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Espiritismo em Seu Lar
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Espiritismo em Seu Lar

Author: Espiritismo em Seu Lar

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Estamos entrando em seu lar com o Podcast "Espiritismo em Seu Lar" onde procuraremos dar a nossa interpretação da Doutrina Espírita do Evangelho Segundo o Espiritismo e demais obras correlatas da codificação Espírita.
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Uma reflexão sobre o que temos feito por Jesus.
À luz do Espiritismo, o Pai Nosso é visto como uma oração-modelo para a evolução, com interpretações que aprofundam o sentido de cada frase: "Pai nosso que estais em toda parte" (Deus é imanente e transcendente), "venha a nós o vosso Reino" (o Reino de amor e sabedoria), "seja feita a vossa vontade" (aceitar a providência divina), "o pão nosso de cada dia" (alimento material e espiritual), "perdoai as nossas dívidas" (perdoar para ser perdoado), "não nos deixeis cair em tentação" (evitar a inferioridade) e "livrai-nos do mal" (o mal que reside em nós mesmos), com o "Amém" significando "Assim seja", a concordância com a vontade de Deus.
Ao crepúsculo, uma melodia divina preenche o ambiente, anunciando o momento da oração coletiva em "Nosso Lar". Apesar de sua fragilidade, André Luiz sente-se fortalecido pela música e pede para acompanhar o enfermeiro até o salão de orações.No salão, André Luiz testemunha um espetáculo extraordinário: através de uma tela gigantesca (semelhante a uma televisão avançada), toda a colônia acompanha a prece conduzida pelo Governador, um ancião luminoso cercado por setenta e duas figuras veneráveis, entre elas Clarêncio. Um hino harmonioso é entoado, e surge a imagem de um coração azul com estrias douradas, símbolo formado pelas vibrações mentais dos habitantes da colônia.Durante a oração, uma chuva de flores azuis (miosótis celestiais) desce sobre os presentes. As pétalas fluídicas se desfazem ao tocar as frontes dos participantes, renovando suas energias e trazendo profundo conforto espiritual.
"A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração."Os Espíritos jamais prescreveram fórmulas absolutas de preces. Quando oferecem alguma, é apenas para fixar ideias, chamar atenção sobre princípios da doutrina espírita e auxiliar aqueles que sentem dificuldade em expressar seus pensamentos.A coletânea representa uma escolha entre muitas preces ditadas pelos Espíritos em diversas circunstâncias. Não deve ser considerada um formulário absoluto e único, mas sim uma variedade no conjunto de instruções espirituais. Constitui uma aplicação dos princípios da moral evangélica, complementando os deveres para com Deus e o próximo.O Espiritismo reconhece como boas as preces de todos os cultos quando ditas de coração, não apenas de lábios. Não impõe nem reprova nenhuma forma específica. Deus é sumamente grande para rejeitar súplicas ou louvores baseando-se no modo como são feitos. Quem lança anátema às preces que não estejam em seu formulário demonstra desconhecer a grandeza divina. Crer que Deus se atenha a uma fórmula é emprestar-lhe a pequenez e as paixões humanas.A prece deve ser inteligível para falar ao espírito. Não basta ser dita em língua compreensível — há preces em língua vulgar que não dizem ao pensamento mais do que se fossem em língua estrangeira, pois as ideias ficam abafadas pela superabundância de palavras e pelo misticismo da linguagem.A prece deve ser:Clara, simples e concisaSem fraseologia inútil ou luxo de epítetos (meros adornos de lentejoulas)Significativa: cada palavra deve ter alcance próprio, despertar uma ideia, pôr em vibração uma fibra da almaReflexiva: deve fazer refletirSomente sob essas condições a prece alcança seu objetivo; de outro modo, não passa de ruído. Na maioria dos casos, as preces são ditas com ar distraído e volubilidade — veem-se lábios moverem-se, mas há apenas um ato maquinal, puramente exterior, ao qual a alma permanece indiferente.
#261 - Maneira de orar

#261 - Maneira de orar

2025-11-3030:20

A prece é o dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve marcar o início de cada dia. Mas quantos de nós realmente sabemos orar?Oração Mecânica ou Oração do Coração?Muitas vezes, transformamos a oração em um hábito mecânico, articulando frases automaticamente, cumprindo um dever que nos pesa. Mas que importância têm essas palavras vazias diante do Senhor?A verdadeira prece deve nascer do coração. Ao despertar, quando o Espírito retoma o jugo da carne, devemos elevar nossos pensamentos aos pés da Majestade Divina com humildade e profundidade, em reconhecimento por todos os benefícios recebidos.O Que Devemos Pedir?É comum vermos pessoas que dizem: "Não vale a pena orar, pois Deus não me atende". Mas o que pedimos a Deus? Frequentemente, rogamos pelo sucesso em empreendimentos terrenos, por riquezas, pela diminuição de nossas provas.Deveríamos, em vez disso, pedir os bens mais preciosos: paciência, resignação e fé. Deveríamos suplicar por nossa melhoria moral. Quando descemos ao fundo de nossa consciência, quase sempre encontramos em nós mesmos o ponto de partida dos males de que nos queixamos.A Prece ContínuaA oração não precisa se limitar aos momentos em que nos recolhemos ao oratório ou nos ajoelhamos. A prece do dia é o cumprimento de nossos deveres, sem exceção.Assistir um irmão em necessidade não é um ato de amor a Deus? Elevar o pensamento ao Criador quando uma felicidade nos advém não é reconhecimento? Humilhar-se diante do supremo Juiz quando sentimos que falhamos não é contrição?A prece pode estar presente em todos os instantes, sem interromper nossos trabalhos. Ao contrário, ela os santifica.A Força do Pensamento SinceroUm único pensamento que parta do coração é mais ouvido pelo Pai celestial do que longas orações ditas por hábito, repetidas maquinalmente apenas porque chegou a hora convencional.Que possamos compreender que a verdadeira oração não está nas palavras decoradas, mas na sinceridade do coração, no desejo genuíno de melhoria e no reconhecimento constante da presença divina em cada momento de nossa vida.Oremos com o coração, vivamos em prece.
Uma das questões que mais intrigam aqueles que se aproximam da Doutrina Espírita é: se reencarnamos, por que não nos lembramos de nossas vidas anteriores? Esta aparente lacuna em nossa memória, longe de ser uma falha, revela-se como uma das mais sábias providências divinas para nosso progresso espiritual.
As preces dirigidas aos Espíritos sofredores têm o poder de aliviar suas dores, despertando neles sentimentos de arrependimento e desejo de reparação. Ao perceberem que não estão esquecidos, sentem-se menos abandonados e encontram forças para se afastar do mal, tornando o sofrimento mais suportável e até abreviado. Negar a oração aos que padecem seria recusar um gesto de caridade e amor, mesmo que não houvesse esperança de libertação imediata. Assim como se consola um condenado ou um enfermo incurável, a prece é uma forma de oferecer alívio e esperança, em sintonia com o mandamento cristão de amar ao próximo. A lei divina estabelece que toda falta gera consequências, mas a duração da pena depende da vontade de regeneração. O sofrimento persiste enquanto houver obstinação no erro e cessa com o arrependimento sincero e a reparação. Nesse processo, a oração não altera a justiça de Deus, mas atua como instrumento da lei de amor e caridade, inspirando coragem e auxiliando na transformação moral.
Você já parou para pensar no significado profundo de cada frase dessa prece? O que realmente significa "venha o teu reino"? Por que pedimos o "pão de cada dia"? E aquela parte sobre "não nos deixar cair em tentação" — o que ela verdadeiramente quer dizer?
Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam...
Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de sua lei; os que seguem sua lei, esses são os escolhidos e ele lhes dará a vitória; mas ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição.
#255 - Amor onipotente

#255 - Amor onipotente

2025-10-1232:26

Mesmo quando somos desacreditados pelos outros ou nos sentimos abandonados, há sempre uma luz que surge, um “braço oculto” que nos sustenta e nos impede de cair definitivamente. Confie nesse amor onipresente, sem tentar defini-lo ou limitá-lo, bastando-nos a revelação de Jesus que o apresenta como “Nosso Pai”.É justamente na escuridão que conseguimos enxergar as estrelas.
Allan Kardec, ao trazer esse trecho de Jesus no Capítulo XI — Amar o próximo como a si mesmo, convida a refletir sobre algo muito além do simples pagamento de impostos. O Mestre, ao responder “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, ensina que cada esfera da vida humana possui seus deveres próprios, e que a verdadeira justiça consiste em respeitar o que pertence a cada ordem — a material e a espiritual.
No capítulo VIII de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Allan Kardec nos apresenta uma das mais profundas lições sobre a natureza da pureza moral. Ao abordar a questão do "pecado por pensamento", o Codificador do Espiritismo nos convida a uma reflexão que transcende as aparências e mergulha na essência da transformação íntima.As palavras de Jesus sobre o adultério cometido "no coração" revelam um aspecto revolucionário de sua doutrina: a verdadeira moralidade não se limita aos atos externos, mas abraça a totalidade de nosso mundo interior. Em uma época onde frequentemente nos contentamos com comportamentos socialmente aceitáveis, este ensinamento nos desafia a examinar a qualidade de nossos pensamentos e intenções.Este tema ressoa profundamente em nossos dias, quando as redes sociais e a vida moderna nos expõem constantemente a tentações e nos fazem questionar onde reside, de fato, a linha entre o pensamento e a ação moral.
A humildade é chave de nossa libertação. E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Em tempos onde assistimos a demonstrações públicas de fé que muitas vezes contrastam com comportamentos privados questionáveis, os ensinamentos de Jesus, interpretados à luz da Doutrina Espírita, ganham uma relevância extraordinária. No capítulo XVIII d'O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec nos apresenta uma reflexão profunda sobre a verdadeira religiosidade, baseada nos versículos do Sermão da Montanha.O texto nos confronta com uma questão fundamental: qual é o verdadeiro valor de nossas declarações de fé se não as acompanhamos com ações coerentes? Esta pergunta ecoa através dos séculos e encontra no Espiritismo uma resposta clara e transformadora. A mensagem é universal e atemporal: a autenticidade espiritual não reside em palavras vazias ou rituais externos, mas na prática sincera do amor e da caridade.Mais do que uma simples crítica ao formalismo religioso, este ensinamento nos convida a uma revolução interior, a uma transformação genuína de nossos corações e mentes.
No capítulo XVI d'O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec nos apresenta uma das mais profundas e transformadoras parábolas de Jesus: a Parábola dos Talentos. Este ensinamento, registrado no item 6 da obra, transcende a simples questão material para revelar verdades fundamentais sobre nossa responsabilidade espiritual e o verdadeiro propósito de nossa existência terrena.Em tempos onde frequentemente nos questionamos sobre nossas capacidades, limitações e o que fazer com os recursos que possuímos - sejam materiais, intelectuais ou morais -, esta parábola surge como um farol orientador. Jesus não falava apenas de moedas de ouro, mas de todos os dons que recebemos do Criador: inteligência, talentos, oportunidades, saúde, posição social e até mesmo as dificuldades que podem se transformar em crescimento espiritual.A mensagem é clara e atual: somos administradores temporários de tudo o que possuímos, e nossa evolução espiritual depende diretamente de como utilizamos esses recursos divinos em benefício próprio e do próximo.
Quando Jesus nos ensinou a "amar os inimigos", estabeleceu um dos preceitos mais revolucionários e, ao mesmo tempo, mais incompreendidos da humanidade. Na Doutrina Espírita, esse ensinamento ganha uma dimensão ainda mais profunda, revelando-se como um caminho seguro para o crescimento espiritual e a libertação das amarras do orgulho e do egoísmo.
Você já se perguntou o que Jesus realmente quis dizer com "bem-aventurados os pobres de espírito"? Essa frase, muitas vezes mal compreendida, carrega um dos mais profundos ensinamentos sobre humildade e crescimento espiritual que encontramos no Evangelho.
Quando Jesus pronunciou a palavra "amor", algo extraordinário aconteceu na humanidade. Não se tratava apenas de um sentimento comum, mas de uma força transformadora capaz de revolucionar corações e sociedades inteiras. No Espiritismo, essa mesma lei de amor ganha nova dimensão, revelando-se como o fundamento de toda evolução espiritual.
A máxima cristã "amai os vossos inimigos" ganha uma dimensão profunda e prática através dos ensinamentos espíritas. Muito além de um simples ideal moral, esta orientação revela-se como uma lei universal que se estende para além da vida material, abrangendo nossa jornada espiritual em múltiplas existências.
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