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O Assunto

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Author: G1
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Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com especialistas, com personagens diretamente envolvidos na notícia, além de jornalistas e analistas da TV Globo, do g1, da Globonews e demais veículos do Grupo Globo para contextualizar, explicar e oferecer diferentes pontos de vista sobre os assuntos mais relevantes do Brasil e do mundo.
O podcast O Assunto, em comemoração aos 5 anos de existência, selecionou os 10 episódios essenciais para todo ouvinte na playlist 'This Is O Assunto'. Ouça agora no Spotify:
https://open.spotify.com/playlist/37i9dQZF1DXdFHK4Zrimdk
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Convidado: Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly e analista político especializado em América Latina. A portas fechadas, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta quinta-feira (16) em Washington com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. O encontro na Casa Branca durou cerca de 1h15 e resultou em uma “conversa muito produtiva”, segundo Mauro Vieira afirmou em pronunciamento. O tarifaço de 50% dos Estados Unidos a produtos brasileiros foi um dos principais temas, segundo o ministro de Relações Exteriores. O ministro afirmou que “prevaleceu uma atitude construtiva” na reunião, marcada por um tom de cooperação e respeito mútuo. O encontro aconteceu na semana seguinte ao telefonema entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, e foi interpretado como um passo na tentativa de distensão entre Brasil e Estados Unidos. Em conversa com Natuza Nery pouco após o encontro acabar, Brian Winter, analista político especializado em América Latina, explica o momento da relação entre os dois países. Editor-chefe da revista Americas Quarterly, Brian avalia que a reserva de terras raras do Brasil, a segunda maior do mundo, pode ser um ponto de unidade entre os dois países. Brian também responde como a ameaça de Trump de atacar a Venezuela esbarra no Brasil, e quais as consequências para a América Latina. Nesta semana, o presidente dos EUA confirmou ter autorizado operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) na Venezuela de Nicolás Maduro e disse estudar ataques terrestres contra cartéis de drogas em solo venezuelano.
Convidados: Guilherme Balza, repórter de política da GloboNews em Brasília; e Cláudio Couto, cientista político e professor da FGV-SP. Na semana passada, o Planalto sofreu uma derrota na Câmara após os deputados retirarem da pauta uma Medida Provisória que ajudaria o governo a cumprir a meta fiscal do próximo ano. Um revés que teve a participação da base aliada – parlamentares do Centrão votaram contra os interesses do governo. Passado para trás e fortalecido pelas últimas pesquisas de opinião, o governo resolveu adotar uma medida: deu início a uma série de demissões em cargos comissionados cujos indicados são patrocinados por partidos do Centrão. A ideia é tirar das mãos dos “infieis” vagas do chamado “segundo escalão’. Para contar os bastidores das demissões, Natuza Nery conversa com Guilherme Balza, repórter de política da GloboNews em Brasília. Ele explica qual o cálculo do governo para tirar cargos de segundo escalão das mãos do Centrão justamente neste momento. Depois, a conversa é com Cláudio Couto, cientista político e professor da FGV de São Paulo na Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo). Cláudio explica o conceito de “governo congressual”, usado por ele para explicar o jogo de forças entre Executivo e Legislativo. E analisa qual o grau de ineditismo da retaliação adotada pelo Planalto após ser traído por parlamentares de sua base aliada.
Convidados: Nara Fernandes de Oliveira, professora da rede pública do RJ, e Paulo Blikstein, professor livre-docente da Escola de Educação e Diretor do Centro Lemann de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia (EUA). Mais da metade dos professores brasileiros diz ter incorporado a inteligência artificial à rotina de trabalho. É o que mostra uma pesquisa divulgada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) no início de outubro: 56% dos docentes no país usam a tecnologia para preparar aulas e buscar novas formas de ensino — um índice 20 pontos percentuais acima da média dos países desenvolvidos. O dado reforça como, mesmo em um cenário de desigualdade tecnológica, a IA foi rapidamente absorvida em práticas educacionais. Um avanço que vem acompanhado de obstáculos. A mesma pesquisa aponta que 64% dos professores afirmam não ter o conhecimento nem as habilidades necessárias para usar ferramentas de IA, e seis em cada dez dizem que as escolas onde trabalham carecem de infraestrutura adequada para lidar com esse tipo de ferramenta. Neste episódio, Victor Boyadjian conversa com Nara Fernandes de Oliveira, professa que explica como a inteligência artificial já mudou a maneira como ela prepara aulas. Nara, que leciona no Colégio Estadual Barão de Tefé, em Seropédica (RJ), dá exemplos de como a inteligência artificial está sendo usada, na prática, em sala e na relação com os alunos. E quais são os desafios com os quais ela se depara. Neste dia dos professores, Nara responde se ela teme pelo futuro da profissão a partir do uso desse tipo de tecnologia. Para explicar como a IA pode apoiar o processo de aprendizado sem substituir o esforço cognitivo dos estudantes, Victor recebe Paulo Blikstein, professor livre-docente da Escola de Educação e diretor do Centro Lemann de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia. Ele detalha de que forma a inteligência artificial pode ser usada para desenvolver habilidades essenciais no ensino.
Convidados: Murilo Salviano, correspondente da TV Globo na Europa e enviado especial ao Oriente Médio. Ele conversa com Natuza Nery direto de Jerusalém. E Hussein Ali Kalout, cientista político, pesquisador da Universidade Harvard e conselheiro do CEBRI, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais. O dia 13 de outubro de 2025 marcou a libertação dos últimos 20 reféns israelenses que ainda eram mantidos vivos pelo grupo terrorista Hamas. Nesta segunda-feira, eles foram soltos após mais de 700 dias de cativeiro – ainda há expectativa para a devolução dos corpos de outros mais 20 reféns mortos. A libertação é parte do acordo que fez Israel liberar quase 2 mil presos palestinos. No mesmo dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, discursou no parlamento de Israel e falou em “fim da era do terror e da morte”. Depois, Trump embarcou para o Egito, onde assinou um cessar-fogo para Gaza junto com outros líderes árabes - sem representantes de Israel e do Hamas. O plano dá início a uma nova fase para um plano de paz na região e a reconstrução de Gaza depois de dois anos de uma guerra que matou mais de 60 mil palestinos. Trump afirmou que a segunda etapa do acordo já começou. Enviado especial da Globo para o Oriente Médio, o correspondente Murilo Salviano relata a Natuza Nery o que viu no dia considerado histórico pelos dois lados do conflito. Direto de Jerusalém, Murilo conta como o momento é de “alívio” para israelenses e palestinos. Ele descreve a situação em Israel e o que ouviu de palestinos sobre a promessa de pausa neste conflito histórico. Depois, Natuza conversa com Hussein Ali Kalout, cientista político e conselheiro do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Kalout, que também é pesquisador da Universidade Harvard, analisa o acordo anunciado por Trump – e os significados de o texto ter sido assinado com outros líderes árabes, sem a presença de Netanyahu e do Hamas. Ele explica qual é o grande desafio para a reconstrução da Faixa de Gaza, onde itens básicos, como água e comida, são escassos para uma população devastada pela guerra.
Convidado: Felipe Recondo, jornalista e pesquisador da história do STF. nunciada na quinta-feira (9), a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso abre caminho para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça uma nova indicação ao Supremo Tribunal Federal. Indicado pela presidente Dilma Rousseff em 2013, Barroso teria direito a ficar no Supremo até 2033 – quando completará 75 anos. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Felipe Recondo, jornalista que pesquisa a história do Supremo. Recondo retoma qual é o perfil de Barroso, relembra posicionamentos do ministro em julgamentos históricos e aponta o que esperar da Corte a partir de agora. Ele responde quais são as chances de cada um dos nomes mais especulados para a vaga de Barroso. Autor dos livros “Os Onze” e “O Tribuna: como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”, ele analisa os motivos que levaram Barroso a antecipar sua aposentadoria. E avalia a mudança de perfil dos ministros indicados por Lula ao Supremo – hoje, 4 dos 11 ministros que foram a Corte foram indicados pelo presidente: Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Convidados: João Miragaya, mestre em História pela Universidade de Tel Aviv e assessor do Instituto Brasil Israel; e Tanguy Baghdadi, professor de Política Internacional e apresentador do podcast Petit Journal. Dois anos depois de os brutais ataques do Hamas matarem 1.200 pessoas no sul de Israel, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo entre o governo israelense e o grupo terrorista. Nesta quinta-feira, o Hamas declarou o fim da guerra e afirmou esperar um cessar-fogo permanente. Do lado israelense, ministros se reuniram e aprovaram o plano de paz. Como parte das negociações, os reféns israelenses sob poder do Hamas desde outubro de 2023 devem ser libertados entre segunda e terça-feira, segundo Trump. Em troca, Israel vai soltar prisioneiros palestinos. Dos dois lados, a expectativa é de que o atual acordo coloque fim a uma guerra que deixou mais de 60 mil palestinos mortos. Direto de Israel, João Miragaya conversa com Natuza Nery para relatar qual a reação da população após o anúncio de acordo entre o governo Netanyahu e o grupo terrorista Hamas. Mestre em História pela Universidade de Tel Aviv e assessor do Instituto Brasil-Israel, Miragaya explica detalhes do cessar-fogo anunciado por Donald Trump, fala de como a libertação dos reféns envolve uma "logística muito complicada" e analisa como pode ser o futuro governo de Gaza. Depois, Natuza recebe Tanguy Baghdadi para explicar por que Trump apresentou um plano de acordo factível neste momento, após dois anos de guerra. Professor de Política Internacional e apresentador do podcast Petit Journal, Tanguy explica como um ataque no Catar, em setembro, mudou os rumos da situação da guerra em Gaza. E responde se o atual acordo representa uma perspectiva de paz duradoura para a região.
Convidado: Felipe Nunes, cientista político, professor da FGV-SP e diretor da Quaest. A partir de janeiro, as pesquisas de opinião apontaram rota de queda na aprovação do presidente. Na linha do tempo das amostras coletadas pela Quaest, o percentual da população que desaprova a gestão de Lula chegou a superar o índice de aprovação em 17 pontos percentuais, em maio. Poucos meses depois, o cenário mudou completamente. Na pesquisa Quaest publicada nesta quarta-feira (8), pela primeira vez em dez meses a avaliação de Lula está em empate técnico. É a continuidade de um movimento que tomou tração com o discurso da soberania nacional, diante das ameaças e do tarifaço imposto por Donald Trump, e que se fortaleceu com as recentes vitórias do governo no Congresso, a exemplo da aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. Neste episódio, quem analisa os dados da pesquisa e as movimentações nas placas tectônicas de Brasília é o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da FGV-SP. Em conversa com Natuza Nery, ele explica a recuperação de Lula entre grupos específicos – quem ganha mais de 5 salários-mínimos, mulheres e eleitores do Nordeste – e aponta os maiores desafios que o petista deve enfrentar para se reeleger.
Convidados: Milena Serafim, professora da Unicamp, e Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé. Presente no dia a dia do brasileiro, o café também ajuda a entender a história de poder e influência no país. No século 19, o café transformou nossa economia. Anos após a Proclamação da República, o Brasil viveu a política do “café com leite”, quando políticos de São Paulo e de Minas Gerais se intercalavam no poder. Em tempos de tarifaço de Donald Trump, o café voltou a ser instrumento de política e diplomacia. Na conversa com o presidente Lula, Trump afirmou estar sentindo falta de produtos brasileiros e, segundo informações da BBC News Brasil, citou diretamente o café brasileiro. Quem explica a importância do café para os americanos, e como o aumento do preço foi sentido pelo consumidor dos EUA, é Marcos Matos, diretor-geral do CeCafé. Em conversa com Victor Boyadjian, Marcos fala sobre a realocação do produto brasileiro em outros países e dá detalhes do aumento das exportações de café para países como Colômbia e México. Antes, a conversa é com Milena Serafim, professora de administração pública da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Ela relembra como o grão se tornou um cartão de visita do Brasil, mesmo não sendo um produto essencial para a sobrevivência. E responde por que o café brasileiro é um trunfo importante nas negociações entre Estados Unidos e Brasil.
Convidados: Ricardo Abreu, repórter da TV Globo, e Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM. Foram quase 30 minutos de conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump na manhã desta segunda-feira. Semanas depois da “química” entre os dois na reunião da ONU em Nova York, os presidentes do Brasil e dos EUA participaram de uma chamada por videoconferência. Lula pediu que Trump derrube o tarifaço contra produtos e retire as sanções a autoridades do Brasil. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a conversa foi positiva. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, se disse otimista com o fim do tarifaço. Do lado de lá, as reações também foram favoráveis. Em uma rede social, o próprio Trump disse que a conversa foi muito boa, focada em economia e comércio — e prometeu que encontros devem acontecer "em um futuro não muito distante". Em conversa com Victor Boyadjian neste episódio, o repórter da TV Globo Ricardo Abreu relata como foram as preparações para a conversa entre Lula e Trump e o que deve acontecer a partir de agora. "É como se [...] uma vez marcada essa conversa presencial, o jogo zerasse”, diz. Ricardo revela as reações dentro do Itamaraty após o encontro a expectativa para novas tratativas entre os dois presidentes. Depois, Victor fala com Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM. Ele explica o que mudou nos últimos meses desde que Trump impôs o tarifaço sobre produtos brasileiros. E avalia qual será o papel de Marco Rubio nas negociações futuras. Secretário de Estado dos EUA, Trump já defendeu publicamente sanções a governos alinhados à esquerda. "A diplomacia está apostando que agora, com a ordem de Trump, a postura de Rubio possa mudar”, afirma.
Convidados: José Eduardo Cidade, presidente da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), e Nívio Nascimento, pesquisador do Fórum de Segurança Pública. A recente onda de intoxicação por metanol jogou luz em um problema antigo: o mercado ilegal de bebidas. Cerca de 1/3 do mercado de bebidas é dominado por produtos ilegais, segundo estimativas de associações do setor. Um mercado lucrativo e que cresce à sombra da fiscalização, causando prejuízos na arrecadação de impostos e colocando a vida de consumidores em risco. Para entender o tamanho do problema, Natuza Nery conversa com José Eduardo Cidade, presidente da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD). É ele quem explica como funciona a cadeia de produção ilegal, por que as bebidas destiladas são mais falsificadas do que as fermentadas (cerveja e vinho) e o que é preciso fazer para acabar com este mercado paralelo, que prejudica fabricantes legais e consumidores. Depois, Natuza conversa com Nívio Nascimento, assessor de Relações Internacionais do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ele relembra em que momento o crime organizado passou a ver no mercado ilegal de bebidas um setor lucrativo e medidas que podem ser adotadas para combater esse tipo de crime.
Convidados: Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres; e David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. 127 milhões de veículos. Este é o número da frota brasileira, segundo cálculos do Ministério dos Transportes. Parte desta frota está nas mãos de 20 milhões de brasileiros que não têm carteira de habilitação. A Secretaria Nacional de Trânsito diz que 50,4% dos donos de moto não estão habilitados – cerca de 16,5 milhões de motoristas. O país registrou 34,8 mil mortes no trânsito em 2023, segundo dados do Atlas da Violência, divulgado em maio pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Somos o terceiro país no ranking de mortes no trânsito, atrás apenas da China e da Índia. É neste contexto que o presidente Lula deu aval para o fim da obrigatoriedade de autoescola para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Uma consulta pública sobre o tema foi aberta na quinta-feira (2) para discutir o tema. O governo alega que o custo elevado para tirar a CNH – entre R$ 3 mil e R$ 4 mil – tem levado milhões de brasileiros a dirigir sem carteira de motorista. Para explicar os prós e os contras dessa ideia, Natuza Nery conversa com dois especialistas em trânsito. Primeiro, ela ouve Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres e professor da UnB. É ele quem aponta os pontos positivos do fim da obrigatoriedade de autoescolas no país. “O que tem sido observado é uma fuga do processo de habilitação”, diz Paulo, que já trabalhou como engenheiro de tráfego da Prefeitura de Salvador e na Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro. Depois, quem fala é David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. Ele expõe os argumentos contra o fim das autoescolas. Para ele, o fim da obrigatoriedade "pode tirar do candidato à habilitação a possibilidade de adquirir conhecimentos de forma mais concreta, sólida e estruturada”.
Convidados: Valdo Cruz, comentarista da GloboNews, e Thatiane Piscitelli, professora de Direito Tributário da FGV-SP. Por unanimidade, os deputados aprovaram o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês. Foram 493 votos a favor em votação na noite da quarta-feira. Agora, o texto vai ao Senado. Pelos cálculos do governo, 10 milhões de contribuintes devem ser beneficiados. A proposta do governo foi enviada à Câmara em março para corrigir distorções na tabela do IR – criada para tributar mais quem ganha mais, a tabela não é corrigida integralmente desde 1996. Para compensar a isenção, o governo propôs a tributação com uma alíquota progressiva de até 10% de rendimentos acima de R$ 600 mil por ano - trabalhadores que têm o salário como única fonte de renda não serão afetados, já que o desconto do imposto é feito automaticamente no contracheque. Para explicar como surgiu esse desbalanço na tabela do IR, Natuza Nery conversa com Tathiane Piscitelli, doutora em direito tributário pela USP e professora de Direito Tributário da FGV-SP. Ela discute o que significa justiça tributária no Brasil. Participa também Valdo Cruz, comentarista da GloboNews. Antes, Valdo Cruz, comentarista da GloboNews, analisa o texto que foi à votação depois de meses de negociações. Ele explica também quais propostas foram apresentadas por deputados, especialmente em relação às chamadas compensações.
Convidado: Carlos Henrique Dias, produtor da TV Globo. Mais de 20 casos de intoxicação por metanol em bebidas contaminadas estão em investigação em São Paulo. Até a noite da terça-feira (30), cinco mortes haviam sido confirmadas. Números que chamam a atenção: a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar se outros estados receberam lotes falsificados de bebidas contaminadas. O metanol é uma substância altamente inflamável, tóxica e de difícil identificação. Sem cheiro, a substância causa dor abdominal, náuseas, vômitos, cefaleia, taquicardia, convulsões e visão turva. Neste episódio, Natuza Nery conversa com o jornalista Carlos Henrique Dias, da TV Globo em São Paulo. É ele quem relata como as primeiras suspeitas de intoxicação surgiram no início da semana passada, no dia 22 de setembro. Carlos explica como as investigações começaram, o que disseram vítimas da intoxicação e como o alerta primeiro soou em hospitais de São Paulo. O jornalista explica em detalhes o que as investigações das polícias Federal e Civil apontam e por que os casos investigados fogem do padrão usual de intoxicação por metanol no país.
Convidado: Feliciano de Sá Guimarães, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP. Em 8 de setembro, a Polônia relatou que drones sobrevoaram o país sem autorização. Desde então, Romênia, Estônia e Dinamarca registraram invasão aérea de seus territórios. Todos estes países integram a Otan. Governos europeus apontam todos os dedos para Moscou: afirmam que se trata de uma ofensiva russa e que há um padrão de intimidação. O Kremlin nega. Em discurso na Assembleia Geral da ONU no fim de semana, o chanceler russo Sergei Lavrov fez acusações contra a Ucrânia, negou que Moscou esteja planejando um ataque contra a Europa e ameaçou quem agredir a Rússia. Para analisar a possibilidade de os drones serem russos e as consequências da reação preliminar da Otan, Natuza Nery conversa com Feliciano de Sá Guimarães, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP. Ele avalia a hipótese de que a Rússia esteja testando as defesas antiaéreas e o monitoramento dos países que integram a aliança militar que prevê que, caso um de seus membros sejam atacados, o bloco deve se defender.
Escrita em 1791, a Primeira Emenda da Constituição americana tem como base garantir cinco liberdades fundamentais: a de religião, de expressão e de imprensa, além do livre direito de reunião e de petição dos cidadãos americanos. Mais de dois séculos depois, a discussão sobre liberdade de expressão ganha volume, na esteira de decisões tomadas pelo governo de Donald Trump e em casos de grande repercussão, como a suspensão do programa do apresentador Jimmy Kimmel. Para explicar o que é a Primeira Emenda e o que, na prática, ela estabelece sobre liberdade de expressão, Natuza Nery conversa com o advogado Thiago Amparo. Doutor pela Central European University, Thiago é professor de Direito Internacional da FGV-SP. Thiago compara o conceito de liberdade de expressão nos EUA e no Brasil à luz das diferenças entre as constituições dos dois países. E analisa as medidas e os argumentos usados pelo governo Trump para cercear a liberdade de imprensa ao exigir a aprovação de reportagens sobre o Pentágono e, também, para impedir protestos.
Convidado: Guga Chacra, comentarista da TV Globo, da GloboNews e colunista do jornal O Globo. Sem visto para entrar nos EUA, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, discursou por videoconferência na Assembleia Geral da ONU. Em uma fala que durou quase 20 minutos, Abbas condenou os ataques do Hamas de 7 de outubro, afirmou que o grupo terrorista não terá papel em um futuro governo e agradeceu aos mais de 140 países, incluindo aliados históricos dos EUA, que reconhecem o Estado Palestino – entre eles a França e o Reino Unido, que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas e anunciaram apoio nesta semana. O discurso de Abbas foi feito um dia antes de o premiê de Israel falar na ONU. Benjamin Netanyahu é esperado nesta sexta-feira (26) na Assembleia Geral. O primeiro-ministro israelense, aliado de Donald Trump, já afirmou categoricamente que “não haverá um Estado Palestino”. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, Guga Chacra analisa o que disse Abbas e projeta o que esperar da fala de Netanyahu na ONU – e da reação da comunidade interacional. O comentarista da Globo e da GloboNews avalia que Netanyahu chega “poderoso e, ao mesmo tempo, isolado pela comunidade internacional”.
Convidados: Laura Marise, pesquisadora e criadora do ‘Nunca vi 1 Cientista’, e Romulo Negrini, vice-presidente da comissão de parto da Febrasgo e coordenador de obstetrícia do Hospital Albert Einstein. Nesta quarta-feira (24), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não há evidências científicas conclusivas que liguem o uso de paracetamol durante a gravidez ao autismo. A declaração foi feita após, no início da semana, Donald Trump relacionar o uso de Tylenol ao autismo. A associação foi feita pelo presidente dos EUA em um pronunciamento ao lado de Robert Kennedy Jr, secretário de Saúde conhecido por ser uma voz antivacina e por propagar teorias conspiratórias. Nome comercial do paracetamol, o Tylenol é um dos remédios mais usados do mundo para dor e febre. Reconhecido como seguro para mulheres grávidas, ele é alternativa para o ibuprofeno, medicamento não recomendado para uso durante a gravidez. Neste episódio, Natuza Nery conversa com a farmacêutica Laura Marise para responder o que os estudos dizem sobre o uso de paracetamol e sobre o transtorno do espectro autista. Doutora em biociências e biotecnologia pela Unesp, Laura é uma das criadoras do projeto de divulgação científica “Nunca vi 1 cientista”. Ela atenta para o perigo de espalhar informações sem comprovação científica e responde o que as pesquisas revelam sobre o aumento do diagnóstico de autismo no mundo. Depois, Natuza recebe o médico Romulo Negrini. Vice-presidente da comissão de parto da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Albert Einstein, ele alerta sobre a necessidade de cada mulher procurar orientação médica durante a gravidez. E reforça que o uso do paracetamol é reconhecido como seguro para gestantes, quando usado sob orientação médica.
Convidado: Guilherme Casarões, cientista político e professor da Florida International University. Como é tradição, o presidente brasileiro fez o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. Por 18 minutos, Lula defendeu a soberania nacional, destacou a importância da pauta ambiental e de organismos internacionais, mencionou a defesa da democracia no Brasil e defendeu a independência de um Estado palestino. Logo após Lula, foi a vez de Donald Trump. Em seu mais longo discurso na ONU, Trump falou por mais de 50 minutos. E o que se viu foi um completo antagonismo a Lula: críticas à ONU e ataques a imigrantes. O presidente dos EUA classificou as mudanças climáticas como “uma farsa” e defendeu seu tarifaço. Até que, surpreendentemente, Trump relatou um breve encontro com Lula nos bastidores, dizendo ter tido "uma química excelente" com o brasileiro. O presidente dos EUA afirmou que deve fazer uma reunião com Lula na semana que vem – encontro ainda sem detalhes e visto com cautela pela diplomacia brasileira. Para explicar os antagonismos dos discursos de Trump e Lula e o que pode significar uma aproximação entre os dois, Natuza Nery conversa com Guilherme Casarões, cientista político e professor da Florida International University. Casarões classifica as divergências entre eles e aponta quais as perspectivas de negociação entre EUA e Brasil depois de meses de deterioração nas relações entre os países.
Convidado: Thomas Traumann, jornalista e comentarista da GloboNews. No dia seguinte às manifestações pelo país contra a PEC da Blindagem e contra a anistia, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a hora é de “tirar da frente pautas tóxicas”. Na semana passada, foi Motta quem pautou a PEC e a urgência do projeto para anistiar os golpistas do 8 de janeiro de 2023. Em conversa com Natuza Nery, o jornalista Thomas Traumann avalia o tamanho dos protestos realizados em todas as capitais do país no último domingo (21). Thomas explica como os atos simbolizam uma mudança na capacidade de mobilização de grupos ligados à esquerda, depois de parte da direita priorizar os interesses da família Bolsonaro. Thomas fala também sobre como as sanções anunciadas pelos EUA contra autoridades brasileiras colocam mais um elemento de tensão política no ar. “Isso foi feito de forma mesquinha, para criar constrangimento para o presidente Lula”, diz, ao citar o discurso do presidente brasileiro desta terça-feira (23) na Assembleia Geral da ONU.
Convidada: Deisy Ventura, jurista e professora titular de ética da Faculdade de Saúde Pública da USP. Em outubro de 2021, o relatório final da CPI da Covid apontou uma série de erros, ações e omissões da gestão Jair Bolsonaro que contribuíram para que o Brasil atingisse a trágica marca de 700 mil mortos pelo coronavírus. Agora, quase quatro anos depois, a responsabilização pela condução da Saúde na pandemia começa a engatinhar. Semana passada, com base neste relatório da CPI da Covid, o ministro do STF Flávio Dino abriu um inquérito para que a Polícia Federal investigue a conduta de Bolsonaro e 23 aliados – entre eles os três filhos mais velhos do ex-presidente. Neste episódio, Natuza Nery ouve Deisy Ventura, autora de um estudo que analisou mais de 3 mil normas adotadas pela gestão Bolsonaro relacionadas à pandemia de Covid. O estudo comandado por ela ofereceu dados para a instalação da CPI, em 2021. Jurista e professora titular de Ética da Faculdade de Saúde Pública da USP, Deisy explica o que é o chamado “crime de epidemia” e ressalta por que pautas de saúde não podem ser “material eleitoral barato”. Ela também afirma a importância de não esquecer os crimes cometidos durante a pandemia.
acho loucura tornar as aulas teóricas facultativas. penso que devia ser o contrário, uma reformulação dessas aulas, mais focadas nas situações do dia a dia, inclusive as aulas praticas deviam focar mais no dia a dia. Os absurdos que vemos no trânsito vem da má formação. O custo não favorece a maioria dos cidadãos, o governo deve pensar em opções de financiamento, ao invés de criar uma "progressão continuada" (que destruiu a educação pública) no sistema de habilitação.
Censura seletiva: em Universidades, a artistas, a manifestações na rua,... Não há liberdade.
Estadunidense"
olá. Passando pra lembrar ao analista que as manifestações desse fds não se resumiram à Paulista, diferente do 07 de setembro. tiveram manifestações no dia 21/09 em todas as capitais e várias outras cidades... ou seja, essa comparação dos 40 mil nas duas manifestações não é verdadeira.
"Deisy Ventura, jurista e professora titular de ética da Faculdade de Saúde Pública da USP. Em outubro de 2021, o relatório final da CPI da Covid apontou uma série de erros, ações e omissões da gestão Jair Bolsonaro que contribuíram para que o Brasil atingisse a trágica marca de 700 mil mortos pelo coronavírus." Mais importante para a família Bolsonaro era se reeleger. Vidas poderiam (e foram) sacrificadas para o 'bem maior.
Usar o terno "crime surpreendente" em um crime contra um ex delegado é, no mínimo, desrespeitoso.
a extrema direita joga sujo, por isso janta a direita.
virou Xadrez verbal? 4 horas kkkkk adoro
VINTE E SETE ANOS E TRÊS MESES
"Convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, Gustavo Binenbojm , prof. Faculdade de Direito da UERJ, e Oscar Vilhena, prof. Faculdade de Direito da FGV-SP. Pela primeira vez na história, um ex-presidente é condenado por crimes contra a democracia."
Fux condenou os pobres e absolveu os ricos. Nada novo sob o sol brasileiro.
"Convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, e Oscar Vilhena Vieira, professor da Faculdade de Direito da FGV-SP. A sessão em que o ministro Luiz Fux deu seu voto...' Fux versus Fux. E qual o interesse de Cid na tentativa de Golpe de Estado?
O primeiro convidado resume as manifestações de Moraes e Dino neste primeiro dia de manifestações dos Juízes. Manifestações bem didáticas, por sinal.
"Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília; e Thiago Bottino, professor de direito da FGV-Rio No segundo dia de julgamento de Jair Bolsonaro e de mais 7 réus, quatro defesas foram ouvidas pela 1ª Turma do Supremo". Para livrar seu cliente, advogado de Braga Neto coloca Bolsonaro na trama golpista.
"Convidado: Felipe Recondo, jornalista e autor dos livros “Os Onze” e “O Tribunal: como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”". A primeira metade é a narração cronológica de todos os fatos conhecidos que justificaram a abertura de inquérito contra Bolsonaro. Passando pela reunião com os Embaixadores, cartão de vacina, joias, tentativa de desabastecimento. E os seus atores.
Por que Júlia Duailibi pronuncia o nome "Tramp" em vez de "Trump"????
"Flerte com o arbítrio", Natuza? Puta que pariu, hein.
a solução é muito simples, taxar ricos e super ricos, acabar com as renuncias fiscais e com as emendas do parlamento, algo que nesse formato existe apenas no Brasil, emendas impositivas de 50bi, nos estados as emendas representam menos de 1% do orçamento, nao sao impositivais, pelo contrario, sao apenaas para situacoes extraordinárias, como catastrofes.
#GloboNews #GLOBOLIXOGOLPISTA @GloboNews @tvglobo #Congressoinimigodopovo #CONGRESSOAMIGODOSRICOS #Congressoinimigodopovo #opiorcongressodahistória
Óbvio: Justiça fiscal: Taxação dos supericos,