DiscoverNegro da Semana
13 Episodes
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Cantor, compositor, violonista, poeta, sambista, boêmio e um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, compôs mais de 500 canções, alguns dos mais belos sambas da música brasileira.
Adorava Bilac, lia Padre Vieira. Foi homenageado por Carlos Drummond de Andrade, amigo de Pixinguinha, admirado pelo maestro Villa Lobos.
Ainda assim na maior parte da sua vida, o que fez foi trabalhar como pedreiro, contínuo e lavador de carros.
Foi, durante quarenta anos, o maior desperdício da música popular, sem poder exercer uma carreira por conta de uma série de preconceitos.
Por morar no morro, ter empregos apequenados ante a visão da aristocracia, viver nos botequins da cidade. Isso fez com que ele não tenha tido uma carreira com reconhecimento suficiente em vida para viver como Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo e Dorival Caymmi, por exemplo. Todos seus contemporâneos. Todos brancos.
Mas nenhum deles morreu pobre, morando numa casa doada pela prefeitura do Rio de Janeiro e não podendo receber em vida o título pelo qual é reconhecido: o maior sambista da história da música.
E é ele, o poeta nascido no bairro do Catete, o eterno marido de dona Zica, a personalidade deste episódio de Negro da Semana. Com vocês, Angenor de Oliveira, o Cartola.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (https://instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas e documentários deste episódio. Todos os direitos reservados:
1 - O sol nascerá
2 - Chega de demanda
3 - Que infeliz sorte
4 - Divina dama
5 - Tenho um novo amor
6 - Não quero mais amar a ninguém
7- Quem me vê sorrindo
8 - Não posso viver sem ela
9 - Nós dois
10 - Vale do São Francisco
11 - O sol nascerá
12 - Alvorada
13 - Zicartola – Ocupação Cartola (2016) - Itaú Cultural
14 - Sim
15 - Peito vazio
16 - Acontece
17 - Quem me vê sorrindo
18 - O mundo é um moinho
19 - As rosas não falam
20 - Preciso me encontrar
21 - Autonomia
22 - Evite meu amor
O episódio tem trechos do documentário "Cartola - Música para os Olhos", Lírio Ferreira e Hilton Lacerda.
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Negro da Semana é Half Deaf.
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Gravado no KF Studios.
Ela foi a primeira atriz negra brasileira a pisar num palco.
A primeira atriz negra brasileira a protagonizar uma novela, em 1968.
A primeira atriz brasileira indicada ao premio de melhor atriz num festival internacional de cinema, por seu trabalho em Sinhá Moça, no Festival de Veneza em 1954.
Ela abriu caminho para o artista negro no Brasil, tendo participado, ao lado de outras mulheres negras, do primeiro grupo de teatro negro a subir ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ela teve que superar preconceitos para tornar-se figura importante na cultura popular, na representação e representatividade da população negra na dramaturgia do país, deixando um legado, uma história incrível e portas abertas para todos os realizadores negros seguintes.
A negra desta semana é Ruth de Souza
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos neste episódio | Todos os direitos reservados:
1. Entrevista exclusiva da atriz Ruth de Souza ao Memória Globo, em 09/05/2001, sobre sua indicação de melhor atriz com Sinhá Moça, no Festival Internacional de Veneza: http://bit.ly/2YH9s2z
2. TV PUC-Rio: Ruth de Souza, 70 anos dedicados à arte: http://bit.ly/2YEzTFX
3. Discurso de Hattie McDaniel, a primeira negra a vencer o Oscar: http://bit.ly/2MSvIzi
4. A Negação do Brasil - Documentário Completo (2000): http://bit.ly/2MTfVQN
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Gravado no KF Studios.
Ele é considerado pela revista Rolling Stone como o maior cantor da história.
Ele é o artista masculino que mais ganhou Grammys em sua carreira.
Ele tem diversos álbuns no TOP 100 melhores álbuns de todos os tempos.
Ele tem mais de 58 anos de carreira musical, mais de 30 singles no top 10, mais de 150 milhões de álbuns vendidos, 26 Grammys, um Oscar e uma série de shows esgotados em todo o mundo.
Ele é um homem cego desde o seu nascimento. Um homem que aprendeu sozinho a tocar piano e a maioria dos outros instrumentos enquanto o resto de nós ainda está aprendendo a amarrar os cadarços.
Além disto, ele é um ativista pelos direitos civis, trabalhou na conscientização e em campanhas de arrecadação para doentes de HIV-AIDS, nos esforços anti-apartheid e na arrecadação de fundos para crianças cegas e deficientes. Ele atuou no Comitê do Presidente para o Emprego de Pessoas com Deficiência, na Children's Diabetes Foundation, no Junior Blind of America e na criação do Wonder Vision Awards Program. Por mais de 10 anos, ele forneceu brinquedos para crianças e famílias necessitadas com seu concerto anual House Full of Toys.
Como muito poucos artistas, ele permaneceu relevante e no topo durante toda a sua vida profissional, desde seu surgimento nos anos 50.
O negro desta semana é Stevie Wonder.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas neste episódio:
1 - Superstition
2 - Don't Worry 'Bout A Thing
3 - Overjoyed
4 - You And I
5 - I Call It Pretty Music, But the Old People Call It the Blues
6 - Fingertips (Pt. 2)
7 - Uptight (Everything's Alright)
8 - Blowin 'In The Wind
9 - Tears Of A Clown
10 - Never My Love, Ask the Lonely
11 - Signed, Sealed, Delivered, I’m Yours
12 - You Are The Sunshine of My Love
13 - Big Brother
14 - Higher Ground
15 - Living for the city
16 - Isn't She Lovely
17 - Love's In Need Of Love Today
18 - Lately
19 - I Just Called To Say I Love You
20 - I Guess That’s Why They Call The Blues
21 - Get It
22 - For Your Love
23 - How Come How Long
24 - Conversations
25 - Gangsta's Paradise
26 - So What The Fuss
27 - I Wish
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Gravado no KF Studios.
A personalidade deste episódio reclama que toda reportagem ou citação sobre ela coloca após seu nome a sequência de palavras “mulher, negra, trans, nordestina”.
Mas seria impossível não trazer estes adjetivos para contar um pouco sobre sua história. Porque eles são, também, representativos do grande feito que ela conquistou: afinal, ela conseguiu ser a primeira mulher trans eleita da história do Brasil e a primeira trans negra do mundo. Com seus cinquenta e 55.223 votos, eleita pelo PSOL, levando para a política sua luta por igualdade de gênero, de raça e direitos aos LGBTs.
Ela é deputada estadual em São Paulo, conseguindo penetrar neste espaço de poder no qual, entre 94 parlamentares, apenas quatro são homens e mulheres negras. Mas ela é também ativista, educadora e artista, uma mulher que trabalhou na área da educação por muitos anos, atuando na formação de professores com temas ligados a arte, cultura e política. E, além de produzir também trabalhos de fotografia, performance, escrita e desenhos, é o nome por trás do Aparelha Luzia, espaço em São Paulo onde acontecem festas, cursos, formações, debates e é um lugar onde “negras e negros se reconectam com seus iguais, reorganizam a coletividade em uma dimensão ampliada e aprendem a estar juntos”, segundo suas próprias palavras.
É a história desta mulher que vamos ouvir agora. Uma mulher cuja candidatura e eleição se concretizaram representando a resistência e a radicalidade para garantir a segurança das mulheres e dos LGBTQs, acolher a população de rua, possibilitar a existência dos negros, fazer valer uma educação plural, livre e democrática e poder reescrever uma história que não está registrada em muitos livros
A negra desta semana é Erica Malunguinho.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Gravado no KF Studios.
The Greatest of All Time. Um boxeador que voava como uma borboleta. Uma esquiva e uma velocidade inacreditáveis para fugir dos golpes. Um atleta capaz de desviar de vinte socos em dez segundos. Três vezes campeão mundial dos pesos pesados, categoria mais importante do pugilismo. E mesmo com toda esta habilidade e com o fato de ser simplesmente o maior boxeador de todos os tempos, ele transbordou os ringues e se transformou em figura central do século vinte.
Não há superlativos demais quando nos referimos à ele.
Ele representa o enfrentamento das desigualdades, a afirmação, a construção da autoestima dos negros americanos, mesmo nos momentos mais adversos. Um herói cuja convicção era capaz de vencer lutas esportivas e políticas.
Sobre ele, foi dito: “Ele foi um dos melhores homens do século 20. Um dos maiores heróis de todos os tempos. O americano mais famoso, até os dias de hoje. De sempre. Quem não sabe quem ele é?"
O negro desta semana é Muhammad Ali.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Gravado no KF Studios.
Em 2018 ela foi considerada a melhor cantora de samba do Brasil, pelo Prêmio da Música Brasileira. Uma cantora e compositora que teve, desde o início de sua carreira — mesmo com as canções de amor permeando sua obra — o foco em letras que eram também denúncia social.
Suas composições cantam as minorias, falam da luta. Ela sempre foi uma cantora de protesto, mesmo sem saber que era. Mais do que ser uma das primeiras intérpretes femininas a compor samba, gênero musical dominado por homens na época, é uma das primeiras compositoras feministas, defendendo uma posição menos submissa para a mulher.
Ela foi a primeira mulher a integrar a Ala de Compositores da Estação Primeira de Mangueira.
Pioneira em muitos quesitos, foi também a primeira artista da música popular brasileira a ousar falar com naturalidade da sua homossexualidade. E, em 2010, essa mulher tornou-se a segunda mulher negra a ser eleita deputada estadual de São Paulo.
Hoje, com mais de 40 anos de carreira, esta mulher gravou 13 LPs, 8 CDs, 2 DVDs e 3 compactos, um total de cerca de 26 obras.
Este episódio também é uma grande homenagem à minha própria formação musical: é dedicado ao meu pai, Miguel Carlos, porque foi pelos discos dele que fui apresentado à sua obra, ainda na infância. Também é dedicado ao meu avô, Miguel da Fonseca Garcia, também dono de discos desta artista, que ouvíamos quando em visita à sua casa, em Bagé, quando seus sambas costumavam, junto a outros grandes artistas, embalar os churrascos em família. Meu irmão, Adriano, grande fã dela, é outro homenageado: foi ele que voltou a me chamar atenção para a sua música, especialmente por causa de um disco ao vivo, gravado em 2000, onde se encontra um registro de um de seus maiores clássico, Zé do Caroço.
A negra desta semana é Leci Brandão.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas neste episódio:
1 - Ze do Caroço (Ao Vivo)
2 - Fogueira de uma Paixao (Ao Vivo)
3 - Saudação à Nanã
4 - Jeito de Amar (Ao Vivo)
5 - Cadê Mariza
6 - Flor Esmaecida
7 - Ritual
8 - Antes que eu volte a ser nada
9 - Ombro amigo
10 - Essa tal criatura
11 - Isso É Fundo De Quintal
12 - Deixa, Deixa
13 - Só quero te namorar
14 - Valeu Demais (Ao Vivo)
15 - As coisas que mamãe me ensinou
16 - Ser mulher
17 - Cafe Com Pão/Só quero te namorar
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Gravado na Batuque Música.
Um escritor negro e gay. Mas um escritor que nunca aceitou ser rotulado como "escritor negro e gay". Porque ele sempre quis ser conhecido apenas como um homem, um escritor. Ponto. Mas ele foi mais do que isto: foi uma voz alta, ressoante, irônica e necessária na luta pelos direitos civis. Um amigo e companheiro de luta de gigantes como Martin Luther King e Malcolm X. Um dos autores mais significativos e importantes do século XX, com sua escrita literária única, instigante, em seus romances e contos, mas também com uma observação crítica e sensível, em seus ensaios e entrevistas, sempre lidando com temas pungentes, a respeito das relações raciais, do racismo e da colonização, assim como imagem, linguagem e corporeidade, gênero e sexualidade.
Um grande romancista, um grande ensaísta, um grande dramaturgo, um grande poeta e um grande militante. Um grande crítico do sonho americano, da promessa dos pais fundadores de que os Estados Unidos eram terra de todos.
Este autor já foi visto como difícil, próprio de um leitor muito específico. Mas isto tem mudado mais recentemente, principalmente pela análise mais apurada sobre a forma como sua literatura se intersecciona com o feminismo negro e com a comunidade LGBTQIA negra. Ele também voltou a ficar em voga pelo recente documentário indicado ao Oscar 2017, "Eu não sou seu negro", que resgata a sua figura, como escritor, e uma adaptação cinematográfica de um importante romance de sua autoria, "Se a rua Beale falasse", do cineasta oscarizado Barry Jenkins.
O negro desta semana é James Baldwin.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas neste episódio:
1 - Black Man In A White World - Michael Kiwanuka
2 - People get up and drive your funky soul - James Brown
3 - Jailhouse Blues - Lightnin' Hopkins
4 - Black Brown and White - Big Bill Broonzy
5 - Take My Hand Precious Lord - Blind Connie Williams
6 - Just a Dream (on my mind) - Big Bill Broonzy
7 - The Ballad of Birmingham - Tennessee State University Students
8 - Baby Please Don t Go - Big Joe Williams
9 - Walk With Me - Martha Bass
10 - Easy Street - Sarah Vaughan
11 - What s Going On - Marvin Gaye
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Gravado no Kiko Ferraz Studios
A obra que Elza Soares edificou ao longo de sessenta anos de carreira é fogo, é melancolia, é sofrimento e é liberdade. Como há de ser o samba, como é a Elza Soares, e como é a mulher brasileira.
A obra de Elza empodera, toca na ferida, é aquele tapa na cara que dói, mas nos faz acordar. Suas criações mais recentes são a potencialização de uma carreira inteira: tratam de racismo, de misoginia, de transfobia.
No melhor momento de sua carreira, a voz de Elza Soares está rouca, rasgada, e parece sempre prestes a falhar, e exatamente por isso, está mais bela do que nunca. É uma cicatriz que mostra a força que ela precisou pra enfrentar o que enfrentou, e é bela, como as marcas da idade no seu rosto.
A melhor cantora do milênio, segundo a BBC, é uma mistura explosiva de Tina Turner e Celia Cruz.
Ela é dona de uma das 100 maiores vozes da música brasileira, segundo a revista Rolling Stone. E é mulher, negra, brasileira e feminista.
Ouça. Conheça.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas neste episódio:
1 - Pra fuder
2 - A mulher do fim do mundo
3 - Tenha pena de mim
4 - Cadeira vazia
5 - A carne
6 - Se acaso você chegasse
7 - Aconteceu um novo amor
8 - Eu sou a outra
9 - Na roda do samba
10 - Fechei a porta
11 - Zelão
12 - Tributo a Martin Luther King
13 - Maior é Deus
14 - Como lutei
15 - Língua
16 - Dói demais
17 - Pra que discutir com madame?
18 - Dura na queda
19 - Lata d'água
20 - O canal
21 - Maria da Vila Matilde
22 - Benedita
23 - O que se cala
24 - Dentro de cada um
25 - A mulher do fim do mundo
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Gravados no Kiko Ferraz Studios
O líder do maior grupo de rap do Brasil. Um dos 100 maiores artistas da música brasileira segundo a Rolling Stone. Indicado ao Grammy Latino. Autor de raps que se tornaram leitura obrigatória do vestibular. Dono de uma obra que é sinônimo do processo de luta por reconhecimento e valorização da cultura negra. Um artista que contesta, com seus raps, a visão cordial e conciliatória com que a sociedade sempre tenta impor o mito da democracia racial. E cria uma identidade para o negro pobre, distante daquela alegoria de alegre e festivo, que se praticava até então, mas trazendo à tona, nos seus raps que denunciam, a imagem do preto, pobre e periférico que não aceita a subjugação e revida. Este episódio é sobre o cachorro louco da zona sul, o vida loka, o negro drama, o vagabundo nato, o mito do rap nacional, lenda viva da música negra brasileira. Conheça mais sobre a obra de Mano Brown.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Trechos de músicas neste episódio:
- "Voz Ativa"
- "Capítulo 4, Versículo 3"
- "Jorge da Capadócia"
- "Pânico na Zona Sul"
- "Hey Boy"
- "Qual É"
- "Introdução (Raio X do Brasil)"
- "De onde Cê Vem"
- "Fim de Semana no Parque"
- "Diário de Um Detento"
- Tô Ouvindo Alguém Me Chamar"
- "Fórmula Mágica da Paz"
- "1 Por Amor, 2 Por Dinheiro"
- "Vivão e Vivendo"
- Jesus Chorou"
- "Da Ponte Pra Cá"
- "Umbabarauma"
- "Preto Zica"
- "Somos O Que Somos"
- "Quanto Vale o Show"
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Gravados no Kiko Ferraz Studios
Romancista, poetisa, contista e ensaísta. Vencedora do Prêmio Jabuti de Literatura. Autora de livros como "Ponciá Vicêncio", "Becos da Memória", "Olhos d'Água", entre outros. Uma escritora cuja obra é marcada pela condição da mulher negra, articulando reflexões sobre questões de gênero, raça e classe social.
A negra desta semana é Conceição Evaristo.
Apresentação: Alessandro Garcia. (instagram.com/alegarcia)
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Gravado no Kiko Ferraz Studios
Cantor e compositor norte-americano de blues e soul, cuja carreira ficou marcada entre 1970 e 1985. Autor de clássicos como “Ain’t No Sunshine”, “Use Me”, “Lovely Day”, “Just the Two of Us”, entre outras. Um dos nomes fundamentais do funk e soul music.
Conheça mais sobre a vida e obra deste vencedor de três Grammy’s.
O negro desta semana é Bill Whithers.
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Gravado no Kiko Ferraz Studios
Neste episódio, sabemos mais sobre a primeira escritora negra a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura. Autora de romances fortes que relatam as experiências de mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX. Despertou a atenção da crítica internacional com Song of Solomon (1977). Amada (1987), o primeiro romance de uma trilogia que inclui Jazz (1992) e Paraíso (1997), ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção e foi escolhido pelo jornal americano The New York Times como “a melhor obra da ficção americana dos últimos 25 anos”.
A negra do episódio desta semana é Toni Morrison.
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Conheça a história do maior sax tenor que o jazz já teve. Um músico que acreditava na estrutura da música universal que transcendia distinções étnicas.
O negro da semana do nosso primeiro episódio é John Coltrane.
Músicas do episódio: _"My Favorite Things" _"Naima" _"Just Squeeze Me" _"In a Sentimental Mood" _"Blue Train" _"Equinox" _"Im Old Fashioned" _"Super Jet" _"Bakai" _"Russian Lullaby" _"So What" _"Giant Steps" _"Countdown" _"Mr. P.C." _"My Favorite Things" _"Chasin The Trane" _"Alabama" _"Acknowledgement" _"A Love Supreme, Pt. IV - Psalm" _"Ascension" _"Something I Dreamed Last Night" _"My Favorite Things" _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Curta. Siga. Compartilhe (#negrodasemana). facebook/negrodasemana instagram.com/negrodasemana twitter.com/negrodasemana
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maravilhoso 🥰🥰🥰
Parabéns pelo trabalho Alessandro! Magnífica a iniciativa, a qualidade das biografias, e a trilha sonora que se adequa ao perfil e ao período.
Episódio maravilhoso, neste caso devia ter sido "negra do século". Parabéns, foi emocionante ouvir.
Quero parabenizar este podcast pela importância em apresentar estas personalidades que fazem parte da nossa história. A pesquisa, roteiro, panorama e sonorização são muito bem feita. A minha obs fica para melhorar a qualidade do aúdio na voz do narrador e trazer mais brasileirxs. Parabéns e continuem. .