No episódio final da temporada, Natasha Barzaghi Geenen, Adélia Borges e convidados passam pela percepção de sustentabilidade no design e falam sobre como a reverência à natureza e a passagem do tempo estão presentes em criações como os jardins japoneses.
O Japão torna-se referência mundial na área de tecnologia, e utiliza-se desse desenvolvimento para criar soluções que facilitem a vida da população.
Designers ajudaram a criar uma nova imagem do Japão para o mundo com seus cartazes e peças gráficas. Com concisão, poder de síntese, muita imaginação e criatividade, se tornaram ícones do design mundial e referências para uma comunicação visual eficaz e imediata.
Há séculos, a cultura japonesa mostra que o ato de embrulhar vai além de apenas envolver ou proteger o conteúdo, e que carrega muita intenção e significado. O design japonês mostra também sua força e sutileza nos produtos.
Das linhas e cortes meticulosos dos quimonos ao uso da tecnologia para inovar nas roupas e tecidos, os designers japoneses levaram, cada um à sua maneira, a estética e a filosofia do país ao cenário internacional da moda.
Técnicas milenares como o Washi, a porcelana de Arita e o trabalho de tingimento com índigo seguem encantando e se mantendo vivas no Japão e no mundo.
O Japão demonstra sua reverência à tradição ao valorizar a criação popular como digna de museus e representativa do design em alto nível.
Em um país em constante reconstrução como o Japão, o design se torna ferramenta fundamental para responder às transformações sociais e acompanhar as demandas de escassez de espaços.
O Podcast da Japan House SP lança sua quarta temporada no dia 18 de junho de 2024. A diretora cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geneen, e a jornalista, curadora, historiadora e crítica de design Adélia Borges, convidam os ouvintes para uma viagem pelo universo do design japonês. Em oito episódios, publicados às terças-feiras, a temporada fala de artesanato, design de interiores, design gráfico, moda... e aborda desde o uso de técnicas milenares até as tecnologias mais avançadas. A produção é da Rádio Novelo.
Quais pistas a história do cinema japonês nos dá para pensar no futuro? Projetar os próximos anos passa por olhar para novas cineastas, como Naoko Ogigami e a jovem Yoko Yamanaka e esperar o retorno de Hayao Miyazaki, com suas animações. Analisar, ainda, o protagonismo de Hirokazu Kore-eda e Ryusuke Hamaguchi, e analisar temáticas contemporâneas.
Qual o papel das mulheres na construção histórica do cinema japonês? A pioneira é Tazuko Sakane, primeira diretora que se tem registro, já na década de 30. Apenas décadas depois, nos anos 50, Kinuyo Tanaka se destaca com Love Letter. Por fim, os anos 90 marcam um novo momento de protagonismo feminino, com Naomi Kawase como um dos expoentes.
O fantasmagórico e o fantástico ajudam a contar a história dos filmes de horror japoneses. Um dos marcos é o famoso Godzilla, de 1954, de Ishirō Honda, com efeitos de Eiji Tsuburaya. Neste gênero, duas referências são vitais: o folclore e o sobrenatural, como nos filmes de Kiyoshi Kurosawa e Takashi Miike. Destaque recente para o J-Horror.
Os samurais, personagens amparados na filosofia da honra e lealdade, são importantes elementos da história do cinema japonês. Essa trajetória passa pelo filme Os Sete Samurais, de Kurosawa, em 54, e avança por outras obras que inspiraram até autores hollywoodianos, como George Lucas, inspirado por A Fortaleza Escondida, também de Kurosawa.
Hayao Miyazaki, Isao Takahata e o Toshio Suzuki, os fundadores do Studio Ghibli, marcaram a história do cinema japonês com seus mais de 20 filmes. O debate sobre o surgimento da animação e até o surgimento da palavra anime, passando pelas produções famosas da companhia, como Meu Amigo Totoro, Viagem de Chihiro e Ponyo: Uma Amizade Que Veio Do Mar.
Como o cinema japonês mexe com os nossos sentidos? As imagens e os sons conduzem histórias e provocam reflexões em diferentes filmes japoneses ao longo da história. Da trilha da batalha em Ran até os sons marcantes em As Quatro Faces do Medo, de Masaki Kobayashi até as locações, posições de câmera que marcam obras como A Ilha Nua, de Kaneto Shindô.
Você sabe o que é bungei eiga? É o gênero de filmes adaptados de livros no Japão. Há, na cinematografia japonesa, uma conexão com a literatura, desde A Dançarina de Izu, na década de 30, passando por clássicos como Contos da Lua Vaga, nos anos 50, até os famosos filmes do Studio Ghibi, na atualidade, com características e contextos particulares.
As premiações internacionais contribuem para contar a história da popularização do cinema japonês. Antes mesmo de Drive My Car, Oscar 2022 na categoria Melhor Filme Internacional, e Assunto de Família, Palma de Ouro em Cannes 2018, diferentes estilos, autores e ideias imprimiram as marcas dos filmes japoneses ao longo das décadas.
A terceira temporada do Podcast da Japan House SP, apresentada pela diretora cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geneen, e pelo jornalista e professor especializado em cinema, Pedro Butcher, coloca o admirado cinema japonês em foco. Estreia em 11 de outubro de 2022. Episódios semanais às terças-feiras. Produção da Rádio Novelo.
A maior força da tradição é a inovação. O respeito à sazonalidade, aos alimentos locais e uma ode ao não desperdício. Washoku: a culinária tradicional japonesa. Yoshoku: a culinária que foi influenciada ocidentalmente. O que esperar do futuro da culinária e da coquetelaria japonesas?
Qual é a diferença entre chá e infusão? Quais são as características de um bom chá? A paixão nacional nipônica pelo chá verde e suas variações. A cerimônia do chá e a importância de seus detalhes para a cultura japonesa. E mais!