Os alertas dos cientistas e especialistas ao redor do mundo nas últimas décadas surtiram efeito: as taxas de consumo de cigarro estão em declínio no mundo inteiro, ainda que pelo menos 1,25 bilhões de adultos sejam usuários de tabaco ao redor do globo. Essa queda, no entanto, pode ser desestabilizada por uma volta da glamourização do cigarro por celebridades e influencers. Os “cigfluencers”, que também dá nome a uma página no Instagram mostrando a celebridade mais “cool” do momento empunhando um cigarro, entendem o ato de fumar como uma resistência a um mundo decadente, apocalíptico e positivamente tóxico.
De acordo com o Culture Next, relatório anual de tendências globais do Spotify, 70% dos jovens brasileiros estão consumindo conteúdos em áudio para diminuir uso das redes sociais. Michel Alcoforado fala sobre o assunto e destaca os motivos dessa mudança de hábito. ‘Quando estamos falando de plataformas de áudio e de conversas com voz, a gente trabalha a conexão com aquele que nos ouve em uma lógica que falta no mundo completamente digitalizado, que é a ideia de comunidade’.
Michel Alcoforado fala da discussão sobre a escala 6x1 e aborda o aspecto social e cultural do trabalho. ‘O jogo que a gente vai ter que discutir é que tipo de vida queremos oferecer para esses trabalhadores que hoje estão indo na contramão daquilo que o mundo está entendendo como saudável, como produtivo para o capitalismo’. Ouça o comentário completo.
Dados do Censo Demográfico realizado em 2022 pelo IBGE sobre composição domiciliar divulgados nesta semana indicam que quase 12 milhões de pessoas estão morando sozinhas no Brasil, equivalente a 18,9% dos domicílios. No censo anterior, realizado em 2012, a quantidade de pessoas morando sozinhas era em torno de 12,2%. Os estados com mais pessoas morando sozinha são o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Amapá, Amazonas e Pará são os lugares com o menor número de unidades unidomiciliares. Mas quais são as causas do crescimento das moradias com apenas uma pessoa?
Considerar parar de beber é algo cada vez mais recorrente entre os jovens, uma tendência mundial que também se manifesta no Brasil. Entre os maiores obstáculos para a redução ou parar com a bebida, está, segundo pesquisa realizada pela Go Magenta, o constrangimento que aqueles que não querem mais beber sofrem daqueles que bebem: o sober shaming ou constrangimento dos sóbrios em inglês, é uma reação à diminuição do consumo de álcool. Esse constrangimento vem, muitas vezes, porque a mudança de hábitos de alguém pode provocar uma reflexão sobre maus hábitos e excessos causados pelo álcool.
O conceito de 'desconto hiperbólico' descreve a tendência a priorizar prazeres e recompensas imediatas, mesmo quando isso compromete objetivos importantes a longo prazo. Michel Alcoforado aborda como essa propensão impacta o consumo impulsivo e a capacidade de concentração e produtividade. Ouça e entenda.
Michel Alcoforado aborda a crescente popularidade do mukbang, uma prática de transmissão ao vivo em que pessoas comem grandes quantidades de comida, e suas implicações culturais e sociais. Ele reflete sobre a era de solidão e excessos. Ouça e entenda.
Há algum tempo que as redes sociais viraram o lugar de divulgação de discursos pseudocientíficos. Com a enxurrada de publicidade médica, perfis que defendem discursos místicos com roupagem científica crescem cada vez mais. A última trend do tiktok, entre abril e junho de 2024, está entre as mais buscadas da plataforma: conteúdos de desenvolvimento pessoal que monetizam em torno de supostas “energias femininas” e “energias masculinas”. Baseado em terapias como a constelação familiar ou em textos milenares sobre Yin e Yang, os coaches defendem que os papéis de homens e mulheres devem ser bem definidos.
Michel Alcoforado explora como a Geração Z está redefinindo a relação com a fama e os limites da exposição pessoal. Alcoforado também discute o impacto das redes sociais, onde a busca pela fama e relevância pública se mistura com questões de saúde mental. Ouça.
Michel Alcoforado fala sobre o 'doom spending' e discute o impacto da ansiedade e do medo no aumento do consumo pela geração Z e pelos millenials. Nesse contexto, a falta de perspectiva no futuro pode gerar ansiedade e medo e, com isso, a vontade de escapar de uma realidade com crises climáticas, pandemia e instabilidade política. Ouça agora!
Comentarista conversa com Fernando Andrade sobre o lançamento de seu novo livro.
Michel Alcoforado fala sobre conceito de 'Clean Girls', que reflete uma nova tendência estética que valoriza o minimalismo e o naturalismo, mas com um toque artificial, o chamado 'natural fake'. Grandes intervenções cirúrgicas estão sendo substituídas por procedimentos contínuos e menos invasivos. Ouça.
Michel Alcoforado comenta a crescente oferta de cursos livres e mentorias que tentam substituir instituições de ensino, como as universidades. Ele ressalta que, entre 63% das pessoas que compram esses cursos, 57% consideram o conteúdo superficial.
Em média, um brasileiro gasta mais de nove horas online todos os dias. Em 'Pra Onde Vamos?', Michel Alcoforado reflete sobre como o nosso comportamento neste ambiente acaba construindo poder e posicionando o país no cenário internacional.
Michel Alcoforado comenta o atual perfil dos idosos que moram em asilos, também conhecidos como lares coletivos. O comentarista destaca a percepção dessa moradia compartilhada, às vezes, estereotipada no Brasil. Ouça agora!
Michel Alcoforado fala sobre as mudanças na moradia dos brasileiros. Os apartamentos estão cada vez menores e a coabitação vem se tornando um grande conflito.
Na economia da atenção, quem prende mais, lucra mais. Vivemos no momento da aceleração não só de audios de Whatsapp, mas também da arte e do entretenimento como um todo. Como as redes sociais estão mudando a forma como consumimos música?
Estaria o feitiço virando contra o feiticeiro? Recrutadores reclamam dos currículos criados por IA, e os candidatos, por sua vez, reclamam do uso da mesma tecnologia no recrutamento. Michel Alcoforado discute o assunto, e destaca que é preciso buscar um 'meio do caminho' para evitar essa homogeneização.
Michel Alcoforado comenta o crescimento de uma nova modalidade do crime: o estelionato sentimental. A internet permitiu que as pessoas encontrassem o amor à distância, mas além de de abrir mais essa porta para que relacionamentos florescessem, se tornou um local para ocorrência de golpes ligados a busca por amor. Segundo Alcoforado, existe uma lógica por trás desse tipo de golpe, que envolve a emoção e o apego. Ouça agora!
Michel Alcoforado aborda o suicídio de um jovem negro, gay e periférico que era bolsista em uma escola de elite em São Paulo, o Colégio Bandeirantes. O caso destaca a falta de preparo dessas instituições para acolher estudantes de perfis diversos. Ouça.
Tuco Santos
gp. .90m