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O Homem Que Comia Tudo

O Homem Que Comia Tudo
Author: Ricardo Dias Felner
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© 2025 Expresso
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Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do
mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.
Ricardo Dias Felner, aka O Homem que Comia Tudo, diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso. Novos episódios todas as quintas-feiras.
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Esta semana no podcast 'O Homem que Comia Tudo', Ricardo Dias Felner dá numa de 'Seinfeld' e recorda o episódio em que o humorista satiriza a diferença entre o momento em que os clientes escolhem a comida, “comportam-se que nem uns reizinhos”, e o momento em que têm de pagar a conta: ‘Pedimos isto? Eles não se enganaram? O carabineiro não sabia a fénico? Alguém pode checar se eles não meteram pratos a mais?’. O crítico , a partir de uma observação igualmente detalhada, tipifica os burlistas e borlistas gastronómicos com que já se deparou. O tiktoker da borla, o jornalista que se excede na hipérbole, o amigo proletário que se torna um CEO gourmet da 'conta a dividir' ou o rico que paga tudo para uma semana depois nos estar a levar de novo ao local do crime. Ouça aqui as conclusões das suas observações em mais uma crónica do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Parecia uma saladinha molhada, com umas gotas de azeite a flutuar”, a estreia de Ricardo Dias Felner na sopa fria alentejana foi um acaso. Aconteceu em Maranhão, tinha 17 anos e estava de férias na barragem. Ia demorar a primeira colherada para apreciar e vários anos para conhecer outras variantes da sopa fria, com destaque para o Algarve. Neste episódio d'O Homem que Comia Tudo conta a sua primeira experiência com o prato veranil típico das terras do sul deste país, os melhores sítios onde o comer e algumas dicas para uma boa versão caseira. “Tomates maduros de horta, bom azeite e alhos sumarentos e picantes”, mas não só. Ouça aqui a crónica em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Dias Felner é dos que usam o ChatGPT para as mais diversas tarefas da vida quotidiana, mas raramente o faz no que toca a perguntar onde ir comer ou onde comprar alimentos. Esta semana, todavia, dedica-se a esse exercício, para começar um confronto entre a máquina e o homo gourmand. Qual o melhor restaurante de Lisboa? Onde se come o melhor bitoque? Quais os melhores mercados de peixe do país? Qual o melhor restaurante de frango da Guia? Saiba quais as respostas do modelo de IA e a opinião d'O Homem que Comia Tudo sobre as suas sugestões com o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de um período sombrio, a comida do Galeto pareceu melhor a Ricardo Dias Felner. Foi lá comer depois de receber uma chamada de Eduardo. O amigo estava em baixo, a namorada tinha acabado com ele há umas horas, a filha preparava-se para sair de casa, o emprego não lhe dava tempo para ir à consulta do joelho, nem dos olhos, nem para a família, nem para nada. “Para já, precisas de te alimentar”, foi o que lhe disse e lá foram os dois até ao restaurante que em 2006 tinha sido fechado pela ASAE. “É muito difícil mudar a imagem de um restaurante. Mas o Galeto mostrou que é possível. Teve a humildade de deixar tudo na mesma, menos o que estava mal”, conclui. O restaurante foi capaz de se resgatar a si próprio, mas também o amigo que acabou a refeição sorridente. Esta crónica do podcast 'O Homem que Comia Tudo' é sobre a possibilidade de ressurreição. Ouça aqui o novo episódio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lamber ou morder o gelado, bola de Berlim com ou sem creme, bitoque com ou sem arroz, natas na massa é errado ou pizza com ananás. São muitas outras polémicas do mundo culinário que dividem os bons garfos, mas há uma em particular que ressurge com principal incidência no verão: peixe escalado ou não escalado? Não há respostas certas, mas deixem que Ricardo Dias Felner vos convença do contrário. Qual é a melhor arte de grelhar peixe? Saiba a resposta neste episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando foi a última vez que comeu uma ameixa extraordinária? Ricardo Dias Felner não come uma ameixa decente desde que era miúdo e trepava às árvores. Neste episódio, recorda o parque da sua infância onde havia uma ameixeira, com ameixas tão suculentas que o seu sumo escorria pela camisa. Ia lá namorar, lambuzar-se de beijos - e de ameixas. As ameixas dos supermercados hoje, por seu lado, podem ser espremidas que não se lhes saca uma gota. “Servem para jogar hóquei, não servem para comer, muito menos para beijar”, critica. Porque é que a fruta já não é o que era? Não é só a nostalgia de infância, 'O Homem que Comia Tudo' acredita que os responsáveis são muitos - os agricultores, os cientista, a indústria. Ouça aqui o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Dias Felner já anda com os pés na areia e, numa das suas mais recente interações, tirou conclusões sobre a falta de crítica que existe nos areais da praia, mas também nas cozinhas mais prestigiadas do mundo. Depois de levar sucessivamente com boladas de uma criança que brincava ao seu lado na praia, percebeu que a falta de repreendas da mãe, junto com uma atitude defensiva e protetora de qualquer atitude da cria, podia ser a causa de muitos chefes mimados que hoje expulsam críticos gastronómicos dos seus restaurantes. “Os críticos estão em vias de extinção. Seja nos areais do Guincho seja no jornalismo”, garante. Ouça aqui a mais recente crónica d'O Homem que Comia Tudo' na versão podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Já há arroz de genética 100% portuguesa. Primeiro, surgiu o Caravela e, só mais recentemente, o Ceres. Ricardo Dias Felner provou os dois e não tem dúvidas: o Ceres bate o Caravela em tudo - goma, aroma, sabor e todas as outras características que tornam um carolino especial. Mas, hoje em dia, na verdade, o crítico nota que já pouco interessa aos portugueses a qualidade do arroz. “Os carolinos bons que faziam os malandrinhos de sonho deste país, das cabidelas às arrozadas de peixe e tomate, estão a desaparecer”, lamenta. Foram substituídos por “bagos insípidos ou asiáticos, como são os agulha, os basmati ou, horror dos horrores, os vaporizados”. A crónica desta semana d’O Homem que Comia Tudo é uma ode ao arroz malandrinho. Ouça aqui em podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao longo dos anos, Ricardo Dias Felner tem falado com alguns chefes espanhóis para perceber o que conhecem da cozinha portuguesa. “A ignorância é assustadora. Como se houvesse um muro a dividir a Ibéria. Como se além desse muro estivesse um retângulo insípido e apátrida”, conclui. A mãe do crítico sempre disse, a vida toda, “de Espanha nem bom vento nem boa comida”. Mas Ricardo Dias Felner não concorda, trata-se de um conflito secular, e neste episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo' deixa um apelo: “Está na altura de acabarmos com esse equívoco. Azias há muitas, em todo o mundo. A cozinha espanhola é uma maravilha, a nossa também”. Conheça aqui o que têm de melhor. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em junho, os portugueses consumiram já muita sardinha, mês em que o peixe ainda está curto, magro e caro, com os recordes de preço a acontecerem no fim de semana do São João. Segundo Ricardo Dias Felner, isto sucede porque, mal vêm os dias longos e mornos, ficamos com o tesão da sardinha. O tesão da sardinha vai contra tudo e contra todos. Passa-se com as sardinhas o que se passa com as pessoas. Comemo-las quando surge o desejo. E nada nos trava. Ouça aqui o novo episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O horror começou com uns iogurtes proteicos infiltrados de edulcorantes. Depois, Ricardo Dias Felner deu conta de que as prateleiras dos supermercados se enchiam de uns pudins bizarros, igualmente sintéticos como esferovite. E agora estamos na loucura do cottage cheese, um granulado seco, filho de um affair de motel entre um requeijão ultrapasteurizado e um pedaço de gesso. Foi muito rápida a passagem de um país alimentado a arroz com batatas (no mesmo prato) para um país com pavor aos hidratos e a tudo o que tenha menos de 10 por cento de proteína. “Proteína para o povo”, comenta o crítico gastronómico. Ouça aqui o novo episódio do podcast ‘O Homem que Comia Tudo’. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Dias Felner costuma passar longas temporadas longe de Portugal a experimentar receitas de todo o mundo e, apesar de não ser dado a gastronacionalismos - defende que cada região tem o seu charme -, continua a ser um indivíduo de hábitos e memórias. Há sempre comidas das quais guarda saudade e foram muitos os pratos com que sonhou, mas houve um que levou o troféu. Pensou na cabidela, no arroz de lebre, no bacalhau. Mal aterrou em Lisboa marcou mesa num restaurante do bairro, bastião de consistência e diversidade, onde podia satisfazer o seu desejo. Só que nenhum destes pratos foi o que pediu. O crítico optou pela simplicidade e percebeu que essa é a maior qualidade da cozinha portuguesa. Esta é a crónica de um estrangeiro faminto, ouça aqui em podcast e descubra que prato matou as saudades d'O Homem que Comia Tudo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os gastrónomos desconhecem-na, os restaurantes acham-na inútil e os chefes modernos desprezam-na. Para os gourmets em geral, a airfryer continua a ser um brinquedo de tiktoker, um micro-ondas lento, um bocado de plástico feio.
Sucede que o resto do mundo tem uma ideia diferente. Ricardo Dias Felner incluído. Segundo o crítico, a air fryer expulsou o micro-ondas, transformou o forno num automóvel de garagem para fruir ao domingo e veio para ficar. Mas se calhar não contribui assim tanto para uma alimentação saudável como se diz. Ouça aqui mais um episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A paixão pelos fritos é universal e pode aparecer onde menos esperamos. Os espanhóis fritam bem, sem dúvida. Mas também os japoneses (veja-se a polme da tempura). E os chineses (o peixe com molho agridoce). E os brasileiros (pastéis de feira, coxinha). E vários povos do Médio Oriente (falafel, kibe). E os americanos (frango frito). E os argentinos (milanesa). Ricardo Dias Felner sempre sentiu grande prazer fisiológico com comidas douradas em geral, não apenas as de pão ralado. São os fritos, todos os fritos, que o põem a salivar de alegria. E os fritos não têm género, nem nação. São bons de todo o tipo. No mundo inteiro. Uma volta ao mundo dos petiscos dourados no novo episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na semana em que o Expresso assinala o Dia Mundial da Criança, Ricardo Dias Felner traz para estúdio dois estudantes de cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, a Maria Sardinha e o Martim Pinheiro, ambos jovens de 15 anos apaixonados por cozinha e por um ingrediente em especial: bacalhau. Ouça aqui o novo episódio do podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Dias Felner passou uns tempos em Viena e fez contas à vida: quanto custa comer numa das melhores cidades do mundo? A resposta pode surpreender. Oiça mais um episódio do podcast O Homem Que Comia Tudo. Há assim tanta diferença nos preços de uma cidade como Viena para Lisboa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa viagem à China, Ricardo Dias Felner conheceu um rapaz que lhe pediu ajuda para escolher um restaurante. Aqui ficam 10 dicas para saber escolher o local da sua próxima refeição em qualquer parte do globo. Algumas destas dicas parecem senso comum, mas será que pensamos nelas quando estamos prestes a entrar no local?See omnystudio.com/listener for privacy information.
A União Europeia aconselha a termos um kit de emergência em casa para qualquer eventualidade e isso significa que temos que saber procurar boas latas de conserva. Sabe quais são as melhores marcas? Portuguesas, claro. Ricardo Dias Felner foi fazer uma visita às lojas de conservas de Lisboa e Porto e trouxe muitas recomendações.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A ASAE declarou guerra às tabuas de madeira em 2024 mas um recente artigo científico veio desmentir que, afinal, as tábuas de plástico sejam melhores. Tudo por causa dos microplásticos As tábuas de cozinha de madeira vieram para ficar, mas sabe escolher uma boa tábua? Ricardo Dias Felner foi investigarSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Dias Felner saiu da Feira do Relógio a pensar que devia haver feiras e mercados em cada quarteirão da cidade e do país; feiras e mercados a sério — como os de Olhão ou o do Livramento, em Setúbal; feiras e mercados com produtores, que são quem tem melhor oferta; feiras e mercados bonitos. Segundo o crítico, o que matou os mercados foi a forma abstrusa, criminosa, subserviente e provinciana como se licenciaram pavilhões e megalojas a venderem os mesmos produtos, aos mesmos preço. E apela à coragem política para se inverter a situação. Mais mercados locais, menos palcos papais. Ouça aqui o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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