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Author: Gente

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Gente, a plataforma de pesquisas e tendências da Globo, apresenta seus programas: "Gente Conversa", que é o programa de debate trazendo insights sobre estudos e comportamentos, e "Gente Investiga", que traz aprofundamentos sobre temas contemporâneos. Vem com a gente =)
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A gente vive numa era onde a produtividade é celebrada como uma grande meta. Ser produtivo é uma grande virtude. Frases como "trabalhe enquanto eles dormem" ecoam em discursos motivacionais e nas redes sociais, criando uma cultura que glorifica o esforço constante e a performance ininterrupta. Isso se intensificou ainda mais com transformações recentes no ambiente de trabalho. A introdução do home office e a flexibilidade de horários, por exemplo, que inicialmente prometiam maior equilíbrio, acabaram misturando ainda mais as fronteiras entre vida pessoal e profissional. Em vez de trabalhar menos, muitos estão trabalhando mais, sempre conectados, sempre disponíveis. Estar sempre ocupado e produzindo cada vez mais se tornou o padrão no trabalho… E acabou transbordando pra vida pessoal. Nosso tempo "livre" está sendo ocupado cada vez mais com tarefas, cursos e outras atividades "úteis". E, nos breves e raros momentos de lazer e descanso, acabamos nos sentindo culpados por estarmos "perdendo tempo". Até que ponto isso é saudável? Túlio Custódio investiga a "produtividade tóxica". E o caminho para um equilíbrio entre a busca por resultados e a necessidade de descanso e desconexão. E convida para enriquecer a conversa, Ediane Ribeiro, psicóloga especializada em traumas, consultora em saúde mental, emoções e comportamento.
O branding é a essência de uma marca. É o que diferencia uma empresa no mercado, constrói confiança e cria uma conexão emocional com o público. Nessa jornada, a psicologia desempenha um papel crucial. Por isso, é essencial entender profundamente o público-alvo e o que ele espera de uma marca. Mas a emoção não é o único fator a ser considerado. Dados e métricas também são vitais, oferecendo insights sobre o que está funcionando – e também sobre o que não está funcionando. E, mesmo pras marcas mais consolidadas, sempre chega a hora de se renovar, chega a hora do rebranding. Esse é um processo delicado, que exige equilibrar a evolução da marca com a preservação de sua essência. Só que falar sobre a teoria do branding é fácil. O ideal é saber a hora de aplicar isso no mundo real, onde a comunicação das empresas está cada vez mais próxima das pessoas e onde a mudança é permanente. A apresentadora Ju Wallauer promoveu o debate sobre o papel do branding no mundo moderno, com insights valiosos de quem está na vanguarda dessa transformação – seja pensando em propósito, seja pensando em métricas. Participaram da conversa Andréa Tuttman, diretora de marketing da Globo, responsável pelos canais GloboNews, Multishow, Bis, GNT, Gloob, Viva e modo viagem, Guta Tolmasquim, fundadora e CEO da Purple Metrics, empresa pioneira em mensuração de branding com o uso de ciência de dados e André Scaciota, superintendente de marketing & mídia do Itaú Unibanco.
O Brasil adora assistir esportes. E, nesse quesito, o futebol ganha de lavada. Segundo uma pesquisa do Google em parceria com a Sports Track, futebol é a escolha de 70% dos brasileiros. O vôlei chega em segundo, com 40% das pessoas dizendo acompanhar o jogo. Mas, na hora de praticar esporte, a disputa fica mais acirrada. De acordo com a mesma pesquisa, mais da metade dos brasileiros afirma que pratica exercícios nas horas vagas. Entre os principais motivadores estão a saúde e o bem-estar. E aí… Só 29% dizem praticar futebol, o segundo colocado. Quem chega de mansinho, mas em primeiro lugar, é a caminhada, com 30%. Outros 23% dos entrevistados apostam na corrida como principal esporte. E a lista continua com musculação, com 15%, e ciclismo, com 11%. E se dois terços deles estão em busca de melhorar suas performances, 42% dizem consumir vídeos sobre exercício físico para descobrir quais os melhores treinos, equipamentos e rotas. Túlio Custódio e Graciela Kumruian, CEO da Netshoes, vão olhar pros motivos que levam os brasileiros a se exercitarem – ou não – e como isso se traduz em consumo de produtos e conteúdos.
Não é de hoje que as brasileiras decidiram sair de casa para trabalhar, um espaço de representatividade conquistado com muitas lutas e cansativas jornadas duplas. O resultado é visível. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio, do IBGE, o ano de 2023 marcou um recorde histórico na ocupação feminina. Foram mais de 43 milhões de mulheres trabalhando. Além disso, nós já ocupamos 38% dos cargos de liderança no país e nosso desempenho traz melhores resultados. Segundo a ONU, empresas com líderes femininas têm resultados até 20% melhores. Mas, apesar do aumento no número total de mulheres ocupadas, a nossa participação no mercado de trabalho ainda é quase 20% menor do que a dos homens. E esse número piora em cargos mais altos ou se considerarmos recortes raciais. Tal disparidade revela um cenário onde as barreiras para a entrada e permanência das mulheres no mercado de trabalho ainda são consideráveis. Elas incluem, por exemplo, a falta de políticas efetivas de apoio à maternidade e a distribuição desigual das responsabilidades domésticas. Segundo o IBGE, as mulheres gastam quase o dobro de tempo semanalmente no serviço doméstico. Além disso, a desigualdade salarial é uma realidade gritante no Brasil. O 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado em 2024, aponta que nós ganhamos, em média, quase 20% a menos que os homens. Esse dado é particularmente chocante quando se considera que as mulheres são mais escolarizadas. A educação, que deveria ser um fator de equiparação e ascensão profissional, não tem sido suficiente para superar as barreiras de gênero que persistem no mercado de trabalho. Mesmo todos esses números, porém, não contam toda a história. Jú Wallauer reuniu três mulheres incríveis, de diferentes áreas, para entender o que tem de fato, na prática, por trás desses dados: Maira Liguori: Diretora da ONG Think Olga e co-fundadora da consultoria para equidade de gênero Think Eva; Egnalda Côrtes: CEO da Côrtes e Companhia, primeira agência de influenciadores negros da América Latina e Carla Crippa: VP de Impacto e Relações Corporativas na Ambev, criadora do negócio social Água AMA. Vem com a gente!
O marketing de influência tem se consolidado como uma das estratégias mais poderosas no universo digital. Em 2023, esse mercado movimentou mais de 21 bilhões de dólares, segundo o Influencer MarketingHub. E esses números podem - e devem - aumentar. É que uma pesquisa recente feita pela Youpix em parceria com a Nielsen ouviu cerca de 100 profissionais de diversas empresas e revelou um dado interessante: quase 85% dos entrevistados planejam aumentar seus investimentos em marketing de influência. Isso mostra que as marcas estão cada vez mais confiantes no potencial dos influenciadores para alcançar seus públicos de maneira eficaz e autêntica. E tal confiança não é sem motivo. Em 2019, perto de 70% das companhias já concordavam que trabalhar com influenciadores traz resultados que nenhuma outra forma de comunicação digital consegue alcançar. Esse percentual cresceu em 2021 e passou a impressionante marca de 93% em 2023. Mas o que torna os influenciadores tão eficazes? A resposta parece estar na autenticidade e na conexão que eles conseguem estabelecer com seus seguidores. Essa proximidade faz com que as recomendações pareçam mais genuínas, aumentando a confiança. Só que pra isso funcionar de verdade, as marcas precisam lidar com alguns desafios. Túlio custódio, investiga, junto com Gabriela Hermanny, Head da Viu (Globo) , o que as marcas ganham - e o que elas podem perder - quando trabalham com influenciadores digitais.
A gente já sabe. A diversidade é um traço fundamental do Brasil. Somos uma mistura vibrante de cores, etnias, religiões, orientações sexuais e identidades de gênero. A novidade é a mudança significativa em como o audiovisual brasileiro vem retratando essa diversidade nos últimos anos. E como essa representação vem sendo influenciada pela cultura brasileira. Historicamente, a televisão desempenhou um papel fundamental na construção da identidade cultural brasileira. Seja com as novelas que cativam milhões de telespectadores, seja com os programas de variedades que refletem o cotidiano do país, a TV tem sido uma poderosa ferramenta para disseminar valores, promover debates e criar referências culturais compartilhadas. Agora, vemos um movimento contrário: uma crescente influência da cultura brasileira no audiovisual, tanto na TV quanto nas novas mídias. O brasileiro quer se ver na tela em sua multiplicidade. E está conseguindo, sem precisar recorrer à piada ou à caricatura. Essa diversidade de histórias, perspectivas e talentos é cada vez mais valorizada e celebrada, resultando em produções mais inclusivas e representativas. Estamos contando nossas próprias histórias, refletindo e moldando a cultura brasileira. Ju Wallauer conversa sobre como nós, os brasileiros, inspiramos as novelas, filmes e programas de TV feitos no país. E chama para esse bate-papo Rosane Svartman, Autora e cineasta, que assinou novelas como "Vai na Fé" e "Bom sucesso" e é doutora em comunicação; Valéria Beltrão, gerente do Sintonia com a Sociedade, responsável pela pesquisa O Brasil e o audiovisual e Gustavo Poli, jornalista, diretor de programas e conteúdo digital do esporte na Globo, além de colunista d'O Globo
Novelas que recuperam tramas poderosas do passado não são nenhuma novidade. Recontar histórias é algo muito comum, em qualquer forma de arte narrativa. No teatro, no cinema… e também na televisão. "Mulheres de Areia", por exemplo, mega-sucesso de 1993, era baseada em uma outra novela, exibida 20 anos antes. Essa primeira versão tinha sido inspirada por uma radionovela de 1965. E essa radionovela foi feita com base em um filme de 1946. Se olhar para trás em busca de inspiração não é nada novo, por outro lado é fato que vivemos em um momento particularmente interessado no passado. Segundo o estudo "O Brasil e o Audiovisual", publicado na plataforma Gente, a temática de “nostalgia” ganhou as redes sociais em 2023, com mais de 1,7 bilhão de manifestações digitais: cerca de 10% do total. Não só no Brasil, mas no mundo todo, é uma tendência atual que produtos de entretenimento, principalmente filmes e séries, se aproveitem dessa temática. Essa nostalgia, porém, não deve ser vista apenas como um desejo saudosista de um tempo passado, mas sim como um elo entre o familiar e o novo. Um sentimento que atravessa gerações, unindo o que é conhecido com o que é inesperado. E é nesse equilíbrio entre familiaridade e surpresa que as boas histórias conseguem sobreviver ao teste do tempo. A novidade talvez esteja na preocupação crescente de diretores e produtores em modernizar e atualizar as tramas. Afinal, a verdadeira força das releituras está na capacidade de promover discussões relevantes sobre questões sociais, culturais e políticas atuais. Ao revisitar obras do passado, podemos enxergar novas camadas de significado e encontrar paralelos com o presente, estimulando um diálogo entre diferentes épocas e contextos para pensar o futuro. a Ju Wallauer, conversa sobre narrativas que continuam relevantes depois de décadas – e os desafios de recriar essas histórias. E para isso, conta com Malu Galli, atriz de TV, cinema e teatro. Em "Renascer", faz parte de uma trama que não existiu na versão original da novela; Mauricio Stycer, jornalista e crítico de TV, mestre em sociologia pela USP. Acaba de publicar uma biografia de Gilberto Braga; Gabriel Jacome, diretor de conteúdo da Globo. Foi produtor executivo da versão brasileira do "The Masked Singer" e do "No Limite Amazônia".
"Inteligência artificial" não é um termo novo: a expressão existe desde 1955 e já foi tema de incontáveis livros e filmes de ficção científica. E desde meados dos anos 2000 essa tecnologia saiu dos laboratórios, dos centros de inovação e das obras especulativas e invadiu a vida real…. E os computadores e smartphones das pessoas comuns. A princípio tudo aconteceu de forma tímida. A IA estava ali, sustentando algumas ferramentas dos aplicativos de busca, de entrega de comida, de transporte… Só que agora, uma nova geração de inteligências artificiais chegou prometendo revolucionar a criação de conteúdo criativo – os mesmos livros e filmes em que elas existiam antes. São ferramentas que, a partir de um prompt, ou seja, de uma "orientação", podem escrever textos e roteiros, criar música, imagens e até vídeos. Essa tecnologia abre possibilidades sem precedentes em todos os campos do entretenimento. Mas também traz muitas dúvidas. Para roteiristas, músicos, fotógrafos, designers e cineastas, a IA representa tanto uma oportunidade quanto uma ameaça. Por um lado, essas ferramentas podem servir como assistentes poderosos, auxiliando na geração de ideias, no desenvolvimento de conceitos e na execução de tarefas tediosas. Por outro lado, a introdução de IAs no processo de criação de conteúdo deve mudar significativamente a dinâmica da indústria do entretenimento. Por exemplo: para reduzir custos e acelerar a produção, ela pode levar a uma maior pasteurização do conteúdo e a perda de empregos. A nova geração de IAs muda o jogo também para os consumidores. Além de significar uma maior variedade e acessibilidade, a inteligência artificial vai permitir mudanças mais radicais, como a personalização total dos conteúdos: alguns dizem que em breve vamos poder ter um fim de filme ou série feitos especialmente pra gente. Será mesmo? Túlio Custódio, investiga como a inteligência artificial vai mudar – e já mudou – o seu entretenimento, num papo com Cris de Luca, jornalista, diretora e editora da The Shift, blogueira do UOL e podcaster.
Muito mudou, mas muito ainda precisa mudar. Desde a década de 60, a batalha por direitos da comunidade LGBTQIAPN+ cresceu e conseguiu resultados, incluindo conquistas reais em diversos países e também no Brasil. A união civil entre homossexuais, o reconhecimento jurídico da identidade de gênero e a criminalização da LGBTfobia são avanços marcantes e confirmam que o caminho é um só: pra frente. A luta, porém, ainda está longe de acabar. Quando falamos de representatividade na mídia, os desafios são notórios. Uma pesquisa recente da empresa Getty Images detalha o problema: apenas 20% dos entrevistados no levantamento global “Visual GPS 2021" afirmaram ver pessoas LGBTQIAPN+ representadas regularmente em imagens. E as que aparecem, muitas vezes aparecem de forma estereotipadas. Por exemplo: • 30% disseram que essas imagens retratam gays de forma afeminada, • 29% que mostram pessoas da comunidade carregando a bandeira do arco-íris, • 29% que retratam mulheres lésbicas como masculinas • e 28% que representam gays como extravagantes. Na TV e no cinema, o cenário da representatividade tem visto progressos, mas ainda enfrenta obstáculos significativos. Existem mais e mais séries e filmes que apresentam personagens diversos em papéis importantes mas seguem existindo, por exemplo, cancelamentos inexplicáveis. O mesmo pode ser dito da publicidade, onde os anúncios com casais do mesmo sexo ou pessoas transgênero são escassos, correndo o risco de parecerem oportunistas. a Ju Wallauer busca entender o que realmente conquistamos até aqui e o que ainda precisa ser conquistado na televisão, no cinema e na publicidade. E para isso, conta com a ajuda de Cris Naumovs: CEO da Unah, é consultora de criatividade e inovação e ex-diretora de redação da Cosmopolitan; Beta Maria: gerente de conta na Soko, trabalha também com inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ no mercado publicitário e Thiago Guimarães: especialista em cultura pop, produz vídeo-ensaios sobre cinema, TV, quadrinhos e literatura no YouTube "Ora Thiago".
O Rio de Janeiro é a cara do Brasil... Tem praias deslumbrantes, rodas de samba, partidas de futebol, desfiles de carnaval. Opa, mas pera lá. Isso é a cara do Brasil? Do Brasil todo? Que imagem é essa do país? E, mais ainda, que Rio é esse de que estamos falando? Porque a cidade real vai muito além desses cartões postais conhecidos mundialmente. Ela é isso… também. Mas não só isso. Assim como o próprio Brasil, o Rio é um mosaico de culturas, influências e realidades diversas, oferecendo uma riqueza que pode passar despercebida no meio de tantos estereótipos. É um Rio criativo, efervescente, vivo e inovador que muitas vezes se encontra fora das vistas do cristo redentor. Por exemplo: a música é um dos elementos mais reconhecidos da cultura carioca, mas o Rio não se limita ao samba e à bossa nova. A criatividade floresce em gêneros como o funk, o rap e metal, que têm ganhado espaço e reconhecimento. Outro ponto que talvez escape ao observador casual: o Rio de Janeiro está se tornando um polo de tecnologia e inovação. E em meio a todos esses desenvolvimentos, o verdadeiro protagonista é o carioca. A resiliência e a criatividade do povo do Rio são elementos fundamentais que impulsionam a cidade para frente. Hoje vamos falar sobre que Rio é esse que pouca gente vê, onde a cultura tradicional se encontra com a inovação, onde a música é uma linguagem universal e a sustentabilidade está moldando novas realidades. Túlio Custódio conversa com Miguel Jost, professor pesquisador, doutor em estudos de literatura e cultura brasileira e consultor na área de comunicação.
Nas margens do Rio Sena… Embaixo da Torre Eiffel… Nos gramados do Palácio de Versalhes… O cenário pode parecer o de um filme romântico… ou de época. Mas em breve será palco mesmo do maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos de Paris. E, assim como 100 anos atrás, quando a Cidade Luz sediou as Olimpíadas pela última vez, vai ser histórico. Se em 1924 o mundo ouviu a primeira transmissão radiofônica das provas, 2024 será a primeira edição na era da inteligência artificial. A experiência dos espectadores e dos próprios atletas promete ser mais imersiva do que nunca, com análises de desempenho em tempo real e interações digitais. Mas mais do que a tecnologia, é a sustentabilidade e a diversidade que dão o tom dos Jogos. Com uma abordagem focada em um legado duradouro, os organizadores das Olimpíadas de Paris buscam não apenas celebrar o presente, mas também deixar um impacto positivo para as futuras gerações. No meio de tudo isso, claro, a estrela é o esporte. E os milhares de atletas para quem cada momento nos Jogos Olímpicos representa a realização de um sonho, depois de anos de dedicação, sacrifício e perseverança. A expectativa é grande também para os atletas brasileiro, depois de um recorde histórico de medalhas nos Jogos de Tóquio, em 2021, uma competição que ficou marcada pela pandemia de Covid-19. Mas e aí? Quais as nossas maiores chances de medalha e nossas maiores decepções? Como a cobertura de um evento dessas proporções vem mudando com a tecnologia e as redes sociais? E como as cobranças sobre minimização de impacto social e ambiental vão pautar os Jogos? Pra debater tudo que gira em torno dos jogos Olímpicos de Paris, Ju Wallauer, reuniu um time que vale por uma delegação olímpica inteira: Marcelo Barreto: jornalista e apresentador brasileiro, comanda os programas Redação SporTV e Ça Va Paris, no SporTV, e é colunista d'O Globo; Marcela Zaiden: gerente de grandes eventos de esporte na Globo e Guilherme Costa: Jornalista especialista em esportes olímpicos, comentarista dos programas Mais Você, Redação SporTV e Ça Va Paris.
Em um mundo onde a desinformação está mais elaborada e se espalha mais rápido do que nunca, o jornalismo enfrenta desafios sem precedentes. Porque o acesso à informação de qualidade é considerado uma condição essencial para a democracia? É através dela que os cidadãos podem embasar suas opiniões e ideias. Mas a ascensão das mídias digitais transformou o cenário da informação, ampliando o debate público de uma forma sem precedentes, para o bem e para o mal. Se por um lado ganhamos na multiplicidade de pontos de vista, por outro, as notícias falsas se tornaram um problema incontornável. Pra gente ter uma ideia, quatro em cada 10 pessoas no brasil afirmam receber notícias falsas todos os dias. Por isso, nesta era das fake news, o jornalismo contemporâneo desempenha um papel fundamental na defesa da verdade e na preservação da democracia. Tanto que uma nova especialidade do jornalismo foi criada para responder à disseminação de boatos: as agências de checagem. Elas são um bom exemplo de como a tecnologia também oferece oportunidades para o jornalismo, possibilitando a criação de espaços para debates de alta qualidade, ao mesmo tempo em que desafia os jornalistas a se adaptarem a novos formatos e demandas do público. Túlio Custódio investiga os desafios do jornalismo em tempo de fake news e para isso conta com Mônica Waldvoguel, jornalista e Ricardo Gallo, jornalista, coordenador da Editoria de Mundo, no GI, que cuida de assuntos internacionais e do serviço de checagem de fatos, o Fato ou Fake. Chega mais!
Poucas questões atuais preocupam mais as pessoas do que as mudanças climáticas. Por isso mesmo, cada vez mais as empresas são cobradas por incorporarem processos menos agressivos ao meio ambiente e a investirem em ações de impacto ambiental. A moda não poderia ficar de fora, claro, afinal é uma das indústrias mais poluentes do planeta. Segundo dados da ONU, a indústria da moda é a segunda maior consumidora de água do mundo, atrás apenas da agricultura, é responsável por algo entre 2% e 8% das emissões de gases de efeito estufa, e é a maior geradora de microplásticos, que acabam virando poluição nos oceanos. Não é pouca coisa. Mas também já está claro que poluir o planeta está ficando demodê. O papo mais antenado nas semanas de moda mundo afora, seja em Paris ou em São Paulo, é sobre sustentabilidade – sobre tecnologias, materiais e formas de produção que diminuam o impacto ambiental das nossas roupas. As mudanças estão também na boca do povo. Diversas pesquisas recentes mostram como os consumidores, principalmente os mais jovens, estão cada vez mais preocupados em comprar itens que respeitem critérios de sustentabilidade – estando dispostos até a pagar mais por mercadorias ecológicas. Entre a alta costura com materiais ultra tecnológicos, a busca por fazer roupas de baixo impacto ambiental mais acessíveis e o incentivo a práticas como comprar em brechós, a moda, assim como várias outras indústrias, busca encontrar um caminho para coexistir com o meio ambiente. Ju Wallauer hoje vamos conversar com pessoas que pensam e fazem moda sustentável para entender o que tem sido feito pela indústria da moda para abandonar a nada desejada marca de ser uma grande poluidora. E os convidados são: André Carvalhal: autor e especialista em design para sustentabilidade. Escreveu o livro "Moda com Propósito" e foi apresentador do GNT. Flavia Aranha: estilista pioneira em criar moda sustentável no Brasil, com roupas em tingimento natural e outras técnicas artesanais. Daniela Garcia: CEO do Capitalismo Consciente Brasil, articuladora de negócios entre segundo e terceiro setor, especializada em impacto socioambiental.
O modelo atual das redes sociais está sob pressão. Seja pela disseminação de fake news e teorias conspiratórias ou pela polarização e o extremismo, as plataformas digitais têm sido palco de uma série de desafios para a sociedade moderna. Não só isso. Mais perto da nossa vida cotidiana, especialistas alertam para os efeitos negativos do uso prolongado das redes sociais na saúde mental, com casos de ansiedade, depressão e dependência digital se tornando cada vez mais comuns. Um dos principais problemas é o fenômeno da comparação social, que pode levar a sentimentos de inadequação, inveja e baixa autoestima. Além disso, as redes sociais podem contribuir para a solidão… apesar de sua capacidade de conectar as pessoas. Claro, essas tecnologias também têm um papel positivo – e não estamos nem perto de abandoná-las. Mas há sinais de uma mudança de comportamento no ar. Em 2022, o Facebook registrou pela primeira vez uma queda no número diário de usuários ativos. No ano passado, um relatório interno do X, antigo Twitter, informava que os usuários mais ativos da plataforma estão postando cada vez menos. A perda de confiança nos influenciadores digitais e na publicidade online também evidencia essa mudança. Diante desse cenário, surgem a questão: será que estamos cansados das redes sociais? Túlio Custódio investiga o cenário de esgotamento da internet, além de pensar sobre como cultivar uma relação mais saudável e equilibrada com a tecnologia. Isso tudo, com a super ajuda da Dani Arrais.
Ao longo de 2023, a esperança pós-pandêmica cedeu espaço para novas preocupações, com o surgimento de conflitos armados e o agravamento de eventos climáticos extremos associados ao aquecimento global, como ondas de calor e tempestades. Está claro que trabalhar para transformar o futuro é uma urgência. Mas como manter o otimismo neste cenário complexo? Um dos caminho é buscar inspiração nos empreendedores sociais brasileiros, que podem nos oferecer perspectivas valiosas sobre como enfrentar desafios de forma assertiva e resiliente. Por exemplo: a desigualdade no brasil é uma das maiores do mundo. Mas esta realidade, que poderia ser desanimadora, é vista pelos empreendedores sociais como uma oportunidade para resolver problemas reais da população. O otimismo do terceiro setor passa também por mudanças profundas que as próprias ongs e negócios sociais estão vivendo. O assistencialismo e filantropia continuam, mas a busca por soluções estruturais para os problemas da sociedade começa a entrar no centro das ações. Pra isso, a necessidade de enfrentar os desafios com determinação e buscar constantemente oportunidades de mudança são essenciais. Nessa jornada, o otimismo deixa de ser um sentimento passivo e se torna uma ferramenta para a ação. E é pra aprender sobre isso que nesse episódio Túlio Custódio, conversa com três expoentes do empreendedorismo social brasileiro: Ana Fontes, empreendedora social, fundadora da rede Mulher Empreendedora; Guilhermina Abreu, empreendedora social, CEO e cofundadora da organização Embaixadores da Educação e Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões. Juntos, investigam tendências, inovações e projetos que podem ajudar a vislumbrar um mundo melhor. E sermos mais otimistas. Na prática. Bora lá?
O cinema já reinou absoluto como opção de entretenimento audiovisual. Mas a relação do público moderno com esse tipo de conteúdo é mais complexa e fragmentada. Hoje, temos uma competição acirrada entre filmes, séries, novelas, realitys shows, programas de entrevistas e outras formas de entretenimento, como as redes sociais e o videogame. E também entre as diversas plataformas em que tudo isso pode ser consumido e acessado. Muitas dessas mudanças foram aceleradas pela pandemia de covid-19, que causou o fechamento dos cinema em todo o mundo e provocou transformações nos hábitos de consumo. Nesses anos, o streaming ganhou força, tornando-se peça central da vida moderna, no entanto, o cinema ainda desempenha um papel vital, proporcionando uma experiência única e imersiva. E, dentro deste contexto, surge a pergunta: e o cinema brasileiro? Onde fica no meio de tudo isso? Uma pesquisa recente da Globo Filmes traz alguns insights sobre isso. Por exemplo: há uma visão que o cinema nacional se divide entre produções realistas e comédias pastelão, e que falta variedade de opções. A pesquisa também mostra a importância que o público dá para efeitos especiais e estratégias de promoção na hora de decidir trocar a telinha pela telona. Além disso, somados a esses cenário em constante mudança, obstáculos como o custo da experiência no cinema, a falta de salas em áreas distantes e o acesso limitado ainda persistem. Túlio Custódio investiga o cenário atual do cinema feito no brasil, as perspectivas de futuro e também o que significa ver um filme na tela grande no século 21. E quem nos ajuda nessa análise é a Simone Oliveira, Head da Globo Filmes.
Existem uma variedade de formas, tamanhos, cores, idades, habilidades e identidades de gênero entre os seres humanos. É o que chamamos de diversidade de corpos. Reconhecer e celebrar essa diversidade é crucial para promover a inclusão, a igualdade e o respeito por todas as pessoas, independentemente de como elas se apresentam fisicamente. Pessoas gordas, ou com corpos maiores, muitas vezes enfrentam estigmatização e discriminação devido ao seu tamanho, um reflexo de normas de saúde estreitas e padrões inatingíveis de magreza. Pessoas com deficiência também fazem parte dessa diversidade: ter um corpo que funciona de forma diferente não as torna menos dignas de respeito e consideração. Além disso, muitas pessoas não se identificam estritamente como homem ou mulher. E essa diversidade de identidades é um aspecto importante da nossa sociedade: pessoas transgênero, não binárias e de gênero fluido têm corpos que podem não se conformar às expectativas tradicionais de masculino ou feminino. Promover a diversidade de corpos não significa apenas reconhecer a existência dessas diferenças, mas também combater o preconceito e a discriminação que muitas vezes afetam as pessoas com base em seus corpos. Para isso, é precisamos entender a importância da aceitação e do respeito, bem como defender políticas e práticas que promovam a igualdade. É importante lembrar que a diversidade de corpos não é uma questão de aparência, mas sim uma questão de dignidade e direitos humanos. Afinal, celebrar uma variedade de aparências e identidades ajuda a quebrar estereótipos e a criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e aceitos. Ju Wallauer reuniu pessoas incríveis para conversar sobre representatividade, combate à discriminação, autoestima e saúde mental. A conversa conta com Nana Datto, Líder do grupo de afinidade de pessoas com deficiência da Globo, palestrante corporativa e autora do ebook ”Descomplicando a inclusão”; Bielo Pereira, influenciadora digital e apresentadora intersexo. Se identifica como bigênero, negra e pessoa gorda e Flávia Durante, Comunicadora e idealizadora do Pop Plus, maior feira de moda plus size do mundo.
Segundo dados do Censo de 2022, 56% dos brasileiros se autodeclaram pretos ou pardos. Mas, embora sejam a maioria da população, foi só nos últimos anos que muitas marcas direcionaram seus esforços de pesquisa e desenvolvimento para atender necessidades específicas das pessoas negras. É verdade que isso resultou em avanços na representatividade. Ao mesmo tempo, o consumidor negro é diverso e multifacetado, abrangendo uma ampla gama de identidades e experiências. Quer dizer: a simples criação de produtos e serviços não é suficiente para abordar todas as nuances desse mercado. Para dar conta de todas as camadas, dimensões e complexidades do consumo da população negra brasileira, é precisa considerar não apenas a oferta de produtos, mas também a criação de ambientes que reconheçam a riqueza da cultura afro e promovam o crescimento de empreendedores negros. Essa ideia foi um dos pontos de partida de um estudo realizado pelo Sintonia com a Sociedade, da Globo, em colaboração com pesquisadores negros. Intitulada "O que falta para reinar? As Dimensões do Consumo Afro-Brasileiro", a pesquisa mostrou, entre outras coisas, como a discriminação racial tem levado a mudanças nos hábitos de consumo das pessoas negras. A comunicação de marca autêntica, a promoção do afro-empreendedorismo e o reconhecimento das diversas camadas desse mercado são passos importantes para criar um ambiente mais inclusivo e equitativo, promovendo um progresso sustentável rumo à igualdade racial. Ju Wallauer reuniu três mulheres incríveis que pensam a negritude, o empreendedorismo e a publicidade em uma conversa sobre a potência do consumo para e pela população negra: Nalui Mahim, analista de pesquisa de mercado na Globo, integrante do Sintonia com a Sociedade, e professora de comunicação na UFF; Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e do PretaHub, empreendedora social e especialista em economia criativa e Anna Cristiana Almeida, gerente de marca na Globo, especialista em marketing e diversidade, também é escritora e doutoranda em história.
Vivemos uma época de grandes transformações. Novas tecnologias surgem a cada minuto, os movimentos sociais mudam o panorama cultural da sociedade e as preferências dos consumidores evoluem constantemente. Por isso, no epicentro dessa revolução, a publicidade e o marketing precisam se reinventar em um ritmo frenético. Antes, a atenção do público estava concentrada principalmente na tv, mas agora se dispersa por um sem-fim de plataformas digitais. E o novo vem para somar, não substituir. O Brasil é, ao mesmo tempo, um dos maiores consumidores de redes sociais e um dos maiores consumidores de televisão aberta do mundo. Nesse contexto, surge a Master Globo, uma inovadora plataforma gratuita de educação e certificação desenvolvida pela Globo Seu propósito vai além de fornecer conhecimento. Ela representa a resposta a uma demanda urgente por atualização constante e acesso a informações relevantes, sempre alinhadas com as últimas tendências e práticas do mercado publicitário e de marketing. Este é o ponto de partida para uma jornada de aprendizado contínuo em busca de compreender um público em constante evolução e como atendê-lo de maneira eficaz. Tulio Custódio conversa com Larissa Medialdéa, Gerente do Hub de educação para negócios da Globo, para investigar essa jornada.
A masculinidade moderna está em constante evolução, refletindo as mudanças sociais e culturais que ocorreram nas últimas décadas. À medida que as sociedades avançam na desconstrução dos estereótipos de gênero, os homens estão navegando por novas fronteiras em busca de uma identidade que seja autêntica e alinhada com os valores contemporâneos. Uma das áreas em que essas mudanças são mais evidentes é no lar. Muitos homens estão assumindo papéis mais ativos na vida doméstica, quebrando a antiga ideia de que este é um trabalho feminino. Para essas famílias, a equidade na divisão de tarefas tornou-se um objetivo compartilhado e os homens estão se tornando parceiros igualitários em suas relações. A paternidade é outro aspecto notável da nova masculinidade. A ideia de que "ser homem" significa apenas ser o provedor financeiro está sendo gradualmente substituída por uma visão mais ampla da paternidade, onde os homens são incentivados a se envolver, nutrir e guiar seus filhos, fortalecendo os laços familiares e preparando as gerações futuras. Claro, essas mudanças ainda acontecem lentamente. O Brasil segue uma sociedade muito marcada pelo machismo e a misoginia. Também por isso o desenvolvimento de iniciativas que valorizam paternidades ativas e novas formas de masculinidades são mais do que bem-vindas. Juliana Wallauer conversa sobre como a masculinidade moderna precisa estar cada vez mais baseada na igualdade, no respeito e na autenticidade, um passo positivo em direção a uma sociedade mais justa. Nesse bate-papo estão Franciso Bosco, filósofo e ensaísta, escreveu um livro sobre paternidade no século 21 e é parte do elenco fixo do Papo de Segunda, do GNT; Josimar Silveira (Jones), influenciador e pai de dois filhos, mantém com a mulher o perfil Família Quilombo, no Instagram; Tiago Koch, Idealizador do projeto Homem Paterno, sobre parto e puerpério, e coordenador do projeto "Meninos: sonhando os homens do futuro" e Fábio Simões, publicitário, atual Head of Branding do NuBank, também foi diretor criativo em agências como FCB Brasil e Saatchi & Saatchi L.A
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