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Author: Jornal O TEMPO

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O debate feminino que discute de temas diversos, como relacionamentos, família, saúde, trabalho e lifestyle, de forma moderna, dinâmica e descontraída.  
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Já foi um gesto totalmente automático: o telefone tocava, a gente atendia. A propósito, em algumas casas (a minha, por exemplo) atender ao telefone era motivo de briga: todo mundo queria. Hoje, ele toca, e o impulso é olhar a tela e pensar “manda mensagem pelo amor de Deus, quem liga para os outros hoje em dia?”. Em tempos de hiperconectividade, ficou mais difícil, paradoxalmente, se comunicar. E é geral! Consultórios, clínicas, prestadores de serviço, muitos simplesmente não atendem mais. O WhatsApp virou o novo balcão de atendimento, mas nem sempre resolve o que exige urgência ou escuta. Uma pesquisa feita em agosto de 2024 pelo site Uswitch mostrou que 25% das pessoas entre 18 e 34 anos nunca atendem ligações, e 70% preferem mensagens de texto.Também… a ligação traz o inesperado: na conversa ao vivo, não dá pra editar, pensar na resposta ou se esconder atrás de emojis. A voz entrega emoção, insegurança e até desconforto, o que muita gente evita lidar. Estamos perdendo a capacidade de lidar com questões simples? A habilidade, por exemplo, de lidar com algo essencial ao evitar o contato direto? Falar ao telefone pode parecer “retrô”, mas ainda é uma forma de conexão humana genuína, que transmite tom, pausa, riso, suspiro e empatia. A substituição pela mensagem escrita cria uma falsa sensação de eficiência, mas muitas vezes amplia ruídos, alimenta mal-entendidos e distancia. A comunicação sem voz é prática, mas é suficiente? Por que temos tanta resistência a atender uma chamada? 
Tudo bem que a tecnologia avança a passos largos (estamos assistindo a ascenção ultra rápida da IA), mas ninguém virou máquina ainda - e, numa boa: nem deveria (tem alguém querendo isso?). Ainda assim, muitas empresas se esquecem disso, tratando seus colaboradores como números, cujo único interesse é entrega de resultados e metas atingidas, sem desconsiderar aquele ser, olhar para sentimentos, emoções e necessidades. Um ambiente de trabalho humanizado, por outro lado, coloca as pessoas no centro, entendendo que o sucesso depende diretamente do bem-estar de quem faz a engrenagem girar.E será que investimentos em humanização garantem bons resultados na produção? Sim! Há redução de conflitos e mais engajamento da equipe. E não é só sobre números, é sobre sentir-se parte, valorizado e respeitado. Lideranças empáticas e sensíveis são essenciais para criar relações justas, fomentar crescimento e garantir que cada colaborador se sinta ouvido.E aí, quais sinais mostram que uma empresa precisa investir em humanização e bem-estar de seus colaboradores? Como fazer isso? Os colaboradores podem contribuir?
Você já reparou que tem gente que não consegue ficar parada nem por um segundo? Cruza a perna, descruza, balança, bate o pé… Às vezes, é só um reflexo de ansiedade ou tensão. Mas em outros casos, pode ser sinal de uma condição neurológica real: a Síndrome das Pernas Inquietas, também conhecida como doença de Willis-Ekbom. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, entre 4% e 29% dos adultos em países ocidentais industrializados convivem com o problema, e as mulheres são as mais afetadas principalmente durante a gravidez, quando há maior deficiência de ferro.A doença é caracterizada por uma necessidade irresistível de movimentar as pernas, especialmente à noite ou em momentos de repouso. Essa inquietação, que vem acompanhada de desconforto, formigamento ou dor, está ligada a uma alteração na produção de dopamina, o mesmo neurotransmissor envolvido no Mal de Parkinson. E o ferro essencial para fabricar essa dopamina é uma peça-chave que, quando falta, bagunça todo o sistema. Resultado: o corpo pede movimento pra tentar se autorregular.Como a gente diferencia o que o corpo está tentando dizer com tanto movimento, se é ansiedade ou é algo neurológico? Por que as mulheres sofrem mais com isso? 
A Geração Z, nascida entre 1997 e 2010, tem viralizado desserviços, digo, vídeos que pregam os supostos “benefícios” de se bronzear sem protetor solar, um movimento que soma mais de 18 milhões de visualizações com as hashtags #AntiSunscreen e #NoSunscreen. A ideia, apoiada por influenciadores que dizem ser “mais naturais”, ganhou força após a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos pedir novos estudos sobre alguns componentes químicos dos filtros, em 2019. O que era um debate científico virou desinformação nas redes, e agora muitos jovens acreditam que a pele “cria resistência” ao sol.Mas os dados mostram o contrário: o sol sem filtro é um dos maiores inimigos da pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a exposição solar desprotegida aumenta o risco de câncer de pele, responsável por 33% de todos os diagnósticos de câncer no país. Além disso, acelera o envelhecimento precoce, causa manchas, rugas e flacidez. E não há óleo vegetal, manteiga ou receita “natural” (que juro, eles estão sugerindo usar) capaz de substituir um filtro solar testado e regulamentado.Apesar disso, há quem associe o sol à melhora da imunidade por causa da vitamina D. Essa crença é superestimada? É crença mesmo? Eu já ouvi de clínico geral que todos os dias deveria ficar ao menos 20 minutos exposta ao sol da manhã para melhorar a minha carga de Vitamina D. O protetor solar impede a absorção? A gente sabe que o excesso de radiação pode provocar o efeito oposto, favorecendo lesões cancerígenas. Para além dessa consequência, quais as outras da falta de uso do protetor solar?
Quando foi ao ar pela primeira vez, em 1988, Vale Tudo parou o Brasil com uma pergunta que atravessou gerações: vale tudo para vencer? Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres, a novela registrou até 72 pontos de audiência em suas semanas finais e se tornou um marco da teledramaturgia. Mais do que uma trama envolvente, ela funcionou como um espelho incômodo de um país corroído pela corrupção, desigualdade e esperteza, temas que, infelizmente, continuam tão atuais quanto na estreia, há 37 anos.Agora, nas mãos da autora Manuela Dias, o remake reacendeu o interesse não só de quem viveu a era Odete Roitman - que era o que a gente poderia supor -, mas também da Geração Z, que cresceu longe da tradição de “sentar no sofá às nove”. Jovens que consomem conteúdo em ritmo de reels e TikTok se apaixonaram pela novela, criaram memes e incorporaram expressões. Por que esse formato, considerado “coisa de mãe”, voltou a dialogar com quem tem menos de 25 anos? Será a força da narrativa, o prazer do drama bem construído ou a necessidade de se ver em histórias? Histórias, inclusive, que tratam, sem filtros, da ética e do poder...Será que esse sucesso da teledramaturgia clássica indica um cansaço dos conteúdos superficiais e imediatistas? O que leva a Geração Z a se identificar com personagens de um Brasil pré-smartphone? A novela ainda é um retrato do país ou virou uma lente para compreendê-lo?
Quem disse que o Dia das Crianças é só para os pequenos? O Interessa desta quinta-feira (16) embarca na nostalgia e vai ao ar com um episódio pra lá de especial, gravado no famoso Trenzinho da Alegria, em clima de festa, riso e lembrança. Nossas meninas colocaram a criança interior para brincar, e falar sobre o quanto isso faz bem pra cabeça e pro coração.Criado em 1924 e celebrado junto ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, o Dia das Crianças é mais do que uma data de presentes. É um lembrete afetivo de quem fomos e de quanto brincar ainda é remédio. Pesquisas mostram que manter vivo o espírito lúdico ajuda a equilibrar emoções, melhora a resiliência e reforça o senso de pertencimento. E não precisa muito: rir, jogar, dançar ou se permitir uma bobeira já é um jeito de cuidar da saúde mental.O especial do Interessa traz histórias, lembranças e reflexões leves sobre crescer sem perder a leveza. Porque, no fim das contas, todo adulto é uma criança que aprendeu a pagar boleto - mas não precisa deixar de brincar.Participe. É ao vivo, a partir das 14h! Estamos também nas redes sociais! Siga:Instagram - https://www.instagram.com/programainteressa/TikTok - https://www.tiktok.com/@interessa.otempo
O dia 20 de outubro é dedicado ao Dia Mundial da Osteoporose, que, no Brasil, também é comemorado como o Dia Nacional da Osteoporose. A doença é caracterizada pela perda da força óssea em decorrência de alterações na densidade e microarquitetura ósseas, o que predispõe à fratura e é conhecida como “silenciosa”. Isso porque, geralmente, não apresenta sintomas até que um osso se quebre! Mas o impacto dela 'fala alto' nos números da saúde pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o envelhecimento populacional pode levar o Brasil a registrar cerca de 160 mil fraturas de quadril por ano até 2050. E será que, nestas ocasiões, eles recebem o diagnóstico da doença? Faltam campanhas de prevenção e diagnóstico precoce.De acordo com a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), as mulheres a partir dos 50 anos são as mais afetadas, especialmente após a menopausa. Isso porque, com a queda na produção de estrogênio, o corpo perde massa óssea e a chance de fraturas aumenta. Fatores como sedentarismo, tabagismo, deficiência de cálcio e vitamina D e dieta pobre em nutrientes agravam o problema. O exame de densitometria óssea é o principal aliado para detectar precocemente a doença - mas ainda é pouco acessível, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS). Como fazer?
No Brasil, tem muito tempo que os animais de estimação viraram parte oficial da família. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média é de 1,8 pet por residência. E isso se reflete no bolso: uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, realizada entre 27 de agosto e 8 de setembro de 2025, com 1.618 entrevistas online em todo o país, mostrou que 65% dos tutores afirmam gastar o que for preciso com seus bichinhos. Mais da metade, 52%, já deixou de lado alguma necessidade pessoal para priorizar o bem-estar do animal.Esses gastos se tornaram parte fixa do orçamento doméstico. O estudo revela que 56% dos tutores desembolsam até R$ 300 por mês com seus pets, enquanto 31% chegam a dedicar entre 6% e 10% de sua renda para eles. E esse cuidado, muitas vezes, é compartilhado: 40% dizem dividir despesas com outras pessoas da família ou amigos.O investimento não é visto como sacrifício, mas como retribuição. De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados acreditam que os benefícios emocionais de ter um animal de estimação superam qualquer gasto. Afinal, quem convive com um pet sabe do impacto positivo que ele tem no humor, no afeto e até na saúde mental. Movimentando bilhões, esse vínculo faz do mercado pet uma das forças mais crescentes da economia brasileira.
O Outubro Rosa deste ano chega com uma notícia que promete salvar vidas. O Ministério da Saúde anunciou que o SUS vai oferecer mamografias para mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sintomas, ampliando o rastreamento do câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres no mundo, segundo a OMS. A faixa etária agora incluída concentra 23% dos casos da doença.No Interessa, o Dr. Clécio Lucena, mastologista e professor da UFMG, vai explicar para a bancada feminina porque o diagnóstico precoce é o principal aliado da cura e que o acesso à informação é parte essencial dessa prevenção. 
Fernanda Lima, que vira e mexe está nos holofotes, voltou a aparecer depois de contar que pagou - isso, pagou - uma aula sobre sexo para os filhos gêmeos, João e Francisco, de 17 anos. Segundo a própria artista, no começo, rolou um  constrangimento básico, mas no fim os meninos agradeceram “Mãe, foi demais! A gente aprendeu um monte de coisa”. O episódio mostra que, apesar da vergonha que o assunto ainda gera em muitas famílias, informação bem passada pode virar um presente e proteger os jovens de situações de risco. A propósito, aprender sobre sexo por meio dos pais, sem ser com os pais... parece mais legal, né? Estudos sobre educação sexual apontam que conversas abertas em casa e programas consistentes em escolas aumentam o uso de preservativos, reduzem gravidezes não planejadas e diminuem comportamentos de risco entre adolescentes (dados de estudos internacionais e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Ou seja, falar sobre sexo não estimula a prática precoce, mas prepara melhor os jovens para quando isso acontecer.A questão é: como transformar o papo em algo natural?
Já sabe, né? Que a partir de agora, não importa o horário, as academias vão estar sempre lotadas. A contagem regressiva para o verão já começou e, com pouco mais de 90 dias para a estação mais quente do ano, esses espaços, bem como consultórios de nutrição ficam mesmo mais movimentados. Todo mundo querendo um milagre depois de 9 meses descuidando da saúde. O chamado “projeto verão” se repete: muita gente busca emagrecer rápido, seja para as festas de fim de ano ou para os dias de praia. Ainda dá tempo de perder peso, por exemplo, com saúde? O que é necessário para isso sem colocar a vida em risco? Pedro Barros, nutricionista, educador físico e proprietário da academia Strong Blocks, convidado do dia, explica! 
Casamento às cegas 50+: reality que, sério, prometeu (e a proposta era super boa) representar o amor maduro e acabou virando pauta pela infantilização de atitudes que, em teoria, a idade já deveria ter deixado para trás.A proposta era inovadora: colocar pessoas acima dos 50 anos em um experimento amoroso televisivo Mas, em vez de inspirar novas formas de amar, o programa revelou o peso do etarismo e da desigualdade de gênero. Homens foram tratados como experientes e maduros, enquanto mulheres precisaram lidar com comentários sobre aparência, energia e jovialidade. Aliás, no fim da temporada, apenas um casal chegou a oficializar a união e ainda assim, a experiência não resistiu fora das câmeras. O saldo mostra que, mesmo após décadas de vida, muitos continuam reproduzindo padrões de juventude: expectativas irreais, carências, rivalidades e a crença de que o parceiro deve preencher vazios pessoais. O que Casamento às Cegas 50+ deixou claro é que maturidade não vem com a idade cronológica, mas com autopercepção, conhecimento, sabedoria e, sobretudo, autocrítica. E isso abre espaço para refletir: será que estamos confundindo envelhecer com amadurecer? Não é a mesma coisa! Por que tantos homens, mesmo após os 50, ainda reproduzem exigências de juventude nas parceiras? E por que tantas mulheres, maduras e independentes, ainda caem em rivalidades ou na pressa de formar casal a qualquer custo? Como lidar com a carência sem transformá-la em armadilha? Qual o peso do etarismo nas escolhas afetivas? 
Soprar velas, cantar parabéns, repartir bolo e comer docinhos parecem rituais universais, mas a história mostra que essas tradições mudam muito de acordo com a cultura. Antropólogos como Ralph e Adelin Linton lembram que já no Egito Antigo, por volta de 3000 a.C., faraós celebravam o “renascimento” com banquetes. A Grécia introduziu o bolo com velas para a deusa Ártemis, e, séculos depois, os romanos adotaram as comemorações em homenagem a deuses e imperadores. No Brasil, a música “Parabéns a você” só virou versão oficial em 1942, escolhida num concurso da Rádio Tupi, e até hoje embala quase todas as festas.Se antes os aniversários se limitavam a reunir família, bolo e amigos, hoje ganharam novas camadas, principalmente no universo infantil. O comércio encontrou nas festas temáticas um filão: personagens de desenhos, super-heróis e princesas estampam convites, balões, lembrancinhas e até a roupa do aniversariante. Um “detalhe fora de tom” já é visto como quebra de padrão, tanto que histórias como a do menino capixaba que escolheu “ele mesmo” como tema viram notícia por fugirem da lógica do mercado. Isso mostra como a festa virou também um reflexo de identidade e até de autoestima.Mas, numa boa, desde quando passamos a acreditar que festa precisa ter tema? Isso é um desejo genuíno das crianças ou uma pressão criada pelo mercado de consumo? Até que ponto pais e mães se sentem cobrados a seguir esse modelo para não parecer “menos”? A gente conhece pessoas que celebraram a vida dos filhos em festas 'sem tema' e que foram questionados do porquê de não ter (?). O que acontece quando uma família decide romper esse padrão, então?
Acordar no meio da madrugada coberto de suor não é apenas desagradável, mas também pode ser motivo de constrangimento para quem convive com essa situação. Segundo a Academia Americana de Dermatologia, pessoas que sofrem de hiperidrose, quando as glândulas sudoríparas trabalham além da conta, chegam a transpirar até cinco vezes mais do que o necessário, inclusive durante o sono.Embora muita gente associe o suor noturno apenas ao calor ou à febre, as causas vão muito além. Variações hormonais, como as que ocorrem na menopausa e na gravidez, uso de medicamentos como antidepressivos e até infecções graves, entre elas tuberculose, HIV e linfomas, podem estar por trás da transpiração excessiva.O fenômeno pode ser passageiro ou persistente. Questões emocionais como estresse, ansiedade e pesadelos também estão na lista de fatores, assim como a alimentação, já que bebidas alcoólicas, cafeína e alimentos termogênicos, como a pimenta, estimulam a produção de suor. Mas afinal, existe um tempo aceitável para tolerar a sudorese noturna antes de procurar ajuda médica?
O Interessa Podcast encerra, nesta sexta (03) sua passagem pela CASACOR Minas. E hoje o tema é quente:como o espaço onde você se entrega a intimidade… influencia o desejo sexual?O quarto é muito mais que lugar de dormir: é cenário de romance e prazer. Meia-luz, aromas, texturas e sons compõem a atmosfera que pode aproximar ou afastar os parceiros. Segundo o Feng Shui, a circulação da energia “Chi”, a energia vital, deve ser constante para que o ambiente inspire romance e boas vibrações. E a psicologia ambiental reforça: cores, disposição dos móveis e até a sensação de aconchego impactam diretamente no bem-estar na vida a dois.A depender do seu quarto… em que pé anda sua vida sexual? Até que ponto a decoração e o cuidado com o espaço são capazes de potencializar o desejo? O que pesa mais: estética ou privacidade? Segurança ou estímulo sensorial? O Interessa abre a conversa para entender como o ambiente pode ajudar - ou atrapalhar - os momentos de intimidade.
O fenômeno do bathroom camping é pauta do Interessa Podcast desta quinta-feira (02) - afinal de contas, por que tanta gente tem transformado o banheiro em refúgio pessoal?Mais do que um espaço funcional, o banheiro ganhou protagonismo como lugar de pausa e descanso. Entre a Geração Z, é comum transformar o banho em ritual de relaxamento com iluminação, música e até tecnologia. O banheiro virou território livre de julgamentos - um espaço para aliviar a ansiedade, refletir e se reconectar consigo mesmo.Mas há alertas importantes: se por um lado o refúgio traz bem-estar, por outro, pode indicar sobrecarga emocional. Afinal, até que ponto precisamos isolar-nos para encontrar equilíbrio? O que diz sobre nossa vida a necessidade de buscar um cantinho escondido para respirar? Transformar ambientes cotidianos em espaços de autocuidado pode ser o segredo para viver com mais leveza.
Nesta quarta (01), o papo no Interessa Podcast acontece em meio à beleza da CASACOR Minas para discutir: o que a nossa casa diz sobre a gente?Não é só a cor da parede, do sofá ou o que se coloca sobre a mesa - vaso de flores ou objetos abstratos? Segundo estudos de psicologia ambiental, a forma como organizamos os espaços da nossa casa refletem identidade, memória e até o modo como queremos ser percebidos. Cores, objetos, quadros, iluminação e até o cheiro do café pela manhã revelam camadas da nossa personalidade e influenciam diretamente nosso bem-estar.Mas há um dilema: será que estamos vivendo em casas que mostram quem somos de verdade, ou apenas repetindo tendências para deixar o lar “instagramável”? Entre aconchego e estética, conforto e autenticidade, o desafio é transformar o espaço em extensão de quem somos - sem perder de vista a alma que torna uma casa, de fato, um lar.
Todo mineiro sabe: para muito além dos pratos e delícias - como o pão de queijo, o tutu de feijão, o fígado com jiló ou a costelinha com ora-pro-nobis -, comer em Minas é experimentar vínculos, provar afetos. A mesa é ponto de encontro, a prosa é tempero e o preparo, celebração. Nesse coração da casa, a cozinha segue sendo espaço de união e identidade para o povo das montanhas gerais, bem como seus visitantes.Nesta terça-feira (30), o Interessa Podcast bate um papo bem gostoso, diretamente da CASACOR Minas, em um dos inúmeros espaços da mostra dedicado à cozinha mineira -  que é muito mais que um lugar de preparo de alimentos, né? É território de memória, identidade e pertencimento. O turismo gastronômico cresce por Minas porque a comida é uma ponte! Quanta coisa a gente não troca neste ambiente enquanto come - que é um prazer à parte? Cada cidade tem seu prato típico, cada mesa é uma celebração de aconchego. Sendo a cozinha o coração da casa, qual o papel dela nas relações de hoje? Ainda conseguimos manter esses encontros em torno da mesa? E até que ponto a comida segue sendo elemento de identidade, memória e pertencimento para os mineiros e para quem nos visita? 
Ter um quintal ou um espaço de respiro dentro de casa pode parecer detalhe, mas estudos mostram que isso muda e MUITO a qualidade de vida. Uma pesquisa da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, acompanhou quase 1 milhão de pessoas entre 1985 e 2013 e concluiu que crianças que crescem em contato com a natureza têm 55% menos risco de desenvolver transtornos mentais na vida adulta. Aqui no Brasil, especialistas em arquitetura e urbanismo também chamam atenção: ambientes mal planejados, com pouca iluminação natural, ruídos e excesso de estímulos visuais podem agravar a ansiedade e afetar diretamente o bem-estar.É que, para muito além da estética, o lar é um lugar de descanso, um lugar sagrado, um refúgio emocional. Num quintal, por exemplo, a gente pode cultivar um espaço de lazer, brincadeira para crianças, liberdade para pets e ponto de encontro para receber familiares e amigos. Mas ter um quintal hoje, é quase um luxo… como equilibrar conforto, privacidade e vida social quando os apartamentos estão cada vez menores?Como nossos espaços influenciam nossa felicidade? A falta de áreas verdes e quintais está ligada ao aumento dos problemas emocionais? A forma como arrumamos e escolhemos o que manter em casa também é um tópico importante, pois a organização tem efeito terapêutico, ajudando a reduzir a ansiedade e trazendo sensação de clareza mental. Organizar é também cuidar da saúde. O simples ato de organizar a casa pode aliviar a ansiedade. 
Na hora da conquista, atenção, afeto e cortesia são regra. Mas, depois do sexo, muitos casais viram para o lado, pegam o celular e esquecem justamente do que deu início a tudo: o chamego. Esse cuidado pós-transa tem nome: aftercare, e faz toda diferença. Mais do que um mimo, ele é sinal de respeito, reforça a intimidade e pode prevenir a chamada “tristeza pós-sexo”, um sentimento relatado por várias pessoas.O conceito nasceu no universo do BDSM como forma de proteger o bem-estar psicológico, mas logo se expandiu porque, na prática, funciona em qualquer tipo de relação. Quem não gosta de um abraço, uma massagem ou até dividir um lanchinho depois? Esses gestos simples tornam a experiência sexual mais próxima, segura e prazerosa. E você, como age após o sexo? 
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