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Ontem Já Era Tarde
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Ontem Já Era Tarde

Author: Luís Aguilar

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O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.

47 Episodes
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Foi uma carreira repleta de grandes clubes, em vários campeonatos, títulos importantes (ganhou por quatro vezes a Liga Europa, três no Sevilha, uma no FC Porto) e de presenças com a seleção nacional nas mais importantes provas. No final da temporada 2020/21, ao serviço do Farense, Beto decide pendurar as luvas, mas não está totalmente convencido com a nova vida sem futebol e sem competição. “Passado pouco tempo, tenho um convite para jogar na Finlândia.  Terminada a aventura nórdica, Beto percebeu que tinha de encarar a nova fase da sua vida sem a azáfama diária de ser jogador de futebol. “Procurei ajuda  e encontrei uma pessoa que me deu algumas ferramentas e que me indicou o caminho pelo qual podia seguir.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Para Jel e aqueles que o acompanhavam, nunca houve dúvidas. Os verdadeiros sketches, o humor que lhes interessava, estava na rua e não no conforto do estúdio. Jel, em conjunto com a própria equipa, seria detido por um sketch em que fingia de polícia. Nunca mais viu as fitas desse sketch (foram apreendidas) e ainda teve de ouvir os avisos de um agente: “Vocês são malucos, fazem ali aquilo, nós entrámos e podia ter sido um morticínio [risos].” A brincadeira, no entanto, teve os seus custos: “Acabei condenado por usurpação de funções com seis meses de pena suspensa”. Ouça aqui o novo episódio de Ontem Já Era Tarde.   See omnystudio.com/listener for privacy information.
Começou por jogar futebol, mas o gosto por ciclismo esteve sempre presente. Herdou a paixão pela bicicleta do pai, que também foi praticante, e trocou a bola pelos pedais ainda na adolescência. Natural de Pegões, no Montijo, Ruben Guerreiro foi queimando etapas até chegar às grandes provas mundiais. Passou por equipas dos Estados Unidos e Bélgica. Atualmente, está na Movistar, em Espanha. É o convidado deste Ontem Já Era Tarde, ouça aqui em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apesar de ter chegado a Portugal com 11 anos, Jacqueline diz que ainda hoje há muita discussão dos seguidores do UFC sobre a sua naturalidade: “Ouço muita coisa. Uns dizem que sou portuguesa, outros brasileira, e até há quem diga que sou africana. As pessoas podem dizer o que quiserem. Mas luto por Portugal e levo sempre a bandeira de Portugal para as competições.” Jacqueline lembra as oportunidades que teve no país depois de sair do Brasil: “Cheguei a Portugal sem saber ler ou escrever. Só para que se tenha uma ideia de como era o ensino no Brasil. A minha vida lá também não era fácil. Vim para cá e tudo mudou.” Jacqueline mudou-se de São Paulo para o Pragal, em Almada, e diz que também não esquece essa cidade da margem sul do Tejo: “Quando luto, vejo a ali a dizer Almada e foi aí que tudo começou. Vou sempre representar Almada.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chegou à primeira equipa do Benfica com 16 anos e rapidamente se tornou num dos meninos bonitos das bancadas da Luz. Nada que depois não mudasse quando, em 1999, rescindiu contrato e rumou ao Atlético de Madrid. Além de Benfica e Atlético, passou por clubes como Paris Saint-Germain, FC Porto ou Braga e representou a Seleção Nacional em diferentes escalões, mas foi já como dirigente do futebol de formação do Estoril Praia que procurou contornar as partes mais negativas do futebol, algumas pelas quais passou, e procurar um processo construtivo. Essa experiência pode ser lida no livro que acaba de lançar, “Não é só futebol, estúpido”, escrito com o jornalista Filipe Mendonça, e que conta com as participações de nomes como Jorge Jesus ou Rúben Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Para Mário Jardel, o golo não tinha segredos. Foi Bota de Ouro duas vezes, galardão destinado ao melhor marcador da Europa de cada ano, a jogar em Portugal: primeiro pelo FC Porto, depois ao serviço do Sporting. Apesar de estar na história destes clubes, diz que a relação atual não é boa: “Quando venho a Portugal e tento ver um jogo do FC Porto ou do Sporting, nunca consigo um convite. Tenho de ir para camarotes de amigos. Isso deixa-me triste. Não é condizente com a minha história nesses clubes.” Volta a mencionar a difícil relação com os dragões e dá o exemplo de Jorge Costa, que foi seu colega no FC Porto e atualmente é diretor geral para o futebol profissional: “Ligo-lhe a dizer que quero ver um jogo e responde-me que já está tudo esgotado”, lamenta. Saiba mais sobre a história da lenda do futebol neste episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ainda tentou ser guarda-redes, mas confessa que o jeito não era muito. Foi num jogo em que estava no banco de suplentes que Jorge Faustino acabou por ter a sua primeira experiência na arbitragem. O árbitro assistente lesionou-se e ele teve de entrar para novas funções. A partir daí, de forma natural, começava uma carreira de quase 20 anos em que nunca chegou ao primeiro escalão, mas onde colecionou várias histórias. Jorge Faustino salienta que, nos primeiros anos de carreira, muitos árbitros não têm a  maturidade suficiente para lidar com a autoridade que lhes é dada: “Aos 20 anos, temos cartões no bolso e queremos é mostrá-los. Eu tinha um documento de excel com a média de cartões que mostrava por época e ficava contente por esta ser alta”. Ouça o novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
São vários os títulos importantes que Rui Vitória conquistou ao longo da sua carreira. Dois campeonatos consecutivos pelo Benfica, duas Taças de Portugal, uma pelas águias e outra com o Vitória, uma Taça da Liga, também pelos encarnados, um campeonato e uma supertaça no Al Nassr da Arábia Saudita. Conheceu o futebol das grandes condições e o da falta de condições. Treinou clubes de diferentes escalões e objetivos e uma seleção, sendo a última experiência com o Egipto na Taça das Nações Africanas. Antes, teve um passado de jogador de futebol e de professor. Tudo isto lhe permite estar em vários tabuleiros do jogo e assimilar as diferentes realidades que vai tendo. “É mas difícil comerem-me de cebolada”, refere. Saiba mais sobre o treinador e ex-futebolista com o novo episódio de Ontem Já Era Tarde, podcast de Luís Aguilar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Futebol e cozinha tradicional portuguesa. Dois mundos aparentemente distantes e que o Solar dos Presuntos tem juntado desde o início da sua história. Estávamos em Outubro de 1974, num Portugal saído da Revolução de Abril, quando Graça e Evaristo Cardoso abriram um restaurante que se tornaria uma referência da cidade de Lisboa. Evaristo sempre teve uma relação próxima do mundo do futebol, cimentada no tempo em que trabalhou na FPF como responsável de alimentação dos jogadores da Seleção. Foi nessa condição que viajou para o Mundial do México, em 1986. Oiça a conversa no podcast Ontem Já Era Tarde  See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O português é um povo de oito ou oitenta. E qual o clube mais português nas suas características? É o Benfica, disso não tenho qualquer dúvida. Por isso, terá sempre mais dificuldade em lidar com o insucesso.” Simões dá o exemplo da mudança de estado de graça de Roger Schmidt da época passada para esta: “Um treinador que fez um grande trabalho agora é considerado uma desgraça. Talvez a renovação de Rui Costa tenha sido precipitada, mas estou de fora e não sei se ele tinha um clube que pudesse levá-lo. Mas essa passagem da euforia para a depressão é uma marca muito portuguesa e mais evidente no Benfica do que nos outros clubes.” Simões faz a comparação com o país: “Muitas vezes damos mais valor aos defeitos do que às virtudes e isso é um problema no futebol e não só.” Em relação ao Sporting, Simões diz que, a determinada altura, os leões tiveram um erro histórico: “Quiseram ser maiores do que o Benfica em vez de serem melhores. É impossível ser maior. O Benfica está em todo o lado.” Sobre os dragões, o antigo internacional diz que os dragões são um reflexo de Pinto da Costa: “O sucesso do FC Porto deve-se à grande figura do seu presidente, mas também é graças à cultura desenvolvida por este que o FC Porto cresceu menos do que devia em relação a tudo o que ganhou. Ficou muito preso na sua região.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apesar das mensagens de apoio, há sempre o outro lado, mais intolerante, o qual Sinel de Cordes também sentiu na pele depois do episódio menos feliz no espetáculo de homenagem ao falecido humorista Ricardo Vilão: “Estamos num mundo de filtros, plasticidade e de falsa felicidade associada a isso tudo. Isso faz com muitas pessoas se confrontem sempre com a sua vidinha, que não é assim tão má, mas comparada com tudo o que tu vês parece uma trampa e isso gera reações mais agudizadas. Foi dito a muitas pessoas que todas iriam ter os seus 15 minutos de fama, muitas não têm e reagem mal a isso. E depois há essa falta de tolerância”. Como ponto máximo desse lado negativo, Sinel de Cordes dá um exemplo: “Tive pessoas a pedir para eu nunca mais entrar numa sala de espetáculo. É tipo o jogador que falha um penálti e nunca mais pode jogar futebol”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde com o humorista Rui Sinel de Cordes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
José Soares era júnior do Benfica quando recebe um telefonema para treinar com os seniores. Faltavam dez minutos para começar o treino: “Fui a correr até ao campo.” Na altura não havia centro de estágio do Seixal e era tudo na Luz. Mesmo assim, José Soares chegou com o treino a começar. Rui Costa, também jovem, mas já um jogador de equipa principal, estava à espera de José Soares: “Perguntou-me se eu estava nervoso e deu-me conselhos. Fez a corrida à volta do campo comigo e só me dizia para jogar simples.” José Soares recorda que foi bem recebido por todo o plantel: “O próprio Mozer, que era uma referência para todos os centrais, chegou a dizer-me para eu estar à vontade e se tivesse de lhe dar porrada para não ter problemas. Claro que não era inconsciente para dar uma entrada dura no Mozer”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A parte mais difícil foi avisar a família. Quando Nuno Pereira recebeu o convite da SIC para a guerra da Ucrânia, estava num almoço com o pai, o irmão e outros familiares: “Não os avisei logo porque não era o momento. Ia estragar o ambiente”. Na altura de dar a notícia, a reação não foi a melhor: “O meu irmão foi jornalista e não aceitou que eu quisesse ir para a guerra. Não compreendeu porque é que uma pessoa que estava em Portugal, no seu trabalho, queria ir para um cenário daqueles. Essa parte não foi fácil”. Nuno Pereira admite que depois de ter estado na linha da frente, e de ter feito a chamada “estrada da morte”, não queria ir embora: “Quando percebi que conseguia ir lá mais vezes, isso torna-se viciante e queres ir lá todos os dias”. O jornalista Pedro Mourinho, que antes foi colega de Nuno Pereira na SIC, deu-lhe um conselho: “Um dia ligou-me para saber como estava, falei muito entusiasmado e ele disse-me que eu tinha de me vir embora ou então morria ali. Ele também tinha lá estado e soube sair. E ali foram as palavras de um amigo e não de alguém da concorrência a querer que eu me viesse embora”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Silas representou a Seleção Nacional em cinco ocasiões, onde teve oportunidade de jogar com Luís Figo: “Foi o mais talentoso que apanhei”, confessa. “A primeira coisa que me chamou a atenção é que ele nunca perdia uma bola e tomava sempre boas decisões.” Silas estava no Ceuta, em Espanha, na altura em que Figo brilhava no Barcelona e essa parte também serviu de inspiração: “Nessa altura, ele era o melhor jogador que estava em Espanha.” De uma forma diferente, Silas recorda também Ricardo Quaresma com o qual privou, igualmente, na Seleção: “O Cristiano não apanhei, só joguei contra ele. Mas o Quaresma era um daqueles que eu via e achava que poderia ter atingido um patamar ainda melhor. Era mágico. A seguir ao Figo, foi o mais talentoso que vi. Figo estava num patamar diferente porque tinha um grande compromisso defensivo. Quaresma não era assim. Ele próprio diz que para trás, mandava os outros. Já o Figo, nos seus melhores anos, foi o melhor jogador que vi em toda a minha vida.” Ouça a história de Jorge Manuel Rebelo Fernandes, mais conhecido como Silas, neste episódio de Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Noutros países, há o hábito de ver escritores consagrados entrar, pelo menos uma vez, num livro sobre futebol. Eduardo Galeano (“Futebol ao sol e à sombra”), Javier Marías (“Selvagens e sentimentais”) ou Nick Hornby (“Febre no estádio”) são alguns exemplos. Por cá, não são muitos os autores de literatura que se aventuram na crónica de futebol e a publicam em livro. Bruno Vieira Amaral escreve há seis anos para o Tribuna Expresso crónicas de futebol e preenche essa lacuna, mas aponta algumas exceções: “O António Lobo Antunes tem crónicas sobre futebol maravilhosas. Dinis Machado escreveu crónicas de futebol e estão publicadas num pequeno livro chamado “Liberdade do drible.” Fernando Assis Pacheco foi outro caso.” Apesar dos exemplos, Bruno Vieira Amaral acredita que “ainda se mantém um certo preconceito intelectual da literatura em relação ao futebol e a tudo o que seja entertenimento de massas”. O autor revela que, para ele, é precisamente o contrário. “Há muita coisa que o escritor pode ir buscar ao futebol. Há a parte da emoção, das pequenas histórias dos treinadores e adeptos ou até de uma ida ao estádio”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O jornalista Rui Miguel Tovar considera-se um saudosista do futebol de outros tempos e garante que há muita coisa que o irrita na forma como a modalidade é organizada nos dias de hoje. “O FC Porto é campeão europeu no dia 27 de Maio de 1987, a uma quarta-feira, frente ao Bayern. Antes disso, a 24 de Maio, joga contra o Farense para o campeonato e até perde, com um golo de Paco Fortes.” Tovar dá este exemplo para criticar os calendários atuais e o hábito de se anteciparem jogos de campeonato por causa das competições europeias. “Nessa altura, o Porto jogou três dias antes de uma final europeia. Agora que o futebol tem mais jogadores, mais departamentos, mais tudo, é que somos mariquinhas e temos de antecipar jogos? Antes eram homens de verdade, homens de barba rija. É o Bayern, é o Bayern, vamos embora.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
O músico recorda o FC Porto-Benfica de 2012/13 decidido no último minuto com golo de Kelvin que deu a vitória aos dragões por 2-1: “Lembro-me que estava a tocar em Torres Vedras e quando entrámos para o palco, o Benfica estava a ganhar 1-0 com o golo do Lima.” Depois o FC Porto empata perto do intervalo e já nos descontos vem o barulho da celebração azul e branca ao qual Zambujo não conseguiu ficar indiferente: “Tinha pedido aos meus músicos, alguns deles portistas, para não se manifestarem, mas num golo daqueles, que decide o campeonato, é impossível”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marco Caneira não tem dúvidas: “Os agentes têm muito peso, tanto nos cubes como nas seleções.” O antigo internacional, formado no Sporting, passou pelo Benfica, por empréstimo do Inter, e houve interesse em prolongar a ligação, mas os clubes acabaram por não alcançar o entendimento: “Nessa altura, tive uma reunião com um funcionário do agente José Veiga em que este me disse que só ficaria no Benfica se mudasse de empresário. Disse-lhe que não. O meu agente era o Paulo Barbosa, com quem tenho uma grande relação, e não iria mudar.” Marco Caneira diz que estas situações são “normais no futebol” e mostram a tentativa de influência que alguns empresários querem ter. Apesar deste episódio, o antigo defesa acredita que não foi por esse motivo que não continuou nas águias. “Financeiramente, era difícil para o Benfica chegar aos números pretendidos pelo Inter.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de ter sido presidente da autarquia de Sintra, vereador em Lisboa e candidato em Odivelas, Fernando Seara assume que a sua carreira política está terminada. O mesmo não diz sobre um eventual regresso à televisão para falar sobre futebol: “Tenho imensas saudades desse tempo, do convívio, da disputa, da preparação. Acima de tudo, tenho saudades da racionalidade do debate com paixão.” Fernando Seara fez parte foi comentador afeto ao Benfica nos programas Jogo Falado (RTP), O Dia Seguinte (SIC Notícias) e Prolongamento (TVI 24). Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fernando Pereira era um estudante adolescente quando ouviu falar da Revolução na manhã de 25 de Abril de 1974. Rapidamente se dirigiu para o centro dos acontecimentos com outros colegas de escola e sobreviveu a um episódio que jamais esquecerá: “Eu estava exatamente no local para onde a PIDE disparou umas rajadas [cinco mortos e mais de 40 feridos]. Levei um tiro no braço. Tive de ir para o hospital e tiraram-me a bala que tinha ficado alojado no pulso. Felizmente, não me deixou com danos. Mas depois a PIDE foi buscar-me ao hospital e levaram-me para o governo civil. E aí levei um enxerto de porrada. Só saí na madrugada de dia 26 de Abril quando a tropa tomou conta daquela parte e libertou a malta que lá estava.” Fernando Pereira brinca com a situação e diz que o tiro é o seu verdadeiro “atestado de anti-fascista”. Ouça esta e outras histórias do cantor neste Ontem Já Era Tarde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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