Embora a burocracia seja um dos maiores gargalos sociais, ou melhor, vetor de violências e desigualdades no Brasil… isso quando praticada em demasia. Porém, a sua ausência pode causar danos seríssimos. Então, por que os terreiros continuam pensando na escrita ou em pequenos processos escritos como tabu? Quais os benefícios que um terreiro ou uma comunidade possa ter com uma sistematização documental? Qual o limite entre registro e mistério de nossos saberes ancestrais? Como fazer tais registros a nosso favor? Quem está apto a fazer?
Precisamos ir muito além da ideia de Orixá. Pois, foi exatamente isso que nossos antepassados fizeram aqui na diáspora nos séculos anteriores. Daí surgem em toda América o culto a caboclos, malandros, falangeiros, preto velhos, dentre outros em dezenas de tradições.
A sorte é a cama do preguiçoso. Pois, o desenvolvimento, crescimento e estabilidade pessoal surgem com bom comportamento, buscas, construções e manutenções.
Curta o processo! A partir de princípios marcados em nossos ancestrais, denominados aqui de Nkisi, Vodun ou Orixá.
A gente que é de tradição não se contenta com as “coisas” prontas. A gente curte e precisa curtir o processo.
Já se perguntou o motivo de certas situações e processos acontecerem com você e com membros de sua família? Essas ocorrências são conquistas? De todo modo, o que você faz para manter ou mudar esses movimentos? Nossas decisões são atuais, mas podem ser culturais, logo também pode ser heranças, cargas que herdamos de nossos ancestrais.
Essa correria da vida nos leva a distrações. Pois, no mundo de hoje com o excesso de dados e (des) informações a gente desaba na multitarefa. Entretanto, será que nossas realizações são duradouras? Memoráveis? Nossas vidas são verdadeiros livros que a gente escreve a cada minuto. No fim de tudo, qual será o tipo de leitura? Apartir disso, reflito sobre o quê a gente se dedica e abdica para manter, cuidar e realizar? E principalmente respeitar quem faz isso com muito vigor. Bem vindo 2023! Que na minha vida, será um ano de colheita, replantio e respeito aos dedicados. Nzambi Ua Kuatesa!
Racismo é uma questão política cultural. Assim sendo, é de ordem comportamental individual... subjetiva que precisa ser observada em nossas relações. Na escola, no trabalho, em casa, na vizinhança e demais contextos sociais. Onde a gente esconde nosso sectarismo e sedentarismo? #racismo #candomblé #afric #racismoreligioso #geo #geocultural #10.639/03
Que tipo de copo vocês são? #reflexão #afric #kageaa #10.639/03 #nkisi #orixá #ibi
Ifá uma tradição de matriz africana presente em todos os continentes do mundo que tem como norte a entidade Orumila e os poemas de Odu. O Babalawo é um dos títulos sacerdotais que uma pessoa iniciada em Ifá pode ter. Valnei Viana, Ifawomon, é o Babalawo que nos vem respondendo sobre a ideia de humildade apartir de sua experiência no Culto de Ifá Cubano. #ifá #afric #ancest #orumila
Reflexões sobre o idioma português nos Candomblés de Kongo Angola. Relações ontológicas, históricas e espaciais. Combate ao semiocídio! #kimbundo #candomblé #tradição #afric #kafunlumizo
Hoje vim compartilhar um relato de experiência para exemplificar essas reflexões sobre o tema tradição nos últimos podcasts. #candomblé #afro #amazônia
É preciso desconstruir muitas ideias que o termo macumba, amplamente reproduzido aqui na diáspora, carrega. Na escrita original é maKumba e seu signo tem relação com a cura, magia, transformação e intervenção. Nzambi ua Kuatesa! #macumba #candomblé #afro
A tradição é uma criança. Esse episodio vem (pré) finalizando uma minissérie sobre #tradição. #candomblé #memória #cultura #afro nzambi ua kuatesa!
O podcast de hoje comenta sobre o que é tradição. Eu passei a me questionar sobre isso há uns anos atrás quando vi uma pessoa iniciada no candomblé não sabendo responder qual a importância da tradição em sua vida. #candomblé #afro #ancestral #memória #nzambi ua kuatesa!
O ep. De hoje evidencia armadilhas do colonialismo no carnaval a partir da "representatividade" africana nos desfiles. O que pensar sobre esse processo cultural e interações com veículos de comunicação e redes sociais diversas. Afinal, o racismo religioso tira férias? Nzambi ua kuatesa! #folclore #racismo #culturademassa #afric
O Brasil é um país com extensão continental. Há presença de candomblé em quase todo o territorio nacional com ampla diversidade cultural. Assim, o que aconselho quando me pedem uma indicação de terreiro em lugares que não conheço, eu respondo que há dois tipos de terreiro, de certa forma isso se aplica em diversas situações da vida como relacionamentos, trabalho, vizinhança, parentes, amigxs, dentre outrxs. Nzambi Ua Kuatesa!
Todo fim de ano é comum se ouvir pessoas perguntando qual Orixá regente do próximo ano que irá se iniciar. E, muitos sacerdotes vendem essa ideia como um produto, ou melhor, um pacote de viagens garantido para atender tal demanda. Assim, esse podcast vem pra trazer outra perspectiva sobre o assunto. Nzambi ua Kuatesa!
Reflexão do Dia: O valor da oralidade na tradição. E a responsabilidade de perceber a importância dos saberes tradicionais, como as nossas cantigas entoados em nosso dia a dia. São riquezas atravessaram décadas de gerações. Nzambi ua Kuatesa!
Breve relato sobre Candomblé. Por ser uma imensa complexidade, farei outros episódios com outros assuntos e desdobramentos relacionados ao tema. Por hora, esse link vem desmistificando o pensamento de que Candomblé e outras tradições se tratam da mesma coisa. Mas, não é. #ancestral #candomblé #Brasil por #kafunlumizo