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Neste episódio Daniel conversa com Camila Padovani sobre o casamento de Freud com Martha.

Conversa com Isadora Petry, autora do livro "Afetos em mosaico: para uma fisipsicologia da decadência em Nietzsche"Décadence na Filosofia de NietzscheIsadora Petry aborda o conceito de décadence, grafado majoritariamente em francês, inserindo o fenômeno da decadência no contexto da filosofia madura de Friedrich Nietzsche. O foco está na reconstituição histórico-genealógica da ascensão do niilismo europeu, possibilitando uma análise profunda das figuras do niilismo e sua função estratégica na crítica da cultura de Nietzsche.

Epigenética: determina absolutamente nossas capacidades e comportamento? Podemos saber do que vamos a adoecer? Podemos saber quais são os nossos talentos? A genética diz quais são nossos problemas psíquicos, nossos traumas e nossos medos? Com Taiza Stumpp.

O trabalho, em sua realização, exige boa dose de investimento libidinal. O que justificaria colocar o trabalho em um campo de ambivalência, de constante mal-estar, mas que possibilita ao homem experienciar sentimentos de realização ou de sofrimento, de sentido ou de adoecimento. Sendo assim, o neoliberalismo atuaria na precarização dos laços, na despolitização do indivíduo e na instituição de um “supereu” que impõe uma forma de gozo restrita à produção, consumo, performance e individualismo. Assim podemos pensar a redução da noção de felicidade, liberdade e sentido a partir de uma lógica do capital, produzindo formas de mal-estar e sofrimento no individuo e suas relações de trabalho. Com Will MacCormick.

O campo clínico do que hoje se chama "borderline" é, muitas vezes, um território de impasses diagnósticos e controvérsias teóricas. A proposta de abordá-lo a partir da noção de psicose não desencadeada abre novas possibilidades de compreensão e intervenção, especialmente dentro da orientação lacaniana da psicanálise.

Racismo e psicanálise: A invasão do colonialismo europeu no resto do mundo e, especialmente, nas Américas, foi marcada pela escravização e a racialização. O Brasil foi construído sobre essa base, sendo o país que mais pessoas escravizadas teve em vários séculos da história. Esse fato marcou os modos de relação com o outro semelhante e com o grande Outro. O episódio de hoje abordará essa questão: qual a incidência do racismo na teoria e a prática psicanalítica?

No episódio de hoje, Daniel Omar Perez estará junto de convidados irão conversar sobre a teoria e a clínica Freudiana para celebrar o dia do nascimento do criador da psicanálise!

Qual é a contribuição de Achille Mbembe para a psicanálise e para o pensamento decolonial? Ao construir a noção de um sujeito racial, Mbembe recorre a diversas categorias notadamente lacanianas, como por exemplo o desejo, o imaginário, o gozo, mas principalmente o sujeito e o significante. Desse modo, o sujeito racial que o autor propõe em sua crítica está ordenado com o sujeito lacaniano. Sua Crítica avança junto a Lacan pela via do estatuto do sujeito, no problema da colonização e do racismo.

Neste episódio falaremos com especialistas como Odilon Roble, filósofo, psicanalista, professor da Unicamp, e Roberto Wolflin, treinador de vôlei feminino, ex-treinador da seleção argentina de vôlei feminino. O que acontece com os esportistas submetidos a grandes pressões e exigências de alta performance? Como agem individualmente e em grupo? O que significa "alta performance"? Há acompanhamento psicológico, psíquico ou emocional no esporte ou só se trata de aptidão física e talento para a competição? Por que grandes times com esportistas destacados podem perder um jogo inesperadamente?

Neste episódio conversaremos com Alexandre Starnino, psicanalista e filósofo, sobre: como ler Lacan? O que fazer com seus textos? É possível entender Lacan, sua teoria e sua clínica? É possível hoje fazer clínica a partir do ensino de Lacan? É possível entender Lacan sem ter lido nunca Freud? Lacan disse que era freudiano: o que isso significa?

No episodio de hoje estaremos com Fernanda Samico falando sobre complexo de Édipo e sexualidade. Os fundamentos e as mudanças da prática clínica psicanalítica. Os sintomas e o mal-estar social com relação ao próprio corpo.

O suspense e a psicanálise: a literatura de Agatha Christie

No Episódio de hoje continuaremos falando da relação entre Psicanálise, filosofia, as outras ciências e o manejo clínico. Na abertura de cada temporada de debates e discussões encontramos alguém que se propõe afirmar a psicanálise como pseudociência ou decretar diretamente sua morte. Há mais de 120 anos centenas de livros e artigos declaram que a psicanálise está morta e enterrada. No entanto, continuamos investigando, fazendo clínica e encontrando novos resultados de pesquisa. A psicanálise, finalmente, está morta? É ela pura bobagem? A quem lhe interessa esse debate?

Temos falado várias vezes neste podcast sobre filosofia e psicanálise, sobre a relação de uma com a outra, sobre suas influências e apropriações. Alias, Filosofia e psicanálise / Psicanálise e filosofia é o tema dos nossos encontros durante todos estes anos. No entanto, parece que Freud e Lacan, Jung e Winnicott, Melanie Klein e Anna Freud, Françoise Dolto e Marie Langer sempre tem algo a mais a falar sobre a existência, a dor, o normal e o patológico, o desejo e a alienação, a cura e a doença em relação com alguma filosofia, alguma obra filosófica. Também os filósofos não pararam de falar de psicanálise desde sua invenção, seja para criticar, elogiar ou incorporar em suas reflexões. A psicanálise é tema da epistemologia e da lógica, da metafísica, da ética e da política, da estética e da história das ideias. Neste episódio buscaremos conversar um pouco sobre essa história de amores e de ódios, de rejeições e de inclusões, de dogmatismos e de renovações que permitem, ainda, fazer clínica e lidar com a singularidade do desejo.

A transferência, segundo Freud, pode emergir como uma exigência intensa de amor, de atenção, de reconhecimento, ou sob formas mais moderadas, como por exemplo: o desejo se ser recebido como filho predileto ou de ser alvo de uma estreita amizade. Vamos dialogar como esse conceito sempre se faz presente em nossa vida, inclusive fora do contexto analítico.

De acordo com Luiz Ferri de Barros, a normalpatia é a síndrome mais universalmente difundida nas sociedades modernas. Consistindo na plena convicção que a maioria dos indivíduos nutre a respeito de sua total e absoluta sanidade, esta síndrome não tem cura, posto que o conceito de cura só se aplica aos doentes. Vamos dialogar, junto com o Psicanalista Matheus Leão, sobre como esse conceito atravessa nosso cotidiano!

Boa Noite, Psicanálise! “Ainda Estou Aqui”Ainda Estou Aqui é um filme brasileiro de 2024, do gênero drama biográfico, com um roteiro primoroso baseado na autobiografia homônima de 2015 escrita por Marcelo Rubens Paiva. A trama retrata a história autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva com enfoque na vida de sua mãe, Eunice Facciolla Paiva, uma advogada que acabou se tornando ativista política na sequência da prisão e consequente desaparecimento de seu marido (em razão da qual também foi presa com uma de suas filhas, Eliana Paiva) pela ditadura militar brasileira.

O diálogo entre Einstein e Freud ocorre num dos momentos mais críticos da história recente da Humanidade. Há um sentimento predominante, desencadeado pelo final da Primeira Guerra Mundial, da urgente necessidade de instituir mecanismos políticos, morais e jurídicos capazes de limitar a desenfreada violência que assola as relações internacionais. Será que essas cartas continuam sendo relevantes para os dias atuais? Vamos pensar juntos?

Freud e Lacan são dois pilares da psicanálise que dialogaram intensamente com a filosofia. Freud foi influenciado por Schopenhauer e Nietzsche, introduzindo conceitos como o inconsciente e Eros e Thanatos. Lacan reinterpretou Freud, integrando ideias de Kant e Hegel, e desenvolveu os registros do Real, Simbólico e Imaginário. Ambos impactaram fortemente a filosofia contemporânea, contribuindo para o existencialismo, pós-estruturalismo e teoria crítica. Sua influência abrange estudos culturais, gênero e subjetividade, oferecendo ferramentas para analisar as profundezas da mente humana e suas manifestações na sociedade.

Trata-se de um ensaio escrito por Sigmund Freud em 1909. Neste texto, Freud explora o desenvolvimento psíquico das fantasias infantis, especialmente aquelas relacionadas às figuras parentais. Aqui está um resumo dos principais pontos:1. *Fantasias Infantis*: Freud argumenta que as crianças constroem "romances" ou fantasias sobre suas origens e seus pais. Essas fantasias são uma forma de lidar com as ansiedades e desejos conflitantes durante o desenvolvimento psíquico.2. *Idealização dos Pais*: As crianças tendem a idealizar seus pais em um estágio inicial, vendo-os como perfeitos e poderosos. À medida que crescem, começam a perceber as falhas e limitações dos pais, o que pode ser um processo desilusionante.3. *Substituição e Subversão*: Para lidar com essa desilusão, as crianças frequentemente criam fantasias em que são de origem nobre ou possuem pais diferentes e mais poderosos. Essas fantasias podem incluir a ideia de serem adotadas ou trocadas ao nascer.4. *Impacto na Vida Adulta*: Freud sugere que essas fantasias infantis podem ter um impacto duradouro na vida adulta, especialmente na forma como os indivíduos percebem e se relacionam com figuras de autoridade.5. *Neurose*: No contexto de uma neurose, essas fantasias podem ser mais elaboradas e persistentes, influenciando significativamente o comportamento e as relações interpessoais do indivíduo.Freud usa este conceito para ilustrar como as fantasias e os desejos inconscientes moldam a psique humana e contribuem para a formação de neuroses. O ensaio é um exemplo clássico de como Freud via a importância das experiências e fantasias infantis no desenvolvimento psicológico.Neste episódio faremos a leitura e o comentário do texto de Freud.