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Macuxicast

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Author: Luiz Valério, Edgar Borges e Zanny Adairalba

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Um podcast dedicado a discutir a cultura, a música, a literatura, as artes e o jeito de ser de quem vive na Amazônia brasileira. Feito pelos jornalistas Edgar Borges, Luiz Valério e a poeta Zanny Adayralba, gente que vive na Amazônia, exatamente em Roraima, no Extremo Norte do Brasil.

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Macuxi é a denominação étnica de um dos povos originários da América do Sul, mais precisamente situado na região circum-Roraima, cujo ponto “zero” é o Monte Roraima. Macuxi é também uma espécie de sinônimo para roraimense, aquele(a) que nasce em Roraima. Quando se quer dizer eu sou
23 Episodes
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Roraima, assim como o Brasil, é um verdadeiro caldeirão cultural efervescente. Estado mais setentrional do País, este pedaço extremo do território nacional é recheado dos melhores talentos artísticos em todas as vertentes culturais. Um desses talentos é o cantor Serginho Barros, um cearense com jeito de mineiro, cara de nortista e dono de uma pegada musical puxada para o clássico, mas com uma visível herança da música nordestina, com pitadas da influencia da sonoridade caribenha, tão presente aqui na Ilha das Guianas - onde fica encravado o Estado de Roraima. Serginho é, por assim dizer, a face clássica da música pop roraimense. O cantor roraimense é personagem do sexto episódio da segunda temporada do Macuxicast - o podcast de cultura da Amazônia. Serginho Barros lançou recentemente seu terceiro álbum, marco dos seus 35 anos de carreira como músico e compositor. A nova obra de Serginho traz 12 composições autorais e parcerias com poetas e letristas das regiões Norte e Nordeste do Brasil, como: Eliakin Rufino, Zeca Preto, Neuber Uchôa, Elias Venâncio e Cacá Farias. O álbum foi gravado em Fortaleza (CE), no estúdio Star Music, com produção musical de Savio Dieb e Renato Campos. Numa demonstração da versatilidade do músico roraimense, o ábum traz ritmos como samba, xote, bossa-nova, boi-bumbá, baião, balada, calypso, pop e canção. O Nova Estação conta com participação especial dos músicos cearenses Mimi Rocha (guitarra), Stenio Gonçalves (guitarra), Antônio Luziarley/Lulu (guitarra e violão aço), Thiago Rocha (saxofone), Alex Trompete (trompete), Isaias Alexandre (trombone), e dos produtores Sávio Dieb (teclado, acordeon e bateria), e Renato Campos (contrabaixo) e da cantora Euterpe na canção Cunhã Pucá. Natural de Fortaleza (CE), Serginho barros é músico, cantor, compositor, professor de música e produtor cultural. Artista de talento invejável, ele tem dois CDs lançados com suas composições: Tudo pode ser (2004) e Precioso bem (2012). O cearense roraimado reside em Boa Vista (RR) desde 1990 onde vem desenvolvendo suas múltiplas habilidades nos campos da arte e da cultura. Nova Estação, lançado no dia 23 de julho de 2021, está disponível nas principais plataformas digitais. Aperta o play e confere a entrevista do sexto episódio do Macuxicast com o cantor Serginho Barros, onde ele fala sobre a sua trajetória, o seu processo criativo e das suas parcerias musicais. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
História, memória, arte urbana, pertencimento, experiências, muralismo, grafismo, cidadania, solidariedade. O projeto do Coletivo PLAC, coordenado pela professora Leila Baptaglin, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), reúne todas esses saberes, possibilidades e buscas. A iniciativa também atribui cor e vida à realidade dura dos jovens migrantes, que encontram no projeto uma forma socialização, de contato com o lúdico e de externar sua visão de mundo em pinturas de grandes painéis a céu aberto. Leila Baptaglin usa (no melhor sentido do termo) o projeto de educomunicação para fomentar a expressão artística e a cidadania entre jovens migrantes venezuelanos, dentro e fora dos abrigos. O nome do projeto - PLAC - é o acrônimo de Poéticas e Linguagens Artísticas Contemporâneas. Segundo a professora Leila, trata-se de um trabalho que alia Arte e Patrimônio , cuja busca é dar suporte à compreensão e valorização da história da Região Amazônica, ampliando o olhar para esta, como um celeiro cultural que ela é. Os muralistas, ou carimbadores malucos do Coletivo PLAC, saem por aí imprimindo sua arte muros a fora. Daí que a música Carimbador Maluco, do inesquecível Raul Seixas, serviu de inspiração para definir o nome do projeto. Embarcaram na iniciativa jovens migrantes, professores e alunos da UFRR que, juntos, realizam atividades artísticas e lúdicas das quais resultam grandes painéis a embelezar a paisagem urbana boavistense, seja intra muro da Universidade Federal ou fora dela. Apesar da importância artística e social do projeto, os carimbadores malucos do PLAC ainda são tratados com desdém muitas vezes, como artistas marginais. Ignorando a falta de sensibilidade e incentivo do poder público e o olhar enviesado de alguns, o Coletivo PLAC segue disseminando artes e saberes. Também tem possibilitado a troca de experiências entre os jovens migrantes e possibilitado a reconstrução da persona de muitos deles que mostram artistas de grande valor. Aperta o play e confere a entrevista deste episódio com a professora Leia Baptaglin, coordenadora do PLAC. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Roraima é um estado cheio de beleza singular, mistérios e também recheado de profissionais da mais alta qualidade nas mais diversas áreas de atuação: da música às artes plásticas; do teatro ao cinema, da arquitetura à dança os artistas roraimenses esbanjam talento. Um desses profissionais é o coreógrafo, diretor artístico, mestre em dança e professor Márcio Costa, que é motivo de muito orgulho para nós, roraimenses, dada sua projeção e reconhecimento nacional. Márcio é fundador da Companhia de Dança Master Class, escola de dança que mantém há 34 anos pelo qual já passou mais de 3500 alunos inscritos desde sua fundação. São mais de 30 anos de atuação profissional com trabalhos apresentados em diversos estados brasileiros, dos quais se destacam entre a coreografia dos Jogos Pan-Americanos de 2007, abertura do Criança Esperança 2004, 2006 e 2011, além de participar de forma efetiva do maior festival de dança do mundo, em Joinville (SC), nos últimos 25 anos. Nosso entrevistado do Macuxicast já ganhou inúmeros prêmios como bailarino e coreógrafo e, ao longo dos anos, tem atuado como diretor de grandes espetáculos de balé, óperas, shows, orquestras e grandes musicais em Roraima e vários outros estados da federação. Márcio Costa é uma biblioteca viva. Um sujeito do bem que respira dança e arte. Culto e refinado, ele discorre na entrevista concedida para o nosso Podcast sobre sua história e vivência com a dança. Indignado com a indiferença do poder público para com a arte, ele faz a crítica sobre a falta de investimento dos governos na cultura e diz que ela [a Cultura] “vai sobreviver apesar dessa indiferença deliberada]. Aperta e play e confere a nossa entrevista com Márcio Costa. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
A poesia acalenta a alma humana. Mas a poesia de Sony Ferseck vai além do acalento. É um grito de amor, de encantamento e de resistência que recebeu de herança e que ecoa desde os tempos ancestrais. Um grito encantador na voz de uma mulher escritora que sabe exatamente qual o seu lugar no mundo. Sony tem uma escrita supersônica, que quebra a barreira da indiferença. Não há como se manter passivo diante dos versos ao mesmo tempo sensíveis e fortes, românticos e profundos, modernos e atemporais. Desconcertantes até, de tão belos. Sony tem um estilo inconfundível. Ela fala por si e por todas as mulheres indígenas, fazedoras, construtoras de si, mulheres que carregam a responsabilidade de parir vidas, ser amazonas guerreiras sendo também ternas, amantes e amadas. De sustentar o sentido do seu mundo com a sua coragem, de se transmutar em várias sendo uma. De não calar diante do machismo que machuca. Sony canta em seus versos como as mulheres que chamam para si a missão de cuidar da memória ancestral de seus povos. A poesia de Sony é incomum, foge à normalidade morna dos dias correntes. A mulher-mãe-amante-escritora-poeta-indígena-editora, muitas em uma, ela fez nascer uma obra inconfundível, de uma beleza tamanha que incomoda. Mas de um incômodo bom. Seu recém-lançado livro MOVEJO nasceu para ser grande, algo impossível de ser ignorado. Sua capa, de um vermelho flamejante, pulsa na prateleira e, de tão bela, gruda em nossa retina. Quando nos damos conta, estamos lendo cada poema com a voracidade de quem tem séculos de fome de versos. Mas versos de personalidade. De uma profundidade e leveza indizível, pois falta adjetivos para qualificar. Nossa entrevistada deste episódio do Macuxicast é uma poeta digna de fazer parte do panteão das grandes deusas da poesia do Brasil e do Mundo. Sony é poesia em forma de mulher. Poesia de uma beleza ancestral, mas em vez de uma linguagem moderna, atraente e sedutora. Ouça nossa entrevista e apaixone-se pela poesia de Sony Ferseck. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Você sabia que Roraima fica dentro de uma ilha? Já havia parado para pensar nisso ou nunca cogitou essa possibilidade? Pois é. Roraima faz parte da Ilha das Guianas, um complexo geológico encravado na América do Sul e que, nos anos de colonização, durante o Brasil Império, foi alvo de cobiça por suas riquezas e serviu de cenário para conflitos entre indígenas, europeus, mercenários e piratas. Parece coisa da franquia de filmes “Piratas do Caribe”, mas não é. E quem sustentou e provou a tese de Roraima como parte integrante da Ilha das Guianas foi o professor-doutor Reginaldo Gomes, da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ele é o nosso entrevistado deste episódio do podcast de cultura, Macuxicast. Reginaldo Gomes é autor, dentre outros, de quatro livros que evidenciam a sua expertise de professor/pesquisador/investigador na área da História da Amazônia. As obras foram lançadas recentemente e são um achado para quem quer saber mais sobre a história de Roraima, enfim, para quem busca entendimento amplo sobre o que vem a ser Ilha das Guiana e a Amazônia Caribenha. Neste episódio do Macuxicast, nós conversamos sobre o processo de construção dessas obras, quais sejam: Amazônia Caribenha - Memória e História - O trajeto e o desdobramento em outras narrativas históricas de uma família nordestina para Roraima; Amazônia Caribenha - Processos históricos e os desdobramentos socioculturais e geopolíticos da ilha das Guiana; Projeto Kuwai Kîrî - A experiência amazônica dos índios urbanos de Boa Vista; e, por fim, Fazenda e Trabalho na Amazônia - O caso Berbice (1726-1736), do qual foi organizador. Autoridade em história da Amazônia e de Roraima, o professor Reginaldo Gomes tem viajado o mundo nos últimos anos, garimpando documentos que comprovem e fundamentem sua tese. E, como bom investigador acadêmico, ele percorreu universidades da Guyana ao Suriname, de Roraima à Holanda e, assim, conseguiu reunir documentos históricos e cartográficos que comprovaram a sua tese. Sua empreitada foi exitosa. Gomes conseguiu mudar a cartografia deste pedaço da América do Sul e, assim, fez inserir no mapa o traçado da Ilha das Guianas, da qual Roraima faz parte, com toda sua exuberância e herança histórica, e a marca das influências da cultura caribenha. Os países Guiana e Suriname ficam no centro da Ilha das Guianas, território único que compõe maior ilha marítifluvial do planeta. Isso significa que a Ilha das Guianas é, ao mesmo tempo, atlântica, caribenha e amazônica, tendo como principais demarcações os dois principais rios do norte da América do Sul, o Amazonas e o Orinoco, e interconexão natural entre eles pelo canal Cassiquiare e o rio Negro. Já sua parte setentrional é dividida meio pelo rio Essequibo. Além de Suriname e Guiana, esse território é compartilhado, aqui no Brasil, pelo estados de Amapá, Roraima e a calha norte do Amazonas de todo o estado do Pará e do Amazonas e também pela Venezuela – passando pelos estados de Delta Amacuro, Bolívar e Amazonas – além da França (Surimane). A Ilha das Guianas tem uma área total de 1,7 milhão de km² e quase sete milhões de habitantes, considerando a localidades limítrofes, com cidades industriais como Manaus, Puerto Ordaz e Linden, além de polos regionais como Boa Vista, Macapá, Caiena, Puerto Ayacucho e São Gabriel da Cachoeira. (Informações da revista Carta Capital) --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Depois de um hiato de dois meses para merecida folga, o Macuxicast está de volta com força total para sua segunda temporada, nesta ano de 2021. E o start dessa nova fase do Podcast de Cultura da Amazônia não poderia ser de outra forma senão em grande estilo. Para brindar nossos ouvintes com um conteúdo de qualidade e com uma história que mostre a força da arte e da mulher roraimenses, nós convidados para este episódio uma protagonista do fazer artístico no estado que é a encarnação do talento no que diz respeito às artes dramáticas: a diretora, atriz, cantora e arte educadora Kaline Barroso. Esta mulher, protagonista da sua história, tem construído um lindo legado de dedicação à arte. Kaline tem contribuído de forma decisiva para formar novas gerações de atores e atrizes, nos últimos 20 anos, que é exatamente o tempo de existência da sua companhia de teatro, a Criarte Teatral. Talentosa, sensível e generosa, durante esses tempos pandêmicos nossa entrevistada também tem ajudado diversos artistas a enfrentarem as dificuldades impostas pela Covid-19. Kaline tem sido uma braça, da arte, uma fonte de inspiração, uma professora de estratégias sobre como se profissionalizar para viver do talento que Deus deu a cada um. Ela também tem sido, ao longo dos últimos anos, uma crítica contumaz da falta de políticas públicas efetivas e consistentes, em Roraima, voltadas para a economia da cultura. Bom, não vamos esgotar o conteúdo deste episódio do Macuxicast. Aperta o play e confere nossa conversa com a carismática e divertida Kaline Barroso. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Bebeco Pujucan poderia ter sido um advogado como outros de sua família, mas optou por trilhar o caminho da arte e atuar na área da composição e da produção musical (e até como ator se surgem oportunidades).    À sombra das árvores do quintal do Parixara, nome do estúdio que montou assim que voltou dos estudos musicais no Rio de Janeiro, Bebeco cria músicas, fomenta iniciativas culturais de seus parceiros e cria novos projetos, sempre de olho no próximo desafio a ser superado. A décima-sétima edição do Macuxicast traz um pouco da jornada deste polivalente agente cultural de Roraima, abrindo espaço para seus planos futuros. Confira e compartilhe.  Siga-nos no Twitter e no Instagram: somos @macuxicast, o podcast de cultura da Amazônia. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Ela é apaixonada por poemas aliterados. E por gatos. Uma mulher múltipla, como todas. E mais um pouco. Professora, poeta, historiadora, poeta, mãe, poeta, fotógrafa, poeta. Eli Macuxi, poeta. Ela é a nossa entrevistada deste episódio do Macuxicast. Como professora, Eli é amada. Como ativista de tantas causas, afiada, cortante, certeira. No campo da poesia, virou objeto de estudo. Dona de uma voz terna, ela se diz movida pela raiva, muitas vezes. Uma raiva indignada que a impulsiona a criar poemas escritos ou imagéticos, congelando e eternizando momentos. Nossa conversa com Eli Macuxi mostra um pouco do muito que é esta mulher. Entre uma frase e outra ela sorri, enquanto seu peito grita por alguma causa já adotada ou por vir. Porque ela nunca para. Ainda bem. Aperta o play e confere o novo episódio do Macuxicast. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
É surfando entre a razão e a emoção que ela passa seus dias. Tem na escrita uma paixão antiga. As palavras e as imagens estão no seu cotidiano de uma forma íntima e pessoal, uma vez que ela é escritora e seu companheiro e parceiro de arte é jornalista e fotógrafo. Nossa entrevistada deste episódio é a poetisa Eliza Menezes, escritora e professora de Filosofia. A artista roraimense tem usado as redes sociais e demais ambientes digitais para divulgar seu trabalho prolífico nessas duas áreas. O resultado não poderia ser outro que não encantamento. Natural de Bauru (SP), Eliza passou a adolescência e início da vida adulta no Amazonas, onde passou a ter contato mais profundo com a terra e a natureza. Mora em Roraima há quase 11  anos. Junto com o marido, Pablo Felippe, Eliza desenvolve projetos na internet ligados a produção de vídeos relacionados a literatura e a Filosofia, como o Literatura Audiovisual, Filosofia Descomplicada, o Blog e canal Dois Gatos Pretos (YouTube), além do projeto Poesia da Luz Vermelha em parceria com Francisco Alves. Neste ano de 2021 deve sair seu primeiro livro de poesia: Deusa da Mata. Quer saber mais sobre Eliza Menezes? Então aperta o play e confere o mais novo episódio do Macuxicast que, modéstia à parte, está demais! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Houve um tempo em que o Grafitti Art era uma prática marginalizada. O grafiteiro era um marginal, no sentido pejorativo do termo. Mas, nessas voltas que o mundo dá, o Grafitti virou cool e passou a ser apreciado nos maiores e melhores salões e galerias de arte do mundo. Os artistas marginais viraram artistas cultuados. É nesse contexto, tendo vivido toda essa trajetória, que se insere o artista roraimense Ricardo Rodrigues Aguiar, ou simplesmente Ricks. O nosso entrevistado teve contato com o Grafitti Art ainda na adolescência e se encantou. Depois de perder o pai, ainda adolescente, Ricks passou um tempo desmotivado para continuar, mas logo voltou a ser fisgado pelas cores e pelo ambiente libertário da cultura de rua: grafitagem, hip hop e break. Estava escrito que aquele era o seu lugar. A partir dos anos 1990, Ricks não parou mais e hoje ele é um dos talentos de Roraima nesta arte. Já participou de grandes eventos locais e fora do estado. Ricks é uma das referências do Grafitti Art no Extremo Norte. Ouça a entrevista e constate, você mesmo, que Ricks sabe do que fala e porque fala. É só apertar o play. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Eles são o que pode se chamar de artistas refinados com cara de ogros, mas donos de uma sensibilidade sem igual. Têm influência no Rock and Roll e na música popular brasileira, mas fazem um som com uma pegada erudita, quase clássica. Uma mistura de sons, estilos e poesia que embevece a alma de todos que entram em contato com sua música. Instrumentistas dos bons, os músicos  J. Vilela e Elson Arcos são dessas raridades da Cultura Amazônica que causam espanto, tamanho é seu talento. Elson Arcos diz que sua influência musical começou dentro de casa, pois sua mãe ouvia muita música internacional nos anos 1980. Não era cantora, mas cantava. Seu pai, por sua vez, era uma espécie de músico amador, apaixonado por chorinho. E tocava. Um veio do Pará e o outro do Amazonas para se encontrarem casualmente em Roraima, numa união daquelas que só a arte é capaz de provocar. No primeiro encontro, ficaram apenas nas boas impressões. Anos depois, Arcos e J. Vilela se reencontraram, firmaram parceria e decidiram criar o extraordinário projeto Geni e o Zepelim. Isso mesmo, o nome é baseado na música homônima, de Chico Buarque. Eles são nossos entrevistados neste episódio do Macuxicast. Visite nosso site: Macuxicast| E o nosso Instagram: @Macuxicast --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Negro. Pobre. Filho de mãe faxineira e pai garimpeiro. Fruto da periferia. A história de vida do escritor roraimense Francisco Alves é comum a milhares de outros jovens igualmente pretos, pobre e periféricos. Pessoas olhadas com desdém pela sociedade de pele clara. Mas, no caso do nosso entrevistado, ele se apossou de todos esses elementos que o construíram enquanto sujeito e transformou tudo no combustível da sua escrita. E que escrita. Vítima de assédio no seminário, onde estudava para ser padre, Francisco se desiludiu com a busca religiosa e decidiu viver tudo, intensamente. Uma acusação de roubo logo que entrou na universidade para cursar Letras mostrou-lhe mais um pouco da aspereza e dureza do mundo. Os olhares enviesados para o seu cabelo crespo, sua pele escura, seus lábios grossos não passavam despercebidos. Mas ele não se vitimou. Ele reagiu. Reagiu escrevendo. Reage até hoje. E, então, nos brinda com obras vigorosas, que falam muito da nossa brasilidade cheia de nuances, que tenta esconder um racismo sempre latente debaixo do tapete. Francisco Alves é desses escritores prolíficos, que passeiam por gêneros diversos como o conto, o romance e a poesia com a facilidade de quem troca de roupa. Vai da prosa para o verso com muita elegância e profundidade. É sempre visceral. Diz coisas que só quem vivem o que ele viveu pode dizer. Ele se diz um escritor barroco, que prosa densa. Nesta conversa com o Macuxicast, Francisco também fala sobre seu web programa no Youtube, onde fala da arte de escrever e entrevista escritores. É versátil como só ele sabe ser. Aperta o play e confere a nossa conversa com Francisco Alves --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
O Macuxicast desta semana está musical, poético e sorridente. Conversamos o cantor e compositor Neuber Uchoa, que falou sobre sua carreira artística e contou histórias sobre o processo de composição de suas músicas mais famosas e queridas do público amazônico, como “Arrasta-te”, “Ave” e “Nossa Bossa”.  Neuber está completando 62 anos e neste sábado (23/01) fará uma live comemorativa. Essa festa digital também foi tema de nossa conversa e ele nos explicou como foi que, por conta da pandemia de Covid-19, entrou de cabeça no mundo das transmissões de pocket shows pela internet.   Aperta o play para conferir a conversa, compartilha com os amigos e segue o Macuxicast no Instagram, Twitter e Facebook. Toda quinta estamos aqui, com um novo convidado para falar da cultura e da arte da Amazônia. Acesse o site do Macuxicast (Este programa foi gravado remotamente usando o Zoom. Devido a problemas de conexão aqui em Roraima. o som não tem a qualidade que gostaríamos). --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Para apresentar nosso entrevistado deste episódio, eu vou recorrer à sua autobiografia: ele era um “daquelas crianças com tijolos na fralda”. Um pouco maior, já na escola, sabotava a alfabetização, pois comia o giz. Foi aí que as palavras começaram a brotar dentro dele, o fazendo recriar o mundo pela retina dos seus olhos inquietos. Foi por esse tempo, então, que passou a escrever nas paredes para desespero da mãe, Sandra. Aliás, foi dona Sandra que fez nascer o homem e o escritor, pois sempre o incentivou a ler. Hoje, é a manchete do seu nome artístico. Leão já pintou a cara de palhaço em nome de causas beneficentes. Leão de Sandra lançou recentemente seu livro infantil, a Bola de Antes, e com ele já ganhou dois prêmios. Com essa obra, nosso entrevistado quer levar mais ternura para as crianças, público ao qual se dedica há bastante tempo, seja nas horas de folga ou mesmo em atividade como policial federal que é. Como assim? É isso mesmo, Leão de Sandra é um escritor federal, um policial escritor, enfim, tudo ao mesmo tempo. Ele escreve bem. E escreve muito. Pode-se dizer que Leão escreve muito bem. Além de A Bola de Antes, tem outros livros prontos, implorando para ser publicados. Por enquanto, nosso personagem se dedica ao que diz ser a sua paixão: a escrita. Por ora se dedica à escrita de uma obra que, segundo ele, bem complexo de ser composta. Ficou curioso para saber mais? Então aperta o play e ouça a entrevista. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
O radialista Benjamin Monteiro é um ícone do rádio roraimense. Ele tem a voz mais conhecida e tradicional da sexagenária Rádio Difusora de Roraima, a primeira emissora de rádio do estado de mesmo nome. Com seu timbre vocal inconfundível, Benjamin tem embalado, com músicas e notícias, a vida de milhares de ouvintes ao longo das suas quase seis décadas de atuação no rádio. Ele registrou momentos importantes da história de Roraima, como a sua transformação de Território Federal em estado da Federação. Também viveu e registrou a eleição do primeiro governador eleito pelo voto direto do novo ente federado, Ottomar de Sousa Pinto. Viu a evolução das tecnologias mudarem completamente o jeito de se fazer rádio. Benjamin Monteiro viveu intensamente as diversas gerações e movimentos musicais, como Jovem Guarda e Bossa Nova. Tocou os principais sucessos de todas essas épocas - com destaque para Roberto Carlos, Wanderleia, Jerry Adriane, e embalou o romance de gerações nas ondas do rádio. Exatamente por isso, coleciona uma legião de fãs.  Este profissional de grande valor é o nosso entrevistado deste episódio do Macuxicast. Aperta o play e confere. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
“O rap me deu dignidade e me fez uma pessoa respeitada em Boa Vista”. Essa frase resume a importância da cultura Hip Hop na vida do MC Frank, nosso entrevistado deste episódio do Macuxicast. Jovem problemático na adolescência, como ele mesmo se definiu, o rapper roraimense foi “salvo” pelas rimas, cantando a sua quebrada, o bairro Jardim Caranã, na periferia de Boa Vista, capital de Roraima. Foi nas rimas e versos do rap que ele se encontrou. Nesta entrevista ao Macuxicast, MC Frank fala sobre sua infância pobre, sua adolescência problemática e seu envolvimento com as drogas e o álcool. Relembra a descoberta das rimas nas letras do rap e do amor à primeira vista pela cultura Hip Hop, comenta sua conversão ao cristianismo e fala sobre sua fase gospel, assim como sobre a mudança de nome para MC Frank de Deus. Também  explica o recente retorno ao nome que lhe deu fama, MC Frank. Aperta o play e confere a entrevista. Está imperdível! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Uma vida repleta de signos, significados e ressignificações a partir da sua vivência com as comunidades indígenas. Assim tem sido a labuta profissional e pessoal da professora e antropóloga, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Ananda Machado. Efetiva do Curso de Gestão Territorial Indígena, no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena, da UFRR, desde 2009, Ananda tem feito dessa relação pluriétnica e cultural um exemplo de respeito ao próximo, às tradições ancestrais e aos povos indígenas de Roraima. Em sua lida acadêmica, Ananda tem ensinado e aprendido as línguas Macuxi e Wapichana. Com seu olhar afetuoso e respeitoso para com os povos originários de Roraima, ela vai ajudando as comunidades indígenas a contar e registrar suas histórias e memórias na língua materna. Neste episódio do @Macuxicast, Ananda Machado nos fala sobre esse trabalhado fascinante, que a apaixona dia após dia, há muitos anos, e que também nos inspira. Clica no link que está na Bio, acessa nosso site e confere a conversa desta semana. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Viver da arte no Brasil é um grande desafio. Viver de divulgar a arte também. Porém, o Jornalismo Cultural é uma das atividades mais gratificantes e fascinantes para quem abraça a profissão de comunicador. É com essa certeza que um grupo de jornalistas e amantes da cultura se reuniu em Manaus (AM) para criar o Portal Cultura Amazônica. O projeto, que começou de forma despretensiosa, cresceu e se tornou uma referência quando o assunto é cultura na Região Norte. Yghor Palhano é um dos responsáveis pelo projeto, tocado junto com seu sócio Wagner Moreira. Na entrevista do @Macuxicast com o Yghor, sentimosseu amor pela cultura e sua dedicação à causa cultural. Aperta o play e confere nosso papo. Deleite-se!  Se você ouve e gosta do nosso Podcast contribua com a continuidade dele. Faça uma doação pelo PicPay – @luiz.valerio --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Leitora de quadrinhos desde os três anos de idade, a ilustradora roraimense Hipácia Caroline se fez, aos 24, uma mangaká genial que começa a despontar pelo Brasil. A paixão pelos quadrinhos de estética japonesa moldou sua personalidade e seu traço enquanto desenhista. Sua obra mais recente é o mangá “Rua 24”, uma história que mistura terror e suspense.     O enredo do Rua 24 tem inspiração num episódio real, que se passou com uma amiga da autora, que mora no Japão.  Vale a pena conferir nosso novo programa com a Hipácia. Aperta o play aê! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
Sim. Em Roraima se faz cinema de qualidade, sim, senhor! O amor pelo cinema e o impacto que o filme Jurassic Park causou na imaginação do adolescente Alex Pizano, aos 13 anos, no já longínquo ano de 1993, definiriam o homem que ele seria, o artista dedicado e comprometido com a sétima arte. Foi assim que Roraima ganhou de presente um cineasta de extremo talento, que colocou esta terra distante e muitas vezes esquecida do restante País no mapa do cinema brasileiro. A partir daquela experiência impactante com a telona, vendo uma obra prima de Spielberg, o garoto Alex decidiu que faria da produção de filmes sua profissão de fé. O tempo passou e, de fato, Alex Pizano passou de um cineasta autodidata e experimental a um profissional de cinema conhecido e premiado nacionalmente, devido a obras marcantes como os filmes Cavalgada dos Justos, o mais premiado, O Estranho e Remanescente das Sombras. Estas são algumas das suas realizações cinematográficas mais conhecidas. Dono de um talento fora de séria e de uma paixão incomum pelo trabalho de Steven Spielberg, Quentin Tarantino e Sergio Leone, além de ser um cinéfilo que consome filmes 24 horas por dia, em suas próprias palavras, Pizano tem tido uma trajetória cada vez mais robusta como cineasta. Mas, diga-se, ele não é um cineasta qualquer. Alex Pizano é um diretor e produtor que faz cinema de qualidade e extrema competitividade, mesmo enfrentando todas as dificuldades e falta de incentivos que os artistas radicados no Extremo Norte do Brasil enfrentam, seja por questão logística seja por falta de investimentos no setor. Bom, chega de conversa. Aperta o Play e confere a nossa conversa com o cineasta roraimense, Alex Pizano, em nosso novo episódio do Macuxicast. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/macuxicast/message
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Comments (2)

Luiz Valério

Tem episódio novo do Macuxicast no ar. A entrevista com os rapazes do projeto Geni e o Zepelim está muito legal.

Feb 11th
Reply

Luiz Valério

Olá, amigos ouvintes e podcasters, conheçam o Macuxicast, o podcast que fala sobre a riqueza cultural da Amazônia.

Feb 10th
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