DiscoverO pessoal é político
O pessoal é político

O pessoal é político

Author: opessoalepolitico

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Um podcast criado para discutir sobre teorias feministas e o movimento pela libertação das mulheres! Voltado para o feminismo radical, abordamos na primeira temporada o livro Woman Hating da Andrea Dworkin, e o contexto da opressão feminina de hoje em dia. Já na segunda e na terceira temporada nós abordamos o livro O Segundo Sexo, da Simone de Beauvoir, que é um clássico do feminismo!
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A escravidão surgiu nas sociedades antigas e foi a primeira forma institucionalizada de dominância hierárquica na história humana. Mas antes da sua institucionalização os homens já exerciam poder sobre as mulheres dos seus grupos. Segundo a autora Gerda Lerner, então, essa dominação baseada no sexo influenciou no desenvolvimento e na institucionalização da prática da escravidão que no início estava relacionada às guerras. Além disso, ela mostra como a escravidão para os homens e para as mulheres é muito diferente, visto que para elas sempre esteve também relacionada com o controle do corpo e da sua capacidade reprodutiva. Neste episódio nós abordamos o capítulo 4 do livro A Criação do Patriarcado, chamado "A mulher escrava". Venha ouvir agora no seu tocador de podcast favorito!
Como a condição das mulheres mudou na época em que surgiram as primeiras civilizações?  Neste episódio, nós debatemos sobre o terceiro capítulo do livro A Criação do Patriarcado, no qual Gerda Lerner aborda o papel da mulher na Idade Antiga, mais especificamente na Mesopotâmia, onde encontravam-se povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios, dentre outros. Assim, ela cita diversas mulheres da sociedade mesopotâmica que foram sacerdotisas, princesas ou rainhas, mas ainda tinham um poder que estava atrelado a homens, como seus pais ou maridos. A autora mostra, portanto, como a posição que as mulheres ocupavam na sociedade foi mudando a medida em que os Estados foram se desenvolvendo. Ouça agora mesmo o episódio #68 no seu tocador de podcasts favorito! (Link na bio e nos stories)
No segundo capítulo do livro A Criação do Patriarcado, a autora Gerda Lerner explora mais à fundo os motivos que podem ter levado as sociedades relativamente igualitárias de caçadores-coletores a se tornarem patrilineares. Para teorizar sobre essa transformação, ela explica como ocorreu a primeira divisão sexual do trabalho, que foi origem da capacidade reprodutiva das mulheres e da necessidade de cuidar dos bebês. Além disso, ela aborda as teorias de diversos autores e autoras sobre essa transformação e explica qual é a sua hipótese de trabalho, que será explorada ao longo do livro.
No primeiro capítulo de "A Criação do Patriarcado", intitulado Origens, Gerda Lerder investiga a história antiga para entender como surgiu a opressão feminina. Segundo a autora existem diferentes visões sobre esse assunto: a tradicionalista, que justifica a submissão das mulheres através da religião ou da ciência, e a visão crítica que argumenta que o sistema de dominação patriarcal tem origem histórica e por isso, pode ser extinto. Seguindo a segunda visão a autora explora temas como: a origem desse sistema e a possibilidade da existência de sociedades matriarcais no passado. Acompanhe nosso conteúdo no Instagram e apoie no Apoia.se ou Substack!
O Pessoal é Político está de volta!! Nesta quinta temporada nós vamos falar sobre o livro "A criação do Patriarcado", da historiadora feminista Gerda Lerner. E para começar essa nova fase, nós trouxemos neste episódio informações sobre o livro e a autora, além de falar sobre a introdução da obra e o prefácio da edição brasileira, escrito pela Lola Aronovich. A criação do Patriarcado é um livro de 1986, mas que foi traduzido apenas em 2019 aqui no Brasil. Nele, a autora Gerda Lerner explora cerca de 2.600 anos de história humana e as culturas do Antigo Oriente Próximo para mostrar como as mulheres começaram a ser oprimidas. Dessa forma, ela demonstra que o patriarcado não é natural, mas sim que se desenvolveu e se alterou ao longo de milhares de anos. Estamos muito animadas para começar a explorar essa obra que nós já citamos várias vezes em outros episódios do podcast e que é muito importante para o movimento feminista!
Como as mulheres podem se libertar dentro do patriarcado? Na conclusão dos livros Pornland, Amar Para Sobreviver e O Complexo de Cinderela todas as autoras trazem reflexões sobre possíveis caminhos que podemos seguir para resistir à opressão masculina. Neste episódio nós concluímos uma temporada repleta de temas sensíveis e importantes para o feminismo trazendo uma discussão sobre práticas que podem inspirar todas as mulheres a existirem e resistirem dentro das suas realidades. Afinal, acreditamos que depois de apresentar teorias, conceitos e reflexões também é importante reconhecer as mudanças que já estão sendo feitas para inspirar as próximas. Para ficar por dentro de todas as novidades do Podcast siga a gente no instagram!
Qual é o papel da indústria pornográfica na manutenção da cultura da pedofilia? Neste episódio, nós discutimos sobre o último capítulo do livro Pornland, no qual a autora Gail Dines fala sobre a Pornografia Pseudo Infantil (PCP na sigla em inglês), feita com atrizes adultas que interpretam adolescentes, mesmo sendo maiores de idade. Segundo a autora, esse tipo de pornografia sexualiza as meninas e reforça a cultura da pedofilia, que adultiza crianças e infantiliza mulheres adultas, erotizando assim a submissão e a hierarquia existente entre meninas adolescentes e homens adultos.  Para saber mais sobre as consequências da indústria pornográfica conheça os nossos cursos e nos siga no instagram!
Além de erotizar a hierarquia entre os sexos, a indústria pornográfica também reforça diversos estereótipos racistas.  Assim, os vídeos pornôs desumanizam e fetichizam ainda mais as pessoas não brancas, perpetuando a ideologia racista e ainda transformando os estereótipos raciais em fetiches. Para abordar esse tema, nós analisamos o capítulo 7 do livro Pornland, no qual a autora explica como as pessoas racializadas são representadas negativamente na pornografia e mostra como essa indústria produz inúmeras cenas racistas sem ser criticada como outras seriam.
Não é possível falar de socialização masculina sem discutir como a indústria pornográfica influencia na construção da masculinidade.  Por isso, nos capítulos 4 e 5 do livro Pornland a autora Gail Dines mostra como a pornografia afeta negativamente as vidas dos consumidores ao ensinar os meninos desde pequenos que ser homem significa ser violento e desumanizar as mulheres. Neste episódio nós abordamos essa visão da autora e discutimos como a cultura pornificada contribui para a criação e o fortalecimento de estereótipos negativos sobre a masculinidade, que afetam a sociedade como um todo.  Você ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Neste episódio nós falamos sobre os capítulos 2 e 3 do livro "Pornland”, onde a autora Gail Dines analisa exemplos de produtos midiáticos que fizeram com que a pornografia se tornasse mainstream e também explica quais indústrias lucram com os vídeos pornôs. Segundo a autora, a série Girls Gone Wild, os filmes da Vivid Entertainment e a publicidade feita pela atriz Jenna Jameson são exemplos de produtos que integraram a pornografia à cultura pop. Assim, ela analisa como eles fizeram a pornografia se tornar mais palatável ao público. Dines também exemplifica como outras indústrias estão conectadas com a pornografia, mostrando como se trata de uma grande rede capitalista e desmistificando a ideia de que a pornografia seria um produto revolucionário e independente. Você ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Como as revistas Playboy, Hustler e Penthouse abriram caminho para a indústria pornográfica se tornar o que ela é hoje?  Neste episódio nós falamos sobre a introdução e o 1º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde ela analisa as histórias que a indústria do sexo nos conta sobre homens e mulheres, e depois fala sobre o surgimento das primeiras revistas pornográficas. Segundo a autora, a competição entre a Playboy, a Hustler e a Penthouse foi essencial para tornar a pornografia em um produto cultural mainstream e garantir que a cultura estivesse preparada para aceitar um sistema de imagens que degrada e desumaniza mulheres e homens. Assim, para entender como a indústria se tornou o que ela é hoje em dia é muito importante aprender sobre o seu surgimento! Você ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Como a identidade feminina está relacionada à Síndrome de estocolmo social e o que isso significa para a vida das mulheres? Neste episódio nós falamos sobre o 5º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora analisa as  três questões principais que segundo ela compõem a identidade feminina: a feminilidade, o amor aos homens e a heterossexualidade feminina. Além disso, conectamos esse assunto com o 6º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde é discutido o conceito de cultura pornificada. Você ficou com vontade de saber mais sobre cultura pornificada? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades! Fonte da imagem da capa: revista glamour
Como nós podemos saber se a Síndrome de Estocolmo Social realmente está presente nos relacionamentos entre homens e mulheres?  Neste episódio nós debatemos sobre o 4º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora fala sobre 9 indicadores que comprovam a existência dessa síndrome. Assim, ela mostra com dados e exemplos como aqueles sentimentos desenvolvidos pelos reféns no assalto de um banco também estão presentes no cotidiano das mulheres que se relacionam com os seus opressores.  Siga a gente no instagram e fique por dentro de todos os conteúdos e novidades sobre o podcast: https://www.instagram.com/opessoalepolitico/ 
Será que nas relações entre homens e mulheres estão presentes as quatro situações propícias para o desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo Social? Neste episódio nós debatemos sobre o 3º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora mostra como as relações sociais entre os sexos tornam as mulheres sujeitas ao desenvolvimento dessa síndrome. Assim, ela traz dados para analisar se os homens ameaçam a sobrevivência das mulheres; se as mulheres podem escapar deles; se os homens são bondosos com elas e se as mulheres estão isoladas umas das outras fisicamente e ideologicamente. Identificando os diversos tipos de violências masculinas que enfrentamos no dia a dia, Graham nos mostra como as mulheres ficam suscetíveis ao desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo.
Se nós já entendemos que a maioria dos casos de violência contra as mulheres ocorrem dentro de casa por parte de parceiros ou ex-parceiros, por que ainda nos relacionamos com os homens? É essa questão que nós vamos abordar neste e nos próximos episódios através do livro Amar para Sobreviver, de Dee L. R Graham. Aqui nós debatemos sobre a Síndrome de Estocolmo e mostramos como a autora desenvolve a sua teoria extrapolando a análise da dinâmica entre reféns e captores para aplicá-la às relações entre os sexos.
Como o medo afeta a vida das mulheres? O que nós deixamos de fazer por conta dele? No Complexo de Cinderela, a autora Colette Dowling explica como as mulheres não conseguem desenvolver a autoconfiança necessária para serem independentes justamente por não aprenderem a superar seus medos. Assim, nós somos ensinadas desde pequenas a depender dos outros e a acreditar que não conseguimos enfrentar os desafios sozinhas. Neste episódio nós continuamos o debate sobre o livro, explorando mais à fundo a relação entre o medo e a socialização feminina através das histórias que a autora conta da sua própria vida e das mulheres que ela entrevistou. Nos siga no instagram: https://www.instagram.com/opessoalepolitico/  Cadastre-se no curso: https://www.opessoalepolitico.com.br/cadastro-curso 
Nos dois primeiros capítulos do livro "O Complexo de Cinderela", a autora Colette Dowling analisa o medo que as mulheres têm de se tornarem verdadeiramente independentes. Afinal, embora a posição das mulheres na sociedade tenha mudado principalmente a partir dos anos 1970, elas ainda eram ensinadas a serem passivas e a depender dos homens.  Através da sua própria história, a autora mostra o dilema que as mulheres enfrentavam na época ao se verem divididas entre o papel que deveriam desempenhar no mercado de trabalho e aquilo que haviam aprendido na infância e na adolescência sobre a feminilidade. Neste episódio nós discutimos esses capítulos analisando a situação atual das mulheres e como o Complexo de Cinderela ainda nos afeta hoje em dia.
O Pessoal é Político está de volta! Nesta nova temporada nós decidimos mudar um pouco o formato e falar de 3 livros feministas diferentes que abordam temas super importantes como socialização feminina, indústria do sexo, heterossexualidade compulsória, feminilidade, dentre outros... Quer saber mais sobre essas 3 obras? Venha ouvir esse primeiro episódio no qual nós falamos um pouco sobre elas e nossas experiências com a elas!
Pra terminar essa temporada fizemos uma Live enquanto gravamos o episódio #50, no qual discutimos a conclusão do livro "O Segundo Sexo".  Sim, é isso mesmo que você ouviu: chegamos ao fim da obra e da 3ª temporada do Pessoal é Político. Queremos agradecer a todas que ficaram ao nosso lado durante esses dois anos ❤️❤️ Confira agora esse último episódio e nossas considerações sobre o fim do livro!
#49: A mulher independente

#49: A mulher independente

2021-12-2201:38:321

Quais são os problemas enfrentados pelas mulheres que buscam sua independência dentro do patriarcado? Na quarta e última parte de "O Segundo Sexo", Simone de Beauvoir fala sobre as lutas que enfrentamos quando decidimos não seguir o destino tradicional do casamento e da maternidade. Segundo a autora, a mulher que renuncia a feminilidade buscando sua liberdade e autonomia acaba vivendo diversos conflitos dentro de uma sociedade que tenta repreendê-la.  Nesse episódio nós compartilhamos histórias e opiniões sobre essas dificuldades que ainda enfrentamos hoje em dia!
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Comments (2)

Isabella Dinali

amei, teremos análise do 2 volume? ❤

Jan 26th
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clara barros

perfeito meninas💜💜 viva Simone

Jun 26th
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