Está a chegar o fim do ano, começam a surgir listas de Melhores do Ano, mas a comédia continua a ficar, como habitualmente, de fora. É especialmente estranho num ano em que uma humorista foi a tribunal por uma piada, tivemos o primeiro festival internacional de comédia em Portugal e a stand-up comedy voltou a esgotar arenas pelo país. No Humor À Primeira Vista, elegemos o que para nós foi a melhor comédia nacional nos palcos, no digital, na televisão e os acontecimentos do ano. Também os destaques internacionais, e uma previsão para 2026. Para esta tarefa injusta, Gustavo Carvalho convida Ana Marta Ferreira, produtora de música e artes de palco da RTP, autora do projeto Hiena e grande fã de comédia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Porta dos Fundos regressa em grande a Portugal. De 13 a 18 de dezembro, no Centro Cultural de Belém e no Cinema São Jorge, acontece o “Festival Porta dos Fundos”. Fábio Porchat vai estrear-se no “Portátil”, espetáculo de improviso já familiar aos portugueses, e traz o programa “Que História É Essa, Porchat?” pela primeira vez ao vivo no país. As estreias não ficam por aqui. Também “Não importa”, o podcast de Gregório Duvivier e João Vicente de Castro vai ter episódios ao vivo com vários convidados. No espírito natalício, alguns dos melhores especiais de natal que o coletivo brasileiro tem apresentado ao longo dos anos vão ser exibidos. O produtor Hugo Nóbrega, da H2N, está desde sempre na retaguarda dos espetáculos Porta dos Fundos em Portugal e é um dos responsáveis pela existência deste festival. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, recorda a surpresa do Porchat e companhia quando perceberam que tinham muito sucesso em Portugal, revela como convenceu Gregório Duvivier a estrear “O Céu da Língua” em Portugal e recorda as histórias de tentar trazer humoristas como Dave Chappelle e Louis C.K. ao nosso país.See omnystudio.com/listener for privacy information.
José Sócrates está envolvido em processos judiciais há mais de dez anos. O ex-primeiro-ministro é acusado de crime de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Desde 2014 que ouvimos falar da Operação Marquês, que só este ano começou a ser julgada. Entre vários avanços e recuos, já vimos de tudo um pouco acontecer ao longo deste processo. Desde conflitos entre juízes, entregas de pizza em direto, amigos mesmo muito amigos, até a uns meses passados numa prisão em Évora. Cada novo acontecimento deste caso é quase uma caricatura de si próprio. Eis que surge agora um musical que o satiriza: “Sr. Engenheiro — alegadamente um musical” conta a história de um primeiro-ministro que queria muito uma casa em Paris. É a nova criação de Henrique Dias, argumentista, co-autor de “Pôr-do-Sol” e mais recentemente de “FELP”. Apesar de já ter adaptado uns quantos musicais, é a primeira vez que cria um de raíz. O musical estreia no dia das mentiras e é uma grande aposta da produtora UAU para 2026. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, Henrique Dias esclarece porque fez um musical para falar sobre o processo que envolve José Sócrates, explica como passou a gostar de musicais, expõe os medos na criação de “FELP” depois do sucesso de “Pôr-do-Sol” e aborda um caso recente em que viu uma piada sobre o 25 de abril ser censurada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na segunda parte de um episódio especial do Humor À Primeira Vista com Herman José, o humorista conversa com Gustavo Carvalho sobre o caso Anjos vs. Joana Marques, o rol de estrelas que recebia no “Herman SIC” e conta a história de como quase conheceu uma das grandes atrizes de Hollywood. Herman José celebrou, nos últimos tempos, 70 anos de vida, 50 de carreira e 40 do mítico programa “O Tal Canal” e recorda alguns dos casos em que se arrependeu de piadas que contou, e outros em que acabou mesmo por pedir desculpa por as ter dito. Revela ainda se a vontade de destruir objetos com uma caçadeira permanece, como fez na “Roda da Sorte”, e explica porque invadiu o palco do Coliseu de Lisboa para dar um abraço a John Cleese.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos últimos tempos Herman José celebrou 70 anos de vida, 50 anos de carreira e 40 anos do mítico programa “O Tal Canal”. O “25 de abril do humor em Portugal”, como alguns lhe chamam, trouxe a modernidade à comédia no país, muito influenciado por Monty Python. Os sucessos na televisão marcaram o público, que na altura ainda estava a descobrir as cores. Várias são as frases que entraram no vocabulário quotidiano dos portugueses: “eu é mais bolos”, “não havia necessidade”, entre outras. Com o passar do tempo tornaram-se expressões que parece que sempre existiram e ninguém inventou, mas eis o autor: Herman José. Atualmente continua na RTP 1, com o programa “Cá por Casa”, e insiste em subir em palco, mesmo com um ombro fraturado e um tendão de aquiles rebentado, como foi o caso neste mês de junho, na Lourinhã, antes de um concerto. Num episódio especial de duas partes do Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, recorda o “burnout total” que sofreu ao trabalhar diariamente na rádio, critica o humor preguiçoso “que apanha boleia da juventude”, realça a “química” que sentiu ao trabalhar com Vasco Pereira Coutinho, explica a origem do seu instinto de sobrevivência e revela os tempos em que deu explicações “de tudo” e o truque para que os seus alunos tivessem “resultados fantásticos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Venceu um Globo de Ouro em 2024, como Personalidade Digital do Ano, devido ao sucesso do programa Bom Partido, onde tem entrevistado os candidatos políticos. Antes de chegar à comédia, Guilherme Geirinhas deu expetativas aos pais por ter entrado em Medicina. Mudou para Gestão, trabalhou em Publicidade e acabou mesmo no Chapitô a contar piadas. Num episódio ao vivo do Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, gravado no Tribeca Festival Lisboa, o humorista e realizador antecipa uma possível quinta temporada do Bom Partido, revela o momento em que se envolveu na política através de uma candidatura à associação de estudantes e é posto à prova numa Comissão Parlamentar de Inquérito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Humor À Primeira Vista esteve no Palco Streaming do Worten Mock Fest a conversar com alguns dos protagonistas do festival. Ricardo Araújo Pereira e Mariana Cabral (Bumba na Fofinha) foram convidados de Gustavo Carvalho, no dia 29 de agosto. Conversaram sobre o poder de encaixe dos humoristas, os efeitos secundários de fazer stand-up e tentaram estimular a entrega do prémio “Podcaster Revelação do Ano”, até ao momento ainda fictício, a Miguel Góis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O humorista britânico Ed Gamble atua pela primeira vez em Portugal a 11 de novembro, no Teatro Villaret, em Lisboa. Para além dos longos anos de carreira como stand-up comedian, é conhecido por co-apresentar o podcast “Off Menu”, ao lado do também humorista James Acaster. É um dos humoristas habituais nos chamados panel shows britânicos, como “Mock the Week”, “Would I Lie to You?” e também do “Taskmaster”, programa que venceu na versão britânica. “Ed Gamble Live” é a sua primeira digressão europeia e começa em Portugal. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, explica que arranja sempre tempo para experimentar pratos típicos quando está em tour, aponta os podcasts como o meio através do qual mais vende bilhetes e elogia a universalidade do “Taskmaster”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como há cada vez mais humoristas chamados João na comédia em Portugal, dois deles juntaram-se para esclarecer quem é quem. João Miguel Costa, natural da Trofa, jogou futebol e chegou a treinar os sub-17 do SL Benfica. João Dias é de Barcelos, guitarrista exímio e professor de música, teve alguns vídeos virais a interpretar músicas do FC Porto. “Qual João?” é o espetáculo que apresentam em conjunto. Atuam em novembro em Lisboa, em dezembro no Porto e ainda param em mais algumas cidades do país. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, reforçam a importância de ganhar horas de voo quando se começa a fazer stand-up, explicam de que forma o humor pode ser útil em profissões que exigem autoridade e contam histórias de atuações em salões paroquiais e noutros sítios igualmente sagrados.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“A força da sua identidade criativa e a qualidade do seu percurso enquanto intérprete deixam antever uma carreira de enorme fôlego e relevância”. São palavras da administração do Teatro Nacional D. Maria II, que há poucas semanas atribuiu ao ator Marco Mendonça o Prémio Revelação deste ano. O também encenador, nascido em Moçambique, estreou em junho de 2025 a sea segunda peça de teatro: “Reparations, Baby”, um novo concurso de televisão, assumidamente woke, que quer ser uma resposta simplista para as reparações históricas. Em 2023, entre sketches, stand-up comedy e música mostrou-nos “Blackface”. Esta primeira criação partiu de experiências pessoais e da história do blackface como prática teatral racista. Foi nomeada para um Globo de Ouro e eleita Melhor Peça de Teatro pelo jornal Público. O ator também pertence ao elenco do êxito “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, do encenador Tiago Rodrigues. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, reconhece que tentou uma espécie de “justiça humorística” com o espetáculo “Blackface”, sem querer “simplesmente apontar os dedos à comunidade branca”, explica que o humor é a linguagem a que recorre “intuitivamente para falar sobre trauma” e reforça a importância de uma discussão sobre reparações históricas, já que “as cicatrizes do colonialismo ainda são vividas diariamente por pessoas negras.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Joana Marques foi absolvida no processo que os Anjos levaram a tribunal no valor de mais de 1 milhão de euros. Em causa estava um vídeo publicado pela humorista nas redes sociais, que satirizava a interpretação do hino nacional por parte de Nelson e Sérgio Rosado. Na sentença, a juíza Francisca Preto afirma que “não há na publicação da Ré qualquer incentivo ao apedrejamento verbal” e adjetiva a crítica implícita ao post como “moderada”. Confirmou-se portanto que “não ficou provado que foi a publicação da Ré que deu origem à polémica que afetou a vida e o negócio” dos queixosos. Apesar da decisão a favor da liberdade de expressão, levantam-se algumas questões: Fez sentido sequer este caso chegar a tribunal? A sentença é esclarecedora para dissuadir futuras queixas semelhantes? Como alguns afirmam, esta decisão dá aos humoristas mais liberdade de expressão do que ao cidadão comum? No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho conversa com a advogada Leonor Caldeira, que tem trabalhado em vários processos relacionados com liberdade de expressão. A advogada considera que o processo “foi uma perda de tempo” e questiona, tendo em conta que o aconselhamento jurídico deve ter alertado os Anjos para a pouca probabilidade de sucesso, se o que os moveu foi a “vontade de intimidar a Joana Marques.” Explica ainda que mecanismos têm os tribunais para “cortar pela raíz processos que não têm pés nem cabeça” e sublinha que o discurso humorístico “tem mais amplitude para chegar a lugares de maior provocação, sátira e ironia.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entrou na arte drag através da dança, como bailarino de drag queens e apresentador de eventos da comunidade. Encontrou a sua identidade como Sincera Mente: começou por visitar várias cidades do país, a conversar com quem encontrava e, em poucos meses, os vídeos nas redes sociais atingiram milhares de visualizações. Em maio voltou ao conforto do palco para um primeiro espetáculo a solo. “(Vou-te)³” já esgotou por quatro vezes o Teatro Villaret, em Lisboa, onde vai regressar para um nova data em novembro, mês onde se estreia também no Porto. O espetáculo mistura stand-up comedy, improviso e histórias pessoais, mostrando as várias vertentes artísticas de Sincera Mente, que também é cantora. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, Sincera Mente narra o processo que a levou até esta personagem, explica a interseção entre a comédia e o mundo drag e de que forma o humor pode ser usado como mecanismo de desconstrução e pede mais espaço para drag queens nos meios tradicionais e no mainstream, para deixarem de ser uma “arte escondida”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fez wrestling, foi produtor de espetáculos de comédia e há dez anos tornou-se stand-up comedian profissional. “Vistoria” é o novo espetáculo a solo do humorista Rúben Branco, o primeiro com uma digressão nacional, que passa por 14 localidades. Promete, em cada cidade, analisar todas as suas particularidades. Com o espetáculo “Fruta Podre”, alavancado por um grande sucesso no YouTube através de vídeos sobre a nova versão da série “Morangos com Açúcar”, encheu no ano passado pela primeira vez o Teatro Sá da Bandeira, no Porto. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, explica porque quer colocar de lado o humor negro e deixar de ser visto como um humorista de ataque, descreve as semelhanças entre o wrestling e a comédia e narra algumas das situações mais inimagináveis pelas quais passou ao atuar em bares.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao contrário do que o nome sugere, Pedro Leandro não faz comédia em português. O pai nasceu em Portugal, a mãe é espanhola, mas cresceu na Bélgica e vive no Reino Unido há mais de 10 anos. É ator — na sua performance na peça “Fiji”, foi descrito pelo The Guardian como “magnético” — e também faz stand-up comedy. Este ano apresentou pela primeira vez um espetáculo a solo, “Soft Animal”, no Fringe, um dos maiores festivais de comédia e artes do mundo. Um espetáculo onde Pedro Leandro aborda a experiência de crescer como um jovem queer e a promessa de sucesso e fama enquanto jovem cantor, que acabou por não se concretizar. Estreou-se em Portugal em agosto, no Worten Mock Fest. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, aponta a avó portuguesa como peça importante na formação do seu sentido de humor, explica como a comédia se tornou mecanismo de defesa enquanto jovem queer e satiriza o intensamente premiado musical “Hamilton”. A conversa neste episódio é feita em inglês.See omnystudio.com/listener for privacy information.
De 28 a 30 de agosto passaram mais de 10 mil pessoas pelas várias salas do Cinema São Jorge, em Lisboa. O Worten Mock Fest, o primeiro festival internacional de comédia a acontecer em Portugal, vai regressar em 2026, “com datas e formato a anunciar em breve”, de acordo com a organização. Luís Franco-Bastos, Diogo Batáguas e Luana do Bem foram os cabeças de cartaz nas sessões de stand-up nacional; Rafinha Bastos, Jim Jefferies e Daniel Sloss lideraram o lado internacional. Para lá de stand-up, estrearam-se ao vivo o podcast “Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira” e o programa “Irritações”. Guilherme Geirinhas apresentou um Ciclo de Cinema e a Fundação Francisco Manuel dos Santos promoveu conversar sérias sobre comédia. O Humor À Primeira Vista esteve também presente no Palco Streaming, com um episódio por cada dia de festival. Neste episódio, Gustavo Carvalho recorda alguns momentos do Mock Fest, analisa a primeira edição e projeta os desafios que o festival enfrenta para conseguir crescer no próximo ano.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recorde a entrevista de outubro de 2022 a Henrique Dias, guionista, argumentista e um dos criadores de “Pôr do Sol”, a sátira às novelas portuguesas da RTP que criou uma legião de fãs e chegou até à Netflix. No podcast Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, revelou que o trio criativo que tem com Manuel Pureza e Rui Melo preparava novos projetos. Agora sabemos que em agosto estreia “FELP”, uma série que segue o mesmo humor “nonsense” e “junta humanos e bonecos.” O co-autor de Ferro Activo analisou ainda o cinema português e relatou um equívoco ao conhecer Herman José.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recorde a entrevista de abril de 2025 a Gilmário Vemba, Hugo Sousa e Murilo Couto, a propósito da digressão “Tons de Comédia”. Uniram-se para fazer rir o mundo da língua portuguesa, iam atuar em oito países, mas afinal vão ser sete: no dia 20 de julho foram impedidos de entrar em Moçambique para um espetáculo em Maputo. Quando chegaram ao aeroporto, foi-lhes negada a entrada. O diretor-geral do Serviço Nacional de Migração de Moçambique diz que tentaram entrar com um visto de turismo, quando pretendiam realizar um espetáculo cultural. De acordo com os humoristas, tentaram obter o visto necessário nos balcões do aeroporto que existem para esse fim, mas foi-lhes negado. Venâncio Mondlane, opositor do presidente moçambicano Daniel Chapo, acredita que não conseguiram entrar no país por motivações políticas, já que Gilmário Vemba é seu apoiante. Os humoristas e o agente Pedro Gonçalves, da Showtime, passaram a noite no aeroporto e regressaram a Portugal dia 21 de julho. A digressão vai seguir em agosto para as últimas datas, desta vez no Brasil. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, ainda antes do início da digressão, Gilmário, Hugo e Murilo abordaram a importância de agregar todos os falantes de língua portuguesa num espetáculo de comédia, as nuances do humor nos diferentes países e continentes e curiosamente mencionavam Moçambique como um dos países onde Hugo e Murilo estavam mais expectantes para estrearem-se.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na quarta sessão da audiência do julgamento Anjos vs. Joana Marques, Tatanka testemunhou e Joana Marques prestou declarações. O dia terminou com as alegações finais e é expectável que a sentença seja anunciada após o regresso das férias judiciais, em setembro. No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho revela o que aconteceu dentro da sala de audiência, no Palácio da Justiça, recorda um processo relativo ao programa “Altos e Baixos”, de Joana Marques e Daniel Leitão e defende que é “irresponsável” a ré não aproveitar o material humorístico do julgamento. O advogado Afonso Pimenta, que tem assistido às sessões, junta-se à conversa para ajudar a explicar o que esteve em causa e quais podem ser os próximos passos após uma sentença.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Antes do humor fechar para férias, há o Palco Comédia do NOS Alive. Desde 2014 que o festival de música dedica também um dos seus palcos a esta arte. Praticamente todos os humoristas passaram pelo espaço ao longo dos anos. Em 2025, de 10 a 12 de julho, no Passeio Marítimo de Algés, Guilherme Duarte, Luís Franco-Bastos e os Cebola Mol são cabeças de cartaz. É a décima edição do NOS Alive com comédia à mistura. Também alguns nomes internacionais estrearam-se em Portugal neste palco, como Daniel Sloss, em 2017. No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho recebe Jel, humorista e curador do Palco Comédia; e Álvaro Covões, diretor-geral da Everything is New, promotora do festival. Juntos reforçam a importância do Palco Comédia para a criação de públicos e diversificação dos hábitos culturais dos festivaleiros, relembram alguns dos melhores momentos que viveram ao longo de dez anos de comédia no Alive e abordam a possibilidade de ter um humorista no palco principal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ainda não há decisão no apelidado julgamento do ano. Os Anjos acusam a humorista Joana Marques de “adulterar, truncar e manipular” um vídeo, publicado no Instagram em 2022, em que interpretam o hino nacional numa versão pop. Em tribunal, os cantores exigem uma indemnização de 1 milhão e 118 mil euros. O vídeo em causa cola parte da atuação dos Anjos a excertos do programa Ídolos, onde Joana Marques era jurada. No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho relata a experiência de assistir ao vivo ao terceiro dia do julgamento, com depoimentos de Ricardo Araújo Pereira e Fernando Alvim. A quarta sessão da audiência de julgamento está marcada para dia 11 de julho, com o depoimento previsto do cantor Tatanka e de Joana Marques. O jornalista da SIC Pedro Rebelo Pereira tem escrito para o Expresso sobre o tema e junta-se à conversa para entendermos o impacto mediático do julgamento e o que tem acontecido em Portugal nos casos em que o humor vai a tribunal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nuno Mata
"Gozar com quem trabalha" é "sitting down"... a diferença é a cadeira.
Cristina Ribeiro
O levanta-te e ri em estúdio não era figuração. Era com publico eu consegui arranjar convite e ainda assisti a um em estúdio 😅