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Literatura e Algo Mais

Literatura e Algo Mais
Author: Literatura e Algo Mais
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Podcast voltado para falar de livros e literatura, compartilhando sempre as minhas leituras, que acontecem sempre por projetos temáticos: brasileiros, mulheres, livros-reportagem, etc. Aproveita e siga nosso perfil nas redes sociais. Instagram: @literaturaealgomais. Facebook e YouTube: Literatura e Algo Mais.
#BrunoHBRebouças #LiteraturaeAlgoMais #Livros
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No cinema e na literatura, a espionagem é um dos temas mais fascinantes. Eu mesmo sou um mega fã de 007 e da trilogia Bourne.
Filmes e séries sobre espionagem sempre fazem sucesso. E se encanta a coragem dos infiltrados em guerras e conflitos, o medo de ser espionado move os governos a cometer arbitrariedades e a perseguir seus próprios cidadãos.
Nesse sentido, nenhum país desenvolveu um esquema mais sofisticado de espionagem que uma democracia ocidental. Sim, estou falando do país da liberdade liberal, os Estados Unidos.
Espionar inimigos em períodos de exceção faz parte do jogo. Na Guerra Fria era compreensível e necessário. Mas espionar cidadãos em segredo, sem ordem da justiça, prevendo prisão de nativos, extrapola a justificativa da segurança nacional.
No Brasil atual, juiz direito de 1a. Instância espionou sem autorização a presidenta da República. Imagina o que fazem com um cidadão comum.
Pegando como foco o maravilhoso livro de Glenn Greenwald, "Sem lugar para se esconder – Edward Snowden, a NSA e a espionagem do governo americano" (resenha no Instagram), vamos falar de espionagem oficial do governo dos EUA.
E, nessa pegada, além de indicar 2 livros e 4 filmes, vou explicar o que foi cada caso de espionagem, seu contexto político, histórico e seus desdobramentos.
Começo em 2013, quando Snowden denunciou o esquema de espionagem mundial pelo governo dos EUA, e volto para 1950 com o Mcarthismo ou caça as bruxas, e abordo o Caso de Watergate.
No final, ainda, alfineto o governo brasileiro e o aparelhamento de órgãos de segurança do Estado a favor da família que governo o país.
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Nas últimas semanas vimos o Afeganistão ter o poder tomado outra vez pelo Talibã, após saída caótica das tropas dos Estados Unidos, que há 20 anos ocupavam o país asiático.
Mas por que os Estados Unidos invadiram o Afeganistão?
Como o Talibã chegou ao poder em 1996? E o que eles têm a ver com a Al Qaeda?
E mais, de onde surgiu a Al Qaeda e o que a União Soviética, instinta em 1991, tem a ver com a história do Afeganistão?
Essas são algumas perguntas que respondo no episódio ao comentar sobre 2 livros maravilhosos de um escritor afegão, na qual o Afeganistão é cenário principal em dois momentos fundamentais de sua história.
Como pano de fundo dessas histórias marcantes há a invasão da União Soviética, a guerra, a formação de grupos religiosos armados. Nesse contexto, comento também um filme muito bom com Tom Hanks, para entendermos bem como o Afeganistão, conhecido como o cemitério dos impérios, chegou em 2021.
Além de indicar os 2 livros e o filme, faço a contextualização política e social do período que as respectivas histórias acontecem.
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O mundo islâmico tem uma divisão que todos já ouviram falar e, de alguma forma, já foi reproduzida em algum clichê. Desde de sempre Xiitas e Sunitas aparecem no noticiário e nós, ocidentais, reproduzimos o que escutamos sem mesmo entender o que significa ser um ou outro.
Você sabe a diferença entre xiitas e sunitas? E, principalmente, por que esses dois grupos brigam entre si mesmo sendo da mesma religião?
O mundo islâmico sempre foi uma atração cultural para mim e após ler o livro do jornalista Ryszard Kapuściński, O Xá dos Xás, eu senti muita vontade de abordar esse tema num vídeo pois, na grande reportagem de Kapuściński, ele explica de forma didática e interativa o que caracteriza um xiita.
Usado sempre para xingar alguém de radical, os xiitas sempre são vistos como alguém cujo o diálogo é impossível. Porém isso não é verdade. E é justamente disso que vou falar no vídeo de hoje, usando a explicação de Kapuściński em seu livro que falei em episódio anterior.
Confere o episódio. E segue o Literatura e Algo Mais no Instagram.
#XiitaseSunitas #OXádosXás #LiteraturaeAlgoMais
O jornalismo é uma arte, na qual os cínicos não servem para o ofício. Porque um jornalista cínico, apesar de exercer, não sente empatia pelo povo, por suas dores e mazelas. Um cínico escuta o presidente, e o defende.
O jornalista escuta o povo, o defende e questiona o presidente para que este não abuse de seu poder contra o povo.
Aliás, esse é o preceito da profissão e por isso a ela foi dada o direito constitucional de liberdade de imprensa e a nomenclatura de "Quarto poder", que não pode ser confundida com poder e cinismo, mas com o dever do jornalismo defender o povo diante do abuso de poder dos Três Poderes constituídos, e por isso a Imprensa é o quarto "poder".
E nenhum jornalista tratou mais do povo em seus livros e reportagens que o polonês Ryszard Kapuściński. Um jornalista que esteve durante anos presenciando golpes e revoluções mundo a fora, principalmente no continente africano e no Irã.
Kapuściński esteve em 27 desses eventos. Foi condenado à morte algumas vezes e escapou de todas elas. Morreu em 2007 em casa. E foi o único jornalista "à prova de obra". Li quatro livros dele no último mês. E vou falar sobre eles, o contexto de cada um e alguns aspectos da vida e da obra desse que é um dos meus jornalistas favoritos. Segue a página dela. Confere o episódio.
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#RyszardKapuscinski #LiteraturaeAlgoMais #Livros
Fama e Anonimato, de Gay Talese, é um livro-reportagem que traz ao público um monumental perfil de pessoas anônimas e famosas e as diferentes faces de uma cidade mundial: Nova Iorque.
Gay Talese é um dos grandes gênios do Jornalismo e um dos maiores expoentes daquilo que ficou conhecido como o Novo Jornalismo. Muitas vezes confundido com ficção, o Novo Jornalismo encanta leitores há décadas. Mas o "Novo" não é ficção e nem literatura. É Jornalismo.
E como Jornalismo busca a verdade, uma verdade de forma ampla, com as técnicas do "velho" Jornalismo, mas com uma escrita mais longa, ampla e um texto mais trabalhado e atraente daquele que é possível fazer em poucas horas nas redações de todos os meios. Talese reafirma isso de forma brilhante em Fama e Anonimato. Desde os perfis e curiosidades sobre Nova Iorque e seu povo anônimo, até de celebridades mundialmente conhecidas, tendo em Frank Sinatra sua maior representação.
Ao final, Talese, que é um dos meus dois jornalistas favoritos, dá uma aula de jornalismo e explica como fez o perfil de Frank Sinatra sem ter conversado diretamente com ele, no magnífico texto intitulado: "Como não entrevistar Frank Sinatra".
No episódio de hoje, vou falar do livro e do estilo. E de toda construção literária-jornalística desse que para mim é o melhor jornalista do boom do Novo Jornalismo. #GayTalese #LiteraturaeAlgoMais #Livros
Ler é como correr. Você precisa de treino, ritmo e constância. Ninguém corre uma maratona nos primeiros anos de treino. E ninguém lê um livro num dia, salvo exceções. O hábito de leitura é uma construção. E não há uma maneira correta. Você precisa encontrar seu ritmo, seu estilo de livro e ler aquilo que te interessa. Sem regras, sem julgamentos e principalmente, sem seguir as determinações de ninguém. Até listas eu acho chatas, mas confesso que elas fazem parte da realidade e, muitas vezes, são um importante guia para leituras. Eu tenho o hábito de criar projetos temáticos: estilos literários, tipo realismo mágico, jornalismo literário. Ou concentrando em livros de um determinado país; ou autores determinados e leio em ordem de publicação. Já fiz projeto de gênero, e só li mulheres por um tempo. Eu organizo assim minhas leituras, e elas sempre estão ligadas ao meu interesse pessoa. Em 2021 já li só mulheres, brasileiros, mexicanos e agora começo esse novo projeto: 15 livros de não-ficção, livros-reportagem ou do Novo Jornalismo. Neste episódio comento quais serão os 15 livros e conto mais dos meus hábitos de leitura. Confere. E para mais conteúdo siga o Literatura e Algo Mais no Instagram, Facebook e YouTube. #LiteraturaeAlgoMais #Livros #BrunoRebouças
Escolher é perder. Você escolhe um e perde os outros. Eleger os melhores livros do ano foi uma tarefa muito árdua porque tive que deixar livros que adorei de fora da lista.
Mas esses 6 livros são os melhores que li em 2020, e apesar de estarmos em 2021, é uma boa chance de indicar essas incríveis leituras que fiz. Alguns sacudiram minha cabeça como sucessivos socos. Outros me deram muito prazer e me encantaram por sua forma e estrutura...
2020 foi um ano difícil para todos e ler que sempre foi um refúgio da vida real, sobrepassou todas as dimensões.
O melhor livro do ano vem do boom sulamericano e de Cuba, e estava há anos na fila de leituras e foi na hora certa.
Essa escolha é obviamente muito pessoal e eu que não dou nota para livros, fico chateado de não poder colocar todos os outros que li este ano.
Bom, é isso. Espero que vocês gostem! Confere o episódio. Se gostar, compartilha com seus amigos e amigas. E não deixe de seguir o perfil do Literatura e Algo Mais no Instagram, Facebook e YouTube. #MelhoresLivrosde2020 #LiteraturaeAlgoMais #Podcast
Escolher 10 livros favoritos foi uma tarefa árdua que me custou mais tempo e esforço do que eu imaginava. Mas aceitei o desafio e elegi com alguma dor no coração os 10 livros que considero atualmente os que eu mais gosto.
Alguns são unânimes e entraram nessa lista há anos. Outros foram acrescentados nesta manhã ou há poucas semanas.
Acredito que esses livros reproduzem bem os diferentes estilos da literatura, línguas, culturas e períodos.
Há clássicos centenários e modernos. Alguns têm valores muito semelhantes e importantes, como a liberdade.
Dos 10, quatro são de língua espanhola, 1 brasileiro, 1 francês e 3 de língua inglesa.
Gostaria de fazer uma menção honrosa a dois livros que não entraram no episódio, mas que amo demais. São eles:
A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón, que trata essencialmente da proteção e do amor aos livros; e La Gangrena, de Mercedes Salisachs, escritora catalã, que construiu um livro marcante e de uma estrutura labiríntica impressionante com a política espanhola dos anos 1920 até o fim do franquismo como pano de fundo. É isso. Se gostar, compartilha com seus amigos e amigas. E não deixe de seguir o Literatura e Algo Mais no Facebook, YouTube e Instagram: https://www.instagram.com/literaturaealgomais/ #LivrosFavoritos #LiteraturaeAlgoMais #Podcast
Três Tristes Tigres, de Guillermo Cabrera Infante, foi o melhor livro que li em 2020. Este é um livro que tem ritmo. É um livro-música, ou música em formato de livro. Não tem nada a ver com a temática, mas com o ambiente.
Havana, Cuba... Essencialmente é um livro que acontece à noite, entre idas e vindas de seus personagens por bares, cabarés, cassinos, apartamentos cobertos de daiquiri, run e fumaça.
A estrutura é um labirintio formado por histórias aparentemente aleatórias que se encaixam numa alegoria final de dois "sobreviventes" dessa boemia... Como na vida, há tristezas, alegrias, decepções e corações partidos. Algumas pessoas se casam, outras têm filhos, uns morrem... outros seguem, mudam, e alguns vão para Sierra Maestra fazer a Revolução.
Como uma música, há notas altas e baixas, há o ruído e o silêncio. Cabrera Infante recorre sua Havana pré-revolucionária a pé e de carro conversível. Nos entrega uma obra gigantesca, fundamental do boom latinoamericano, onde brinca com a linguagem (o livro está em cubano), entrega capítulos em branco e outros que precisam ser lidos na frente de um espelho.
Mostra a mesma cena por diferentes perspectivas, sempre narradas em primeira pessoa. Uma hora você confunde os narradores, mas encontra o ponto final da história. Genial!!
Como diz a sinopse, esse livro deveria ser lido somente à noite. #TresTristesTigres #GuillermoCabreraInfante #Livros
*Gravado em 13 de junho de 2020, quando o Brasil atingiu 40 mil mortos pela covid. O que livro "O Tambor" de Günter Grass tem a ver com o Brasil atual?
O Brasil se aproxima dos 570 mil mortos pelo novo coronavírus. Esse infeliz fato, que aumenta a cada minuto, me fez lembrar da sociedade alemã no pós-Segunda Guerra Mundial, tratado no livro do Nobel de Literatura de 1999, Günter Grass.
Após o fim da Segunda Guerra, uma sociedade cansada e acostumada a tanto sofrimento, mortes e destruição, perdeu a sensibilidade. A capacidade de chorar os seus mortos.
Esse paralelo pode ser feito com o momento atual que o Brasil está passando, onde a cada minuto um brasileiro(a), como eu e você, morre. E isso parece normal... Perdemos a capacidade de chorar.
No livro de Grass, originário do realismo fantástico europeu, o autor cria a "Bodega das Cebolas", um restaurante onde as pessoas vão para descascar cebolas para conseguir voltar a chorar os seus mortos.
Esse é o tema central do episódio de hoje. Além, claro, de falar sobre "O Tambor", de seu protagonista, Oskar Matzerath, um menino que decide não crescer aos 3 anos. Ao final, falo dos outros dois livros de Grass que formam a "Trilogia de Danzig", sobre a história alemã entre a Primeira Guerra, o fim do nazismo e a reconstrução do país.
Confere aí! Se gostar, compartilha com seus amigos e amigas. E não deixe de seguir o Literatura e Algo Mais nas redes sociais: Instagram, Facebook e YouTube. #GunterGrass #LitetaturaAlemã #Livros
Numa sexta-feira de 2020, precisamente em 19 de junho, morreu aos 55 anos o escritor Carlos Ruiz Zafón. Roteirista e escritor, é um dos autores contemporâneos mais lidos.
Seus livros mais famosos são os 4 que formam a tetralogia do Cemitério dos Livros Esquecidos:
"A Sombra do Vento", "O Jogo do Anjo", "O Prisioneiro do Céu" e "O Labirinto dos Espíritos".
No episódio de hoje eu falo sobre os quatro livros e conto mais sobre a obra e toda magia criada por Carlos Ruiz Zafón em seus livros.
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No Dia Mundial do Livro fui convidado pela Apec - Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros na Catalunha, para gravar um vídeo dando 6 dicas de livros que têm Barcelona como cenário.
A data é homenagem ao aniversário de morte de Miguel de Cervantes e William Shakespeare, falecidos em 23 de abril de 1616.
Nessa data também se celebra o dia de São Jorge (Sant Jordi), patrono da Catalunha. Lá se tem o costume de presentear uma flor e um livro nessa data.
Barcelona é uma cidade que tem uma vida literária muito forte. E é um cenário muito escolhido para se narrar uma história, viver uma aventura ou romance. Que livros você leu que têm Barcelona como cenário? Confere o episódio de hoje que nele eu indico e comento sobre seis livros incríveis. Se gostar, compartilha com seus amigos e amigas. E siga o podcast do Literatura e Algo Mais no Instagram, Facebook e YouTube. #LiteraturaeAlgoMais #Livros #Barcelona
"Brasil: uma biografia", de Lilia Schwarcz e Heloisa Starling é a biografia de um personagem controverso: o Brasil. Personagem principal, a história do nosso país é traçada desde a colonização até a redemocratização, em 1985. Em 500 anos de história vamos identificando a formação do povo brasileiro e percebendo as contradições e semelhanças da história em todo o seu período.
No episódio de hoje, além de falar da obra em forma geral, eu destaco dois pontos essenciais que se repetem desde sempre no Brasil: a precariedade do trabalho e o autoritarismo como DNA das forças do estado, especialmente a militar.
É curioso notar, por exemplo, que o atual presidente flerte com o estado de sítio que, na prática, lhe confere plenos poderes para fazer o que bem entender. E que há 100 anos, Arthur Bernardes, presidente entre 1922 e 1926, governou quase todo seu mandato sob estado de sítio.
É a história acontecendo como tragédia e se repetindo como farsa, como ensinou Karl Marx. E no Brasil a repetição dos golpes de estado contra a democracia são recorrentes, e o autoritarismo de alguns políticos medíocres também.
Em um momento como o vivido por brasileiros e brasileiras, conhecer a história é primordial para não repetir os piores fatos dela, inclusive a Revolta da Vacina com grande parcela negando a vacinação contra a varíola como agora contra a covid, encabeçada pelo inepto do presidente da República.
Acredito que esse episódio seja o melhor que já gravei e o mais editorial, ou seja, o que reflete mais minha visão de mundo e, principalmente, de Brasil.
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As guerras são sempre uma grande fonte de inspiração para livros e filmes. Durante séculos, os conflitos bélicos dividem a humanidade e contar sua história é um trabalho dos escritores também.
Tanto é assim que uma reportagem do El País estimava mais de 22 mil livros sobre a Guerra Civil Espanhola, cujo o tempo de leitura levaria, ininterruptamente, 250 anos.
Mas ninguém vai à guerra para escrever um livro. No máximo, se vai à guerra a trabalho, como correspondente. O que é o caso, também, de algum desses 6 escritores. Porém, no caso deles, a ida à guerra para lutar foi uma "desculpa" para escrever.
E delas saíram grandes livros e grandes serviços, pois, todos lutaram ao lado certo da história e, com isso, salvaram o mundo.
No Curiosidades Literárias de hoje, eu falo da experiência de 6 escritores que foram lutar em diferentes guerras e comento sobre quais livros foram inspirados nela. Se gostar, compartilha com seus amigos e amigas. #EscritoresnaGuerra #LiteraturaeAlgoMais #Livros
A briga entre amigos na literatura é algo normal. Às vezes acontece através de debates televisivos, outras em artigos na imprensa ou em livros publicados. Mas nas Curisiodades Literárias de hoje, vamos falar de "vias de fato". Porrada. Treta mesmo.
Em 1976, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura de 2010, deu um soco no olho de Gabriel García Márquez, Nobel de Literatura de 1982, em um cinema, na Cidade do México.
A amizade dos dois gênios que era bem próxima se separou nesse dia e, até a morte de García Márquez, em 2015, eles nunca mais se encontraram nem se falaram novamente. Sobre a briga no Cine Cortés nunca se pronunciaram, em um pacto de silêncio cúmplice.
Mas, no episódio de hoje, eu trago os detalhes, as teorias e supostas razões do por que Vargas Llosa deu um soco em García Márquez.
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Dom Quixote é o maior dos clássicos. Dostoiévski disse que "nada existe de mais profundo e poderoso no mundo inteiro do que essa peça de ficção". Vargas Llosa o chama de "o livro dos livros" e 100 escritores em 2002 o elegeu o melhor livro de todos os tempos.
Dom Quixote é um dos meus 10 livros favoritos, e nesse terceiro episódio do Curiosidades Literárias eu falo da vida de Cervantes e da maior obra dele.
Vida e obra do autor do livro mais traduzido e vendido depois da Bíblia. A prisão de Cervantes na Argélia, a perda do braço esquerdo na Batalha de Lepanto, e a falsa edição do segundo volume de Dom Quixote são alguns dos temas desse de hoje.
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#DomQuixote #MigueldeCervantes #LiteraturaeAlgoMais
Como Gabriel García Márquez escolheu o nome de seu livro mais famoso? Como ele escreveu este que é considerado o livro mais influente da língua, após Dom Quixote? E quais dificuldades a família Márquez teve que passar até o Gabo terminar Cem anos de Solidão? "Só falta agora que o romance seja ruim", disse Mercedes ao seu esposo, Gabriel García Márquez, nos Correios da Cidade do México, quando juntos foram enviar o original de Cem anos de solidão ao editorial Sudamericana, em Buenos Aires.
Foram 18 meses de escrita ininterrupta e nesse período a família Márquez passou por diversas dificuldades financeiras, que eu conto no episódio de hoje, inaugurando a sessão Curisiodades Literárias.
Nele também falo da origem do nome do livro e onde García Márquez teve a ideia do primeiro parágrafo da história. Se você gostou, compartilha com seus amigos e amigas. #CemAnosdeSolidão #GabrielGarcíaMárquez #LiteraturaeAlgoMais
Por que a obra de George Orwell segue sendo atual? É o que vou falar no podcast de hoje. George Orwell é um dos meus 5 escritores favoritos. E sua obra maestra, "1984", um dos meus 10 livros preferidos.
Nesse podcast, além de falar de "1984" e de toda seu paralelismo com o Brasil e mundo atuais, vamos comentar também sobre dois outros livros que formam parte da tríade política da obra do genial Orwell.
A vida e a obra de Orwell estão completamente conectadas. Começando por um livro de não-ficção, na qual a criação do relato passa pela experiência real do escritor na Guerra Civil Espanhola. Nesse livro, Orwell começa a construir os alicerces de sua luta literal contra o fascismo e todo tipo de totalitarismo.
E essa é a grande temática da obra de Orwell. E ninguém mais que ele lutou, pegando em armas, contra os regimes que assombraram a Europa nos anos de 1930. Finalizada a luta nos campos de batalha, Orwell empreendeu suas maiores obras literárias.
E, a cada uma delas, essa crítica e visão fica mais madura e consolidada. Assim que nesse episódio, estreando a nova série de Escritores Favoritos, comento os 3 livros principais da obra de Orwell, de forma cronológica, para entendermos o pensamento de um dos maiores escritores de todos os tempos.
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Victor Hugo é um dos maiores escritores da história, e talvez o mais popular de todos os tempos. Quando morreu, em 1885, dois milhões de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre dele até o Panteão, onde são sepultados os herois nacionais da França.
Uma das 12 avenidas do Plano Haussmann — plano urbanístico que modernizou Paris como a conhecemos hoje —, que deságuam no Arco do Triunfo, leva o seu nome.
A obra de Victor Hugo passa por 3 grandes temáticas e todas muito atuais ainda hoje, principalmente no Brasil: religião, sociedade e natureza.
Neste episódio, o quinto da série dos Meus escritoresfavoritos, eu indico 4 livros de Victor Hugo, focando, principalmente, nos três livros fundamentais para entender a tríade da obra do escritor francês.
E por que ler Victor Hugo em 2021? Ler Victor Hugo é resistir às injustiças sociais e através da literatura buscar um mundo mais justo.
E o prefácio de "Os miseráveis" serve para todas as suas obras:
"(...) enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis".
Ele salvou Notre-Dame uma vez. Cabe a nós, finalmente, salvar os miseráveis.
Confere o podcast que contextualizo a vida e a obra desse gênio.
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Ernest Hemingway sem dúvida é um dos meus escritores favoritos, e por ele nutro uma grande admiração e uma inveja descritiva forte.
A obra de Hemingway passa por diversos temas. Genial e brilhante, escreveu sobre tudo. Foi um escritor comprometido com as causas sociais, participou da Primeira Guerra Mundial como voluntário, e dela tirou o seu livro mais marcante: "Adeus às armas".
Membro ilustre da "Geração Perdida", frase de Gertrude Stein que descreveu a geração de escritores, artistas e pintores refugiados em Paris nos anos 1920, foi formada por um grande grupo de intelectuais que viveu entre as duas grandes guerras.
Hemingway foi um defensor da liberdade, da democracia, e um narrador brilhante da geografia de todos os cenários que escreveu sobre. Passando pelas colinas da África, pela Guerra Civil na Espanha, caminhando por Paris ou descrevendo uma luta hercúlea entre um homem e um peixe.
Neste podcadt, eu indico 5 livros de ficção e não-ficção de Hemingway, e comento por alto mais outros 5 livros consagrados. Na obra de Hemingway quase nada é imaginado e praticamente tudo é real e tem um paralelo com sua vida e suas vivências.
Confere o quarto episódio da série "Meus Escritores Favoritos". Se gostou do podcast, compartilha com seus amigos e amigas e se inscreve no canal.
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