Neste episódio nos debruçamos sobre as várias questões relativas ao trabalho neste cenário de Pandemia: intelectual, feminino, artístico, doméstico, precarização e sua relação com o direito a vida. Comentamos ainda sobre os desafios de repensar nossa dinâmica econômica em um cenário pós-pandemia.Autores citados: Ailton Krenak, Achile Mbembe, Manuel Castells, Silvia Federici, Noam Chomsky, Paulo Arantes, Simone de Beauvoir, etc.
Neste episódio traçamos algumas veredas neste vasto campo de pesquisa que é a estética, buscando fazê-la dialogar com alguns dos nossos dramas contemporâneos que vão desde a interação mediada por smartphones, com seus excessos, aceleração e virtualidade, à precarização do trabalho artístico e médico; a metástase das imagens; os dilemas ético-políticos que condicionam e são condicionados pela estética contemporânea, seu elemento racial e patriarcal; a estética do horror e os desafios de uma pedagogia estético-emancipadora.
Neste episódio entramos na temática do fim do mundo, buscando uma abordagem filosófica do tema a partir de um levantamento histórico-crítico do que ocorreu paras as populações nativas do planeta há mais de meio milênio; em seguida é feita uma análise dos apocalipses de João, e de Michel Maffesoli; aponta-se também a dimensão do imaginário religioso com base na teoria de Mircea Eliade; adiante faz-se uma leitura crítica da história política do Brasil em chave de trauma psicanalítico, e por fim, aborda-se a temática do fim com base nos conceitos de rememoração e redenção benjaminianos.
Neste episódio tratamos das questões relativas as alterações climáticas causadas pelo modo de produção adotado pela humanidade sobretudo a partir da Revolução Industrial, e seus impactos na biodiversidade do planeta, tanto do ponto de vista socioambiental, quanto econômico-político. Foi abordada a centralidade do combustível fóssil enquanto paradigma energético há mais de um século, suas implicações climáticas e os desafios de sua superação; o modelo teórico economicista ainda hegemônico e seus paradoxos sociais; e por fim discutiu-se a pertinência e relevância de conceitos como antropoceno ou capitaloceno para se referir a nova era geológica do planeta, e sua relação com a iminência do colapso ambienta.. O objetivo geral foi nos ajudar a pensar e nos preparar para o grande desafio que será reestruturar a forma da maior parte da nossa espécie de habitar a superfície deste belo planeta, ou dele ser varrida .
Neste episódio tematizamos questões relativas a desigualdade histórica e estrutural do Brasil, tais como o racismo e o modelo de tributação, a destruição das florestas e dos recursos naturais, a diferença entre pátria e nação em termos de garantia da cidadania, o neoliberalismo como necro-política sistêmica e as zonas de espera, entre outros temas. Autores citados: Jessé Souza, Paulo Arantes, Jorge Zaverucha, Rousseau, Bruno Latour, Achile Mbembe, etc.
Neste primeiro episódio debatemos as questões relativas as medidas tomadas pelos países asiáticos, em particular a China, para conter a Pandemia como: o uso massivo de controle coletivo por meio do Big Data, a ampla realização de testes e o uso de máscaras. O que nos levou as questões culturais e éticas que as envolvem. Refletimos ainda sobre as medidas sanitárias adotadas pela Europa, e seus impactos nos conceitos de soberania, direitos individuais e coletivos.Autores citados: Slavoj Zizeck, Byung Chun Han, Giorgio Agamben, Noam Chomsky, Achile Mbembe, Paulo Arantes, etc.
Neste episódio, buscamos realizar uma genealogia das ideias fascistas, apontando-as como apropriações indébitas de estratégias e táticas revolucionárias oriundas originalmente do pensamento anarquista e socialista, sobretudo ligadas aos movimentos sindicalistas radicais da Europa do início do século XX; em seguida realiza-se um levantamento da aventura integralista brasileira, protagonizada, entre outros, por Plínio Salgado e Miguel Reale, e que teve uma adesão expressiva da população nos anos 1920, 30 e até 50. Posteriormente, nos debruçamos sobre os diagnósticos dos pensadores ligados a Teoria crítica, em especial Walter Benjamin, Adorno, Horkheimer, Habermas e Streeck, para por fim, nos colocarmos acerca da pertinência de chamar de fascismo ou neo-fascismo este fenômeno político, obscurantista e autoritário, que ora assola o cenário nacional.
Neste episódio debate-se os temas mais recentes da crise política nacional, iniciando com um rápido levantamento histórico acerca do papel do exército na estruturação do Estado brasileiro; a entrada dos bacharéis de Direito na burocracia estatal e o embate secular entre a farda e a toga; as calamidades climáticas implicadas na boiada que o ministro Sales pretendia passar usando a Pandemia como cortina de fumaça; o que resta da Ditadura, a luta pela pauta dos direitos humanos na educação, os impactos da inserção das armas de fogo na Europa pós-peste e pré-capitalista, e a crescente militarização de espaços civis, a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril e etc.