Os planos do Senhor são de vida e paz. Jó recebeu a recompensa pela paciência. No tempo oportuno Deus descerá a nós e nos sarará; O plano de Deus nunca deixará de se cumprir na nossa vida. não importa os entraves, dificuldades ou sofrimento; Ele fará acontecer o que prometeu.
Poderoso! Assim o Senhor continua seu diálogo com Jó. Haveria alguém na face da terra capaz de lutar contra Deus e vencer? Nenhum panteão pode com Ele. Se nada pode com Deus, o nosso sofrimento em breve será retirado de nós. O poder da enfermidade, não resiste a gloriosa presença d’Ele.
Deus não se responde, se contempla! Jó reconhece sua limitação intelectual mediante todas as perguntas d’Ele. Nós, também não conseguimos responder, apenas – de forma pálida – falar algo sobre Deus. Muito pouco diga-se de passagem.
Deus continua esmagando Jó com perguntas que ele não pode responder. Mais uma vez a soberana vontade de Deus é apresentada acima de toda dor e sofrimento. Ele é o construtor e edificador casa; também pode derribá-la.
A voz de Deus retumbou diante de Jó! Quando Deus fala o universo se aquieta. O Eterno, criador soberano de todas as coisas, cuja palavra criativa, fez tudo, está interessado no seu servo Jó.
Como se já não fosse difícil a condição de Jó, seu interlocutor, Eliú, pede para ele explicar as maravilhas de Deus.
O que falaria para alguém em sofrimento? Por incrível que pareça mais uma vez Eliú demonstra sua soberba intelectual ao dizer a Jó: “minhas palavras não são falsas quem está com você é a perfeição no conhecimento” (v.4).
Para o tolo Eliú Deus não ouviria o clamor de Jó. Mais uma vez o parvo com sua teologia fraca almeja enquadrar Deus dentro da sua visão de mundo.
Eliú defende o argumento falacioso contra Jó de que seu sofrimento é consequência dos seus erros. Ele não é diferente dos seus amigos religiosos.
O sofrimento intenso pode vir para todos! O corpo de Jó estava definhando a ponto dos seus ossos aparecerem! Quanta dor e humilhação esse servo de Deus passou.
A juventude possui força e nem sempre sabedoria e bom senso. O jovem Eliú, o mais novo dos amigos de Jó, decidiu filosofar sobre a vida do sofredor.
No momento mais crucial da história de Jó, sua preocupação repousa na interioridade do próprio coração. Seu temor a Deus, sua vida de piedade e santificação é rememorada ao acordo feito com Deus, de não cobiçar nenhuma donzela.
Se fizer a coisa certa espere mais críticas, zombarias e menos reconhecimento. Como se já não bastasse, seus amigos criarem teologias especulativas de teodiceias sobre seu estado, agora os filhos deles assumiram os papeis de críticos e zombadores. Se já estava mal, a piora veio.
O efêmero impera na realidade dos sentidos. A busca desenfreada por coisas é a loucura dos dias pós-modernos. Bens materiais são bençãos de Deus, o problema é colocá-los como prioridade, ao invés de buscarmos a sabedoria e o conhecimento de Deus.
A era da Fake News, cresce trabalhando intensamente. Os detentores das mídias fracassam em buscar a verdade, a manipulação descarada, caminha a passos largos, desinformando as pessoas, gerando confusão.
Jó, tal qual um poeta, descreveu as poderosas obras de Deus presente no cosmo, explicitamente, apresentando o imensurável poder de Deus. A mente mais iluminada de todos as eras não abarca a grandeza de quem Ele é e, faz!
Bildade é assertivo ao constatar o poder limitador do Senhor em dar ordem nas alturas, determinando todas as coisas, guiando-as como bem entende e, sustentando com seu poderoso e santo amor.
Jó lamenta o desejo do coração dos homens maus em buscar sempre as trevas ao invés da luz. O ser humano maligno não enxerga a luz da verdade do Evangelho. Seus corações estão imersos no caos moral da sociedade, consideram-se melhores, por fazerem coisas piores, como se fossem realmente livres e, os demais presos em seus princípios bíblicos.
A assombrosa doutrina da soberania de Deus! O Deus detentor de todo poder, governante absoluto da Sua criação, o esmagador da consciência dos homens, Ele permite que se vá e, segura para não partir. Nada foge a Sua vontade!