A reportagem, de 1º de agosto de 2008, mostra uma prática comum na crise sem fim do Sistema Único de Saúde: com falta de leitos nos hospitais, pacientes atendidos pelo Samu são internados nas próprias macas do serviço de ambulância até vagar um leito. Com isso, as ambulâncias ficam impedidas de fazerem novos atendimentos. A reportagem venceu o Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde e o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2009.
O que é preciso fazer para melhorar a convivência entre professores e alunos na sala de aula? Experiências bem sucedidas indicam que a situação pode mudar. A reportagem é parte da série "Agressão a Professores", vencedora do Prêmio Imprensa Embratel de 2007. Transmissão original em 5 de julho de 2007.
No Rio de Janeiro, mais de 700 professores da rede estadual estão afastados por causa de distúrbios psicológicos, como estresse, depressão e pânico. Há casos de professores agredidos e até ameaçados de morte por estudantes. A reportagem faz parte da série "Agressão a Professores", vencedora do Prêmio Imprensa Embratel de 2007. Data de transmissão: 3 de julho de 2007.
Sexta e última reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. Quase a metade dos turnos extras previstos para o centro cirúrgico do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia não está registrada nos mapas de cirurgia nem nos livros de ordens e ocorrências do setor. Os dados constam de uma auditoria feita pelo Ministério da Saúde, realizada após denúncias de que médicos e enfermeiros receberiam o adicional por plantão hospitalar sem comparecer à unidade. O pagamento do bônus é uma das medidas anunciadas pelo ministério para reduzir a fila de espera por uma operação no instituto, que é referência nacional em cirurgias ortopédicas e fica na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Episódio veiculado em 11 de junho de 2013.
Quinta reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. A suspeita de irregularidades no pagamento de horas extras a profissionais do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia é conhecida, pelo menos, desde dezembro de 2011, quando a CGU recebeu uma denúncia formal. O documento foi remetido em abril de 2012 ao Ministério da Saúde. Mesmo assim, só oito meses depois, em dezembro do ano passado, foi iniciada uma auditoria para apurar o caso. Na denúncia, são citados o vice-diretor do Into, o coordenador da unidade hospitalar e o chefe do centro cirúrgico. Episódio veiculado em 25 de janeiro de 2013.
Quarta reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. Vinte e três profissionais que ocupam cargos de confiança no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) fazem parte da pequena elite que recebeu mais 60% dos recursos destinados ao pagamento de plantões extras. Entre eles estão cinco integrantes da diretoria do Into. Na média, eles receberam sete vezes mais adicional por plantão hospitalar do que os demais servidores. Gente como a auxiliar de serviços gerais Heloisa Dias Abreu está há seis anos sem conseguir trabalhar enquanto espera uma operação no fêmur. Episódio veiculado em 24 de janeiro de 2013
Terceira reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. Uma elite de profissionais do Into concentrou o recebimento de horas extras entre 2010 e 2012. Apenas 10% dos beneficiados abocanharam 61% dos recursos disponíveis. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação, depois de a direção do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia negar a divulgação das informações. O benefício é pago a servidores federais da área de saúde para garantir o funcionamento das unidades aos sábados, domingos e feriados. No Into, os plantões extras deveriam acelerar a fila por uma cirurgia, que tem 21 mil pacientes, mas isso não aconteceu. Enquanto isso, o pedreiro Célio Henrique da Silva aguarda há quase seis anos por uma cirurgia. Demorou tanto que a situação dele piorou e ele vai precisar de uma prótese de fêmur. Episódio veiculado em 23 de janeiro de 2013. Depois disso, Célio já foi operado.
Segunda reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. Apesar de médicos e outros profissionais de saúde do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) receberem bônus para fazerem hora extra, isso não representou uma maior produtividade, mantendo as filas grandes e o tempo de espera longo. Mesmo assim, o hospital se recusava a divulgar as escalas de plantão, que poderiam comprovar se há mau uso da verba, contrariando a Lei de Acesso à Informação e o bom senso. Enquanto isso, pacientes como a menina na foto, que tem um problema grave na coluna, seguem aguardando. Episódio veiculado em 14 de dezembro de 2012.
Primeira reportagem da série Into sem Controle, vencedora do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo de 2014. O Ministério da Saúde paga desde 2010 uma espécie de bônus para médicos fazerem hora extra no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e, assim, aumentar o número de cirurgias e reduzir a fila de 21 mil pacientes e o tempo de espera, que é de cinco anos. No entanto, em dois anos de pagamento, a quantidade de operações permaneceu estável. Mesmo assim, em dezembro de 2012, o ministério queria aumentar ainda mais o pagamento destes bônus, sem que haja qualquer controle ou medida de acompanhamento. Enquanto isso, Rodrigo Marinho, que tem paralisia cerebral, aguarda uma cirurgia de quadril há oito meses, desde que sofreu um acidente. Episódio veiculado em 13 de dezembro de 2012.