples convidado, e sim como o dono da casa -esta é uma das necessidades do crente. Os que sentem o poder vital do evangelho e conhecem o poder do Espírito Santo quando abre, aplica e sela a Palavra do Senhor, logo serão quebrantados, em vez de sentirem desejo de abandonar o evangelho de sua salvação. Incontáveis misericórdias estão envolvidas na certeza de que a verdade estará para sempre conosco; esta certeza será nosso amparo na vida, nosso conforto na morte, nossa canção de ascensão, nossa glória eterna. Este é um privilégio do crente; sem a certeza da presença da verdade nossa fé seria de pouco valor. Quando amadurecemos, deixamos algumas verdades para trás, visto que elas eram apenas rudimentos e lições para iniciantes. Mas não devemos agir assim para com a verdade de Deus. Embora a Palavra de Deus seja alimento agradável para os bebês, ela é, no sentido mais elevado, carne para os adultos. A verdade de que somos pecadores é dolorosa para nós; todavia, esta verdade nos humilha e nos torna vigilantes. A verdade mais bendita, de que todo o que crê no Senhor Jesus será salvo, permanece conosco como nossa alegria e esperança. Os motivos e fundamentos para crermos são agora mais fortes e mais numerosos do que antes; e temos razão para esperar que isso seja realmente assim, até que na morte abracemos o Senhor. Somos constrangidos a exercer o nosso amor onde o amor da verdade permanente for encontrado. Nenhum período curto pode conter nossa graciosa harmonia; ampla como a eleição da graça deve ser nossa comunhão de coração. Muito erro pode estar mesclado com a verdade recebida. Lutemos contra o erro, mas continuemos a amar os irmãos por causa da medida de verdade que percebemos neles. Acima de tudo, amemos e propaguemos, nós mesmos, a verdade!
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amém e Deus sempre conosco.
muito bom esses devocionais 🙏
Novamente, o texto não é semelhante ao áudio.
O áudio não é compatível com o texto.
❤️ Muito bom.
Olá caso esteja precisando de um editor para seus podcasts, faço por um preço acessível! se tiver interesse chama lá no whats 5199298165 ou no face: LyppeSb
edificante :)
cds de as wwxa utilização tu vc Zac y
Amém! Glória a Deus
Amém! Bom dia!
aleluia🙋🏽♂️ Glórias a Deus...
muito bênção esse podcast
❤️
❤️ Que amor maravilhoso!!!!!! Tudo foi criado por Ele e para Ele!
Aleluias Jesus
Incrível!
maravilhoso!
Estou decepcionado, em se tratando de um devocional, deveria atualizar tds os dias. Por favor, resolvam isso, se é uma ação humana, coloque a máquina.
😍😍
😍