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Ontem Já Era Tarde
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Ontem Já Era Tarde

Author: Luís Aguilar

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O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.
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Ainda tentou ser guarda-redes, mas confessa que o jeito não era muito. Foi num jogo em que estava no banco de suplentes que Jorge Faustino acabou por ter a sua primeira experiência na arbitragem. O árbitro assistente lesionou-se e ele teve de entrar para novas funções. A partir daí, de forma natural, começava uma carreira de quase 20 anos em que nunca chegou ao primeiro escalão, mas onde colecionou várias histórias. Jorge Faustino salienta que, nos primeiros anos de carreira, muitos árbitros não têm a  maturidade suficiente para lidar com a autoridade que lhes é dada: “Aos 20 anos, temos cartões no bolso e queremos é mostrá-los. Eu tinha um documento de excel com a média de cartões que mostrava por época e ficava contente por esta ser alta”. Ouça o novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
São vários os títulos importantes que Rui Vitória conquistou ao longo da sua carreira. Dois campeonatos consecutivos pelo Benfica, duas Taças de Portugal, uma pelas águias e outra com o Vitória, uma Taça da Liga, também pelos encarnados, um campeonato e uma supertaça no Al Nassr da Arábia Saudita. Conheceu o futebol das grandes condições e o da falta de condições. Treinou clubes de diferentes escalões e objetivos e uma seleção, sendo a última experiência com o Egipto na Taça das Nações Africanas. Antes, teve um passado de jogador de futebol e de professor. Tudo isto lhe permite estar em vários tabuleiros do jogo e assimilar as diferentes realidades que vai tendo. “É mas difícil comerem-me de cebolada”, refere. Saiba mais sobre o treinador e ex-futebolista com o novo episódio de Ontem Já Era Tarde, podcast de Luís Aguilar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Futebol e cozinha tradicional portuguesa. Dois mundos aparentemente distantes e que o Solar dos Presuntos tem juntado desde o início da sua história. Estávamos em Outubro de 1974, num Portugal saído da Revolução de Abril, quando Graça e Evaristo Cardoso abriram um restaurante que se tornaria uma referência da cidade de Lisboa. Evaristo sempre teve uma relação próxima do mundo do futebol, cimentada no tempo em que trabalhou na FPF como responsável de alimentação dos jogadores da Seleção. Foi nessa condição que viajou para o Mundial do México, em 1986. Oiça a conversa no podcast Ontem Já Era Tarde  See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O português é um povo de oito ou oitenta. E qual o clube mais português nas suas características? É o Benfica, disso não tenho qualquer dúvida. Por isso, terá sempre mais dificuldade em lidar com o insucesso.” Simões dá o exemplo da mudança de estado de graça de Roger Schmidt da época passada para esta: “Um treinador que fez um grande trabalho agora é considerado uma desgraça. Talvez a renovação de Rui Costa tenha sido precipitada, mas estou de fora e não sei se ele tinha um clube que pudesse levá-lo. Mas essa passagem da euforia para a depressão é uma marca muito portuguesa e mais evidente no Benfica do que nos outros clubes.” Simões faz a comparação com o país: “Muitas vezes damos mais valor aos defeitos do que às virtudes e isso é um problema no futebol e não só.” Em relação ao Sporting, Simões diz que, a determinada altura, os leões tiveram um erro histórico: “Quiseram ser maiores do que o Benfica em vez de serem melhores. É impossível ser maior. O Benfica está em todo o lado.” Sobre os dragões, o antigo internacional diz que os dragões são um reflexo de Pinto da Costa: “O sucesso do FC Porto deve-se à grande figura do seu presidente, mas também é graças à cultura desenvolvida por este que o FC Porto cresceu menos do que devia em relação a tudo o que ganhou. Ficou muito preso na sua região.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apesar das mensagens de apoio, há sempre o outro lado, mais intolerante, o qual Sinel de Cordes também sentiu na pele depois do episódio menos feliz no espetáculo de homenagem ao falecido humorista Ricardo Vilão: “Estamos num mundo de filtros, plasticidade e de falsa felicidade associada a isso tudo. Isso faz com muitas pessoas se confrontem sempre com a sua vidinha, que não é assim tão má, mas comparada com tudo o que tu vês parece uma trampa e isso gera reações mais agudizadas. Foi dito a muitas pessoas que todas iriam ter os seus 15 minutos de fama, muitas não têm e reagem mal a isso. E depois há essa falta de tolerância”. Como ponto máximo desse lado negativo, Sinel de Cordes dá um exemplo: “Tive pessoas a pedir para eu nunca mais entrar numa sala de espetáculo. É tipo o jogador que falha um penálti e nunca mais pode jogar futebol”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde com o humorista Rui Sinel de Cordes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
José Soares era júnior do Benfica quando recebe um telefonema para treinar com os seniores. Faltavam dez minutos para começar o treino: “Fui a correr até ao campo.” Na altura não havia centro de estágio do Seixal e era tudo na Luz. Mesmo assim, José Soares chegou com o treino a começar. Rui Costa, também jovem, mas já um jogador de equipa principal, estava à espera de José Soares: “Perguntou-me se eu estava nervoso e deu-me conselhos. Fez a corrida à volta do campo comigo e só me dizia para jogar simples.” José Soares recorda que foi bem recebido por todo o plantel: “O próprio Mozer, que era uma referência para todos os centrais, chegou a dizer-me para eu estar à vontade e se tivesse de lhe dar porrada para não ter problemas. Claro que não era inconsciente para dar uma entrada dura no Mozer”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A parte mais difícil foi avisar a família. Quando Nuno Pereira recebeu o convite da SIC para a guerra da Ucrânia, estava num almoço com o pai, o irmão e outros familiares: “Não os avisei logo porque não era o momento. Ia estragar o ambiente”. Na altura de dar a notícia, a reação não foi a melhor: “O meu irmão foi jornalista e não aceitou que eu quisesse ir para a guerra. Não compreendeu porque é que uma pessoa que estava em Portugal, no seu trabalho, queria ir para um cenário daqueles. Essa parte não foi fácil”. Nuno Pereira admite que depois de ter estado na linha da frente, e de ter feito a chamada “estrada da morte”, não queria ir embora: “Quando percebi que conseguia ir lá mais vezes, isso torna-se viciante e queres ir lá todos os dias”. O jornalista Pedro Mourinho, que antes foi colega de Nuno Pereira na SIC, deu-lhe um conselho: “Um dia ligou-me para saber como estava, falei muito entusiasmado e ele disse-me que eu tinha de me vir embora ou então morria ali. Ele também tinha lá estado e soube sair. E ali foram as palavras de um amigo e não de alguém da concorrência a querer que eu me viesse embora”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Silas representou a Seleção Nacional em cinco ocasiões, onde teve oportunidade de jogar com Luís Figo: “Foi o mais talentoso que apanhei”, confessa. “A primeira coisa que me chamou a atenção é que ele nunca perdia uma bola e tomava sempre boas decisões.” Silas estava no Ceuta, em Espanha, na altura em que Figo brilhava no Barcelona e essa parte também serviu de inspiração: “Nessa altura, ele era o melhor jogador que estava em Espanha.” De uma forma diferente, Silas recorda também Ricardo Quaresma com o qual privou, igualmente, na Seleção: “O Cristiano não apanhei, só joguei contra ele. Mas o Quaresma era um daqueles que eu via e achava que poderia ter atingido um patamar ainda melhor. Era mágico. A seguir ao Figo, foi o mais talentoso que vi. Figo estava num patamar diferente porque tinha um grande compromisso defensivo. Quaresma não era assim. Ele próprio diz que para trás, mandava os outros. Já o Figo, nos seus melhores anos, foi o melhor jogador que vi em toda a minha vida.” Ouça a história de Jorge Manuel Rebelo Fernandes, mais conhecido como Silas, neste episódio de Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Noutros países, há o hábito de ver escritores consagrados entrar, pelo menos uma vez, num livro sobre futebol. Eduardo Galeano (“Futebol ao sol e à sombra”), Javier Marías (“Selvagens e sentimentais”) ou Nick Hornby (“Febre no estádio”) são alguns exemplos. Por cá, não são muitos os autores de literatura que se aventuram na crónica de futebol e a publicam em livro. Bruno Vieira Amaral escreve há seis anos para o Tribuna Expresso crónicas de futebol e preenche essa lacuna, mas aponta algumas exceções: “O António Lobo Antunes tem crónicas sobre futebol maravilhosas. Dinis Machado escreveu crónicas de futebol e estão publicadas num pequeno livro chamado “Liberdade do drible.” Fernando Assis Pacheco foi outro caso.” Apesar dos exemplos, Bruno Vieira Amaral acredita que “ainda se mantém um certo preconceito intelectual da literatura em relação ao futebol e a tudo o que seja entertenimento de massas”. O autor revela que, para ele, é precisamente o contrário. “Há muita coisa que o escritor pode ir buscar ao futebol. Há a parte da emoção, das pequenas histórias dos treinadores e adeptos ou até de uma ida ao estádio”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Rui Miguel Tovar considera-se um saudosista do futebol de outros tempos e garante que há muita coisa que o irrita na forma como a modalidade é organizada nos dias de hoje. “O FC Porto é campeão europeu no dia 27 de Maio de 1987, a uma quarta-feira, frente ao Bayern. Antes disso, a 24 de Maio, joga contra o Farense para o campeonato e até perde, com um golo de Paco Fortes.” Tovar dá este exemplo para criticar os calendários atuais e o hábito de se anteciparem jogos de campeonato por causa das competições europeias. “Nessa altura, o Porto jogou três dias antes de uma final europeia. Agora que o futebol tem mais jogadores, mais departamentos, mais tudo, é que somos mariquinhas e temos de antecipar jogos? Antes eram homens de verdade, homens de barba rija. É o Bayern, é o Bayern, vamos embora.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
O músico recorda o FC Porto-Benfica de 2012/13 decidido no último minuto com golo de Kelvin que deu a vitória aos dragões por 2-1: “Lembro-me que estava a tocar em Torres Vedras e quando entrámos para o palco, o Benfica estava a ganhar 1-0 com o golo do Lima.” Depois o FC Porto empata perto do intervalo e já nos descontos vem o barulho da celebração azul e branca ao qual Zambujo não conseguiu ficar indiferente: “Tinha pedido aos meus músicos, alguns deles portistas, para não se manifestarem, mas num golo daqueles, que decide o campeonato, é impossível”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marco Caneira não tem dúvidas: “Os agentes têm muito peso, tanto nos cubes como nas seleções.” O antigo internacional, formado no Sporting, passou pelo Benfica, por empréstimo do Inter, e houve interesse em prolongar a ligação, mas os clubes acabaram por não alcançar o entendimento: “Nessa altura, tive uma reunião com um funcionário do agente José Veiga em que este me disse que só ficaria no Benfica se mudasse de empresário. Disse-lhe que não. O meu agente era o Paulo Barbosa, com quem tenho uma grande relação, e não iria mudar.” Marco Caneira diz que estas situações são “normais no futebol” e mostram a tentativa de influência que alguns empresários querem ter. Apesar deste episódio, o antigo defesa acredita que não foi por esse motivo que não continuou nas águias. “Financeiramente, era difícil para o Benfica chegar aos números pretendidos pelo Inter.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de ter sido presidente da autarquia de Sintra, vereador em Lisboa e candidato em Odivelas, Fernando Seara assume que a sua carreira política está terminada. O mesmo não diz sobre um eventual regresso à televisão para falar sobre futebol: “Tenho imensas saudades desse tempo, do convívio, da disputa, da preparação. Acima de tudo, tenho saudades da racionalidade do debate com paixão.” Fernando Seara fez parte foi comentador afeto ao Benfica nos programas Jogo Falado (RTP), O Dia Seguinte (SIC Notícias) e Prolongamento (TVI 24). Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fernando Pereira era um estudante adolescente quando ouviu falar da Revolução na manhã de 25 de Abril de 1974. Rapidamente se dirigiu para o centro dos acontecimentos com outros colegas de escola e sobreviveu a um episódio que jamais esquecerá: “Eu estava exatamente no local para onde a PIDE disparou umas rajadas [cinco mortos e mais de 40 feridos]. Levei um tiro no braço. Tive de ir para o hospital e tiraram-me a bala que tinha ficado alojado no pulso. Felizmente, não me deixou com danos. Mas depois a PIDE foi buscar-me ao hospital e levaram-me para o governo civil. E aí levei um enxerto de porrada. Só saí na madrugada de dia 26 de Abril quando a tropa tomou conta daquela parte e libertou a malta que lá estava.” Fernando Pereira brinca com a situação e diz que o tiro é o seu verdadeiro “atestado de anti-fascista”. Ouça esta e outras histórias do cantor neste Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Artur Fernandes foi internacional de várias seleções jovens portuguesas onde jogou ao lado de alguns dos nomes da geração de ouro do futebol português, como Luís Figo, Rui Costa ou João Vieira Pinto. As lesões roubaram-lhe a possibilidade de ter uma carreira profissional ao alto nível. Quando decidiu deixar de jogar, queria ser treinador: “Era esse o meu objetivo. Nunca quis ser empresário”, lembra. Mas a oportunidade surgiu no ano 2000, por causa das eleições do Benfica que colocaram frente a frente João Vale e Azevedo, então presidente, e o candidato Manuel Vilarinho: “Era amigo de Vilarinho e de algumas pessoas da lista. Na altura, uma pessoa mostrou-me uns vídeos de um jogador que era conhecido como o novo menino do Rio. Era o Roger [médio criativo que representou o Benfica].” O médio criativo brasileiro era um dos trunfos eleitoriais de Vilarinho que acabaria por ganhar as eleições: “Fiz essa transferência e, a partir daí, não havia marcha-atrás para ser treinador.” Apesar de ter começado com um grande negócio, Artur Fernandes lembra que depois teve de fazer todo o caminho de “operações mais pequenas até chegar ao mercado dos grandes clubes”. Já há novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sebastião Bugalho não conhece Rúben Amorim, mas admite gostar muito do treinador do Sporting: “Fazem falta mais como ele. As pessoas gostam dele e respeitam-no, tem essas características de fazer inveja a muitos políticos. Os bons líderes têm aquele equilíbrio. Aquela ideia de ‘eu ia para a guerra contigo, mas não era só por acreditar em ti, é também por gostar de ti’. O Rúben Amorim consegue fazer isso.” Apesar de ser adepto do Benfica, Bugalho gosta do momento atual do Sporting e prefere a forma como o plantel foi montado para esta época por oposição aos encarnados. “Sou um benfiquista ecuménico e também gosto muito deste momento do Sporting. Fez um bom mercado e tem um plantel equilibrado e consistente. Já o plantel do Benfica parece um bocadinho colado a cuspo”, refere. Apesar de preferir a empatia de Rúben Amorim, o comentador de política admite que gostava de entrevistar Sérgio Conceição: “Ele tem um lado mais furioso, mas consegue mobilizar soldados. Muitos adeptos do FC Porto são hoje mais adeptos de Sérgio Conceição. Há ali algo nele difícil de entender e, por isso, gostava de lhe fazer uma entrevista. Cabe ao jornalismo tentar explicar aquilo que não está à vista. É uma personalidade fascinante”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde com Sebastião Bugalho. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na SIC desde 1994, Nuno Luz tem uma longa carreira no jornalismo desportivo que o levou a conhecer algumas das maiores figuras da história do futebol. Confessa que estar, a partir de certa altura, na presença de certos craques torna-se natural e não provoca qualquer agitação, mas houve um caso especial: “A figura que mais me impressionou foi Maradona. Lembro-me dele no seu auge. Quando o conheci, teve muito impacto.” Nuno Luz estava na casa do empresário Jorge Mendes, em Madrid, a fazer um documentário sobre José Mourinho, quando foi surpreendido: “Estávamos a almoçar, o Jorge Mendes não tinha dito nada a ninguém, tocam à campainha e, de repente, quando olhas, é o Maradona.” O espanto, porém, não fez com que o jornalista da SIC perdesse a oportunidade de gravar algumas declarações do astro argentino: “O Jorge Mendes levantou-se. Eu e o Paulo Cepa, repórter de imagem da SIC, ficámos a conviver com o Maradona na sala. O Jorge conhece-me e já me tinha dito para não chatear o Maradona nem tentar entrevistá-lo. ‘Se o chateias, eu mato-te’, disse-me. Mas o Maradona perguntou-me o que eu estava ali a fazer. Expliquei-lhe que era um trabalho sobre José Mourinho e ele disse-me que queria entrar.” De repente, o Mendes voltou à sala e viu-nos já a entrevistar o Maradona. Chamou-me tudo, mas a culpa não foi minha [risos]. Foi o Maradona que pediu para entrar pela grande consideração que tinha por Mourinho.” Ouça o novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Raminhos vive intensamente os jogos do Benfica. Vai ao Estádio da Luz e acompanha a equipa em vários jogos fora, incluindo nas deslocações ao estrangeiro. Embora admita que continua a sofrer com as derrotas, diz que a fase de adepto mais intolerante foi-lhe passando com os anos. “Hoje a doença é mais positiva. Tinha aquilo que acontece com muitos adeptos. Insultava e era agressivo com outras pessoas, sobretudo na fase da adolescência.” Começou a mudar a sua postura e a relação com adeptos de outros clubes depois de um episódio que o marcou: “Depois de um Benfica-FC Porto, em que o Benfica ganhou, quando devia ter uns 14 anos, tive uma atitude de puto estúpido. Depois do jogo, eu e uns amigos começámos a insultar umas pessoas do FC Porto. Houve um momento em que olhei para a cara daquelas pessoas e vi medo. Percebi que não queria ser aquela pessoa e nunca mais fiz isso.” Saiba mais sobre a relação do humorista com o futebol neste Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jorge Coroado foi o primeiro árbitro português a atingir a marca dos 200 jogos na Liga, num percurso feito entre 1986 e 2001. Recorda com saudade os tempos de arbitragem e diz que a atual geração de árbitros tem menos qualidade do que as anteriores: “João Pinheiro é grande, mas não é grande coisa e Luís Godinho considera-se uma estrela de cinema”. Na sua habitual análise ao trabalho dos árbitros, no jornal O Jogo, Coroado também já focou Luís Godinho, após um jogo entre Braga e FC Porto, na temporada 2020/2021. A sua apreciação levou a que Luís Godinho apresentasse uma queixa-crime, mais tarde arquivada. Sobre isto, deixa a nota: "Um árbitro que acha que é uma estrela do futebol não presta. As estrelas dos jogos são os jogadores, não os árbitros”. Saiba mais sobre a história e opinião de Jorge Coroado com o novo episódio de Ontem Já Era Tarde em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Presença semanal no programa Irritações, da SIC Radical, José de Pina vibrou com a recente vitória do Sporting frente ao FC Porto a qual classifica de “totalmente merecida”. Considera Gyokeres “um bicho do mato que faz a diferença” e vê a expulsão de Pepe como o reflexo de uma cultura que está a acabar: “O FC Porto na Europa é um orgulho para Portugal, mas não percebo porque joga na Champions impecavelmente e não faz o mesmo no campeonato”. O argumentista e humorista acredita que os dragões estão a chegar “ao fim de um ciclo”: “Esta coisa da guerra Norte-Sul começa a não fazer sentido e já nem dá frutos. Se André Villas-Boas ganhar, o FC Porto vai entrar na versão 2.0.”    See omnystudio.com/listener for privacy information.
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