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Os Protagonistas

Author: Sebastião Bugalho

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A caminho das eleições, a SIC Notícias apresenta 'Os Protagonistas'. Da direita à esquerda, dos senadores aos estreantes, Sebastião Bugalho entrevista uma série de personalidades da política nacional até ao dia em que todos seremos, mais uma vez, chamados a votar. Até lá, programas serão apresentados, debates serão travados e um país percorrido. Pelo caminho, teremos realmente entendido quem são os nossos protagonistas? Se os políticos não são todos iguais, o que têm em comum entre eles? Que poder têm, não os políticos, mas os que passaram pela política? Todas as terças-feiras um novo episódio.
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Igual a si próprio, mas com algumas cautelas típicas dos últimos dias de campanha, Pedro Nuno Santos encerra a temporada d’Os Protagonistas com críticas ao critério ‒ a seu ver desequilibrado ‒ no escrutínio que é feito aos candidatos a primeiro-ministro. “Não deixo de registar que sejam tão compreensivos com o meu opositor”, provoca, mas com fairplay. No dia em que respondeu a um ataque que lhe foi dirigido por Luís Montenegro (que considerou que “não tem estabilidade emocional” para governar), Pedro Nuno separa as águas. “Eu não critico Luís Montenegro, critico o programa da AD, que acho ser negativo para o país”. A seu ver, “a democracia ganha se nos respeitarmos uns aos outros”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não há outro cenário que não ganhar ‒ e mesmo se perdendo, mantém que será recandidato à liderança do PSD e que não se aliará ao Chega. Numa conversa sobre o seu passado e o seu futuro, Luís Montenegro deixa uma comparação com um tempo mais antigo que pode ajudar a decifrar o pós-10 de março. “Há um histórico de governos que duraram uma legislatura em maioria relativa, por exemplo o do engenheiro Guterres”, aponta. E isso vale para os dois partidos, em 2024? “Com certeza que sim”, admite, sem desfazer por completo o tabu sobre quem, no caso de vitória do PS, viabilizaria a governação de Pedro Nuno Santos. Com Guterres, há quase trinta anos, foi o maior partido da oposição que o fez, liderado por Marcelo Rebelo de Sousa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi tudo com António Costa: líder parlamentar, número 2 no partido e ministra. E esteve lá num dos momentos marcantes da história recente da democracia portuguesa: a primeira reação do Partido Socialista a André Ventura. Era diretora da campanha autárquica do partido em 2017 e foi ela que, do Rato, reagiu pela primeira vez a uma então desconhecida figura, que marcaria os anos seguintes da nossa vida coletiva ‒ até aos dias de hojeSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa entrevista em que admite ter medo de ser pai, André Ventura fala de como a sua vida mudou em sete anos, desde a controversa entrevista em que visou a etnia cigana quando se candidatou à Câmara de Loures. “Sabia que este caminho teria consequências, mas não pensei que seriam tão evidentes”, reconhece. “Uma pedra, uma faca, a qualquer momento pode deixar uma marca para sempre”. Mas não voltaria atrás. “Que político seria eu se colocasse a minha segurança à frente daquilo em que acredito?”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marisa Matias, eurodeputada e duas vezes candidata à Presidência da República pelo Bloco de Esquerda, deixa críticas à tradição dos governos mais recentes serem o “bom aluno” da União Europeia, esperando que o próximo governo reconheça a Palestina. Sobre a luta contra a extrema-direita, não abdica de a travar, mas admite ser um equilíbrio difícil: entre o combater e o dar centralidade ao extremismo. Sobre a guerra no Médio Oriente, defende que não se pode confundir as críticas a Israel com antissemitismo mas que também não se deve confundir o povo judeu com as práticas do Governo de Israel. “Muito do povo judeu tem tido das posições mais corajosas sobre esta guerra”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa conversa marcada por duas efemérides especiais para si, José Manuel Durão Barroso fala à SIC dos momentos mais definidores do seu percurso público e pessoal. Vinte anos depois de se tornar presidente da Comissão Europeia e meio século depois do 25 de Abril, que viu de perto, o português reconhece que não é tão unânime no seu país de origem quanto os pares europeus, mas não mostra ressentimento: “Na política, não podemos estar sempre à espera da gratidão. Caso contrário, não se faz nada”, desdramatiza. Um dos seus lemas é mesmo “manter o entusiasmo mesmo depois de perder a ilusão”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vai sair da política, mas a política não sai dele. Numa conversa mais biográfica, muito bem-disposto, António Costa conta parte da sua história antes, durante e depois do exercício de poder. O socialista e europeísta fala dos momentos em que a sua voz mudou o curso dos acontecimentos em Bruxelas, mas também do que deixou por fazer ‒ ou gostava de ter feito de outra maneira. Responsabilizando o PSD pela polarização, recusa que a ‘geringonça’ tenha contribuído para um ambiente crispado em 2024, nas primeiras eleições que não contarão consigo em quase dez anos. Oiça aqui o episódio de estreia do podcast da SIC Notícias ‘Os Protagonistas’.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A caminho das eleições, a SIC Notícias apresenta 'Os Protagonistas'. Da direita à esquerda, dos senadores aos estreantes, Sebastião Bugalho conversa com uma série de personalidades até ao dia em que todos seremos, mais uma vez, chamados a votar. Até lá, programas serão apresentados, debates serão travados e um país percorrido. Pelo caminho, teremos realmente entendido quem são os nossos protagonistas? Se os políticos não são todos iguais, o que têm em comum entre eles? Que poder têm, não os políticos, mas os que passaram pela política? Estreia a 23 de janeiro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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