Neste ano, os Estados Unidos fazem a sua 59ª eleição presidencial. Trata-se de uma eleição histórica por diversos motivos. Após quatro anos do governo do republicano Donald Trump, a nação americana está mais dividida do que nunca. A polarização política tornou-se mais aguda nos últimos anos. Qualquer um que vença a eleição em novembro terá um enorme desafio em seu mandato. O Escutando História fala um pouco sobre a trajetória da eleições majoritárias no país, a consolidação do bipartidarismo e sobre as fissuras históricas da tão celebrada democracia estadunidense. Neste episódio, contamos com a participação do historiador Roberto Moll, que é especialista em História dos Estados Unidos, professor de História da América da Universidade Federal Fluminense e pesquisador no Instituto de Estudos dos Estados Unidos (INCT - INEU) e da Rede de Estudos dos EUA.
Completando 70 anos neste mês de setembro de 2020, a televisão brasileira transformou-se sensivelmente nestas últimas sete décadas. Das emissoras com transmissões locais surgidas na década de 50, a televisão se expandiu pelo país, revelando as diferenças regionais, padronizando comportamentos e tendências, atraindo milhões de lares em frente à tela pequena em coberturas jornalísticas, telenovelas e transmissões ao vivo de grandes eventos nacionais e internacionais. Não se pode entender o Brasil contemporâneo sem levar em consideração o meio televisivo. O Escutando História celebra os 70 anos da televisão brasileira, apresentando momentos marcantes dessa trajetória e recuperando episódios curiosos e pouco conhecidos de uma história que tem forte ligação com as próprias mudanças sociais do país neste período. Setenta anos em que o panorama político, as artes, a cultura, o esporte, a religiosidade e os contrastes sociais do país influenciaram e foram influenciadas por um meio de comunicação que ainda exerce um forte fascínio em nossa sociedade.
O episódio recente da mãe que chegou a perder a guarda da própria filha porque ambas frequentavam um terreiro de candomblé e os vários casos de ataques e perseguições às religiões de matriz africana no Brasil revelam que o preconceito e o desrespeito ainda ameaçam essas manifestações religiosas no país. O Escutando História recupera um dos episódios mais tristes da longa narrativa de perseguição das religiões de matriz africana no Brasil, a chamada Quebra de Xangô, ocorrida em 1912, em Alagoas. Um evento marcado pela violência e brutalidade mas que também revela a resistência de tradições e crenças ancestrais trazidas por povos escravizados, mantidas vivas por seus descentes e adeptos.
No dia 06 de Agosto de 1945, às 8h15 da manhã, horário do Japão, o avião B-29 apelidado de Enola Gay e pilotado pelo então coronel Paul Warfield Tibbets Jr. sobrevoou a cidade japonesa de Hiroshima. Minutos depois, uma bomba com carga explosiva de Urânio-253 era lançada sobre a cidade, deixando um rastro nunca visto de destruição e morte. Três dias depois, em 9 de Agosto, outra bomba com 6,4 quilos de plutônio foi lançada sobre a cidade de Nagasaki, fazendo milhares de vítimas. O mundo conhecia a realidade das armas nucleares. O podcast Escutando História relembra os 75 anos dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, dois eventos históricos emblemáticos que marcaram o século XX e alteraram consideravelmente o curso da História. Também apresentamoso relato dos hibakusha, os sobreviventes japoneses dos dos bombardeios atômicos. Takashi Morita, Junko Watanabe e Kunihiko Bonkohara deram seu depoimento para o Yahoo Brasil em 2015, quando completaram-se 70 anos dos bombardeios, contando algumas memórias daquele trágico dia.
A descoberta e o desenvolvimento de vacinas representaram uma mudança social profunda na história da humanidade. O avanço científico da microbiologia e da imunização impactou enormemente a saúde pública, impedindo grandes epidemias, controlando doenças e resultando até mesmo na erradicação de algumas enfermidades. O Escutando História revisita a trajetória da invenção e do desenvolvimento de vacinas que foram cruciais nos últimos séculos. E também revela os dramas de quem foi vítima de doenças que hoje já podem ser controladas pela imunização.
A destruição de estátuas e monumentos em homenagem a figuras públicas do passado é algo frequente na História. Seja na derrubada de regimes totalitários, no fim de ditaduras ou em protestos públicos como os que ocorrem atualmente, estas manifestações buscam destruir ícones e símbolos de um passado que se deseja superar. O podcast Escutando História recupera alguns desses momentos recorrentes em que a derrubada de estátuas e monumentos revelou o ápice de crises sociais e o desejo por mudança.
A morte de George Floyd por forças policiais na cidade Mineápolis e a imensa reação pública que o assassinato provocou certamente coloca este dramático evento como um disparador de mudanças que ainda estão em curso e cujo resultado ainda não somos capazes de mensurar. O podcast Escutando História revisita alguns momentos históricos que mudaram a trajetória das relações raciais nos Estados Unidos, aumentando a pressão popular contra a segregação racial, o racismo e a opressão e pela cidadania plena da população negra. Falamos também sobre as raízes históricas do racismo estrutural no Brasil. Neste episódio contamos com a participação do professor Amilcar Pereira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é especialista em história das relações raciais, do movimento negro nos Estados Unidos e no Brasil e em temas da cultura afro-brasileira.
A correlação de forças entre os presidentes e governadores muitas vezes desencadeou crises políticas que resultaram na interrupção da ordem democrática na história da República brasileira. O Escutando História dessa semana convidou o historiador e professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo, Marcos Napolitano, que é especialista em história do Brasil republicano, para nos apresentar uma síntese desse trajetória, destacando alguns momentos em que os rumos políticos da nação se modificaram sensivelmente a partir dessa relação.
O jornalista Daniel Verdú, do jornal espanhol El País, afirmou que a saída do confinamento na Itália cheirava a café. Alguns italianos que saíram às ruas no relaxamento da quarentena buscaram saciar seu desejo de tomar um café espresso mas só podiam comprar e levar para casa. O Escutando História dessa semana resgata a história dessa bebida que é muito ligada à sociabilidade e que mudou sensivelmente a própria construção econômica do Brasil.
São nos tempos de grande crise que geralmente surgem aquelas personalidades públicas que se destacam no papel de liderança ou aqueles líderes políticos que, de maneira oportuna ou não, endossam o seu papel como estadistas. E isso não tem sido diferente na atual pandemia da Covid-19. O podcast Escutando História dessa semana recupera algumas dessas figuras e sua importância no enfrentamento de grandes turbulências históricas, momentos críticos de transição e catástrofes sociais dramáticas.
Os primeiros sinais da grande epidemia de influenza, que ficou conhecida como gripe espanhola, chegaram ao Brasil com um missão médica militar que havia sido enviada à Europa durante a Primeira Guerra Mundial. Algumas situações vividas naqueles trágicos meses tem uma terrível semelhança com fatos que acompanhamos atualmente, na pandemia da Covid-19. O Escutando História relembra como a doença chegou ao Brasil em 1918 e de que maneira o país enfrentou essa calamidade.
Elas percorreram uma jornada de incertezas, brutalidade, inconstância e fuga permanente. Marginalizadas e convivendo diariamente com a violência, foram alvo da repressão policial e social por sua ligação com homens fora da lei. Vítimas do machismo, muitas sofreram estupros ou perderam a vida de forma cruel pelas mãos de seus próprios companheiros. O Escutando História resgata a trajetória de mulheres que conheceram de perto o universo do cangaço. Algumas, como Maria Bonita, foram mitificadas após a morte. Outras, sobreviventes, tiveram seu testemunho desacreditado.
O Escutando História faz uma viagem cronológica sobre canções que inspiraram ou foram inspiradas por movimentos revolucionários e conflitos que mudaram o rumo da História. Algumas delas se tornaram hinos nacionais.Outras acabaram se convertendo em parte da cultura pop por conta do cinema ou da televisão. E outras, embora hoje sejam desconhecidas por muita gente, foram fundamentais para despertar nos corações mais inflamados o desejo pela mudança e o engajamento em causas políticas e sociais.
Os temas históricos e mais especificamente as diversas páginas da História do Brasil tem sido uma pauta frequente dos sambas-enredo das principais agremiações carnavalescas do país. O Escutando História desta semana se debruça sobre sambas e desfiles marcantes que tiveram a nossa história como tema
O coronavírus, um vírus misterioso, de fácil transmissão e que causa um tipo de doença respiratória grave, colocou a China e o mundo inteiro em alerta. O Escutando História revisita as grandes epidemias do passado para mostrar que, ao longo dos séculos, o infortúnio das enfermidades revelou o pior e também o melhor da humanidade.
O passado nazista voltou à cena política nos últimos dias, infelizmente no Brasil. No dia 16 de janeiro de 2020, o então Secretário Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, publicou um vídeo na rede social de sua pasta com uma estética e um pronunciamento que apontavam fortes semelhanças com discursos proferidos pelo Ministro da Propaganda nazista Joseph Goebbels. A publicação gerou forte reações negativas. Ao se completarem os 75 anos da libertação de Auschwitz, o campo de extermínio que se tornou o símbolo da barbárie nazista, o Escutando História fala um pouco sobre o pronunciamento de Roberto Alvim, o resultado catastrófico do ideal estético do nazismo e a repercussão negativa sobre o episódio na própria Alemanha, onde o passado nazista é tratado com imenso cuidado e responsabilidade
A atual crise entre Estados Unidos e Irã após ataque aéreo que matou o general iraniano Qasem Soleimani gerou preocupação a respeito de um possível conflito militar no oriente médio e seus imprevisíveis desdobramentos. Não demorou para que o termo "Terceira Guerra Mundial" se tornasse o assunto mais comentado nas redes sociais. O Escutando História dessa semana relembra momentos da História recente em que o temor de uma nova guerra em escala global tomou conta do mundo.
No início de dezembro, uma ação policia em um baile funk em Paraisópolis, São Paulo, resultou na morte de 9 jovens. Os bailes funk das periferias do país são reprimidos e apontados como causa de problemas sociais complexos no país. Mais de oitenta anos atrás o samba ocupava este lugar de marginalidade na história cultural brasileira.
Nos últimos anos, a corrupção tem sido o centro da discussão política no Brasil. Pode-se afirmar que a evidente crise do nosso sistema político está diretamente relacionada com a avalanche de escândalos que tem sido manchete dos veículos de mídia quase que diariamente. Mas, nesses momentos de crise, também surgem arautos do moralismo que, com a desculpa de "limpar" o país, planejam seus projetos de poder. A história do Brasil tem uma galeria célebre de corruptos e também de falsos moralistas.
O AI-5 voltou aos noticiários recentemente com as declarações polêmicas do ministro Paulo Guedes. Saiba mais e conheça histórias sobre esse momento da nossa trajetória social e política em que a democracia parecia cada vez mais distante
Caio
12:50 - 1988 Villa Isabel
Caio
👏👏👏👏
JOSIEL SILVA
Destacou fala do presidente da Argentina...que piada...