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Fio da Meada

Fio da Meada
Author: Rádio Novelo
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© Rádio Novelo
Description
Branca Vianna senta com pessoas que têm algo a dizer para debater ideias e temas que estão na cabeça de todo mundo. Na busca de um fio condutor que nos faça entender melhor um mundo complexo e instável, o podcast é um convite para quem quer começar a segunda-feira inspirado a tecer o próprio ponto de vista.
Fio da Meada é um podcast original da Rádio Novelo.
Para conteúdos adicionais, acesse: https://radionovelo.com.br/fiodameada/
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47 Episodes
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No Fio da Meada desta semana, reprisamos a entrevista da Branca Vianna com João Peres. Eles conversam sobre os alimentos ultraprocessados e os malefícios deles para nossa nutrição, para o meio ambiente e até para nossa saúde mental.
O jornalista João Peres é um dos fundadores do site O Joio e o Trigo, dedicado à alimentação, saúde, poder, e os interesses por trás do “pão nosso de cada dia". E nos últimos anos, os alimentos ultraprocessados ganharam espaço na discussão pública, especialmente depois da publicação do livro “Gente Ultraprocessada", do britânico Chris Van Tulleken. Na obra – que narra o fracasso da tentativa de refutar a teoria de que os ultraprocessados causam uma série de doenças crônicas – Van Tulleken reforça os estudos de outro brasileiro, o professor Carlos Monteiro, o criador do termo “ultraprocessados".
Este episódio é patrocinado pela ACT – uma organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde pública, especialmente nas áreas de controle do tabagismo, do álcool, e promoção da alimentação saudável e atividade física. Você encontra mais sobre a ACT no site: https://actbr.org.br/
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep46
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Joanna Maranhão acumulou marcas surpreendentes na carreira com nadadora – ainda mais considerando o que aconteceu nos bastidores, longe das câmeras, mas perto da piscina. Em 2008, quatro anos depois de se tornar a primeira brasileira a chegar numa final dos 400 metros medley desde 1948, ela revelou ter sido abusada sexualmente pelo treinador dela. A violência começou antes de Joanna completar 9 anos de idade.
Atualmente, é ela quem, nos bastidores, atua para que o esporte seja um espaço mais seguro. Joanna é coordenadora da Sports and Rights Alliance, uma organização da sociedade civil que atua para promover os direitos humanos para atletas. “Tem que treinar duro, não tem jeito. A competitividade é muito alta, mas existem formas de você fazer isso sem desumanizar os atletas.”
Na conversa com Branca Vianna, Joanna compartilha sua experiência como nadadora, comenta o impacto que denunciar a violência que sofreu teve na carreira e na vida pessoal e como essa experiência a ajuda no trabalho que ela exerce hoje em dia.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep45
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É difícil que haja no Brasil alguém que saiba mais sobre como é gestar e parir neste país do que a médica Maria do Carmo Leal. Ela é coordenadora na pesquisa “Nascer no Brasil", da Fiocruz, que levantou dados sobre a experiência de gestantes e parturientes em todos os estados brasileiros. A primeira edição da pesquisa foi publicada em 2012 e a segunda, em 2022.
Na conversa com Branca Vianna, Maria conta o que mudou entre uma edição e outra, se ficou mais fácil parir e nascer e quais foram as principais mudanças na forma como mais brasileiros chegam ao mundo. A conversa também trata de violência obstétrica e aborto, que estão entre as principais causas de morte materna.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo:
https://bit.ly/transcriçãoep44
O episódio foi apoiado pela Umane, que acaba de lançar, em parceria com Centro Internacional de Equidade em Saúde, a página especial "Maternidade na adolescência: desigualdades marcantes no Brasil demandam atenção" no Observatório da Saúde Pública, plataforma da Umane dedicada à promoção do uso qualificado de dados e evidências para o avanço da saúde no Brasil. As opiniões emitidas no episódio não representam, necessariamente, a posição institucional da Umane.
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Partidos de centro e de direita têm intensificado as propagandas eleitorais voltadas para mulheres. Com disputas presidenciais cada vez mais acirradas, como as de 2022, a aprovação feminina tem se tornado ainda central para os candidatos. Além disso, partidos conservadores que não defendem pautas de direitos das mulheres têm apostado numa nova imagem para atrair essa parcela do eleitorado.
A pesquisadora e cientista política Camila Rocha participou de duas pesquisas sobre o que pensam as mulheres conservadoras. Ela conta ao Fio da Meada por que os partidos começaram a investir nesse segmento e também o que essas mulheres pensam sobre a política. “Eram mulheres que se diziam conservadoras, votaram no Jair Bolsonaro e se diziam feministas. Isso foi muito surpreendente para nós.”
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep43
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O Fio da Meada dessa semana é uma reprise do nosso quinto episódio, com o escritor e professor Caetano Galindo. Ele foi uma das estrelas da edição de 2025 da FLIP, a Festa Literária Internacional de Paraty, que aconteceu entre os dias 30 de julho e 03 de agosto.
Caetano Galindo é o tipo de escritor que quer ver a briga acontecer em praça pública. E a briga que ele compra tem a ver com a língua portuguesa. Mais especificamente, o nosso português falado no Brasil. Na conversa, Caetano Galindo e Branca Vianna falam sobre as bases e as influências do idioma do nosso país e como o preconceito linguístico pode congelar a evolução de uma língua que se propõe viva.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep42
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Diretora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck assumiu o cargo durante o governo de Michel Temer. A Anistia se define como “o maior movimento global de direitos humanos no planeta” –e, de 2017 para cá, a médica e ativista viu muita coisa acontecer neste campo aqui e no mundo.
No Fio da Meada, ela explica para Branca Vianna como é o trabalho da organização, quais os impactos da ascensão de líderes autoritários no mundo e as consequências do que a gente vive para os ativistas de direitos humanos no Brasil, que está entre os países que mais matam ativistas.
Werneck também conta quais são as estratégias da organização para tornar mais difícil que governos descumpram com a agenda de direitos humanos. "Desobediência civil não é ingenuidade. Desobediência civil é técnica. Em outros momentos a gente faz perfil mais baixo, como em Gaza. Você vê Gaza, as bombas estão caindo, mas nós estamos lá” ela diz.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep41
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Dados do Ministério da Saúde indicam que quase metade da população adulta no Brasil é fisicamente inativa. Por outro lado, fica cada vez mais claro o papel da atividade física na prevenção e no tratamento de doenças como diabetes, hipertensão e diversos tipos de câncer, sem falar nos benefícios para a saúde mental. Todo mundo deveria se movimentar mais, isso é fato. Mas como fazer isso num país tão desigual?
Fabio Carvalho, que é formado em Educação Física, doutor em Saúde Pública e hoje trabalha no Instituto Nacional de Câncer (INCA), acredita que o caminho está na ampliação das políticas públicas, especialmente no contexto do SUS.
No Fio da Meada, ele conversa com Branca Vianna sobre como tornar a atividade física mais acessível e acolhedora para os brasileiros e sobre como essa agenda – que ele considera um exemplo de ganha-ganha – poderia, inclusive, poupar recursos do SUS.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep40
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A socióloga Márcia Lima dedicou a carreira acadêmica a observar e analisar os impactos provocados pela desigualdade social e racial no Brasil, um país fundado sob esses pilares. Recentemente, ao lado do também sociólogo Luiz Augusto Campos, Lima organizou a coletânea “O impacto das cotas: duas décadas de ação afirmativa no ensino superior brasileiro" – publicado pelo Grupo Autêntica. A obra reúne textos que iluminam diferentes aspectos da política de cotas – desde as condições sob as quais ela foi implementada até aprimoramentos mais recentes.
Na conversa com Branca Vianna, Márcia Lima fala sobre como o Brasil mudou nesses 20 anos em que a política de cotas está em vigor e também sobre a sua passagem pelo Governo Lula como Secretária de Políticas Afirmativas do Ministério de Igualdade Racial.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãoep39
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O machismo e o discurso de ódio não foram inventados na internet, mas encontraram nela um terreno fértil para se espalhar. Mariana Valente, pesquisadora e autora do livro “Misoginia na Internet”, afirma que os conteúdos misóginos nas redes sociais mainstream têm aumentado nos últimos anos –e que nem sempre as soluções penais dão conta desse fenômeno.
“Quando a gente começou a usar a internet nos anos 90, existiam mais estritamente os espaços online. Hoje, a internet está no nosso bolso. No caso da população brasileira, a gente tá falando de quase 90% de usuários da internet e, principalmente entre os jovens, de um uso muito intenso. A distinção [entre online e offline] está ficando muito pequena.”
No Fio da Meada, ela conta como a arquitetura das redes ajuda a disseminar e a ganhar dinheiro com postagens misóginas. Também explica qual a diferença entre sexismo e misoginia e defende que termos como “pornografia de vingança” são inadequados para tratar desse tipo de ataque a mulheres. "Quando a gente fala de pornografia de vingança, parece que a gente está legitimando a ideia de que a mulher fez alguma coisa antes que gere uma vingança. 'Então isso aconteceu porque ela terminou o relacionamento'. Colocando os homens nesse lugar de vítima."
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Num dia de junho de 2022, Tom Phillips recebeu uma ligação do editor dele no jornal britânico The Guardian. Tinha chegado até ele a informação de que Tom estava desaparecido. Não era o caso; quem tinha sumido era o colega dele, xará de sobrenome, Dom Phillips. Poucos dias depois, Tom estava embarcando para o Vale do Javari, o último lugar onde Dom – e o indigenista Bruno Pereira – tinham sido vistos com vida.
Agora, três anos depois do crime que tirou a vida de Bruno e Dom, Tom acaba de lançar um podcast chamado Missing in the Amazon. A série reconstrói os caminhos que levaram os dois homens até o que seria a última viagem deles, destrincha as teorias em volta do crime, e examina a explosão de crime organizado na região. No Fio da Meada, Tom contou para Branca Vianna sobre a apuração da série e o que ela revela a respeito do estado periclitante da Amazônia hoje.
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Nosso parceiro Instituto Devive é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Cuide-se bem e acompanhe esse trabalho pelo Instagram @institutodevive
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Nina da Hora é cientista da computação, desenvolvedora e hacker antirracista. No começo da carreira, Nina se deparou com sistemas de reconhecimento facial que não reconheciam seu rosto. Esse episódio foi um alerta para que ela expandisse seu olhar para a interface entre tecnologia e sociedade.
Hoje, Nina faz mestrado em ética, pesquisando os vieses raciais no aprendizado de máquinas, incluindo processos de reconhecimento facial. Além do trabalho acadêmico, Nina participa de conselhos públicos e privados - como o Conselho de Segurança do TikTok no Brasil - e é fundadora do Instituto da Hora, que promove direitos digitais para populações negras e indígenas.
No Fio da Meada, Nina da Hora conversa com Branca Vianna sobre trocar praticidade por vigilância, sobre o racismo e outros problemas embutidos nas inteligências artificiais, e sobre quem pode usar os seus dados - e por que você deve ler as letras miúdas do seu contrato da academia.
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Moda não é futilidade. Moda é uma linguagem cultural com implicações econômicas e políticas – e até eleitorais. É o que diz a consultora de moda Thaís Farage em conversa com Branca Vianna no episódio desta semana do Fio da Meada.
Co-autora do livro “Mulher, roupa, trabalho: como se veste a desigualdade de gênero”, Farage estuda como os dilemas com a roupa no trabalho revelam conflitos de poder. “Não dá para falar de roupa sem falar de gênero".
Ela também avalia que, enquanto progressistas subestimam a moda como ferramenta estratégica, a extrema-direita domina o jogo dos símbolos visuais, tensionando a cultura e, assim, ditando o que é tendência.
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A embaixadora Vanessa Dolce de Faria ocupa um cargo inédito no governo, o de Alta Representante para Temas de Gênero do Ministério das Relações Exteriores. A função dela dentro do Itamaraty é fazer com que gênero seja um tema debatido em todas as áreas da política externa brasileira –e outros países, como México e Suécia, já desenvolvem políticas desse tipo.
No Fio da Meada, a embaixadora explica como funciona seu trabalho e como países podem reforçar suas políticas públicas para evitar retrocessos. “Não há nenhuma blindagem absoluta, mas há esforços que têm que ser feitos para a gente buscar algum nível de blindagem”, diz. “Sobretudo se as medidas vão se transformando em leis e até em mudanças constitucionais.”
Ela também conta em entrevista a Branca Vianna quais os impactos do governo Trump para o Brasil e quais políticas o Itamaraty tem adotado para tornar seu corpo diplomático mais diverso.
A transcrição do episódio está disponível no site da Rádio Novelo: https://bit.ly/transcriçãofioep32
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O urbanista Roberto Andrés é um dos maiores especialistas em tarifa zero no Brasil. Em artigos publicados na imprensa e no livro “A razão dos centavos”, ele analisa como o transporte público se estabeleceu no país e porque ele deveria ser gratuito para toda a população. “Muitas vezes a gente olha para tarifa de ônibus como se fosse uma questão somente econômica, mas ela tem uma série de impactos, porque quanto mais alta a tarifa, mais gente sai dos ônibus e migra para carros e motos”.
Desde 2013, com as manifestações de junho contra o aumento das passagens, os programas de tarifa zero ganharam adesão em mais de 130 cidades pequenas e médias no Brasil. Hoje, o país é vanguarda no tema. No Fio da Meada, Andrés explica que a medida vai além da questão do trânsito. “Ela impacta a possibilidade de acesso a direitos elementares como saúde, educação, parques, praças, oferta de emprego e ela acaba afetando a vida social e política de uma forma mais ampla”.
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O convidado do Fio da Meada desta semana é o advogado e professor de direito Rafael Mafei, que estuda como o debate público está se transformando – e se deteriorando – em tempos de polarização e desinformação nas redes sociais.
Em conversa com Branca Vianna, Mafei discute o que é (ou deveria ser) a esfera pública de troca de ideias, os riscos de entregar às big techs o controle da nossa arena de debate e os efeitos colaterais da superexposição de opiniões na vida pública e privada.
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A jornalista Fabiana Moraes defende no livro “A pauta é uma arma de combate” que a pauta jornalística –ou seja, a ideia de contar uma história e de quem entrevistar para contá-la– é um lugar de reflexividade. Ou seja, não é uma prática imparcial. “A subjetividade sempre está posta. O que há é uma negação da subjetividade para se dizer mais imparcial”, conta, em entrevista ao Fio da Meada. Por isso, ela defende que o jornalismo tire a subjetividade do armário e reflita sobre como fazer coberturas de violência e política que reforcem a defesa de direitos humanos.
Essa discussão sobre objetividade e subjetividade vale também para as redes sociais. Segundo Moraes, o funcionamento das grandes empresas de tecnologia tem mostrado que os algoritmos são subjetivos. “Tem que ser estratégico [no uso de redes sociais], senão a gente vai reiterar o discurso de ódio produzido por eles.”
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Associar a democracia ao voto é um caminho natural. Afinal, o principal instrumento dos regimes democráticos hoje é a eleição. Mas o cientista político Miguel Lago propõe que o voto não é o instrumento mais importante da democracia – e que, com a crise do papel do Estado, é importante pensar em outros mecanismos de participação.
Em entrevista ao Fio da Meada, Miguel Lago explica os problemas dessa redução da democracia ao voto. Como, por exemplo, a ideia de que um chefe de Estado possa ter atitudes antidemocráticas porque foi eleito. "O movimento que nós temos visto desde 2016, em vários países do mundo, são de tendência majoritária que têm a validação no voto, mas com princípios antidemocráticos."
No Fio da Meada dessa semana, o cientista político Miguel Lago conta a Branca Vianna que mecanismos de participação não tão comuns no Brasil, como os plebiscitos, podem fortalecer a democracia e ajudar a constituir laços sociais. “É muito importante que a gente banalize as decisões. A gente não vai colocar as pessoas para discutir a taxa de juros do Banco Central. Mas uma decisão do que deve ser feito no seu bairro não requer necessariamente um conhecimento técnico, e muitas vezes há outras formas de saber, da experiência de quem vive de fato naquele bairro.”
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A psiquiatra Juliana Belo Diniz acaba de lançar um livro com um título intrigante : O que os psiquiatras não te contam, que saiu pela editora Fósforo. Ela defende que uma relação mais franca entre médico e paciente – principalmente sobre as limitações dos tratamentos para saúde mental – pode levar a abordagens mais precisas dos sintomas e, com isso, aumentar as chances de melhorias clínicas consistentes e duradouras.
No Fio da Meada, Branca Vianna conversa com Juliana Belo Diniz sobre como doenças como depressão, ansiedade e psicoses são entendidas hoje pela psiquiatria, sobre déficit de atenção e o uso de drogas psicodélicas, e sobre os riscos de tentar terceirizar para remédios os desafios da experiência humana.
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Ter ideia de presente pro Dia dos Namorados não é o seu maior talento? Nossa parceira Insider pode ajudar. Com peças elegantes, confortáveis e inteligentes, fica mais fácil deixar o mozão feliz (e aliviado que você não escolheu o carro de som com declarações românticas). Em junho, a entrega é super rápida e os ouvintes Novelo têm desconto especial. Para aproveitar, insira o cupom RADIONOVELO ao final da sua compra pelo site: https://creators.insiderstore.com.br/RADIONOVELO #insiderstore
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A Cecília Olliveira é jornalista e fundadora do Instituto Fogo Cruzado, que produz dados sobre a violência armada em grandes cidades brasileiras. Um dos serviços que o instituto oferece é você poder saber onde tem tiroteio – pode ser importante para decidir a hora de sair de casa, por exemplo, ou qual caminho pegar.
No Fio da Meada, Branca Vianna conversa com Cecília Olliveira sobre o uso dessas informações pela população em geral, mas também para políticas públicas. Ela fala também sobre a mudança no perfil da violência urbana nos últimos anos e as oportunidades perdidas para combater um problema que desafia tanto governos de direita quanto de esquerda no país.
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A entrevistada desta semana do Fio da Meada é a jornalista Patrícia Campos Mello – que cobre in loco zonas de conflito no Iraque, no Afeganistão, na Síria, no Líbano, na Ucrânia – e no Brasil também, claro – para a Folha de S.Paulo. Patrícia, que além de não gostar do título de “correspondente de guerra”, também não gosta de ser notícia. Mas às vezes ela não consegue fugir disso – seja quando os leitores da Folha se apavoram porque ela foi cobrir a epidemia de ebola em Serra Leoa, seja porque as revelações que ela fez das táticas eleitorais do Bolsonaro e seus aliados acabaram culminando numa ação que ela moveu contra o ex-presidente por danos morais – e que, aliás, ela ganhou.
Em entrevista a Branca Vianna, Patrícia fala que a “solidariedade terceiro-mundista” costuma ajudar no acesso a entrevistados que rejeitam jornalistas americanos e europeus – e que o fato de ser mulher acaba facilitando a cobertura de pautas principalmente de gênero em países em guerra. Mas – como toda moeda tem dois lados – ser mulher brasileira também já lhe rendeu situações no mínimo inusitadas, como ser questionada sobre fio dental e depilação com cera por soldados americanos dentro de um tanque de guerra no Afeganistão.
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Vanessa Cavalieri é a juíza titular da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro. Ela assumiu o cargo em 2005 e, de um tempo pra cá, notou uma mudança no perfil dos infratores: adolescentes de classes média e alta que cometem infrações digitais graves. E isso ocorre à revelia dos pais, que não têm ideia do que os filhos fazem em seus computadores e celulares. Por isso, (...)ela conta até os casos mais escabrosos. “. Para ouvir com o coração na mão.
excelente episódio
essa juíza eh uma mãe para os infratores. sem punição severa não resolve. adolescente faz o que bem entende no Brasil , esse estatuto é simplesmente muito mal redigido. se fosse como nos estates esse adolescentes criminosos pensariam duas vezes antes de cometer crimes.
impressionante como um tema de podcast que em princípio achei irrelevante pra mim. Surpreendente adorei. Alegre, emotivo e inspirador.
Parabéns pelo podcast, muito bom e gostei da análise desse episódio, sugiro outro para explorar mais a questão do que as pessoas querem (já que democracia não dá mais ibope) porque essa pergunta praticamente não foi respondida, pelo menos não em profundidade, falar com algum especialista em opinião pública por exemplo
Vocês estão promovendo o português incorreto, é isso? Vamos então eliminar as aulas de português dos colégios, pra quê né? Inevitavelmente quando se fala incorretamente, passa-se os erros pro papel. Acho esse discurso aqui muito perigoso. A esquerda viaja demais nas pautas, meu deus...