Amanhã, 15 de outubro, é celebrado no Brasil o Dia das Professoras e dos Professores. Esta data nos convida a refletir sobre a importância de profissionais que, além de transmitir conhecimento, moldam o futuro ao despertar o pensamento crítico e a incentivar a curiosidade nas e nos estudantes. Nós do Linha de Frente parabenizamos a todas e todos os docentes e desejamos que todas e todos vocês tenham a cada dia mais respeito, valorização e reconhecimento pelo trabalho fundamental que realizam.Para falar sobre a grande relevância do Dia das Professoras e dos Professores e também sobre os desafios dessa categoria, temos a honra de receber hoje no Linha de Frente o professor Cláudio Souza Mendonça, presidente do Andes - Sindicato Nacional de Docentes das Instituições de Ensino Superior e as professoras Olenir Maria Mendes e Myrtes Cunha, diretoras da ADUFU - Seção Sindical de Docentes da UFU.
Nesta edição do Linha de Frente, o entrevistado é Danilo Martuscelli, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ele é um dos organizadores do livro “Instabilidade e crise na política brasileira”, lançado recentemente em parceria com os professores Armando Boito Júnior e Nátaly Guilmo. A coletânea reúne artigos inéditos de diversos pesquisadores que integram o grupo de pesquisa “Neoliberalismo e Relações de Classe no Brasil”, dedicado a investigar as transformações recentes do capitalismo brasileiro, suas expressões políticas e seus efeitos sobre as classes sociais. O livro propõe uma reflexão crítica sobre as múltiplas dimensões da instabilidade que atravessa o sistema político nacional — das crises de governabilidade e representatividade às reconfigurações do bloco no poder — articulando interpretações teóricas com análises empíricas do cenário contemporâneo. No episódio, Danilo Martuscelli comenta as principais contribuições da obra, discute o papel do neoliberalismo na conformação da atual conjuntura e analisa as perspectivas para a democracia brasileira diante de um quadro de crescente polarização e desgaste institucional.
Neste episódio do Linha de Frente, discutimos as eleições da ADUFU para o biênio 2025-2027, destacando a vitória da chapa Unificar as Lutas. A convidada é Jorgetânia Ferreira, atual presidenta e também presidenta eleita da entidade, que compartilha a trajetória de construção coletiva da chapa e os princípios que orientaram sua formação. Na entrevista, Jorgetânia comenta os desafios enfrentados pela categoria docente nos últimos anos e ressalta a centralidade da luta contra a Reforma Administrativa que tramita no Congresso Nacional, além de como a nova gestão pretende fortalecer a atuação sindical diante do cenário nacional e local. Entre os temas em pauta estão a ampliação do diálogo com a comunidade acadêmica e o compromisso com a unidade das lutas sociais mais amplas. A nova diretoria da seção sindical será empossada no próximo dia 03, iniciando um ciclo que promete intensificar a mobilização e a organização da categoria docente da UFU.
Neste episódio do Linha de Frente a professora Olenir Maria Mendes, diretora cultural da ADUFU, fala sobre a revolta da população brasileira com a PEC da Blindagem e com a proposta de anistia. O descontentamento do povo com esses temas foi demonstrado no último domingo, dia 21, quando centenas de milhares de pessoas foram às ruas para participar de atos políticos. Essas manifestações, convocadas por movimentos sociais, estudantis, sindicais, populares, partidos de esquerda, centrais sindicais e artistas, aconteceram com o tema "Congresso Inimigo do Povo" e foram registradas em mais de 35 cidades brasileiras, incluindo todas as 27 capitais. Em Uberlândia, a manifestação foi realizada, tendo a ADUFU como uma das entidades organizadoras, no bairro Luizote de Freitas.
No Linha de Frente desta semana, o tema são as eleições da ADUFU – Seção Sindical, que definirão a Diretoria Executiva e a Direção Colegiada para o biênio 2025-2027. Amanhã, 18 de setembro, professores/as da UFU filiados/as à ADUFU poderão exercer seu direito de voto em todos os campi da universidade e também na sede da ADUFU. Esse é um momento fundamental para fortalecer a representatividade da categoria e reafirmar o compromisso coletivo com a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Nosso entrevistado é Aurelino Ferreira Filho, presidente da Comissão Eleitoral, que detalha a organização do processo e reflete sobre a importância da participação. Exercer a democracia sindical é também fortalecer a luta e a unidade da nossa categoria docente. Participe e faça valer a sua voz!
Neste episódio falamos com a professora Stella Santana, presidenta do Conselho Municipal de Educação, sobre os impactos da terceirização da merenda escolar em Uberlândia.
Neste episódio do Linha de Frente, falamos com a deputada federal Dandara Tonantzin sobre a aprovação do PL 760/25 pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O PL de autoria de Dandara, assegura a recomposição anual das verbas orçamentárias das instituições federais de ensino superior. A proposta é que os recursos sejam atualizados anualmente, considerando a inflação oficial, medida pelo IPCA, acrescida de um percentual de 2,5%. A medida modificará a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que atualmente não estabelece critérios para essa recomposição.
Neste episódio do Linha de Frente, debatemos as armadilhas da Reforma Administrativa que está sendo gestada no parlamento brasileiro. Por trás do discurso de “modernização”, a proposta esconde riscos concretos para os serviços públicos, a estabilidade dos servidores e o acesso universal a direitos fundamentais.Para entender o que realmente está em jogo, conversamos com Mário Guimarães Júnior, membro da coordenação colegiada do SINTET/UFU e representante da Fasubra. Ele trouxe análises contundentes sobre como a reforma pode abrir caminho para a precarização do funcionalismo, a privatização de áreas essenciais e o enfraquecimento das estruturas que garantem políticas públicas à população. Não se engane: essa reforma não é para melhorar serviços, é para desmontá-los. Ouça agora e fortaleça o debate contra o desmonte do Estado!
Apresentamos uma reportagem especial sobre a visita da médica pediatra Aleida Guevara, filha do revolucionário Ernesto Che Guevara, no Triângulo Mineiro, na última semana. Durante sete dias de intensa programação, Aleida reuniu-se com movimentos sociais, lideranças políticas e comunitárias, estudantes e profissionais da saúde, deixando um rastro de inspiração, solidariedade e compromisso coletivo. Ao longo de sua visita, ela destacou a importância da solidariedade internacional, da união entre os povos e da resistência frente ao bloqueio dos EUA à Cuba, que há mais de seis décadas sufoca o povo cubano. Neste episódio, você acompanha os detalhes dessa visita histórica e conhece também a campanha “Cuba Resiste”, que busca arrecadar medicamentos e insumos para o povo cubano. Aleida Guevara é doutora em Medicina, e atua no Hospital Infantil William Soler, em Havana, uma das principais referências em saúde pediátrica de Cuba. Além de sua dedicação à medicina em seu país, levou seu conhecimento e compromisso internacionalista a missões em Angola, Equador e Nicarágua, atendendo populações em situação de vulnerabilidade e reforçando a tradição solidária da medicina cubana. Para além da prática clínica, Aleida se destaca como militante ativa em causas humanitárias. É uma voz firme na defesa dos direitos humanos, da justiça social e, sobretudo, da anulação da dívida externa das nações em desenvolvimento, bandeira que levanta em fóruns internacionais ao denunciar o impacto destrutivo da exploração econômica sobre os povos do Sul global. Seu trabalho une ciência, solidariedade e política, reafirmando o legado de seu pai, Che Guevara, mas também construindo sua própria trajetória de compromisso com a dignidade humana.
Falamos com Luiz Carlos Prestes Filho sobre as celebrações do centenário da Coluna Prestes
A Diretora Cultural da ADUFU, professora Olenir Maria Mendes, fala sobre a visita da médica, escritora, ativista e filha de Che Guevara, Aleida Guevara.
Os Estados Unidos anunciaram um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. A decisão partiu do presidente Trump e foi divulgada pelas redes sociais, sem aviso diplomático formal. O governo brasileiro tentou abrir diálogo por meio de cartas e pedidos de reunião — todos ignorados. A medida atinge diretamente exportações agrícolas, industriais e minerais, e representa um duro golpe para setores-chave da economia brasileira. O presidente Lula reagiu com firmeza. Disse esperar que Trump “aja como no mundo civilizado” e ressaltou que o Brasil não aceitará ser tratado como inimigo por defender sua democracia. A referência direta ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF — que Trump chamou de “caça às bruxas” — deixa claro que a tarifa tem caráter político, e não apenas econômico. Lula reiterou que o Brasil quer negociar, mas não sob imposição unilateral ou ameaça.E pra analisar as consequências econômicas e políticas desse tarifaço, a gente conversa neste episódio com Leonardo Segura Moraes, Secretário de Formação Sindical da ADUFU e professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da UFU.
Nesta edição do podcast Linha de Frente, a professora Jorgetânia Ferreira, presidenta da ADUFU-SS, fala sobre a participação da delegação da ADUFU, comenta as principais decisões e faz uma avaliação do 68º CONAD do Andes-SN. Com o tema central “Unificar as lutas anticapitalistas: contra o colapso socioambiental, em defesa da vida e da educação pública”, o evento que ocorreu entre os dias 11 e 13 deste mês e reuniu cerca de 350 pessoas na Universidade Federal do Amazonas, em Manaus (AM). As atividades ocorreram no campus sede da Ufam, numa área de preservação permanente da Floresta Amazônica, sob organização da Adua Seção Sindical do ANDES-SN.A ADUFU foi representada pelas professoras Jorgetânia Ferreira e Myrtes Costa da Cunha e pelos professores Lino Ferreira e André Sabino. O 68º CONAD também foi marcado pela posse da nova diretoria do Andes para o biênio 2025-2027. A gestão Andes pela Base: diversidade e lutas tem como presidente o professor Cláudio Mendonça (UFMA), a Secretária-Geral é a professora Fernanda Vieira (UFRJ) e o 1º Tesoureiro é o professor Sérgio Barroso (UESB). A diretoria também é composta pelas professoras Caroline Lima, Letícia Nascimento, Annie Hsiou, Jacqueline Lima e Maria do Céu de Lima e pelos professores Herrmann Muller, Francisco Paiva e Diego Ferreira Marques. Além das 72 diretoras e diretores das 12 regionais.
Está no ar mais uma edição do podcast Linha de Frente, que nesta semana traz à tona um tema de extrema relevância para o debate educacional brasileiro: a imposição das escolas cívico-militares em Minas Gerais. O episódio conta com a participação especial da Profª Drª Catarina de Almeida Santos (Universidade de Brasília), referência nacional nos estudos sobre militarização da educação. A convidada é coordenadora da REPME – Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação e vice-coordenadora da pesquisa “Políticas de Militarização das Escolas Públicas Brasileiras e seus Desdobramentos na Garantia do Direito à Educação e na Formação da Juventude”, projeto que investiga os impactos dessas políticas na democratização da escola pública e no exercício pleno da cidadania por crianças e jovens. Nesta edição, a professora Catarina analisa criticamente os fundamentos políticos e ideológicos por trás da adoção compulsória do modelo cívico-militar, abordando suas implicações para o direito à educação, a gestão democrática e a formação integral da juventude. Um episódio imprescindível para educadores, gestores, pesquisadores e todos aqueles comprometidos com a defesa de uma educação pública, laica e de qualidade.
Nesta edição do podcast Linha de Frente, o tema é o Plebiscito Popular, uma iniciativa nacional que convida a população a se posicionar sobre duas pautas fundamentais para a classe trabalhadora: o fim da escala 6x1 e a taxação dos super ricos. O plebiscito, que ocorre de julho a setembro, é uma ferramenta de mobilização e educação política que busca dialogar diretamente com o povo brasileiro sobre direitos, condições de trabalho e justiça fiscal. A entrevistada é Amanda de Castro, internacionalista formada pela UFU e militante do Levante Popular da Juventude. Ela aborda por que o atual modelo de jornada 6x1 — seis dias trabalhados para um de descanso — é insustentável e desumano, especialmente em setores precarizados como o comércio e os serviços. Amanda também menciona como a estrutura tributária brasileira concentra riquezas e favorece os super ricos, que pagam proporcionalmente menos impostos do que a maioria da população. O Plebiscito Popular surge como uma forma de resistência e participação popular, fortalecendo a luta por dignidade, justiça social e um sistema tributário que taxe menos o povo e mais os que acumulam fortunas. Em Uberlândia, a ADUFU é ponto de coleta de votos, com uma urna disponível em sua sede. Ouça o episódio e entenda por que essa mobilização é essencial para transformar o Brasil de forma democrática e popular.
Neste episódio do Linha de Frente, falamos com a psicóloga/psicanalista Rita Almeida, mestre e doutora em educação pela UFJF e autora do livro Psicologia de massas e bolsonarismo. Ela ministrou, no último sábado (28), na sede da ADUFU, a oficina “O que passa na cabeça deles? Por que pessoas seguem líderes de extrema-direita?”.“Em seu livro, Rita, movida pela questão do que levaria as pessoas a aderir a líderes e grupos que promovem a opressão e a subserviência do outro, parece acolher o desafio proposto por Melman, ao tomar como propósito de sua pesquisa o entendimento das causas e dos resultados da eleição de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil.Num estilo fluido, claro, aberto, mesmo para os não habituados aos textos psicanalíticos, Rita pondera sobre o mal-estar em que a sociedade brasileira foi lançada desde a eleição de 2018, ao mesmo tempo que aponta caminhos possíveis – e não definitivos – para operar o enfrentamento do mal-estar que nos acomete hoje.”
Falamos com o professor Fábio Figueiredo Camargo, coordenador da Comissão Permanente de Acompanhamento da Política de Diversidade Sexual e de Gênero - CPDIVERSA/UFU, sobre as atividades desta comissão que tem a função de monitorar e avaliar a implementação da Política de Diversidade Sexual e de Gênero da UFU e também promove ações e projetos que visam garantir o respeito à diversidade, a promoção da cidadania e o combate à discriminação e à violência contra a população LGBTQIAPN+. Conheça a CPDIVERSA!
Os últimos dias foram de muita luta para as professoras e os professores das instituições públicas de ensino superior. Na última quinta-feira, dia 12, foi realizada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília, Distrito Federal, a 11ª Reunião da Mesa Central da Mesa Nacional Negociação Permanente. Mas também foram dias de formação e aprendizado. O Andes Sindicato Nacional, por meio do seu Grupo de Trabalho de Saúde e Seguridade Social, realizou, também em Brasília, dois seminários para debater condições de trabalho, saúde, previdência e fundos de pensão. Foram eles o IX Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Docente e o Seminário sobre a Funpresp e os Fundos de Pensão nos Estados, Municípios e Distrito Federal.A presidenta da ADUFU, professora Jorgetânia Ferreira, esteve em Brasília, participou dessas atividades e trouxe importantes informações, atualizações e análises para este episódio do podcast Linha de Frente.
Neste episódio do Linha de Frente, a presidenta da ADUFU – Seção Sindical, professora Jorgetânia Ferreira, dá as boas-vindas à comunidade acadêmica da UFU com a chegada de um novo semestre letivo. Em um momento de retomada das atividades, o episódio convida docentes, estudantes e técnico-administrativos a refletirem sobre o papel fundamental da organização coletiva na defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Além da acolhida, o episódio destaca o lançamento da nova campanha de filiação da ADUFU, que traz como mote: "Lutar no coletivo para garantir nossos direitos". A professora Jorgetânia fala sobre a importância da sindicalização em tempos de ataques às universidades públicas, precarização do trabalho docente e desmonte das políticas públicas. A campanha busca fortalecer a unidade da categoria e mostrar que a filiação à ADUFU é uma forma concreta de resistência e de construção coletiva.
Em parceria com Cipó Cerrado, ADUFU se torna ponto de coleta para reciclagem de óleo de cozinha e esponja sintética. A cooperação também garante a compostagem de resíduos orgânicos da Seção Sindical.