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Michel Alcoforado - Pra onde vamos

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Em 'Pra Onde Vamos?', Michel Alcoforado fala sobre o fenômeno dos 'escritórios falsos' na China, onde jovens desempregados pagam para fingir que trabalham. Em meio a uma taxa de desemprego juvenil superior a 14% e à pressão por produtividade, esses espaços oferecem rotina, estrutura corporativa e até uma aparência de carreira em andamento. Ouça.
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Em 'Pra Onde Vamos?', Michel Alcoforado fala sobre os jovens e adolescentes que já nasceram em um mundo sem privacidade. Cresceram em um mundo onde cada passo é registrado, cada clique é armazenado e cada dado se transforma em moeda de troca para empresas e governos. Ouça.
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Qual é o maior símbolo de status em 2025? Até pouco tempo atrás, a resposta era óbvia: um carro esportivo na garagem, um relógio suíço no pulso, uma bolsa rara pendurada no braço. Mas os tempos mudaram. Em um mundo de incertezas, de futuro nebuloso e de queda nas taxas de natalidade, o novo luxo é algo que deveria ser banal, mas virou artigo de privilégio: ter filhos. Michel Alcoforado reflete sobre o assunto.
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Em um mundo em que a vida dos sonhos é imaginada a partir da profissão de influencer, o uso e o acesso indiscriminado às redes sociais por menores de idade vem soando um alarme não só para os pais, mas também para o Estado. E, entre a adultização e a ansiedade, quem sofre é a saúde mental das crianças. Ouça o comentário de Michel Alcoforado sobre o assunto.
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Em meio a uma rotina marcada por pressões constantes e níveis crescentes de ansiedade, um hábito inusitado vem chamando a atenção em várias partes do mundo: adultos usando chupeta. À primeira vista, pode parecer apenas uma excentricidade, mas especialistas apontam que o fenômeno é sintoma de um mal-estar mais profundo. Trata-se de um recurso de conforto que mistura regressão psicológica, cultura digital e novas formas de lidar com o estresse contemporâneo.
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Michel Alcoforado fala sobre um hábito inusitado que vem chamando a atenção em várias partes do mundo: adultos usando chupeta. À primeira vista, pode parecer apenas uma excentricidade, mas especialistas apontam que o fenômeno é sintoma de um mal-estar mais profundo. Confira.
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Em Paris, um aplicativo chamado Invitin vem transformando a forma como encaramos um dos rituais mais íntimos da vida: o casamento. A proposta é simples, mas polêmica, vender convites para desconhecidos que desejam participar da festa mediante pagamento. O que para alguns soa como uma bizarrice digital, para outros se apresenta como uma oportunidade de experimentar um momento de celebração coletiva que, de outra forma, estaria fora de alcance.
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Em uma era dominada por telas e conveniências, onde o corpo físico muitas vezes se torna coadjuvante da vida digital, surge um movimento que vai na contramão dessa tendência. Cada vez mais pessoas estão trocando as tradicionais férias de descanso por experiências extenuantes, que exigem resistência física extrema. Não se trata apenas de buscar adrenalina ou um tipo alternativo de turismo, mas de um esforço consciente para reconectar-se com o próprio corpo e resgatar um sentido perdido de vitalidade e presença
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Em 'Pra Onde Vamos?', Michel Alcoforado analisa o chamado 'genZ stare', o olhar fixo e aparentemente apático da geração Z, que tem gerado interpretações equivocadas. Longe de ser descaso, o comportamento reflete uma tentativa de lidar com a ansiedade, o excesso de estímulos e o medo constante de julgamento. Ouça.
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Em 'Pra Onde Vamos?', Michel Alcoforado analisa o sucesso dos bonecos Labubu como exemplo contemporâneo do 'efeito batom', teoria econômica que explica o aumento do consumo de pequenos luxos durante crises. Criado pela chinesa Pop Mart, o brinquedo virou febre global entre jovens ansiosos por conforto emocional e status acessível. Ouça.
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Desde o surgimento da inteligência artificial, existia a promessa de um futuro com menos trabalho e mais tempo livre, graças à automação de tarefas repetitivas. A ideia era que a tecnologia liberaria as pessoas para uma vida mais criativa e equilibrada. No entanto, à medida que a IA se torna parte do cotidiano profissional, surge um paradoxo: em vez de reduzir o esforço, ela tem aumentado as exigências de desempenho e transformado a forma como trabalhamos.
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A cirurgia plástica no rosto, antes vista como algo irreversível e tabu, hoje é tratada quase que como forma de autoexpressão. No Brasil, que lidera em número de procedimentos, a prática se tornou comum e celebrada, como no caso da cantora Anitta. Michel Alcoforado reflete sobre o assunto. Ouça.
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Afinal de contas, é verdade que dinheiro não traz felicidade? Bem, o esperto diria que gostaria de ficar rico apenas para responder essa questão. Mas, brincadeiras à parte essa é uma discussão séria na academia. No geral, os resultados sugerem que, embora dinheiro não compre felicidade plena, ele pode amenizar sofrimentos ligados à falta de recursos. Para os estudiosos, a verdadeira felicidade depende de múltiplos fatores, incluindo saúde, relações pessoais e propósito de vida. Será mesmo?
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Durante a pandemia de covid-19, milhões de crianças ao redor do mundo viveram os primeiros anos de vida em isolamento, sem acesso a espaços públicos, interação com colegas ou atividades ao ar livre. Agora, as crianças apresentam efeitos dos tempos de Covid: elas estão mais cautelosas fisicamente, mais sensíveis a estímulos sonoros e com dificuldades em habilidades motoras básicas.
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Michel Alcoforado chama atenção para contradição no Brasil: enquanto o país avança em tecnologia e discute inteligência artificial, mantém mais de 12 milhões de idosos fora do mundo digital. Para ele, esse apagamento não é um problema técnico, mas um reflexo do idadismo, preconceito estrutural que trata pessoas acima de 60 anos como obsoletas e invisíveis. Ouça.
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Michel Alcoforado discute como o silêncio desapareceu da vida moderna. Ele destaca que, hoje, o silêncio virou sinônimo de que 'algo acabou', e defende a criação de espaços de silêncio intencional, mesmo em meio ao barulho inevitável das cidades, como forma de preservar saúde mental. Ouça.
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Michel Alcoforado fala sobre pessoas que se cobram para desempenhar cada vez melhor na vida para mostrar aos outros, não para si mesmo. Há quem, por exemplo, se arrume para fazer uma corrida na rua apenas para tirar uma foto e postar nas redes sociais. Até que ponto isso vale a pena? Ouça!
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Michel Alcoforado fala sobre autodiagnóstico médico por meio da internet, que tem ganhado popularidade entre os brasileiros. Segundo pesquisas recentes, cerca de 40% dos pacientes já recorreram a buscas online para identificar seus sintomas e muitas vezes se automedicam sem consultar um profissional. Esse fenômeno está mais presente entre jovens de 16 a 34 anos, pessoas com ensino superior e das classes A e B, que possuem maior acesso à internet e informação. Diferentemente do que se poderia imaginar, os grupos socioeconomicamente mais favorecidos são os que mais utilizam essas ferramentas digitais para autodiagnóstico.
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A inteligência artificial (IA) revolucionou a maneira como vivemos, trabalhando, estudamos e nos comunicamos. Facilita tarefas complexas e entrega respostas instantâneas, poupando tempo e energia. Porém, há um efeito colateral quase invisível que começa a preocupar especialistas: o sedentarismo cognitivo, um fenômeno que pode enfraquecer as habilidades mentais humanas ao delegarmos cada vez mais o pensamento para máquinas.
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Michel Alcoforado aborda a crise da ausência paterna no Brasil, um problema que vai além dos números de registros civis. Em 2023, mais de 172 mil crianças nasceram sem o nome do pai no registro. Ele destaca que há pais ausentes emocionalmente mesmo quando presentes fisicamente. Ouça.
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gp. .90m