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História e Tretas
História e Tretas
Author: História e Tretas
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História e tretas e um podcast para a desconstrução e para a balbúrdia. Do sacro ao profano, do clássico ao funk, do fundo do poço ao Empire State, estaremos aqui, uma vez por semana, tretando, colocando fogo em racista, achincalhando fascista, com muito clubismo e amigo pet, pra fazer os inimigos da diversidade, da beleza e da liberdade ruírem! Preparados? Tia Kell ama vocês!
19 Episodes
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Fala treteiros, tudo bem com vocês? Espero que sim!!! O episódio de hoje apresenta duas mulheres incríveis que aceitaram conversar sobre um dos períodos mais tenebrosos da nossa história e uma das suas piores consequências: ditadura e a lei de anistia.
Recebemos a profa. Dra. Roberta Cerqueira Reis e a profa. Mestra Camila Braga Oliveira para a treta! Preparados para discutirmos as ausências da memória?
Bora tretar!
Fala treteiros, tudo bem com vocês, espero que sim! O episódio de hoje do nosso podcast apresenta mais uma história que envolve a estrutura racista do Brasil. Esse episódio foi uma sugestão da minha querida Alba, Profa dra. Do Cefet Divinópolis. Alba disse que ao ver a minha postagem no Instagram vestida de branco e casando, foi uma grande surpresa, pois nunca imaginou que uma mulher feminista como eu, teria, tipo, a vontade de se casar de forma tradicional, de branco,nãnãnã... Gostei tanto da ideia, que tá aqui o episódio “as núpcias da feminista”, em que narro pra vocês os meus motivos de querer casar. E vocês vão perceber que NADA NA VIDA É SIMPLES! Vocês precisam abrir o terceiro olho pra ontem!!! Bora tretar?
Sabe quando você pega um livro e não consegue soltá-lo nem pra fazer suas necessidades básicas? Pois bem, foi assim que lidei com as duas obras literárias que apresento para vocês no nosso episódio de hoje. Itamar Vieira Junior e Pilar Quintana são representantes de uma nova literatura latino-americana, pulsante, real, dolorida e ancestral.
Ambos os livros foram lidos de forma recorde pela podcaster que vos fala. A leitura de “A cachorra” flui em uma única tarde, me deixando completamente “abafada”, como diz aqui na minha região. Esse “abafamento” pode ser descrito como uma sensação estranha de identificação e repulsa à personagem. E tudo isso porque resolvi comprar o livro apenas pela capa.
Já “Torto Arado” veio recomendado. Veio recomendado pelas inúmeras fotos postadas nos feed do Instagram (viu como somos influenciados pelas redes? Meus influenciadores estavam lendo e eu queria saber o que era esse livro). Acabei comprando “Torto Arado” antes de “A cachorra”, mas como vocês já me conhecem… Enfim, diferentemente do “abafamento” causado na primeira leitura, o livro de Itamar Vieira Junior me deixou um pouco mais reflexiva em relação ao meu lugar, ao lugar dos meus antepassados.
E foi assim, depois de ler uma mulher colombiana e um homem brasileiro, que percebi que a América Latina profunda tem cor, tem dor e que somos muito mais semelhantes aos nossos vizinhos latinos do que imaginamos. Dessa forma, no episódio de hoje discuto com vocês a minha leitura de “a cachorra” e “torto arado” e como essas duas histórias me tocaram profundamente!
Fala, treteiros, tudo bem com vocês? Espero que sim! Para iniciarmos a nova temporada do nosso podcast, resolvi falar um pouco sobre algumas questões que envolvem a história e a sociologia: a religião politeísta e seus deuses, a monoteísta e sua dicotomia e a alteridade. O texto apresenta os desdobramentos que uma conversa real, que aconteceu há alguns anos, causou em mim. O julgamento dicotômico da sociedade cristã é vivo e pulsa em cada comentário que fazemos sobre o outro, e nos esquecemos que a perfeição não nos pertence. Enfim, a gente fica com medo de se afastar das pessoas simplesmente porque elas possuem laços familiares ou sanguíneos, mas como uma prima minha me disse, até pernilongo tem o nosso sangue, não é mesmo? E se não é um laço tãooo forte, a gente nem precisa apertar, já corta de uma vez pra afastar os good vibes e cidadãos de bem da nossa luz, que é tão preciosa!
Preparados pra mais uma treta?
Vem de História!
Bjux é noix!
No nosso episódio do história e tretas vamos debater sobre o cyberbullying e como ele age na vida das pessoas.
Esse episódio apresenta trechos de relatos dos alunos da escola estadual São Francisco de Assis, sobre o tema, além de uma entrevista com a vereadora Lohanna França, que recentemente passou por essa violência e nos orientou como agir!
A pandemia nos forçou a mudar nossas relações sociais, mas as violências também deram um upgrade.
Bora Tretar e saber como agir?
No primeiro episódio da segunda temporada do História e Tretas, apresento pra vocês a importância as imagens. A estética pode ser cafona, mas ela é cafona porque tem uma intenção: a de colapsar sua memória. Ao fazer com que seu cérebro trabalhe em busca de referencias visuais para compreender aquela mensagem imagética, metade do trabalho já foi feita. Associe a isso a ignorância causada pelas redes sociais e pela desinformação vendida como conhecimento, via internet, e temos uma bomba atômica.
Por isso partimos de Aby Warburg, historiador da cultura e pesquisador da imagem, para trabalhar os conceitos de memória, imagem e símbolo. Para explicar essa iconografia do caos junto a Warburg, trazemos também Umberto Eco, Ernest Cassirer, Georges Didi-Huberman, Marina de Mello e Souza,e entre outros tantos, inclusive eu. Um podcast denso e cheio de referências pra gente entender de uma vez por todas que não dá pra ficar zoando esses símbolos e essas pessoas. Há um perigo no ar, o ovo da serpente foi chocado e só nos resta estar preparados para uma nova guerra iconoclasta.
Partiu treta?
No episódio de hoje do história e tretas, apresentamos o segundo episódio do economia de buteco, com Mateus Santos e Larissa Rosa! A dupla apresenta um bate papo sobre a alta do arroz e a aplicação da macroeconomia na vida de nós, reles mortais!
Fala treteiros,
Tudo bem com vocês? Na “Clio em mim saúda a treta em você” apresento as minhas “Memórias da exclusão”.
Parafraseio Grada Kilomba e seu “Memórias da plantação” para analisar os fatos que marcaram meus primeiros passos na sociedade. E esses primeiros passos foram marcados pela delimitação de raça mesclado a ideia fictícia - ou forçada - de família.
Um relato muito pessoal que serve de objeto de análise sobre o racismo estrutural na sociedade brasileira e como nós, professores, lidamos com essa mácula em nossas salas de aula. Foi um texto difícil de escrever, ao mesmo tempo que fluiu como um rio. A imagem da capa do episódio ilustra os vários momentos de exclusão que vivi sem saber, mas está intrinsicamente ligado a minha infância e aos grandes dilemas que minha mãe precisava lidar e acabou me deixando como herança.
No dia completa três anos sem sua presença física na terra, esse episódio abre a sequência sobre as memórias que me levaram a desconstrução. Já aviso que é um episódio que não vai agradar a todos - principalmente aqueles envolvidos - mas, graças a Clio, meu compromisso é com a história e com a desconstrução dos meus. Se achou ruim, me processa!
Bjos família!
Ou melhor, bjos pseudo-família! As memórias que nos afogam, também são as mesmas que nos libertam!
Só vem
Pra treta!
A história é noix!
Fala treteiros, tudo bem com vcs?
Espero que sim!!!!
No episódio de hoje quero compartilhar com vocês o meu apego pela cor da liberdade.
Sabiam que as cores carregam significados tão antigos quanto as pirâmides do Egito? E que seu uso em determinadas obras esta relacionado ao seu significado?
E que tudo tem uma cor?
Pois bem, segura na mão de Clio e vem tretar!
O episódio #10 do História e Tretas só poderia ser algo produzido por alunos! Na verdade produzido por ex-alunos! Hoje vamos debater sobre a treta econômica que assola o Brasil, levando em consideração o atual quadro pandêmico em que estamos vivendo em looping. Primeiramente peço desculpas pelo MEU ÁUDIO, pois, de acordo com o Vitaum, eu mexo demais e isso atrapalha a captação de som. e AGRADEÇO aos perfeitos Larissa e Mateus por aceitarem a participar dessa treta sobre a economia brasileira! Só vem com o coquetel molotov pronto pra tacar no sistema! A treta é noix
O ser humano teme o esquecimento, por isso se resguarda sempre de memórias. Procura sempre guardar das mais diversas formas os acontecimentos de sua vida, além de ter a necessidade quase enlouquecera de deixar seus registros de vivência por ai.
Sabe aquele corretivo na parede com seu nome? Pois é, ele é um sintoma dessa necessidade que possuímos de deixar um legado, uma marca, uma lembrança. Mas ele nunca é bem visto, pois você nao é importante para deixar seus registros - e dependendo do lugar é vandalismo mesmo. contudo, a nossa necessidade maior é deixar um legado, uma história, uma memória. E trabalhamos para isso com afinco em nossas vidas pessoais. Agora pensem naqueles que nos governam.
Criamos vários lugares de memória para resguardar quem somos, e esses lugares de memória tem a vê com as fotografias que escolhemos deixar a mostra pela casa, ou nas miudezas da decoração: afetiva que fala agora.
contudo, essas experiencias sao sempre relatadas pelo olhar do vencedor. Quem escreve a historia sao os vencedores e é por isso que a neutralidade é o inferno dos bem intencionados, pois ela não existe. Pois ela, na sua neutralidade, conta a história daqueles que ocupam um lugar privilegiado para serem neutros.
Dessa forma, o episódio de hoje é sobre lutas de representação na cidade. Apresento uma entrevista com o meu querido professor de história moderna e contemporânea e de teoria da história, dr. Danilo José Zioni Ferreti, da universidade federal de sao Joao Del rei. Foi ele quem me ensinou sobre a importância da história, da memória e até mesmo dos esquecimentos. Danilo é professor no departamento de História da UFSJ e nos concedeu uma entrevista sobre a iconoclastia contra os monumentos que estão sendo tombados mundo afora.
Para complementar essa entrevista incrível, claro que nao podia faltar ela, a treta! Em um debate épico, joguei a treta do patrimônio, da memória, da história, da arte, da filosofia e dos movimentos de minorias no colo de três pessoas incríveis: da profa. dra. Clara Habib, da UERJ, da profa, mestra Camila Braga, professora de história e sociologia da rede particular de Divinópolis, e do prof. especialista Marcos Paulo, de filosofia e estética, da rede particular e pública de sete lagoas. O debate foi uma das coisas mais preciosas que eu já acompanhei e eu compartilho com vocês, pois o bonde da história nao pára para obvsrsar as lutas de representação que ocupam as cidades. Geral quer é se sentir representado, quer ter sua história contada. Monumentos pra quê, se eles não contam nada sobre nós?
Poema teogonia- Bernardo Victor
Preparados?
Senta que lá vem treta!
texto da segunda parte: Aprendi muito no ultimo ano. O ano de 2019 se revelou com uma força estrondosa em relação a minha forma de viver e de lidar com a sala de aula. A vida passou a respirar mais conteúdo histórico e sociológico, ao mesmo tempo que eu precisava lidar com as minhas dores e com as dores dos outros. No caso, os outros eram os meus alunos.Do fundamental ao médio, a aventura da história e da sociologia me levou a dormir e acordar pensando nesses mil mundos que se entrecruzavam com o meu. Ficava fazendo crossovers entre meu 7 ano e meu 3 ano. Ficava imaginando o 1 ano se divertindo com meu 6 ano. Foi um ano difícil, em que precisei estar inteira em várias frentes e mostrar as fragilidades para aqueles mais frágeis do que eu. Esses alunos podem morrer de qualquer coisa, mas nunca vão morrer presos na caverna.
TRETEIROS, A SEGUNDA PARTE DA CONVERSA SOBRE AS HUMANIDADES TÁ NO AR E COM A PRESENÇA DO PROFESSOR PAULINHO, PAI DO VINICIUS, FAZENDO UMA PARTICIPAÇÃO PRA LÁ DE ESPECIAL EM TEMAS PRA LÁ DE ESPINHOSOS E PESSOAIS. PORQUE A TRETA AQUI É NOSSA, MAS ELA É PRA SERVIR PRA VC QUESTIONAR SEU LUGAR NO MUNDO E CUTUCAR A PULGA QUE JA VIVE ATRAS DA SUA ORELHA.
PREPAREM-SE PQ TÁ NO AR O “SÃO MIL HISTÓRIAS E MUITA TRETA”, BORA SALVAR A HUMANIDADE INTEIRA, MEUS QUERIDOS?
Será que vale a pena estudar sobre coisas velhas ou sobre a estrutura da sociedade?
Será que eu preciso mesmo entender o mundo em que vivo ou isso é apenas mais uma coisa chata para a minha vida?
Se eu sou de exatas, eu não preciso de historia ou de sociologia para viver.
Esses cursos são de balburdia.
Esses professores não servem pra nada pois são comunistas doutrinadores.
Ser professor hoje no brasil, das disciplinas de humanas é enlouquecedor, desmotivador e triste. Não encontramos respaldo dos alunos, muitos nem gostam da matéria pois cresceram ouvindo que historia é coisa velha, filosofia é de doido, sociologia é pra comunista e artes é pra vagabundo. Me entristece ouvir essas coisas. O pior é ouvir até mesmo de pessoas próximas.
O episódio de hoje do História e Tretas tentou sanar um pouco dessa dúvida que vive em mim e em muitos profissionais de humanas. Será que nossas disciplinas sao realmente importantes? Sera que profissionais de humanas importam para a sociedade?
Para me ajudar a responder essas questões, nada melhor do que os alunos. E aqui eu reuni alunos e ex-alunos do Cefet mg, campus v de Divinópolis para um bate-papo sobre as humanas. Esse episódio tem duas partes.
A primeira parte começa agora com a participação do Mateus, Vinicius, Brenda, Ana Claudia, Nicolas, Kariny, Guilherme e Izabela.
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” define a situação do Brasil frente a pandemia do coronavírus, que veio com tudo para se tornar uma das piores da história. E o Brasil lança tendência mundial a não ser seguida ao combate a essa doença. Para comentar sobre, convidei o médico e cirurgião torácico Pedro Guimarães para um bate-papo, que tangencia a crise do coronavírus com outros temas. Para me ajudar a manter a linha, o nosso sempre perfeito fiel da balança, Guil Nascimento. Preparados para mais uma treta? Só vem.
Essa é uma das perguntas que recorrente me faço: porque tudo que consumimos, seja entretenimento, seja literatura, seja a moda, vem com o crivo dos Estados Unidos? Muitos me respondem que os Estados Unidos é o polo do mundo, o centro do mundo, o mundo inteiro.
Okay.
Contudo, até a dor é importada. E não desmereço a dor alheia, pelo contrário. Ela é importante para que a gente aprenda nossos erros, nos faz sentir mais humanos e com empatia. Só que essa dor importada é sempre made in usa. Ou é sempre a indignação com a dor europeia.
Por mais que o estados unidos nos paute como exemplo de nação a ser seguida, as dores do mundo europeu sempre nos tocam mais: as guerras, o holocausto, a idade média… E eu sempre me pergunto porque disso tudo.
E me vem logo a resposta: nos sentimos inferiores. Até na dor, somos inferiores. Até na dor precisamos de referencias estrangeiras para nos fazer pensar.
A história do Brasil é riquíssima de eventos trágicos, que dariam epopeias incríveis no cinema e na televisão, mas nos empolgamos em ir ao cinema assistir filmes que relatam dores que sao distantes de nos, como o próprio holocausto. Choramos, nos perguntamos como as pessoas fizeram tal atrocidade, viajamos para o leste europeu e choramos doloridos com os campos de concentração… Estamos corretos, logicamente. Mas o que não compreendo é porque nos temos mais empatia pela dor alheia do que pela a nossa.
Porque não choramos nas fazendas, com suas senzalas? Porque não achamos triste o pelourinho? Pq achamos lindo as pedras colocadas na subida das serras, mas não nos questionamos as vidas que colocaram tudo aquilo ali, tal como fazemos quando visitamos os castelos medievais… “coitadinhos dos servos’… Nos maravilhamos com as igrejas barrocas, mas não nos questionamos como tudo aquilo ali foi feito. Olhamos com maravilha para São Pedro, no vaticano, mas olhamos com desdém para as nossas igrejinhas, construídas pela fé e pelas mãos dos escravizados. Choramos em filmes de massacre indígena, mas gritamos que nossos índios são preguiçosos… e que nem são índios de verdade, pois possuem um mero celular.
Fala treteiros, tudo bem com vocês? Espero que sim! No podcast de hoje vamos debater um tema muito presente nas discussões familiares: direita e esquerda no Brasil! Durante muitos anos vigorou no Brasil um ditado que é o seguinte: “política, futebol e religião não se discutem”. Claro que discute! E é sobre isso que vamos debater!
E vamos debater com a presença de dois convidados: Lohanna França, professora, bioquímica e pré-candidata a vereadora e Guilherme Silva, professor, mestre em história e tutor de demodogs! Preparados pra treta? Essa é das boas!
Vemmm tretar!
Somos moldados pela cultura. Nossos gostos não são nossos, mas predefinidos pelo o que consumimos. Será que com o amor é assim também? Somos moldados a imaginar um amor romântico eterno ou ele realmente existe como nos livros e filmes?
Um tema recorrente nas redes sociais é a apropriação cultural. No primeiro episódio do podcast historia e tretas, vamos analisar esse tema pela ótica da sociologia, levando em consideração os estudos de Roodney Willian, antropólogo e autor do livro "apropriação cultural", Abdias Nascimento, com o livro "O genocídio do negro brasileiro" e "O que é lugar de fala?", de Djamila Ribeiro. É um tema espinhoso e promete muita treta, bora lá, treteiros?
NO PRIMEIRO EPISÓDIO DO HISTÓRIA E TRETAS, EU RESOLVI CONTAR UM POUCO DE MIM PRA VCS, AFINAL, SE VOCÊS VÃO ME OUVIR DURANTE UM TEMPINHO, NADA MAIS JUSTO QUE ME CONHEÇAM, NE NON? ENTÃO SENTA QUE LÁ VEM TRETAAAAAAAAAA!






















