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Diálogos Olimpianos

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Author: Diálogos Olimpianos

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Diálogos e muita história das sociedades da Antiguidade. Do Mar do Norte ao Mundo Mediterrânico, navegando pelo Rio Nilo ou atravessando o Crescente Fértil e indo além...
Diálogos Olimpianos é um projeto do Grupo de Estudos sobre o Mundo Antigo Mediterrânico (GEMAM), sob coordenação da Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM), que visa trazer o conhecimento produzido na universidade sobre as sociedades antigas de forma acessível, divertida e prazerosa. Bate papo com pesquisadoras e pesquisadores, entrevistas e comentários de fontes e estudos contemporâneos sobre a Antiguidade.
75 Episodes
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Os gregos antigos das épocas arcaica e clássica e as demais sociedades do entorno da bacia mediterrânica nos legaram uma série de bonecas encontradas em contexto de práticas mágicas pelas pesquisas arqueológicas. Tais bonecas foram produzidas em um arco cronológico longo, desde os períodos mais recuados, como o etrusco, até a Antiguidade Tardia. Neste episódio, a Profa. Semíramis Corsi Silva (UFU) apresenta este material, refletindo sobre termos usados para referir-se a ele (antigos e modernos), principais usos, entre outros aspectos.                                              Referência principal: SILVA, S. C. Como fazer uma boneca de amarração erótica: o uso dos kolossoi mágicos nas antigas sociedades mediterrânicas. In: CAMPOS, C. E.; MOTA, A. J. (Orgs.). TRIVIA. Estudos interdisciplinares sobre as práticas de magia na Antiguidade. Vassouras: Editora da Universidade de Vassouras, 2023, p. 113-129. Imagem da capa do episódio: Boneca de amarração de Cálcis, Grécia, século III AEC, e um pequeno “Skyphos” com uma maldição, século IV AEC. Acrevo do Museu Arqueológico de Cálcis.  Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 76. Especial Dia das Bruxas: as bonecas de amarração (cultura material). Comentário por Semíramis Corsi Silva. Narração de Semíramis Corsi Silva [S./L.], 31 de outubro de 2024. Podcast. Disponível em: COLOQUE O SITE USADO OU LINK DO SPOTIFY. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Alexandre Magno é uma das figuras que mais se destacam quando pensamos em personagens históricos da Antiguidade. Neste episódio, Henrique Hamester Pause (PPGH/UFSM) comenta sobre a construção do rei Alexandre na obra Anábase, de Arriano de Nicomédia. A Anábase, de Arriano, é escrita de uma forma que a aproxima de uma obra biográfica, cheia de detalhes ricos, tendo como principal objetivo apresentar os aspectos militares da campanha de Alexandre. Arriano dá pouca atenção para o nascimento, a infância e a ascensão de Alexandre, já o colocando, desde o início de sua Anábase, inserido no campo de batalha, liderando tropas e inspirando homens. Todos estes elementos são tratados neste episódio. Referências principais:PAUSE, H. H. Alexandre Magno como homem-fronteira: virilidade e identidade greco-romana na construção do monarca macedônio de Plutarco e Arriano. Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021. PAUSE, H. H. O Alexandre Magno de Arriano de Nicomédia: o retrato do bom princeps a partir da figura do rei macedônio (século II D.C.). Aedos: Revista do Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS (Online), v. 14, p. 190-201, 2022. Imagem da capa do episódio: Busto de Alexandre Magno do período helenístico. Acervo do Museu Britânico.Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 76. O Alexandre Magno de Arriano de Nicomédia (Comentário por Henrique Hamester Pause). Narração de Henrique Hamester Pause [S./L.], 07 de março de 2024. Podcast. Disponível em: https://castbox.fm/episode/75.-O-Alexandre-Magno-de-Arriano-de-Nicom%C3%A9dia-(Coment%C3%A1rio-por-Henrique-Hamester-Pause)-id2826611-id680511976?country=br. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a Profa. Semíramis Corsi Silva (UFSM) entrevista o doutorando Fabrício Sparvoli Godoy (USP) sobre o tema das masculinidades romanas no Satyricon, obra literária do século I d.C., cuja escrita é atribuída a Petrônio. Trata-se de um texto cômico muito interessante do contexto do principado de Nero. O Prof. Fabrício nos explica sobre o emprego das categorias homo, uir e cinaedus na historiografia, mas, especialmente, no Satyricon e mostra como a análise desta obra literária latina pode contribuir para pensarmos os modelos interpretativos das masculinidades romanas. Referência principal: SPARVOLI GODOY, F. Homens entre homens: um estudo das categorias masculinas no Satyricon, de Petrônio. Dissertação de Mestrado defendida na USP, 2022. Imagem da capa do episódio: Afresco de Priapo, Casa dos Vettii, Pompeia. Página do Prof. Fabrício no site Academia.edu:https://fflch.academia.edu/Fabr%C3%ADcioSparvoli Grupo de Pesquisas Subalternos e Populares na Antiguidade:https://gsppa.fflch.usp.br/Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS  74. Masculinidades romanas no Satyricon, de Petrônio (Entrevista com Fabrício Sparvoli Godoy). Entrevistado: Fabrício Sparvoli Godoy. Entrevistadora: Semíramis Corsi Silva [S./L.], 22 de janeiro de 2024. Podcast. Disponível em: https://castbox.fm/episode/74.-Masculinidades-romanas-no-Satyricon%2C-de-Petr%C3%B4nio-(Entrevista-com-Fabr%C3%ADcio-Sparvoli-Godoy)-id2826611-id666739813?country=br. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, nosso segundo especial de História Contemporânea, a mestranda Gabriela Schwengber (PPGH/UFSM) trata sobre o que é o anarquismo e sobre alguns elementos gerais de periódicos anarquistas publicados no Brasil e na Argentina no final do século XIX e início do século XX. Especial atenção será dada ao periódico anarco-comunismo La Voz de la Mujer, publicado na Argentina em fins do século XIX. A ideia não é reduzir os movimentos anarquistas apenas a uma produção discursiva, afinal, a história do movimento também é marcada por ações como greves, boicotes e manifestações nos locais de trabalho e nos centros urbanos. No entanto, a produção e publicação de escritos - sejam jornais, folhetos, panfletos e outros materiais - constituiu uma forma de luta e disseminação importante dos ideais anarquistas. Referências principais:ALVARENGA, L. T. R. O homem livre sobre a terra livre: O tipógrafo, o jornalista libertário e a rede social do jornal A Terra Livre (1905-1910). Dissertação de Mestrado em História defendida na Universidade Federal de São Paulo, 2017.CUNHA, E. A. S. Editar a revolta: edição e circulação de impressos anarquistas em Buenos Aires (1890-1905). Dissertação de Mestrado em História defendida na Universidade de São Paulo, 2018.MACIEL, L. A. Imprensa, esfera pública e memória operária – Rio de Janeiro (1880-1920). Revista de História, n. 175, p. 415-448, 2016.SOUZA, I. S. L. “Salimos a la lucha...sin Dios y sin jefe”. O periódico La Voz de la Mujer como experiência feminina do anarquismo na Argentina. (1896-1897). Dissertação de Mestrado em História defendida na da Universidade Federal Rio de Janeiro, 2019.Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 73. Especial História Contemporânea II: Periódicos anarquistas no Brasil e Argentina (Comentário por Gabriela Schwengber) Narração de Gabriela Schwengber [S./L.], 25 de novembro de 2023. Podcast. Disponível em: https://castbox.fm/episode/73.Especial-Hist%C3%B3ria-Contempor%C3%A2nea-II%3A-Peri%C3%B3dicos-anarquistas-no-Brasil-e-na-Argentina-(Coment%C3%A1rio-por-Gabriela-Schwengber)-id2826611-id651658769?country=br. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, Maria Clara Turcato da Costa (graduanda em História pela UFSM) apresenta o texto “Alteration of consciousness in Ancient Greece: divine mania” (2020), da historiadora russa Yulia Ustinova. O objetivo será tratar dos diferentes tipos de mania divina entre os gregos. Nas antigas sociedades gregas, o estado de alteração de consciência era experimentado em diversos rituais, em centros oraculares e também praticado por alguns filósofos. Como é destacado pela autora, esses momentos de transe eram tratados de maneira respeitosa, nunca suprimidos. Na obra Fedro, de Platão, Sócrates diz que a “mania”, ou seja, esse estado de transe, não é sempre ruim. Na realidade, as maiores bênçãos chegavam aos mortais através desses episódios de estado fora da consciência por favores dos deuses. Em Fedro há também um discurso sobre os diferentes tipos de mania: a profética, a iniciática, a poética e a erótica. Estes diferentes tipos de mania são tratados no texto. Além de citar fontes antigas, Ustinova se apoia em estudos modernos da neurociência para realizar sua pesquisa. Todos estes elementos apresentados por Ustinova são mostrados neste episódio.Referência principal: USTINOVA, Yulia. Alteration of consciousness in Ancient Greece: divine mania. History of Psychiatry, 31 (3), 2020, p. 257-273. Imagem da capa do Episódio:Sacerdotisa de Delfos (1891), de John Collier. Na pintura vemos como a pítia se inspirava através do pneuma, os vapores da caverna que alteravam sua consciência.Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 71. A mania divina entre os gregos antigos (Comentário por Maria Clara Turcato da Costa). Narração de Maria Clara Turcato da Costa [S./L.], 10 de setembro  de 2023. Podcast. Disponível em: https://castbox.fm/episode/71.-A-mania-divina-entre-os-gregos-antigos-(Coment%C3%A1rio-por-Maria-Clara-Turcato-da-Costa)-id2826611-id630963503. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, trazemos um tema diferente do que estamos acostumados a apresentar no Diálogos Olimpianos, saindo da História Antiga e indo para a História Contemporânea. No episódio, a mestranda Gabriela Schwengber (PPGH/UFSM) nos apresenta um pouco sobre o periódico La Voz de La Mujer, produzido e publicado por um grupo de mulheres trabalhadoras anarco-comunistas na cidade de Buenos Aires, entre 1896 a 1897. As anarco-comunistas argentinas do La Voz de la Mujer detinham-se aos temas mais gerais do anarquismo, como as críticas à exploração exercida pela burguesia e as condições de vidas e possibilidades restritas que restavam para as e os trabalhadores, assim como as guerras que utilizavam seus filhos enquanto soldados. Elas também denunciavam a Igreja enquanto uma forma de alienação, principalmente das mulheres e das crianças. Todos estes temas serão apresentados nesta exposição sobre o La Voz de la Mujer. Referência principal:CORDERO, Laura Fernández. Amor y anarquismo: experiencias pioneras que pensaron y ejercieron la libertad sexual. Buenos Aires: Ed. Siglo Veintiuno, 2017. Imagem da capa do Episódio:Edição do periódico La Voz de la Mujer de fundo.Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 70. Especial História Contemporânea: O anarco-comunismo do La Voz de La Mujer (Comentário por Gabriela Schwengber). Narração de Gabriela Schwengber [S./L.], 31 de julho de 2023. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/70--Especial-Histria-Contempornea-O-anarco-comunismo-do-La-Voz-de-La-Mujer-Comentrio-por-Gabriela-Schwengber-e27isgtAcesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta as defixiones do Templo de Ísis e Mater Magna de Mogoncíaco (atual Mainz, na Alemanha). As defixiones (defixio, no singular) são pequenas lâminas, geralmente de chumbo ou, em alguns casos, de ligas de outros metais como o estanho, com imprecações mágicas escritas em latim. Foi encontrado um conjunto de trinta e quatro lâminas de chumbo no Templo de Ísis e Mater Magna de Mogoncíaco, produzidas entre os anos de 70 e 130 EC. Parte delas está muito ou parcialmente danificada pelo fogo em que eram jogadas e vinte e sete foram encontradas na parte interna do santuário. No episódio, apresentaremos elementos gerais sobre as maldições escritas nas defixiones que sobreviveram ao fogo e analisaremos a defixio classificada como DTM 6.  Referência principal:SILVA, S. C. O corpo castrado dos galli nas maldições de Mogoncíaco: uma análise de cinco defixiones para Mater Magna. ROMANITAS - REVISTA DE ESTUDOS GRECOLATINOS, n. 20, 2022, p. 91-113.  Acesse o artigo acima em: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/40533 Imagem da capa do Episódio: Imagem de uma defixio de chumbo enrolada em um osso e encontrada no Templo de Ísis e Mater Magna. Disponível em: https://defixiones.uni-mainz.de/about/. Acesso em: 13 dez. 2022. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 69. Magia na Antiguidade #5: As maldições do Templo de Ísis e Mater Magna (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva [S./L.], 26 de junho de 2023. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/69--Magia-na-Antiguidade-5-As-maldies-do-Templo-de-sis-e-Mater-Magna-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e266v6i. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a graduanda Maria Eduarda Ritter Codinotti (curso de História/Bacharelado da UFSM) trata do tema do Antigo Oriente como problema histórico a partir de uma síntese do primeiro capítulo do livro Antigo Oriente. História, sociedade e economia, escrito pelo historiador Mario Liverani e publicado no Brasil em 2016 pela EDUSP. Basicamente, neste texto, o autor apresenta três pontos principais: a questão da construção de uma imagem mítica do Antigo Oriente Próximo, as tendências historiográficas (antigas e modernas), a questão da unidade e da diversidade dessas sociedades e o problema da cronologia para estudo do Antigo Oriente Próximo que é colocado hoje aos historiadores.  Referência principal:LIVERANI, M. O antigo oriente como problema histórico. In:______. Antigo Oriente. História, sociedade e economia. São Paulo: Edusp, 2016, p. 27-44. Imagem da capa do Episódio: Capa da edição em inglês do livro The Ancient Near East (Routledge), de Mario Liverani. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 68. O Antigo Oriente como problema histórico (Comentário por Maria Eduarda Ritter Codinotti). Narração de Maria Eduarda Ritter Codinotti [S./L.], 15 de maio de 2023. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/68--O-Antigo-Oriente-como-problema-histrico-Comentrio-por-Maria-Eduarda-Ritter-Codinotti-e2436av.  Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, o doutorando Rodrigo dos Santos Oliveira (PPGH/UFSM) apresenta elementos básicos sobre o que foi a Guerra do Peloponeso, um conflito militar de importância ímpar para a Antiguidade, que envolveu praticamente todo o mundo helênico do século V AEC. A Guerra teve dois blocos principais: a Liga de Delos (liderada pela cidade-Estado de Atenas) e a Liga do Peloponeso (liderada por Esparta), e se estendeu, geograficamente, da Ásia Menor, ao leste, à Sicília, no oeste, e do Helesponto e da Trácia, no norte, até Rodes, no sul. O conflito foi caracterizado também por uma dicotomia política entre as potências beligerantes de Atenas e Esparta, algo que pode ser percebido nas fontes do período (como nas obras de Tucídides e de Xenofonte), em que se colocou em oposição uma potência marítima democrática, descendente dos jônios (Atenas) versus uma potência terrestre oligárquica que descendia dos dórios (Esparta). O conflito do Peloponeso foi o primeiro narrado, sobre o qual se tem nota, por uma testemunha ocular, o historiador Tucídides, visto, ainda hoje, como um dos mais importantes historiadores da Antiguidade. Referência principal:FUNARI, Pedro Paulo de Abreu. Guerra do Peloponeso. In: MAGNOLI, Demétrio (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006, p. 19-44. Trecho da fonte citada:TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso, I, 18-19.  Imagem da capa do Episódio: Cena da guerra em vaso grego vermelho de figuras negras Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 67. A Guerra do Peloponeso (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira). Narração de Rodrigo dos Santos Oliveira [S./L.], 27 de março de 2023. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/pod/show/dialogosolimpianos/episodes/67--A-Guerra-do-Peloponeso-Comentrio-por-Rodrigo-dos-Santos-Oliveira-e217kcd. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO. 
Neste episódio, Henrique Hamester Pause (Mestre em História pela UFSM) nos apresenta Olímpia de Épiro, a mãe de Alexandre Magno. Olímpia faz parte de um séquito de mulheres presentes na vida de Alexandre e que o influenciaram de alguma maneira. Olímpia era filha do rei Neoptálemo I de Épiro, membro da dinastia Eácida. Em especial a partir dos relatos de Plutarco (Vida de Alexandre), mas também dos demais historiadores que escrevem sobre Alexandre, é possível reconhecer uma Olímpia ativa politicamente. Neste episódio, será apresentada a Olímpia da obra Vida de Alexandre, parte das Vidas Paralelas, de Plutarco, escritor que viveu no contexto do Império Romano entre meados do século I e II EC e aquele que dá maior atenção à rainha macedônia entre os autores que escreveram sobre Alexandre. Referências:PAUSE, H. H. Alexandre Magno como homem-fronteira: virilidade e identidade greco-romana na construção do monarca macedônio de Plutarco e Arriano. Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021. PAUSE, H. H. Olímpia de Épiro. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo). SANTOS, D. V. C.; CONTADOR, A. L. Olímpia de Épiro: uma leitura dos comportamentos barbarescos da rainha macedônica na obra Vidas Paralelas de Plutarco. Revista História e Cultura, v. 2, n. 3, Franca, São Paulo, 2013, p. 172-185. ZARAGOZÀ SERRANO, C. Z. Las mujeres de Alejandro en el cine. In: ANTELA-BERNÁDEZ, B; MARTÍN, C. S. La Historia Antigua a través del cine: Arqueológia, Historia Antigua y Tradición clássica. Barcelona. Editorial UOC. 2013. Acesse a Dissertação do Henrique Hamester Pause em:https://www.academia.edu/77291588/ALEXANDRE_MAGNO_COMO_HOMEM_FRONTEIRA_VIRILIDADE_E_IDENTIDADE_GRECO_ROMANA_NA_CONSTRU%C3%87%C3%83O_DO_MONARCA_MACED%C3%94NIO_DE_PLUTARCO_E_ARRIANO_Disserta%C3%A7%C3%A3o_de_Mestrado_de_Henrique_Hamester_PauseLeia o verbete Olímpia de Épiro (de autoria de Henrique Hamester Pause) aqui:https://www.academia.edu/99051426/Verbete_Ol%C3%ADmpia_de_%C3%89piro_por_Henrique_Hamester_Pause Trecho da fonte citada:PLUT. Alex. II, 3. Imagem da capa do Episódio: Medalhão imperial romano retratando Olímpia (século III EC). Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 66. Mulheres da Antiguidade #4: Olímpia de Épiro (Comentário por Henrique Hamester Pause). Narração de Henrique Hamester Pause [S./L.], 17 de fevereiro de 2023. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/66--Mulheres-da-Antiguidade-4-Olmpia-de-piro-Comentrio-por-Henrique-Hamester-Pause-e1v4u1s. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, Potira Piaia (História/UFSM) comenta sobre as bacantes. Tais personagens são conhecidas especialmente pela tragédia As Bacantes, escrita por Eurípides no final do século V AEC e encenada em Atenas. O tema dessa peça é o retorno do deus Dioniso a Tebas a fim de vingar sua mãe, Sêmele (uma princesa tebana) que foi rejeitada pela família real da cidade, desacreditada de estar grávida de um filho de Zeus. Bacantes (Βάκχαι, em grego), Mênades ou ainda Bacas são as seguidoras do deus Dioniso. Falar sobre as mênades sem falar da tragédia As Bacantes, de Eurípides, é complicado, já que os pesquisadores discordam entre si a respeito da real existência dessas mulheres, ao menos da real existência conforme as descrições de Eurípides. Diante disso, neste episódio, apresentaremos os principais pontos da tragédia e da representação das bacantes na obra. Referência principal:PIAIA, P. Estados alterados de consciência n’As bacantes, de Eurípides: uma leitura sobre mania divina, loucura e dualidade. Trabalho de Conclusão de Graduação em História apresentado na UFSM, 2022. Acesse o Trabalho de Conclusão de Graduação acima em:https://www.academia.edu/88980993/ESTADOS_ALTERADOS_DE_CONSCI%C3%8ANCIA_N_AS_BACANTES_DE_EUR%C3%8DPIDES_UMA_LEITURA_SOBRE_MANIA_DIVINA_LOUCURA_E_DUALIDADE_Trabalho_de_Conclus%C3%A3o_de_Gradua%C3%A7%C3%A3o_de_Potira_Piaia Imagem da capa do Episódio: Mênade, fragmento de uma taça ática de figuras vermelhas. Datação: aproximadamente 480 AEC. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 65. As Bacantes (Comentário por Potira Piaia). Narração de Potira Piaia [S./L.], 22 de novembro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/65--As-Bacantes-Comentrio-por-Potira-Piaia-e1trblu. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, o doutorando Rodrigo dos Santos Oliveira (PPGH/UFSM) fala sobre o primeiro grande império turco da Eurásia, o chamado Qaghanato Turco. Os turcos foram um grupo nômade e pastoril das estepes eurasiáticas que, durante a segunda metade do século VI, consolidaram seu poder no Platô Mongol e expandiram sua influência e poder por praticamente toda a extensão da estepe eurasiática, da Manchúria no Leste ao norte do Mar Negro no Oeste. Nesse processo de expansão, entraram em contato com o Império Romano do Oriente, com quem estabeleceram uma aliança e acordos comerciais, acontecimento narrado pelo historiador romano Menandro Protetor (c. 550 – c. 605). Nesse sentido, compreender o Qaghanato Turco e sua influência sobre a Eurásia é também compreender a importância e o poder que o gentílico turco teve sobre a história dos povos nômades nas estepes. Referências principais:GOLDEN, P. An Introduction to the History of the Turkic People: ethnogenesis and state-formation in medieval and early modern Eurasia and the Middle East. Otto Harrassowitz: Wiesbaden, 1992.KHAZANOV, A. M. Nomads and the Outside World. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.KRADIN, N. Early State Theory and the Evolution of Pastoral Nomads. Social Evolution & History, v. 7, n. 1, p. 107-130, 2008.OLIVEIRA, R. Entre ávaros e turcos: o estereótipo cita nômade na História de Menandro Protetor (século VI). Dissertação de Mestrado em História defendida na UFSM, 2021. Trechos de fonte lidos no episódio:Menandro Protetor, História, Fr. 10, 1 e Fr. 10, 3. Imagem da capa do Episódio: Figura esculpida na Tumba de An Jia, 579 EC, acervo do Instituto Provincial de Arqueologia de Shaanxi. O relevo descreve uma cena em que o comerciante sogdiano An Jia (na direita) negocia uma aliança com os turcos (na esquerda). Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 64. O primeiro Império Turco da Eurásia (Comentário por Rodrigo dos Santos Oliveira). Narração de Rodrigo dos Santos Oliveira [S./L.], 21 de novembro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/64--O-primeiro-Imprio-Turco-da-Eursia-Comentrio-por-Rodrigo-dos-Santos-Oliveira-e1r372c. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio Especial de Dia das Bruxas, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta as práticas mágicas e de suas praticantes presentes no Epodo 5, poema escrito pelo romano Horácio (65 - 8 AEC). No Epodo 5, o maior poema do livro dos Epodos, o poeta traz o rapto e a morte de um menino por quatro feiticeiras com a finalidade de preparar um filtro de amor. Horácio descreve as feiticeiras Canídia, Ságana Véia e Folia em estado animalesco em meio ao cruel ritual. O ambiente criado pelo poeta aqui é de grande importância literária na evocação dos medos sobre raptos e assassinatos de crianças que existia no contexto. Com a magia erótica do Epodo 5, Horácio cria uma imagem estereotipada dessa prática, remetendo-a exclusivamente ao universo feminino, cruel e criminoso, fruto do desejo amoroso desenfreado visto como próprio de mulheres. Referências principais:SILVA, S. C. A imagem da mulher feiticeira como expressão da diferença de gênero em Roma: os poemas de Horácio e Ovídio, Klepsidra, v. 27, 2006. SILVA, S. C. Canídia e Ságana. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo). Trechos de fontes lidos no episódio:CIL, IV, 19747, Roma. Trechos do Epodo 5, de Horácio. Imagem da capa do Episódio: El conjuro (1797-1798), de Francisco de Goya. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 63. Especial Dia das Bruxas: As feiticeiras do Epodo 5 de Horácio (Comentário por Semíramis Corsi). Narração de Semíramis Corsi [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 31 de outubro de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/63--Especial-Dia-das-Bruxas-As-feiticeiras-do-Epodo-5-de-Horcio-Comentrio-por-Semramis-Corsi-e1pvj1f. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, o mestrando Murilo Tavares Modesto (PPGH/UFSM) entrevista o Prof. Me. Yuri Augusto de Oliveira (doutorando em História pela UFBA) sobre os ritos funerários romanos. Tais cerimônias eram marcadas por rituais desde o momento da morte até os sacrifícios após a inumação ou a cremação do corpo do falecido. Essas cerimônias eram fundamentais para integrar o espírito do falecido à comunidade dos Manes, os espíritos dos mortos, assim como para espiar os enlutados da poluição gerada pela morte, reintegrando-os à comunidade dos vivos. O cortejo fúnebre, ainda que fosse organizado com ritos comuns, poderia variar a depender do status e das capacidades econômicas da pessoa falecida homenageada, havendo grandes funerais para os indivíduos considerados ilustres. A memória dos antepassados também era importante nos ritos funerários romanos, uma recordação social demarcada pela pietas e pela fama. Além desses aspectos, neste episódio, o Prof. Yuri fala sobre as representações femininas nos monumentos funerários.  Referência principal: OLIVEIRA, Y. A. de. Sob os olhos de Fébruo: O cotidiano da morte na Roma mediterrânea (II AEC. e II EC.). Dissertação de Mestrado em História defendida na UFBA, 2007. Trecho de fonte lido no episódio:POLÍBIO, Histórias, 6, 53. Imagem da capa do Episódio: Relevo de Amiterno, esculpido em tumba de um liberto, com cena de uma procissão funerária romana, c. 20 AEC – 20 EC. Acervo do Museu Nacional de Abruzzo. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 62. Ritos funerários romanos (Entrevista com Yuri Augusto de Oliveira). Entrevistado: Yuri Augusto de Oliveira. Entrevistador: Murilo Tavares Modesto. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 29 de agosto de 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/62--Rituais-funerrios-romanos-Entrevista-com-Yuri-Augusto-de-Oliveira-e1n3qqk. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio especial de Dia do Vampiro (13 de agosto), a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) trata sobre o mito sangrento das Lâmias e das Empusas. A Lâmia era uma espécie de ser comedor de crianças no folclore greco-romano antigo. Como de um ser abjeto e glutão que causava asco e comia criancinhas indefesas, a Lâmia vai aos poucos tomando nova roupagem como uma mulher sedutora e fatal, ligando-se ao mito da Empusa. As Empusas eram seres monstruosos que seduziam homens belos e jovens, adoravam os prazeres sexuais e sugavam o sangue de seus amantes. Lâmias e Empusas, de forma combinada entre si e com outros seres mitológicos antigos, foram ressignificadas pela poesia romântica do fim do século XVIII e XIX na personagem da mulher vamp fatal e sedutora, que se tornaria o motivo da femme fatale. Os elementos fundamentais entorno desse mito sangrento serão tratados neste episódio. Referência principal: SILVA, S. C. Lâmias e Empusas: mulheres vampiras na literatura greco-romana e na poesia romântica de Goethe e Keats. Phoînix (No Prelo). Trechos de fontes lidos no episódio:DIODORO SÍCULO, Biblioteca Histórica, XX, 41, 3-4.FILÓSTRATO, Vida de Apolônio de Tiana, IV, 25. Imagem da capa do Episódio: The Kiss of the Enchantress (1890), de Isobel Lilian Gloag. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS. 61. Especial Dia do Vampiro: O mito das Lâmias e Empusas (Comentário por Semíramis Corsi). Narração de Semíramis Corsi. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 13 ago. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/61--Especial-Dia-do-Vampiro-O-mito-das-Lmias-e-Empusas-Comentrio-por-Semramis-Corsi-e1mfl5d. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a Profa. Dra. Renata C. Belleboni Rodrigues (FESB), autora da tese “Explicar o inexplicável: interpretando Medusa” (UNICAMP), irá tratar sobre o mito de Medusa. Medusa era uma Górgona, uma criatura da mitologia grega, representada como um monstro feroz que petrificava quem olhava diretamente para seu rosto. Ela era facilmente reconhecida por sua cabeça ampliada, arredondada, como a face de um leão; olhos arregalados, olhar fixo e penetrante; cabelos como juba de animal ou guarnecidos de serpentes e orelhas grandes e deformadas. Neste episódio, serão tratados diversos elementos do mito de Medusa e suas simbologias nas fontes textuais antigas. O episódio é o terceiro de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Medusa (volume 1 do Compêndio), de autoria de Renata C. Belleboni Rodrigues. Referências principais:BELLEBONI RODRIGUES, R. C. Explicar o inexplicável: interpretando Medusa. Tese de Doutorado em História defendida na UNICAMP, 2006.  BELLEBONI RODRIGUES, R. C. Medusa. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo). Link para o capítulo de livro “Deuses vivos, presentes e honrados: a Eusébeia e a cultura das imagens”:https://www.academia.edu/49088606/Experi%C3%AAncias_Religiosas_no_Mundo_Antigo_Volume_I Link para o artigo “A bela e monstruosa: Medusa e a questão do gênero”:http://revistas.uemasul.edu.br/index.php/mythos/issue/download/10/10 Imagem da capa do Episódio: Medusa (1597). De Caravaggio. Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 60. Mulheres da Antiguidade #3: Medusa (Comentário por Renata C. Belleboni Rodrigues). Narração de Renata C. Belleboni Rodrigues. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 03 jul. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/60--Mulheres-da-Antiguidade-3-Medusa-Comentrio-por-Renata-C--Belleboni-Rodrigues-e1konv3. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a Profa. Ma. Sue'Hellen Monteiro de Matos (UMESP/UNIMES) trata sobre Eva, personagem que tem sua história narrada, inicialmente, no livro de Gênesis (2-4) do Antigo Testamento. A culpabilização e os castigos de Eva pelo mal no mundo no Antigo e no Novo Testamento são analisados, bem como, são trazidos contrapontos de outras fontes antigas e medievais sobre essa personagem e uma possibilidade de leitura sobre Eva à luz da hermenêutica feminista. O episódio é o segundo de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Eva (volume 1 do Compêndio), de autoria de Sue'Hellen Monteiro de Matos. Referência principal: MATOS, S. M. Eva. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo). Página da Profa. Sue'Hellen Monteiro de Matos no Academia.edu:https://metodista.academia.edu/SueHellenMonteirodeMatos Imagem da capa do Episódio: Eva. De Lucien Levy Dhurmer, pintor simbolista francês (1865-1953). Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 59. Mulheres da Antiguidade #2: Eva (Comentário por Sue'Hellen Monteiro de Matos). Narração de Sue'Hellen Monteiro de Matos. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 28 mar. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/59--Mulheres-da-Antiguidade-2-Eva-Comentrio-por-SueHellen-Monteiro-de-Matos-e1gc5d5. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva (UFSM) apresenta elementos gerais sobre quem foi Hipátia de Alexandria e faz uma análise de pontos importantes sobre o filme Ágora, lançado no Brasil, em 2009, com o título de Alexandria. O filme, dirigido pelo cineasta chileno-espanhol Alejandro Amenábar, retrata o conflito envolvendo a morte de Hipátia como uma espécie de metáfora para problemas contemporâneos entre fé e razão. Onde a fé é simbolizada pelo bispo de Alexandria, Cirilo (futuro São Cirilo de Alexandria), e a razão pela filósofa Hipátia. As antigas disputas de Hipátia com Cirilo e o diálogo de Amenábar com seu próprio presente e com a situação política da Espanha na época de produção do filme são tratados neste episódio. Referências principais:FIGUEIREDO, D.; SILVA, S. C. Representações da Antiguidade Tardia no cinema: o filme Alexandria. In: CARLAN, C. U.; FUNARI, R. S.; FUNARI, P. P. A. (Orgs.). Cinema e o Mundo Antigo. Antiguidade através da Sétima Arte. Saarbrücken/Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015, p. 133-152. SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. História e Cinema em sala de aula: reflexões a partir do filme Alexandria, de Alejandro Amenábar. Revista Chrônidas, v. II, p. 110-134, 2012. SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. Mulheres no Império Romano da Antiguidade Tardia: considerações em torno da filósofa Hipátia de Alexandria. In: AMARAL, F. P.; GONZÁLEZ MARTÍNEZ, M. N. (Orgs.). Género y Ciencias Sociales: Arqueologías y cartografías de fronteras. Barranquilla: Universidad Simón Bolívar, 2015, p. 251-280. SILVA, S. C.; FIGUEIREDO, D. Imagens e realidades em torno da filósofa Hipátia de Alexandria. In: RIBEIRO, E. (Org.). Imagens de mulheres na antiguidade e no medievo: símbolos, ícones e representações. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2017, v. 11, p. 33-62. Os textos podem ser baixados aqui:https://ufsm.academia.edu/Sem%C3%ADramisCorsi?from_navbar=true&trigger=account-menu Entrevista sobre Hipátia de Alexandria para o Grupo GERMINA (UFSC):https://germinablog.wordpress.com/2020/06/14/entrevista-sobre-hipatia-de-alexandria/ Imagem da capa do episódio: Cartaz do filme Ágora (Alexandria). Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 58. A filósofa Hipátia e o filme Alexandria (Comentário por Semíramis Corsi Silva). Narração de Semíramis Corsi Silva. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 05 mar. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/58--A-filsofa-Hiptia-e-o-filme-Alexandria-Comentrio-por-Semramis-Corsi-Silva-e1f9h42 Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio Especial Dia Mundial do Gato, o pesquisador Lucas Araújo (graduado em História pela UNINTER, pós-graduando em História Antiga e Medieval pela FMS/ITECNE e membro da Organização É Cada História Na História) nos apresenta a deusa egípcia Bastet. A deusa Bastet é uma das deusas de maior destaque no panteão egípcio antigo, adorada por um longo período da história faraônica. Em sua forma antropozoomórfica Bastet era representada como humana e também como gato. Neste episódio são apesentados aspectos da mitologia em torno de Bastet, seus domínios, sua dualidade com a deusa leoa Sekhmet, sua festa e muitos elementos sobre a antiga adoração dos egípcios em torno dos gatos. Dia 17 de fevereiro é considerado Dia Mundial dos Gato e, com esse episódio, o GEMAM faz sua homenagem a esses animais que encantam nossas vidas e que eram divinizados no Egito antigo. Referências principais:PINCH, G. Egyptian Mythology: A Guide to the Gods, Goddesses and Traditions of Ancient Egypt. Londres, Oxford University Press, 2004.MÁLEK, J. The Cat in Ancient Egypt. Londres: The British Museum Press, 1993.WILKINSON, R. H. The Complete Gods and Goddesses of Ancient Egypt. Londres: Thames and Hudson, 2003.Imagem da capa do episódio: À esquerda, representação da deusa Bastet como um felino, acervo do Museu do Louvre. À direita, representação de Bastet em sua forma antropozoomórfica, acervo do Museu Britânico.É cada História na HistóriaCanal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCE8tSVJv-_rbjuNB42bwPLw Instagram: @ecadahistorianahistoriaGEMAMCanal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC7raJs5_PNid4dnpfIkA9AA Instagram: @team.gemamPara citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 57. Especial Dia Mundial do Gato: A Deusa Bastet (Comentário por Lucas Araújo). Narração de Lucas Araújo. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 12 fev. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/57--Especial-Dia-Mundial-do-Gato-A-Deusa-Bastet-Comentrio-por-Lucas-Arajo-e1ea4ob. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
Neste episódio, as pesquisadoras Janaina Zdebskyi (Doutoranda em História pela UFSC) e Cauana Harz de Lima (Graduanda em História pela UFSC) nos apresentam o mito de Lilith. A personagem Lilith surge na Antiguidade, mas toma diferentes rumos nas leituras das fontes medievais, sendo considerada nessas fontes, a partir de uma leitura baseada na divergência existente do Livro de Gênesis, como a primeira mulher criada por Deus. Com a Segunda Onda do Feminismo, seu mito ressurge como um dos principais símbolos de resistência e independência feminina. Todos estes elementos são tratados neste episódio que é o primeiro de uma série de divulgação dos verbetes do Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade, obra em dois volumes, organizada pelos Profs. Semíramis Corsi Silva, Rafael Brunhara e Ivan Vieira Neto. O conteúdo deste episódio é o verbete Lilith (volume 1 do Compêndio), de autoria de Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima.  Referência principal: LIMA, C. H.; ZDEBSKYI, J. F. Lilith. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R.; VIEIRA NETO, I. (Orgs.). Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade. Vol. I. Goiânia: Tempestiva (No Prelo).  Imagem da capa do episódio: Lilith and Eve (1973). De Yuri Klapouh.  Instagram do MERIDIANUM: @meridianumufscInstagram do GEMAM: @team.gemam Para citação no formato ABNT:DIÁLOGOS OLIMPIANOS 56. Mulheres da Antiguidade #1: Lilith (Comentário por Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima). Narração de Janaina Zdebskyi e Cauana Harz de Lima. [S./L.]: Diálogos Olimpianos, 31 jan. 2022. Podcast. Disponível em: https://anchor.fm/dialogosolimpianos/episodes/56--Mulheres-da-Antiguidade-1-Lilith-Comentrio-por-Janaina-Zdebskyi-e-Cauana-Harz-de-Lima-e1dn9ho. Acesso em: COLOQUE A DATA DO SEU ACESSO.
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Comments (21)

Rodolfo Vicente Teixeira

Morgan, a rainha Deusa.

Sep 19th
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Rodolfo Vicente Teixeira

Importante entender como era a Cartago antes dos Romanos.

Aug 11th
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Rodolfo Vicente Teixeira

Agora eu sei a intensidade de Helena de tróia como personagem tanto na Odisséia, como em outros momentos da história grega.

Jul 28th
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Rodolfo Vicente Teixeira

Excelente, o tema Jesus histórico é fascinante, quando eu conheço as respostas, mudam as perguntas, parabéns pelo trabalho.

Jun 25th
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Rodolfo Vicente Teixeira

Percebo que ainda tenho muito a conhecer sobre Gilgamesh.

Jun 1st
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Fabianno Cris Alencar

Diálogos e muita história das sociedades da Antiguidade. Do Mar do Norte ao Mundo Mediterrânico, navegando pelo Rio Nilo ou atravessando o Crescente Fértil e indo além... Diálogos Olimpianos é um projeto do Grupo de Estudos sobre o Mundo Antigo Mediterrânico da UFSM (GEMAM/UFSM) que visa trazer o conhecimento produzido na universidade sobre as sociedades antigas de forma acessível, divertida e prazerosa. Bate papo com pesquisadoras e pesquisadores, entrevistas e comentários de fontes e estudos contemporâneos sobre a Antiguidade.

May 20th
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Rodolfo Vicente Teixeira

Deveras interessante.

May 18th
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